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Tráfico negreiro

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Entre 1500 e 1850 mais de 12 milhões de
africanos foram raptados, escravizados e
transportadores como mercadoria.
HistóriaHistória
Tráfico negreiro
Resumo
O tráfico negreiro foi uma atividade realizada entre os séculos XV ao XIX.
Os prisioneiros africanos eram comprados nas regiões litorâneas da
África para serem escravizados no continente europeu e no continente
americano. Essa migração forçada resultou na chegada de milhões de
cativos africanos ao Brasil.
Quase a metade veio pro Brasil, os africanos reconstruíram suas tradições
e criaram diferentes maneiras para sobreviverem. O tráfico negreiro era
um dos maiores negócios do mundo.
Os portugueses se
especializaram, pois dava
muito lucro 
A elite colonial nascida no
Brasil, começa a controlar
diretamente os portos africanos 
O desenvolvimento do tráfico negreiro no Brasil está associado
com a instalação da produção açucareira que aconteceu no país,
em meados do século XV. O tráfico ultramarino de africanos, com
o objetivo de escravizá-los, tem relação direta com a necessidade
permanente de trabalhadores nos engenhos e também com a
diminuição da população de indígenas.
Desde o início da colonização do Brasil por Portugal, os indígenas
sofriam com a escravização, mas uma série de fatores fez a
população de indígenas começar a diminuir. Primeiro, a violência
dessa escravização, mas o fator mais relevante na diminuição da
população indígena foi a questão biológica, uma vez que os indígenas
não possuíam defesa biológica contra doenças, como a varíola.
os portugueses mantinham contato com os reinos africanos, estabelecendo
relações diplomáticas que os possibilitavam manter comércio, ao qual se
incluía a venda de seres humanos. Com o tempo, outras nações europeias
começaram a envolver-se com essa atividade e não apenas os portugueses.
O tráfico de africanos realizado pelos portugueses, a princípio, atendia suas
necessidades internas e de suas ilhas atlânticas. No século XV, os africanos
escravizados por Portugal eram utilizados em serviços urbanos, sobretudo
em Lisboa, e eram utilizados na produção de açúcar nas ilhas atlânticas de
Portugal
Os escravos eram conseguidos por traficantes que obtinham os prisioneiros
comprando-os, caso fossem prisioneiros de guerra, ou por meio de
emboscadas realizadas pelos próprios traficantes. Os africanos, após terem
sido feitos prisioneiros, eram levados a pé até os portos onde seriam
revendidos para os portugueses (ou outros europeus). Nesses portos, os
africanos eram marcados com ferro quente para identificá-los de qual
comerciante eram.
Nesses portos, os africanos prisioneiros eram trocados por alguma
mercadoria valiosa, que poderia ser tabaco, cachaça, pólvora, entre outros.
Depois de vendidos para algum comerciante europeu, os africanos
embarcavam no navio que os transportaria para a América ou Europa. Esse
navio era chamado de tumbeiro, pelo fato de ser um local onde muitos dos
escravos embarcados morriam.
O tráfico passou a ser proibido em terras brasileiras somente em
1850, por meio da Lei Eusébio de Queirós.

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