Buscar

Obstrução de vias aéreas (principais causas congênitas) - Pediatria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Obstrução de vias aéreas - Pediatria
Causas congênitas
Atresia de coanas
⇒ Anomalia congênita mais comum do nariz ⇒ afeta cerca de 1:7.000 nascidos
vivos.
⇒ Trata-se de um septo ósseo (90%) e/ou membranoso (10%), interrompendo a
comunicação entre uma ou ambas as narinas e a faringe ⇒ quando ocorre
bilateralmente, há desconforto respiratório logo após o nascimento
(dificuldade de respiração bucal neste período) com o típico relato de
melhora “com o choro”, pela abertura da boca.
# Quando unilateral criança pode permanecer assintomática.
# de 50-70% dos casos, existem outras anomalias congênitas
associadas.
⇒ suspeição é feita quando há incapacidade de introdução da sonda de
aspiração 3-4 cm dentro da nasofaringe ⇒ confirmação através da fibra
óptica ou tomografia computadorizada.
⇒ Tratamento ⇒ quando se nasce com obstrução bilateral é necessária a
intubação orotraqueal ⇒ TTO definitivo por cirurgia.
Laringomalácia
⇒ Anomalia congênita da laringe mais comum ⇒ ocorre
devido atraso da maturação das estruturas de suporte da
laringe ⇒ isso faz com que a cartilagem laríngea caia na
via aérea ao respirar ⇒ podendo resultar em causar um
bloqueio parcial das vias aéreas ⇒ levando a respiração
ruidosa (principalmente quando deitada).
⇒ A Laringomalácia pode ser diagnosticada como leve,
moderada ou grave (maioria dos lactentes nascidos com laringomalácia têm tipos leves ou moderados).
⇒ O principal sinal é o estridor (exacerbado pelo choro, agitação ou alimentação, posição supina e
infecções virais das vias aéreas), um ruído predominantemente inspiratório (60% dos casos de estridor
crônico de origem congênita em lactentes são provocados por laringomalácia).
# Normalmente, tem início nas 2 primeiras semanas de vida (com aumento progressivo até os
6 meses de vida).
⇒ O diagnóstico é feito com base no quadro clínico + confirmação através da laringoscopia flexível,
visualizando-se o colabamento das estruturas laríngeas durante a inspiração.
# Em casos graves ⇒ fazer broncoscopia 15-60% dos pacientes apresentam anomalias
brônquicas associadas).
⇒ Tratamento⇒ na maioria dos casos, conduta expectante (resolução espontânea conforme criança
cresce).
⇒ Em obstruções graves ou cianose/cor pulmonale e restrição do crescimento ⇒ faz-se
necessário traqueostomia ou laringoplastia.

Continue navegando