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Prescrição médica

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– –
Semana 1 
Farmacologia: 
Prescricao Medica 
 
Dados da prescrição médica 
Essenciais 
 Cabeçalho: nome e endereço do 
profissional ou da instituição, 
registro profissional e número de 
cadastro de pessoa física ou jurídica. 
 Pode conter especialidade, 
desde que registrada em um 
CRM. 
 Superinscrição: nome do paciente, 
endereço e idade. 
 Inscrição: nome do fármaco, forma 
farmacêutica e concentração. 
 Subinscrição: quantidade total a ser 
fornecida. 
 Para fármacos de uso controlado, 
deve ser expressa em algarismos 
arábicos, escritos por extenso, 
entre parênteses. 
 Adscrição: orientações do profissio-
nal ao paciente. 
 Data, assinatura e número de 
inscrição (CRM). 
Facultativos 
 Peso, altura e dosagens específicas. 
 Utilização do verso para mais 
orientações. 
 Uso do Rx: não é obrigatório, sig-
nifica receba e pode ser substituído 
pela via de administração. 
 
 
 
 
 
 
 Uso do ®: indica o nome comercial e 
não o princípio ativo. 
Receita x notificação de receita 
 A receita é um documento de 
prescrição de um medicamento, 
contendo orientações de uso, efetuada por 
um profissional legalmente habilitado. 
 A notificação de receita é um 
documento padronizado destinado à 
notificação da prescrição de 
medicamentos das listas A1, A2, A3, B1, 
B2, C2 e C3 e, acompanhado da receita, 
autoriza a dispensação deles. 
Tipos de receita 
 Dependendo do medicamento, a 
receita pode ser simples ou de controle 
especial. No entanto, alguns medicamen-
tos necessitam de uma notificação de 
receita, que vem acompanhada de uma 
receita simples. 
Pontos importantes! 
 Preencher com letra legível. 
 Ser o mais claro possível nas 
orientações de uso. 
 Não prescrever medicamentos 
com os quais não esteja fami-
liarizado. 
Receita simples 
 É utilizada para prescrição de 
medicamentos de venda livre (tarja 
– –
vermelha – sob prescrição médica sem 
retenção de receita) e anódinos 
(paliativos). 
 Não tem validade e nem limite de 
medicamentos, exceto quando há 
antimicrobianos. 
Atenção! Medicamentos de venda livre 
(sem retenção de receita) não 
necessariamente são isentos de prescrição 
médica (podem ser prescritos por outros 
profissionais de saúde). 
Receita de controle especial 
 Utilizada para prescrição de 
medicamentos das listas C1, C4 e C5 
(tarja vermelha – venda sob prescrição 
médica, com retenção de receita). 
 Deve ser feita em duas vias, 
obrigatoriamente, sendo a primeira via para 
retenção da farmácia e a segunda para 
orientação do paciente. 
 Possui validade de 30 dias em todo 
o território nacional. Devem ser prescritos 
no máximo 3 medicamentos das listas C1 
e C5 ou 5 medicamentos da lista C4 por 
receita. A quantidade máxima prescrita é 5 
ampolas injetáveis ou tratamento para 
60 dias de outras formas farmacêuticas. 
 Para antiparkinsonianos e anticon-
vulsivantes, pode ser dispensada 
medicação correspondente a 6 
meses de tratamento. 
 Em casos de quantidades 
superiores, o médico deve fazer 
uma justificativa contendo CID ou 
diagnóstico, data e assinatura. 
 Em emergências, esses medica-
mentos podem ser dispensados em 
receita simples, desde que 
contenha, obrigatoriamente, CID ou 
diagnóstico, justificativa do caráter 
emergencial, data, CRM e assinatura 
do médico e do paciente. 
Receita renovável 
 Geralmente utilizada para doenças 
crônicas, a fim de evitar que o paciente 
tenha que se deslocar para as unidades de 
saúde para obtenção exclusiva. 
Notificação de receita 
 Deve ser preenchida de forma 
legível, com a quantidade expressa em 
algarismos arábicos, por extenso, sem 
emenda ou rasura. Deve conter apenas 
uma substância e ficar retida na farmácia 
no momento da compra. 
 Sua impressão deve ser do estado 
em que o médico atua, devidamente 
registradas pela Agevisa local. 
Atenção! Não esquecer de fornecer uma 
receita simples junto a notificação. Essa 
receita será devidamente carimbada e 
devolvida ao paciente no momento da 
dispensação. 
 Além disso, todos os campos 
devem estar devidamente preenchidos 
pelo prescritor para que o paciente possa 
adquirir o medicamento. 
Notificação de receita A 
 Possui cor amarela e é utilizada 
para medicamentos entorpecentes (A1 e 
A2) e psicotrópicos (A3). É válida por 30 
dias em todo o território nacional. A 
quantidade máxima a ser prescrita é 
equivalente a um tratamento de 30 dias 
– –
ou 5 ampolas injetáveis. Somente pode 
conter um produto farmacêutico. 
Notificação de receita B 
Possui cor azul e é utilizada para 
medicamentos da lista B1 (psicotrópi-
cos). É válida por 30 dias em todo o 
território nacional. A quantidade máxima a 
ser prescrita é equivalente a um 
tratamento de 60 dias ou 5 ampolas 
injetáveis. 
Notificação de receita B2 
Possui cor azul e é utilizada para 
medicamentos da lista B2 (psicotrópi-
cos anorexígenos). É válida por 30 dias 
em todo o território nacional. A 
quantidade máxima a ser prescrita é 
equivalente a um tratamento de 30 dias. 
 Prescrição de inibidores de apetite 
anfepramona, femproporex e ma-
zindol: PROIBIDA. 
 Prescrição de sibutramina: 
 Limitação de dose diária em 15 
mg. 
 Obrigatoriedade de os prescri-
tores, fabricantes e farmácias 
informarem a Anvisa sobre 
casos de reações adversas. 
 Justificativa do prescritor para 
o aviamento. 
 Assinatura do termo de 
responsabilidade do médico 
prescritor em três vias. 
 O paciente também deve assi-
nar o termo, comprovando o 
repasse de informações. 
 
Notificação de receita especial para 
retinoides sistêmicos 
 Possui a cor branca e é utilizada 
para medicamentos da lista C2 
(substâncias retinoides de uso 
sistêmico). É válida por 30 dias em todo 
o território nacional. A quantidade máxima 
prescrita corresponde a 30 dias de 
tratamento ou 5 ampolas injetáveis. 
Deve acompanhar o termo de 
consentimento de risco e consentimento 
pós-informação. 
Notificação de receita especial para 
talidomida 
 Possui cor branca e é utilizada para 
medicamentos da lista C3 (imunossu-
pressores). É válida por 15 dias em todo 
o território nacional. A quantidade máxima 
prescrita corresponde a 30 dias de 
tratamento ou 30 ampolas injetáveis. 
Deve vir acompanhada termo de 
esclarecimento para uso da talidomida e 
termo de responsabilidade. 
Substâncias antirretrovirais 
 Corresponde a medicamentos da 
lista C4, só poderá ser feita por médico e 
será dispensada nas farmácias do SUS 
em formulário próprio estabelecido pelo 
programa de DST/AIDS, onde a receita 
ficará retida. 
Anabolizantes 
 Deve conter CID e CPF do médico 
emissor. Serão retidas na farmácia. 
 
 
– –
Antimicrobianos 
 Não há receituário específico, mas 
deve ser feita em 2 vias, com nome 
completo, endereço, idade, sexo, data, 
assinatura e carimbo (CRM, CRO, 
CRMV). Possui validade de 10 dias em 
todo o território nacional e não há limite 
de medicamentos e quantidades 
prescritas. 
A receita e a letra do médico/ o 
carimbo 
 É vetado ao médico receitar, atestar 
ou emitir laudos de forma ilegível ou 
secreta, sem devida identificação de CRM, 
bem como assinar folhas de documentos 
médicos em branco. 
 Os receituários não devem conter 
rasuras, ementas ou irregularidades, 
principalmente as de controle sanitário 
especial. 
 Não há exigência legal do carimbo do 
médico em receitas, mas sim da sua 
assinatura e registro. Sua finalidade é 
otimizar o trabalho do médico. No entanto, 
as notificações de receitas de 
medicamentos controlados deverão ser 
carimbadas. 
 No carimbo devem constar, no 
mínimo, número de inscrição e sigla do 
estado, mas nada impede que outras 
informações sejam adicionadas, desde que 
não sejam discriminatórias ou convicções 
pessoais do médico. Ademais, um carimbo 
desgastado equivale à letra ilegível. É 
importante ressaltar que esse instrumento 
não deve ser deixado na instituiçãode 
trabalho ou outro local, para evitar uso 
indevido. 
 As receitas medicas padronizadas 
em carimbos podem ser utilizadas em 
casos de medicações continuas que 
obedeçam protocolos de doenças 
epidêmicas. 
 A notificação de receita é 
dispensável em casos de pacientes 
internados, porem a medicação só será 
liberada com a presença de receita ou 
outro documento da própria instituição. 
 Vale ressaltar também que a 
associação de substancias anorexígenas a 
outros medicamentos é proibida. 
Substituição de medicamentos 
 Ao receitar, é possível que o médico 
não autorize a substituição de medicamen-
tos referência por genéricos. No entanto, 
quando não há especificações, estará 
autorizando a troca. 
 É proibido o médico delegar a 
transcrição da receita médica a outros 
profissionais. Além disso, é vetado ao 
médico prescrever tratamento ou outros 
procedimentos sem exame físico direto, 
salvo em casos de urgência ou 
emergências e impossibilidade 
comprovada de realizá-lo. 
Adesão do paciente ao 
tratamento 
 A transparência da informação, a 
compreensão da receita médica e o 
conhecimento da prescrição proporcionam 
uma melhor adesão ao tratamento. É 
– –
obrigação do médico sanar todas as 
dúvidas do paciente e estar à disposição 
em casos de efeitos adversos. 
Erros de medicação 
 O erro de medicação é qualquer 
evento evitável que possa causar dano ao 
paciente ou levar a uma utilização 
inapropriada dos medicamentos. 
Guarda de medicamentos e 
talonários 
 A guarda de psicotrópicos deve ser 
feita, obrigatoriamente, sob chave ou outro 
dispositivo de segurança, em local 
exclusivo para este fim, sob 
responsabilidade do farmacêutico. 
 É facultado aos profissionais e 
serviços médicos/ambulatoriais possuir, na 
maleta de emergência, até 3 ampolas de 
entorpecentes e 5 de psicotrópicos sob sua 
guarda e responsabilidade. 
 Os talonários de notificação de 
receita devem ser guardados, 
obrigatoriamente, sob chave ou outro 
dispositivo de segurança. Logo, não devem 
ficar expostos sobre a mesa ou em gavetas 
sem tranca. 
 Em caso de roubo ou extravio, o 
médico deve fazer um BO e comunicar o 
faro à autoridade sanitária e ao CRM de sua 
jurisdição. 
Aspectos éticos da prescrição 
médica 
A guarda de receituário psicotrópico 
é de responsabilidade do médico. 
Sugere-se que as amostras grátis 
sejam entregues ao setor de farmácia, a 
quem caberá armazenar e entregar 
corretamente. 
O CID e o CPF do médico só devem 
ser colocado nas receitas em casos de 
dever legal. Mesmo assim, recomenda-se 
que o médico obtenha autorização por 
escrito para divulgar o diagnóstico. 
Os dados principais da receita 
devem estar no anverso. O verso da receita 
destina-se a orientações não medicamen-
tosas. 
Vale lembrar também que o médico 
deve explicar toda a receita e esclarecer as 
dúvidas do paciente. 
A autoprescrição não é recomenda-
da, devido a isenção de imparcialidade. 
É proibido usar receituários de 
instituições públicas em atendimentos pri-
vados. 
Qualquer médico, não necessaria-
mente psiquiatra, pode aviar receita de 
psicotrópicos. 
A receita, obrigatoriamente, deve 
estar datada.

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