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a GTT final, roteando a mensagem para o seu real destino. GTT intermediário minimiza a necessidade dos STPs manterem informações Sistemas 2277 sobre os nós que já foram removidos deles. O GTT também é usado nos STPs para compartilhar carga entre os pares de SCP, prevendo-se o cená- rio de falhas. Nesses casos, quando as mensagens chegam a um STP para o GTT final e o roteamento para o banco de dados, o STP pode sele- cionar entre os SCPs redundantes. Ele pode selecionar um SCP ou na base da prioridade, ou para equalizar carga entre SCPs. ISDN User Part (ISUP) ISUP define as mensagens e o protocolo usados no estabelecimento e desfazimento de chamadas de voz e dados sobre a rede pública e geren- ciamento da rede de troncos sobre a qual as chamadas se desenrolam. Apesar do nome, o ISUP é usado para chamadas ISDN e não–ISDN. Transaction Capabilities Application Part (TCAP) TCAP define as mensagens e protocolo usados na comunicação entre aplicações (subsistemas) nos nós. É usado para serviços de banco de da- dos como chamadas por cartão, 0800 e AIN, bem como em serviços switch-to-switch incluindo-se repetição de discagem, retorno de chamada. As mensagens TCAP devem ser entregues para as aplicações individuais dentro dos nós que elas endereçam e fazem uso de SCCP para transporte. Operations, Maintenance, and Administration Part (OMAP) OMAP define mensagens e protocolo projetados para prover assistência aos administradores da rede SS7. Até agora as capacidades mais desen- volvidas são os procedimentos para validar as tabelas de roteamento da rede e para diagnosticar problemas em links. OMAP inclui mensagens que usam MTP e SCCP para roteamento. Signal Units (SUs) A informação de sinalização é passada pelos links na forma de mensagens que são chamadas de unidades de sinal (signal units (SUs)). Três tipos de SUs estão definidas no protocolo SS7: " Message signal units (MSUs) " Link status signal units (LSSUs) " Fill-in signal units (FISUs) As SUs são transmitidas continuamente em ambas as direções sobre qualquer link que está em serviço. Um ponto de sinalização que não tem MSUs ou LSSUs para enviar, enviará FISUs sobre o link. Os FISUs exe- 2288 Redes e Sistemas de Telecomunicações cutam a função de preencher o link até a necessidade de enviar sinaliza- ção com propósito específico. Eles facilitam também a monitoração de transmissão do link, bem como o reconhecimento de outras SUs. Toda transmissão nos links é quebrada em bytes de 8 bits, também chamados de octetos. Os SUs sobre o link são delimitados por um único padrão de 8 bits conhe- cido como flag que é definido como "01111110". Face à possibilidade de que dentro de uma SU contenha esse padrão, técnicas de manipulação de bits garantirão que esse padrão não ocorrerá na mensagem a ser transmi- tida sobre o link. (O SU é reconstruído toda vez que sai do link e qualquer manipulação de bit é revertida.) Assim, qualquer ocorrência do flag no link indica o fim de um SU e o começo de um outro. Enquanto na teoria dois flags podem ser alocados entre SUs, um marcan- do o fim da mensagem corrente e o outro marcando o início de nova men- sagem, na prática, um simples flag é usado para ambos os propósitos. Endereçamento na Rede SS7 Toda rede deve possuir um esquema de endereçamento e a rede SS7 não seria diferente. Endereços de rede são requeridos de tal forma que um nó pode trocar sinalização com nós para onde não se tenha um link físico (co- nexão direta). Em SS7, os endereços são designados usando uma hierarquia de três níveis. Pontos de sinalização são identificados como pertencentes a um cluster de pontos de sinalização. Dentro do cluster, para cada ponto de sinalização é designado um número de membro. Similarmente, um cluster é definido como sendo parte de uma rede. Por exemplo, cada nó na rede SS7 norte-americana, pode ser endereçado por um número de três níveis que define a rede, o cluster e o número de membro. Cada um desses números é um octeto (8 bits) e pode assumir valores entre 0 e 255. Esse endereço é conhecido como código do ponto de determinado ponto de sinalização. Esse código identifica de forma única o ponto de sinaliza- ção na rede SS7 norte-americana e é usado sempre que se requeira ende- reçar para esse ponto de sinalização. Os números de rede são designados em base nacional. Cada companhia telefônica deve possuir o seu único número de rede. Sistemas 2299 Estrutura da SU Os SUs de cada tipo seguem um formato único. Uma visão high-level des- se formato está mostrada na figura 1.9: Figura 1.9 Os três tipos de SU têm uma série de campos em comum que são usados pelo MTP Level 2. São eles: Flag: Os Flags delimitam SUs. Um flag marca o fim de um SU e o início do pró- ximo. Checksum: O checksum é uma soma em 8-bit que verifica que o SU passou pelo link livre de erro. O checksum é calculado com base na mensagem transmitida pelo ponto de sinalização e inserido na mensagem. Na recepção, é recal- culado pelo ponto de sinalização receptor. Se o resultado for diferente do checksum que foi encaminhado junto à mensagem, o SU foi corrompido e um pedido de retransmissão será requerido. 3300 Redes e Sistemas de Telecomunicações Length Indicator (indicador de comprimento): O length indicator indica o número de octetos entre ele mesmo e o che- cksum. Ele serve como um check na integridade do SU e como um meio de discriminar entre os diferentes tipos de SUs no nível 2 (at level 2). Os FISUs possuem um length indicator de 0; os LSSUs um length indicator de 1 ou 2 (correntemente, os LSSUs possuem um length indicator de 1), e os MSUs possuem um length indicator maior que 2. De acordo com o proto- colo, somente 6 dos 8 bits no campo length indicator são usados para ar- mazenar o comprimento, de forma que o maior comprimento possível que pode ser acomodado no length indicator é 63. BSN/BIB FSN/FIB: Esses octetos guardam o backwards sequence number (BSN), o back- wards indicator bit (BIB), o forward sequence number (FSN), e o forward indicator bit (FIB). Esses campos são usados para confirmar o recebimento e para garantir que chegaram na ordem como foram transmitidos. Também são usados para fornecer controle de fluxo. Os MSUs e LSSUs, quando transmitidos, são preenchidos com um número seqüencial que é alocado no FSN do SU de saída. Este SU é armazenado pelo ponto de sinalização transmissor até o seu reconhecimento pelo ponto de sinalização receptor. Funções dos SUs Os FISUs têm somente o propósito de ocupar o link nas vezes em que não há transmissão de LSSUs ou MSUs. Os FISUs facilitam o monitoramento constante da qualidade do link durante a ausência de tráfego. Os FISUs podem também ser utilizados no reconhecimento de mensagens usando o BSN e o BIB. Os LSSUs são usados para passar informação sobre o link de sinalização estabelecido entre os nós. Essa informação está contida no status field do SU. Pelo fato de os pontos finais de um link serem controlados por proces- sadores independentes, ocorre a necessidade de se prover um meio deles se comunicarem. Os MSUs são os transportadores das mensagens de sinalização. Toda sinalização associada com o estabelecimento ou desfazimento de chama- das, query em base de dados e respostas, gerenciamento da rede, faz uso dos MSUs que são o envelope básico das mensagens. Sistemas 3311 Estrutura da MSU A funcionalidade da MSU repousa no conteúdo do octeto de informação do serviço e no campo de informação de sinalização. O octeto é um campo de 8 bits que contém três tipos de informação como segue: ! 4 bits são usados para indicar o tipo de informação contida no campo de informação de sinalização. Veja a tabela abaixo: VALOR FUNÇÃO 0 Gerenciamento da Rede de Sinalização 1 Manutenção e Teste da Rede de Sinalização 3 SCCP 5 ISUP ! 2 bits são usados para indicar se a mensagem é para uso em uma rede nacional ou internacional. ! 2 bits são usados (em redes norte-americanas) para identificar a priori- dade da mensagem de 0 a 3 sendo 3 o de mais alta prioridade. O formato do conteúdo do