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do SDH contêm definições para interfaces fibra-a-fibra no nível físico. O SDH permite intercone- xão óptica entre redes indiferente de quem fez o equipamento. Configurações Ponto-Multiponto: Diferentemente da maioria de aplicações assíncronas que são econo- micamente viáveis em conexão ponto-a-ponto, o SDH pode prover co- nexões multiponto ou ainda a mais usada que é cross-connect. Grooming: Grooming se refere à consolidação ou separação do tráfego com o objetivo de tornar mais eficiente o uso das facilidades da rede. A con- solidação significa combinar tráfego de diferentes locações dentro de uma facilidade, enquanto que segregação significa o oposto que é se- paração do tráfego. Melhoria de OAM&P: SDH permite uma gerência integrada de OAM&P (Operação, Adminis- tração, Manutenção e Provisionamento). Melhoria no monitoramento da Performance: Uma valiosa informação é fornecida pelo overhead do SDH fazendo com que a detecção de falhas, bem como o retorno à normalidade se- jam feitos de modo bem mais ágil. Convergência, ATM, Vídeo e SDH: Convergência é a tendência de se entregar voz, dados, imagens e ví- deo através de uma diversidade de meios de transmissão e de siste- mas de comutação que suprem transporte de alta velocidade sobre qualquer mídia para qualquer localidade. O SDH e o ATM são essas tecnologias que juntas pretendem fazer essa convergência se tornar realidade. 119955 4 Acesso ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line) Definição Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL) é uma tecnologia de modems que faz uso do cabo telefônico tradicional (par trançado) para transmissão em alta velocidade da informação sob várias formas (voz, dados, imagem e texto). O ADSL pode transmitir 6 Mbps, sendo na ótica atual, o bastante para acesso à Internet, Video on Demand e acesso a LAN. No modo interativo podem ocorrer mais do que 640 kbps em ambas direções. As limitações da velocidade podem ocorrer em função de: ! A bitola do par trançado a ser usado, ! A distância do assinante à Central Pública, ! A qualidade do par, e ! A inexistência de bobinas de pupinização no trecho percorrido pelo par. A tabela a seguir mostra as limitações do ADSL: 119966 Redes e Sistemas de Telecomunicações Data Rate (Mbps) Wire Gauge (AWG) Distance (ft) Wire Size (mm) Distance (Km) 1.5-2.0 24 18,000 0.5 5.5 1.5-2.0 26 15,000 0.4 4.6 6.1 24 12,000 0.5 3.7 6.1 26 9,000 0.4 2.7 O ADSL é a última evolução de modems XDSL. As tecnologias do pacote XDSL são: High Data-Rate Digital Subscriber Line (HDSL) HDSL é um modo de se transmitirem canais T-1/E-1 sobre pares trançados de cobre usando menos largura de banda e sem repetidores. Usam-se técnicas avançadas de modulação para transmitir 1,544 Mbps sobre linhas de até 3700 metros de distância. Single-Line Digital Subscriber Line (SDSL) SDSL é uma versão do HDSL, que transmite canais T-1/E-1 sobre o par telefônico e que está habilitado a operar sobre os cabos de tal modo que uma simples linha pode suportar o serviço telefônico de voz juntamente com o canal T-1/E-1 de forma simultânea. Esta tecnologia se posicionou no mercado de conexões residenciais que freqüentemente operam sobre o par telefônico. Entretanto o SDSL não opera sobre linhas com distâncias superiores a 3000 metros. Na mesma distância o ADSL alcança taxas su- periores a 6 Mbps. Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL) O ADSL permite conectar as instalações dos assinantes fazendo uso de dois streams de informação separados entre si e com muito mais largura de banda alocada ao downstream (da Central para o Assinante) do que ao upstream (do Assinante para a Central). O ADSL leva vantagem pelo fato dessa assimetria não limitar a largura de banda das aplicações que trafe- garão pelos cabos. Por exemplo, aplicações do tipo video on demand, ho- me shopping, acesso à Internet, acesso remoto a LAN, multimídia funcio- Acesso 119977 nam bem com baixo upstream. Imagens em MPEG requerem 1,5 ou 3,0 Mbps em downstream, mas necessitam somente 16 kbps e 64 kbps em upstream. Os protocolos que controlam acesso a LAN ou Internet reque- rem altas taxas de upstream, mas em alguns casos podem requerer algo em torno de 10 para 1 de relação downstream para upstream. Configuração A tecnologia ADSL, como mostrada na figura 4.1, permite que no mesmo par telefônico ocorra de forma simultânea a comunicação telefônica conven- cional (voz), juntamente com o uso da comunicação de dados. A configura- ção se caracteriza basicamente pela inserção no par telefônico de um filtro POTS (onde POTS significa Plain Old Telephonic Service que identifica o serviço telefônico comumente prestado), juntamente com o modem ADSL. Desse modo, uma saída do filtro é derivado para o telefone e a outra é deri- vada para uma interface 10BASET onde se pode acoplar vários PC's. Na Central existem também os filtros e os modems em Racks que fazem o processo inverso. Um site interessante para maiores informações é http://www.agcs.com/ATIUM/. 119988 Redes e Sistemas de Telecomunicações Figura 4.1 Voz e Fax sobre IP Definição Uma Aplicação VoIP (Voz sobre IP) atende ao desafio de combinar redes de voz legacy e redes de pacotes, permitindo que voz e informação de sinalização sejam transportados por redes de pacotes. Uma aplicação FoIP (Fax sobre IP) possibilita o "interworking" de máquinas fax com a rede de pacotes. De uma forma geral, a telefonia sobre a Internet se refere aos serviços de comunicação (voz, facsímile, e/ou aplicações de mensagens por voz) que são transportados pela rede pública (Public Switched Tele- phone Network (PSTN)). Os passos básicos envolvidos na originação de uma chamada telefônica pela Internet são conversão do sinal de voz ana- lógico para o formato digital e compressão/translação do sinal dentro de pacotes de Internet Protocol (IP) para transmissão sobre a Internet. Acesso 119999 Introdução A possibilidade de comunicação de voz viajar pela Internet, se tornou reali- dade quando foram introduzidos softwares específicos para rodar em pla- taformas PC, equipadas com cartão de som, speakers, microfone e mo- dem, e que comprimiam o sinal de voz, transladando-os para pacotes IP a fim de efetuar transmissão pela Internet. Essa solução PC-a-PC funciona- va, entretanto, se ambas as partes (o chamador e o chamado) usassem o mesmo software. Em pouco tempo ocorreram avanços importantes que acarretaram na oferta de uma maior diversidade de softwares para PCs, mas com um novo componente que era o surgimento de servidores de gateway que agiam como interface entre a Internet e a PSTN. Esses servi- dores equipados com cartões de processamento de voz possibilitavam que os usuários pudessem se comunicar via telefones comuns. Com o suporte a chamadas do tipo computer-to-telephone, telephone-to-computer e tele- phone-to-telephone, a telefonia pela Internet representa hoje um grande passo à frente na integração das redes de voz e de dados. Aplicações VoIP A primeira aplicação é uma configuração de rede para uma organização com vários escritórios (agências) regionais e que quer disponibilizar acesso de voz e de dados de forma combinada e interligando as agências com a sede, com o objetivo de reduzir custos. Isto é realizado usando-se a rede de pacotes que trabalha com dados enquanto que, ao mesmo tempo, se aproveita para trans- portar voz juntamente com os dados. Tipicamente, esta configuração trará benefícios se for feita compressão do tráfego de voz em função da pouca dis- ponibilidade de largura de banda. Voz sobre pacote possibilita a função de interworking (interworking function (IWF)), que é a implementação física de hardware e de software que permite a transmissão de voz e dados combina- dos sobre a rede de pacotes. As interfaces que o IWF deve suportar neste caso são as interfaces analógicas que diretamente se conectam nos telefones ou key systems. O IWF deve emular as funções de um Private Branch Ex- change (PBX) para os terminais nos escritórios regionais, como também as funções de terminais telefônicos para o PBX