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Aula 13
 Legislação de Trânsito p/ PRF (Policial)
Prof. Marcos Girão - Pós-Edital
Autores:
Marcos Girão, Thais de Assunção
(Equipe Marcos Girão)
Aula 13
7 de Junho de 2021
 
 
 
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Sumário 
Processo Administrativo de Multa ................................................................................................................ 3 
1 - Conceitos Iniciais ................................................................................................................................... 3 
2. Declaração da Infração por Agente de Trânsito ................................................................................ 4 
3. Outros Meios de Declaração de Infração de Trânsito ...................................................................... 6 
4. O Processo Administrativo de Multa propriamente Dito ................................................................. 9 
5. Os Recursos da Penalidade de Multa ................................................................................................ 19 
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 27 
Lista de Questões .......................................................................................................................................... 43 
Gabarito .......................................................................................................................................................... 49 
Resumo ........................................................................................................................................................... 50 
Considerações Finais .................................................................................................................................... 58 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
Olá, querido aluno e futuro Policial Rodoviário Federal! 
Estamos caminhando para a reta final do texto do CTB e, nesta Aula 09, trataremos de um assunto 
que, de uns tempos pra cá, começa a chamar mais a atenção dos concursos na área: o Processo 
Administrativo de Multa, regulamentado no Capítulo XVIII do Código. 
Você aprenderá como uma infração de trânsito materializa-se em uma multa propriamente dita e 
quais os instrumentos de que dispõem os infratores e os proprietários de veículos para recorrer 
da aplicação dessa penalidade. 
Aqui você está autorizado a acelerar fundo! 
Para o alto e avante! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROCESSO ADMINISTRATIVO DE MULTA 
1 - Conceitos Iniciais 
Antes de começarmos a estudar sobre o processo administrativo de multa, é importante que 
alguns conceitos fundamentais sejam esclarecidos e definitivamente aprendidos. Tais conceitos 
são muitas vezes confundidos por quase todos os usuários do trânsito, e você, candidato a um 
concurso na área, precisa tê-los bem esclarecidos em mente! 
São os conceitos de autuar, notificar e multar: 
Autuar → É o ato administrativo enunciativo, em que o agente de trânsito declara o 
cometimento de uma infração através do preenchimento de um Auto de Infração. A autuação 
não tem natureza de sanção, mas deve ser vinculada a uma infração tipificada no CTB. 
Notificar → Significa informar, avisar. No processo administrativo estudaremos sobre 
dois documentos: a Notificação de Autuação e a Notificação de Penalidade. A primeira avisa 
que o condutor cometera determinada infração; a segunda avisa ao condutor que ele fora 
multado ou punido. 
Multar → Uma multa de trânsito, penalidade pecuniária, só existe porque, antes, alguém 
cometeu uma infração tipificada no CTB. Ao cometê-la, certamente outro alguém ou algum 
meio material enunciou o fato, ou seja, autuou o infrator e por fim um terceiro o notificou da 
autuação. 
E aí então precisamos saber: quem é esse alguém ou algo que tem a competência legal prevista 
no CTB para autuar condutores no momento do cometimento de infrações de trânsito? 
O Código de Trânsito nos responde! Em seu art. 280, § 2º, ele estabelece que as infrações de 
trânsito deverão ser comprovadas por: 
 
 
 
✓ declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito; 
 
✓ por aparelho eletrônico; 
 
✓ por equipamento audiovisual; 
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✓ reações químicas OU; 
 
✓ qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamentado pelo 
CONTRAN. 
 
É exatamente o que nos diz também a Resolução Contran nº 619/16 em seu art. 3º, §1º! Essa 
Resolução estabelece e normatiza os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a 
arrecadação, o repasse dos valores arrecadados, mas só deve ser estudada se for expressamente 
cobrada no edital do seu concurso. 
Sobre os meios de comprovação de infração acima mencionados, o CTB trata especificamente do 
Agente de Trânsito, dando às Resoluções do CONTRAN o poder de regulamentar os demais. Para 
essa aula, vamos nos ater basicamente à letra do CTB nesse nosso estudo, ok? 
 
2. Declaração da Infração por Agente de Trânsito 
A primeira coisa que precisamos saber quem é esse tal Agente de Trânsito. De acordo com o art. 
280, §4º do CTB: 
 
 
 
➢ O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá 
ser SERVIDOR CIVIL, ESTATUTÁRIO ou CELETISTA ou, ainda, POLICIAL MILITAR 
designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua 
competência. 
 
 
 
 
 
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Pois bem, o Agente de Trânsito, ao presenciar qualquer infração, deve lavrar o Auto de Infração 
em documento próprio descrevendo (declarando) o ocorrido. Esse ato tem natureza vinculada, 
pois a infração a ser declarada deve estar devidamente tipificada na legislação de trânsito. 
Segundo estabelece o art. 280, caput, do CTB, ocorrendo infração prevista na legislação de 
trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual constará os seguintes dados: 
 
 
Sempre que possível o condutor será identificado no momento da lavratura do auto de infração. 
Acontece que muitas vezes o Agente de Trânsito não consegue fazer a autuação no exato 
momento que ela acontece. São os casos, por exemplo, do condutor que segue viagem mesmo 
quando o Agente o autue, solicitando que pare o veículo, ou quando não há condutor próximo ao 
veículo autuado. 
Nesses casos, o Agente de Trânsito relatará o fato à autoridade no próprio auto de infração, 
informando os dados a respeito do veículo, além dos seguintes: 
✓ Tipificação da infração; 
✓ Local, data e hora do cometimento da infração; 
✓ Caracteres da placa de identificação do veículo. 
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Bom, mas como vimos, há outros meios de declaração da infração de trânsito, não regulamentados 
pelo CTB, mas sim por Resoluções do CONTRAN. Nos próximos tópicos, faremos um voo rasante 
sobre as linhas mais gerais desses outros meios. 
 
3. Outros Meios de Declaração de Infração de Trânsito 
Em e tratando da declaração de infração por equipamento eletrônico, os aparelhos mais 
conhecidos e mais utilizados pelos órgãos executivos de trânsito têm suas principais 
regulamentações estabelecidas pelasseguintes normas: 
Resolução nº 396/11: 
Regulamenta os sistemas metrológicos de velocidade com ou sem dispositivo registrador de 
imagem. 
Resolução nº 165/04: 
Regulamenta os sistemas automáticos não metrológicos de fiscalização. 
Os aparelhos com sistema metrológico de velocidade são os nossos famosos radares ou 
pardais! Eles são classificados como fixos, estáticos, moveis e portáteis. Só a título de 
curiosidade, veja como a Resolução nº 396/11 os conceitua: 
→ FIXO: medidor de velocidade instalado em local definido e em caráter permanente; 
 
 
 
 
 
→ ESTÁTICO: medidor de velocidade instalado em veículo parado ou em suporte 
apropriado; 
 
 
 
 
 
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→ MÓVEL: medidor de velocidade instalado em veículo em movimento, procedendo à 
medição ao longo da via; 
 
 
 
 
 
→ PORTÁTIL: medidor de velocidade direcionado manualmente para o veículo alvo. 
 
 
 
 
 
 
Já os aparelhos com sistema NÃO METROLÓGICO de fiscalização, talvez você “não tenha ligado 
o nome à pessoa”, mas eles são os velhos e famosos fotossensores presentes em semáforos! 
Veja alguns exemplos: 
 
 
 
 
São aparelhos que nada precisam medir para constatar uma infração, bastando uma foto numa 
situação proibida! Como dissemos, é a Resolução CONTRAN nº 165/04 quem disciplina o 
uso desses aparelhos. 
Beleza? 
Quanto à declaração de infração por equipamento audiovisual, o CONTRAN vem 
regulamentando alguns desses dispositivos, a exemplo de sua Resolução nº 471/2013, que dispõe 
sobre a utilização de sistemas de videomonitoramento para fiscalização de trânsito em estradas e 
rodovias. 
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Em se tratando da declaração através de reações químicas, na aula passada, você estudou que, 
dentre as medidas administrativas previstas no CTB, há a medida de realização de teste de 
dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que determine dependência 
física ou psíquica. 
Estes testes têm exatamente a função de medir o quanto essas reações químicas podem 
influenciar o funcionamento regular de nosso organismo e alterar nosso comportamento na 
condução de veículos. O CONTRAN, por meio da Resolução nº 432/13, apertou o cerco trazendo 
regras mais rígidas para as margens de tolerância quanto à presença de álcool e de substâncias 
psicoativas no organismo. Estudaremos em detalhes essas regras na próxima aula, pois essa 
Resolução, independentemente de ser ou não cobrada em seu concurso, deve ser estudada por 
quem sonha em ser um Agente ativo do trânsito em nosso país. Sendo cobrada em seu concurso, 
então, nem se fala! 
Por enquanto, para fins dessa aula, o que você precisa saber é que são vários os meios de detectar 
as reações químicas, mas os principais são o exame de sangue e o exame por meio do etilômetro, 
vulgo bafômetro. 
 
 
 
 
Se as margens de tolerância detectadas por esses meios forem ultrapassadas, será configurada a 
infração de trânsito e, a depender de outras constatações, será também consumado o crime de 
trânsito previsto no art. 306 do CTB. 
Segura a ansiedade aí, que na próxima aula você entenderá direitinho toda a dinâmica das normas 
que hoje representam a Tolerância Zero para a embriaguez ao volante em nosso país! 
Por fim, temos ainda a previsão de declaração da infração por qualquer outro meio 
tecnologicamente disponível. Sobre esse tal qualquer outro meio tecnologicamente disponível, 
devo dizer quer o legislador deixou em aberto para que o CONTRAN regulamentasse uma série 
de aparelhos capazes de constatar uma infração. 
Com a evolução da problemática de nosso trânsito e com o avanço da tecnologia, pouco a pouco, 
o CONTRAN vem homologando equipamentos que possam auxiliar na comprovação de certas 
infrações de trânsito. Como exemplo, trouxe-lhe dois desses equipamentos: 
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Certo? 
Bom, encerramos a apresentação dos diversos meios aceitos pela nossa legislação de trânsito, 
capazes de detectar e comprovar o cometimento de uma infração de trânsito. Todas as infrações 
tipificadas no CTB preveem como a única ou uma das penalidades o pagamento de MULTA. 
Com o estudado até aqui, podemos começar agora a conhecer os detalhes do Processo 
Administrativo de Multa e conhecer como uma infração comprovada e devidamente autuada 
chega às mãos e “ao bolso” do proprietário ou do condutor infrator. 
 
4. O Processo Administrativo de Multa propriamente Dito 
É preciso esclarecer, antes de tudo, que estudaremos aqui o processo administrativo relacionado 
à penalidade de multa. Como já havia dito, esse tipo de processo vem regulamentado no Capítulo 
XVIII do CTB e detalhado na Resolução CONTRAN nº 619/16. 
O processo para as penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação da 
habilitação, por sua vez, vem disciplinado na Resolução Contran nº 723/18. Sendo tais normas 
cobradas no edital do seu concurso, você certamente terá aqui no seu curso aulas separadas para 
tratar de cada uma delas, ok? 
Bom, mas olhando para letra do CTB e voltando então ao processo administrativo de multa 
segundo o que ele rege, faremos nosso estudo com base na análise de um exemplo fictício 
acontecido num passado recente. 
Vamos supor que determinada via da cidade de Fortaleza, Ceará, estava regulamentada e 
sinalizada com velocidade máxima de 60 km/h. Essa via possuía por toda sua extensão alguns 
radares do tipo FIXO (pardais), devidamente sinalizados. O condutor Tício, no dia 11/06/09, 
trafegou por ela com o veículo de sua propriedade a uma velocidade de 68km/h, medida por um 
dos pardais. O que podemos concluir? Que Tício trafegou acima da máxima permitida, 
cometendo, portanto, uma infração de natureza média, tipificada no inciso I, art. 218 do CTB. 
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Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, 
medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito 
rápido, vias arteriais e demais vias: 
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento): 
Infração - média; 
Penalidade - multa; 
Para fins didáticos, façamos de conta que estamos no segundo semestre do mesmo ano da 
infração, beleza? 
Pois bem, o aparelho medidor de velocidade fez o registro da infração em sistema eletrônico de 
processamento de dados e o Agente de Trânsito do órgão competente o referendou. 
E aí vem a pergunta: como esse ato será “transformado” em uma MULTA propriamente dita? 
Como o cometimento daquela infração, naquele dia, vai agora mexer em definitivo no bolso de 
Tício?! 
Em seu art. 281, o CTB estabelece que a Autoridade de Trânsito, na esfera de sua competência e 
dentro de sua circunscrição, terá o prazo máximo de 30 dias para julgar a regularidade e a 
consistência do Auto de Infração e aplicar a penalidade cabível. Para isso, a autoridade de trânsito 
poderá socorrer-se de meios tecnológicos. 
No caso do exemplo que estamos a analisar, a Autoridade de Trânsito teria até o dia 10/07/09 
para julgar o respectivo Auto de Infração. Se assim não o fizesse, ou se considerasse o referido 
auto inconsistente ou irregular, este seria arquivado e seu registro julgado insubsistente. 
Vamos considerar que a autoridade trânsito obedeceu ao prazo regulamentar máximo de 30 dias 
e não considerou o auto de sua infração irregular nem inconsistente.O processo então deu o 
devido seguimento! 
E como? Bom, após a verificação da regularidade e da consistência do Auto de Infração, a 
autoridade de trânsito deveria expedir, no prazo máximo de 30 dias contados da data do 
cometimento da infração, a Notificação de Autuação dirigida ao proprietário do veículo, na 
qual deveriam constar, no mínimo, os mesmos dados informados no Auto de Infração. 
No nosso exemplo, isso significa que a Autoridade de Trânsito teria até o dia 10/07/09 não só 
para aprovar a regularidade e a consistência do Auto de Infração, como também para expedir a 
Notificação de Autuação, beleza? Detalhe: 
 
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A Notificação de Autuação ainda não é a multa propriamente dita! 
Lembre-se que notificar é avisar, informar. Assim, a Notificação de Autuação é um documento que 
tem a finalidade de confirmar ao proprietário do veículo que alguém cometeu aquela infração 
quando na condução do veículo de sua propriedade. No nosso exemplo, Tício era o proprietário 
e também o condutor do veículo quando do cometimento da infração! 
E aí, é preciso que você conheça uma regra importantíssima que não conta no CTB, mas na 
Resolução CONTRAN nº 619/16: 
 
 
 
➢ O Auto de Infração somente valerá como Notificação da Autuação quando 
for assinado pelo condutor E este for o proprietário do veículo. 
Nesse caso, a Autoridade de Trânsito não precisará verificar a consistência e 
nem a regularidade do auto de infração, pois o próprio Auto de Infração já 
valerá como Notificação de Autuação! 
 
Bom, não sendo assinado o Auto conforme conta no quadro acima, a Autoridade de Trânsito 
expede então a Notificação de Autuação que deverá ser entregue por via postal ao domicílio do 
proprietário. 
 
 
 
➢ A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo 
será considerada VÁLIDA para TODOS os efeitos. 
 
 
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Segundo consta também na Resolução CONTRAN nº 619/16, da Notificação da Autuação constará 
a data do término do prazo para a apresentação da Defesa da Autuação pelo proprietário do 
veículo ou pelo condutor infrator devidamente identificado, que não será inferior a 15 dias, 
contados a partir da data da Notificação da Autuação, ou da publicação por edital. 
Voltando ao nosso exemplo, a Autoridade de Trânsito expediu a sua Notificação de Autuação e a 
enviou para os Correios. Assim que a Notificação entrou nos Correios e lá foi protocolada, iniciou-
se então a contagem de tempo para que Tício, ao recebê-la, fizesse sua Defesa Prévia da Autuação 
e/ou identificasse o verdadeiro condutor responsável pela infração. 
 
 
 
 
➢ DEFESA DE AUTUAÇÃO ou DEFESA PRÉVIA não é a defesa contra a multa 
imposta. Ora, a multa nem sequer foi aplicada ainda! 
➢ DEFESA DE AUTUAÇÃO é apenas a defesa contra o que está descriminado no 
Auto de Infração. É quando você não concorda com a autuação do agente ou 
aparelho e então promove uma argumentação em sua defesa. 
 
Entendido? Bola pra frente! 
Quando o CTB diz que esse prazo não deve ser inferior a 15 dias, ele dá discricionariedade ao 
órgão para determinar o tempo máximo que você terá para promover a sua Defesa Prévia e/ou 
identificar o condutor infrator (se não tiver sido você). 
O fato é que devem constar na Notificação de Atuação, além de outros dados, a data de 
expedição dos Correios e o prazo máximo para sua defesa. A figura abaixo traz a Notificação de 
Autuação referente à infração de nossa historinha de hoje, expedida pelo órgão fiscalizador de 
Fortaleza: 
 
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Observe que no lado direito temos a Notificação de Autuação propriamente dita. No lado 
esquerdo, ampliei os campos nela constantes para que você constate que o órgão competente 
obedeceu todo o regramento que estudamos até agora. 
Dentro dos campos mostrados, faltam apenas as datas de envio e o prazo máximo para a Defesa 
Prévia. Não seja por isso! A próxima figura nos mostra o que vem impresso no verso desse 
documento: 
 
 
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Pronto! Agora você pode confirmar de uma vez por todas que a AMC, o órgão fiscalizador de 
trânsito da cidade de Fortaleza, obedeceu direitinho aos prazos legalmente estabelecidos para o 
caso de Tício. 
Observe que a infração foi no dia 11/06/09, a Autoridade de Trânsito expediu a Notificação de 
Autuação antes dos 30 dias (02/07/09), a enviou para os Correios, que a postou no dia 06/07/09. 
A partir daí, iniciou-se a contagem do prazo para Defesa da Atuação (ou Defesa Prévia, como 
queira). 
E qual o prazo final dado pela Notificação? Dia 03/08/09! 
Bem mais do que os 15 dias mínimos, a contar da data da postagem, exigidos pelo CTB! O órgão 
esticou um pouco mais esse prazo justamente para que desse tempo da carta chegar à residência 
de Tício e de ele tomar as providências. 
Mas atenção, muita atenção a uma regra inserida no CTB não há muito tempo e que representou 
um novo marco tecnológico em parte do que aqui acabamos de estudar! Ela consta no art. 282-A 
e é a seguinte: 
 
 
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➢ O PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO ou O CONDUTOR AUTUADO poderá optar por ser 
NOTIFICADO por MEIO ELETRÔNICO se o órgão do Sistema Nacional de Trânsito 
responsável pela autuação oferecer essa opção. 
➢ Na hipótese de notificação por MEIO ELETRÔNICO, o PROPRIETÁRIO ou o 
CONDUTOR AUTUADO será considerado notificado 30 DIAS após a inclusão da 
informação no sistema eletrônico. 
 
O sistema previsto acima SERÁ CERTIFICADO DIGITALMENTE, atendidos os requisitos de 
autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da Infraestrutura de Chaves 
Públicas Brasileira (ICP-Brasil). E se você não o conhece, saiba que ele já existe e é o nosso Sistema 
de Notificação Eletrônica (SNE): 
 
 
 
 
 
Ele já está a todo vapor e válido praticamente em todo território nacional! Legal, né? 
Saiba ainda que o proprietário ou o condutor autuado que optar pela notificação por meio 
eletrônico deverá manter seu cadastro atualizado no órgão executivo de trânsito do Estado ou do 
Distrito Federal (art. 282-A, §1º). 
Bom, voltando mais uma vez ao nosso caso concreto, caso Tício tivesse interposto a Defesa de 
Autuação, caberia à autoridade de trânsito apreciá-la. Se a autoridade de trânsito tivesse acolhido 
a Defesa da Autuação, o Auto de Infração seria cancelado, seu registro arquivado, e a 
Autoridade de Trânsito comunicaria o fato ao proprietário do veículo (Tício, no nosso exemplo). 
Por outro lado, Tício optou por não fazer a Defesa da Autuação nem identificar outro condutor. 
Logo, ficou subtendido para o órgão fiscalizador que ele, o proprietário do veículo, acatou a 
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infração de trânsito. Assim, o órgão aguardou o decurso do prazo para a Defesa e oficializou a 
multa, expedindo então outra notificação: a Notificação de Penalidade. 
Em caso do não acolhimento de sua Defesa da Autuação ou de seu não exercício no prazo 
previsto, a autoridade de trânsitoaplicará a penalidade, expedindo a Notificação da Penalidade, 
da qual deverão constar também, no mínimo, os dados definidos no Auto de Infração e a 
comunicação do não acolhimento da defesa, quando for o caso. 
E aí você me pergunta: o que é essa tal de Notificação de Penalidade? O que ela de fato difere 
da Notificação de Autuação? 
Você já sabe que se é uma NOTIFICAÇÃO, então é mais um aviso, um informe. Só que agora 
temos um aviso de que o proprietário foi definitivamente multado. 
De acordo com o art. 282 do CTB, aplicada a penalidade, será expedida a Notificação de 
Penalidade de Multa e enviada ao proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento, 
por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da 
imposição da penalidade. A notificação de penalidade será considerada válida para todos os seus 
efeitos mesmo que seja devolvida por desatualização do endereço. 
Perceba que as pessoas confundem muito quando dizem que foram multadas por um Agente de 
Trânsito. Você agora já sabe: 
AGENTE DE TRÂNSITO NENHUM MULTA SEU NINGUÉM! 
Reforçando: 
 
 
 
 
➢ Agentes de Trânsito APENAS AUTUAM condutores. 
➢ QUEM MULTA é a Autoridade de Trânsito após o devido esse processo legal!! 
➢ A Notificação de Penalidade imposta a condutor será SEMPRE encaminhada ao 
proprietário do veículo que será sempre o responsável pelo seu pagamento. 
 
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No §1º do art. 282, tem-se que a notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições 
consulares de carreira e de representações de organismos internacionais e de seus integrantes 
será remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis e cobrança 
dos valores, no caso de multa. 
O CTB regulamenta ainda que da notificação deverá constar a data do término do prazo para 
apresentação de RECURSO pelo responsável pela infração, que não será inferior a 30 dias 
contados da data da notificação da penalidade (art. 282, §4º). 
Ao abrir a Notificação de Penalidade, entregue por via postal em sua residência, o proprietário 
verá a data limite para que entre com recurso contra a penalidade imposta. Essa data limite não 
poderá ser inferior a 30 dias contado da data de emissão da notificação da penalidade. 
No caso de penalidade de MULTA, o prazo acima estabelecido (não inferior a 30 dias) será a 
mesma data para o recolhimento de seu valor. 
E no art. 284, uma regra bem conhecida: 
 
 
 
➢ O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa 
na notificação, por 80% do seu valor. 
 
Mas atenção! A regra a acima foi flexibilizada! Olha só o que nos ensina o §1º do art. 284 do 
Código: 
 
 
 
➢ Caso o infrator opte pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, 
conforme regulamentação do Contran, E opte por não apresentar defesa prévia 
nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar o 
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pagamento da multa por 60% do seu valor, em qualquer fase do processo, até o 
vencimento da multa. 
 
Deixa eu te esclarecer! 
O desconto de 40% no valor da multa não é para todo infrator, pois só acontecerá se obedecidas 
algumas condições, que são as seguintes: 
1. É preciso que o órgão que aplicou a penalidade tenha disponível o Sistema de 
Notificação Eletrônica, ou seja, um sistema que envie as notificações não somente 
por via postal, mas por SMS, e-mail, ou coisa do tipo (já regulamentado pela 
Resolução nº 622/2016 do CONTRAN); 
 
 
 
 
 
2. Com esse Sistema de Notificação Eletrônica, o SNE, o infrator ainda terá que optar 
por não apresentar a Defesa Prévia nem recurso, o que significará o 
reconhecimento do cometimento da infração; 
3. Para ter o desconto, a multa tem que ser paga até a data de vencimento. 
Certinho? 
E aí, anota mais essa novidade do CTB, que será muito boa de prova: 
 
 
 
➢ O RECOLHIMENTO do valor da multa não implica renúncia ao questionamento 
administrativo, que pode ser realizado a qualquer momento, respeitadas a nova 
regra acima estudada. 
 
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Bom, não sendo esse o caso, o recurso contra a Notificação de Penalidade é mais uma 
oportunidade para que seja exercida sua ampla defesa no processo administrativo de multa. 
Através desse instituto de defesa, o proprietário tem a chance de defender-se e buscar cancelar a 
multa aplicada. 
Esse recurso é completamente diferente da Defesa Prévia que estudamos anteriormente. Na 
Defesa Prévia, você contesta o Auto de Infração; no recurso contra multa, você questiona a multa 
imposta pela autoridade de trânsito. 
Professor, mas como então podemos exercer esse direito e a quem recorrer? 
Bom, depende da natureza da infração e da circunscrição do órgão executivo que o autuou e 
aplicou a penalidade! No próximo tópico, daremos essas respostas. 
 
5. Os Recursos da Penalidade de Multa 
Vamos de novo ao nosso caso concreto aqui exemplificado em nossa aula! 
Tício, ao receber a Notificação de Penalidade, não aceitou pagá-la, porque achou que ainda 
poderia dela recorrer. Mas como fazer e a quem recorrer? 
Segundo o disposto no art. 285 do CTB, o recurso contra a penalidade imposta será interposto 
perante a autoridade que a impôs, a qual o remeterá à JARI, que deverá julgá-lo EM ATÉ 30 DIAS. 
Mas espera aí! Deixa eu detalhar maus um pouco essa parte relacionada ao recurso! 
É o seguinte: o proprietário do veículo deverá apresentar seu recurso ao mesmo órgão que lhe 
aplicou a penalidade. Simples! A autoridade de trânsito, dentro dos 10 dias úteis subsequentes à 
apresentação, deverá remetê-lo à JARI (Junta Administrativa de Recursos e Infrações) do próprio 
órgão. 
Pois bem, a partir da data que a autoridade envia à JARI, esta JARI então terá ATÉ 30 DIAS para 
decidir se acata ou não seu recurso. Devo salientar que o recurso não terá efeito suspensivo, ou 
seja, enquanto não for julgado todas as suas consequências são válidas. 
Caso o recurso seja apresentado fora do prazo limite especificado na Notificação da Penalidade 
(recurso intempestivo), a Autoridade de Trânsito não deixará de recebê-lo, mas assinalará o fato 
no despacho de encaminhamento à JARI. Se isso acontecer, tem-se situação mais desfavorável ao 
recorrentes no intuito de lograr êxito no seu recurso. Se por motivo de força maior, o recurso não 
for julgado dentro do prazo previsto (30 dias), a autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou 
por solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito suspensivo. 
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➢ O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto no prazo legal, sem o 
recolhimento do seu valor. 
Ou seja: o proprietário não precisa pagar a multa para poder dela recorrer! 
➢ Se pagar antes da decisão da JARI e essa julgar improcedente a penalidade, 
ser-lhe-á devolvida a importância paga. 
 
Finalizamos o chamado recurso em 1ª INSTÂNCIA!! 
A figura a seguir esquematiza o que acabamos de explicar: 
 
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Como se pode ver na figura acima, se o recorrente não lograr êxito nesse recurso de 1ª instância, 
ou seja, se a JARI não acatá-lo?, suas chances de tentar cancelar a multa param por aí?Há mais uma chance de recorrer em vias administrativas, mesmo quando seu recurso for negado 
em 1ª instância! Vamos ver como se dá essa outra chance, mas antes disso uma informação 
importantíssima: 
 
 
 
 
➢ Para entrar com recurso em 2ª instância, você também não precisará pagar 
previamente a multa. 
 
 
Ok, professor, mas a quem esse recurso em 2º instância administrativa deve ser encaminhado? 
Vou te responder à luz do CTB, claro, mas por meio de duas situações distintas, diretamente 
conectadas à espécie de infração cometida! 
São elas: 
➔ Situação nº 01 
Se a penalidade for imposta por órgão ou entidade de trânsito estadual, municipal ou do Distrito 
Federal, o recurso em 2ª instância será apreciado no prazo de 30 dias pelo: 
▪ CETRAN → órgãos estaduais e municipais 
▪ CONTRANDIFE → órgão do Distrito Federal 
Para sua melhor visualização de como funciona esse processo recursal em 2ª instância: 
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➔ Situação nº 02 
e a penalidade for imposta pelo órgão ou entidade de trânsito da União o recurso em 2ª instância 
será apreciado no prazo de 30 dias pelo: 
▪ CONTRAN → Em caso das penalidades de: 
✓ suspensão do direito de dirigir por mais de 06 meses; 
✓ cassação do documento de habilitação; ou 
✓ penalidade por infrações gravíssimas. 
▪ Colegiado especial integrado pelo coordenador-geral da JARI, pelo Presidente 
da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente de Junta → para os 
demais casos. 
 
Para o recurso em 2ª instância em nível da União, temos também um quadro-esquema: 
 
 
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Para que você entenda melhor esse caso, se um condutor cometeu qualquer infração em uma 
rodovia federal e essa infração tem natureza leve, média OU grave, caso perca o recurso em 1ª 
instância, poderá recorrer (em 2ª instância) à mesma JARI que indeferiu seu pedido em 1ª. 
Agora, se a infração cometida pedir como penalidade suspensão do direito de dirigir por mais de 
06 meses e infrações gravíssimas, então seu recurso em 2ª instância deverá ser impetrado ao 
Contran. Não esqueça!! 
Esgotados os recursos nas formas previstas acima, o CTB assim determina em seu art. 290: 
 
 
 
➢ Implicam encerramento da instância administrativa de julgamento de infrações e 
penalidades: 
✓ o julgamento dos recursos em 1ª e 2ª instâncias; 
✓ a não interposição do recurso no prazo legal; e 
✓ o pagamento da multa, com reconhecimento da infração e requerimento de 
encerramento do processo na fase em que se encontra, sem apresentação de 
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defesa ou recurso (para aqueles casos de sistema de notificação eletrônica, 
lembra?). 
 
E agora, atenção, muita atenção!! Olha essa jurisprudência do STJ: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor, pelo amor de Deus, explica melhor isso aí!! 
Sim, claro, pode deixar! É o seguinte: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem entendimento firmado de que o pagamento da multa de 
trânsito não impede que a infração seja contestada judicialmente. E aí, sabe o que acontece? Caso 
a penalidade seja julgada improcedente, a administração pública deve devolver o valor pago, 
devidamente corrigido. 
Simples assim! E esse foi o entendimento sumulado pelo STJ: 
 
 
 
“O pagamento da multa imposta pela autoridade de trânsito não configura aceitação da penalidade 
nem convalida (torna válido) eventual vício existente no ato administrativo, uma vez que o próprio 
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) exige o seu pagamento para a interposição de recurso 
administrativo e prevê a devolução do valor no caso de ser julgada improcedente a penalidade”, 
Segunda Turma, recurso especial (Resp. 947223). 
 
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Já sei, você deve ter estranhado o seguinte trecho desse julgado: “uma vez que o próprio Código 
de Trânsito Brasileiro (CTB) exige o seu pagamento para a interposição de recurso administrativo”. 
Calma, é que o julgado é de 2012 e, por isso, ainda contemplava a redação antiga do §2º do art. 
288 do CTB, que obrigava pagamento da multa para interposição de recurso em 2ª instância 
administrativa. Só que você já sabe que essa regra não se aplica mais, o que não invalida de forma 
alguma o julgado, que se refere à possibilidade de recurso na esfera judicial. Beleza? 
Bom ,e na análise do mesmo caso, os ministros concluíram: “A Corte tem decidido que, uma vez 
declarada a ilegalidade do procedimento de aplicação da penalidade, devem ser devolvidos os 
valores pagos, relativamente aos autos de infração emitidos em desacordo com a legislação de 
regência”. 
O entendimento da corte tem como base legal o artigo 286, parágrafo 2º, do Código de Trânsito 
Brasileiro (Lei 9.503/97): "se o infrator recolher o valor da multa e apresentar recurso, se julgada 
improcedente a penalidade, ser-lhe-á devolvida a importância paga, atualizada em UFIR (Unidade 
Fiscal de Referência) ou por índice legal de correção dos débitos fiscais". 
E para fecharmos, a regra do §3º do art. 284: 
 
 
 
 
 
➢ Não incidirá cobrança moratória e não poderá ser aplicada qualquer restrição, inclusive 
para fins de licenciamento e transferência, enquanto não for encerrada a instância 
administrativa de julgamento de infrações e penalidades. 
 
Ah, e se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento do veículo, o 
recurso poderá ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da residência ou domicílio 
do infrator. A autoridade de trânsito que receber o recurso deverá remetê-lo, de pronto, à 
autoridade que impôs a penalidade, acompanhado das cópias dos prontuários necessários ao 
julgamento. 
Esgotados os recursos, as penalidades aplicadas nos termos deste Código serão cadastradas no 
RENACH. 
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Pronto, é isso! 
Beleza? Continuando! 
E para finalizar o nosso estudo, vamos à resolução das questões trazidas para essa aula! 
Aos trabalhos! 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. [SOLER – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. BAURERI/SP – 2012] 
Responda a alternativa correta: 
(A) O pagamento da infração terá desconto de 20% até o dia do vencimento da notificação. 
(B) Compete a Ciretran o julgamento de recursos de infrações. 
(C) É competência do DETRAN o julgamento dos recursos de infrações. 
(D) Nenhuma alternativa está correta. 
Comentário: 
Item A – Corretíssimo e já é a nossa resposta! Ao pagar uma multa de trânsito antes da data de 
seu vencimento, o proprietário do veículo tem o direito de pagar apenas 80% do valor dessa multa. 
Isso significa dizer que o pagamento da infração terá desconto de 20% até o dia do vencimento 
da notificação. (Certo) 
Item B – Errado! CIRETRAN para julgamento de recursos de infrações? De jeito nenhum! Essa 
competência em 1ª instância é das JARI e em 2ª instância vai depender do local e do tipo de 
infração. 
Só a título de curiosidade, a Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN) são órgãos dos 
DETRANs nos municípios do interior dos estados e têm aresponsabilidade de exigir e impor a 
obediência e o devido cumprimento da legislação de trânsito no âmbito de sua jurisdição. Nada a 
ver com julgamento de recursos de infrações! (Errado) 
Item C – Outro item que viajou legal! Não é competência do DETRAN o julgamento dos recursos 
de infrações. De novo: essa competência em 1ª instância é das JARI e em 2ª instância vai depender 
do local e do tipo de infração. 
Item D – Erra, porque há sim uma questão correta: a letra “A”. 
Gabarito: A 
 
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2. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP – 2012] 
O prazo estabelecido no CTB para que um recurso contra a imposição de multa seja apresentado 
tempestivamente é de 
(A) 10 dias. 
(B) 15 dias. 
(C) 20 dias. 
(D) 25 dias. 
(E) 30 dias. 
Comentário: 
Você já percebeu que questões que tratam do processo administrativo de multa gostam de cobrar 
prazos, não é verdade? E não importa a banca. Então, memorize-os! 
Para o caso do enunciado, o CTB regulamenta que da Notificação de Penalidade deverá constar 
a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo responsável pela infração, que não 
será inferior a 30 dias contados da data da notificação da penalidade. 
Gabarito: E 
3. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP – 2012] 
O prazo estabelecido no CTB para que a autoridade do órgão de trânsito que aplicou a penalidade 
envie os recursos contra a imposição de multa que receber para julgamento na JARI (Junta 
Administrativa de Recursos de Infrações) é de 
(A) 10 dias. 
(B) 15 dias. 
(C) 20 dias. 
(D) 25 dias. 
(E) 30 dias. 
Comentário: 
Vamos revisar: o CTB, em seu art. 285, caput, nos diz que o recurso contra a penalidade 
imposta será interposto perante a autoridade que a impôs, a qual o remeterá à JARI, que deverá 
julgá-lo em até 30 dias. E em quanto tempo ele deve remeter o recurso à JARI? 
A autoridade de trânsito, dentro dos 10 dias uteis subsequentes à sua apresentação, deverá 
remetê-lo à JARI (Junta Administrativa de Recursos e Infrações) do próprio órgão. 
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Atenção: esse é o único prazo de 10 dias do CTB! E ainda é contado em dias úteis! 
A questão deveria ter citado os prazos em dias úteis, mas não o fez e, com isso, correu riscos de 
recursos. De qualquer forma, ela não modificou o gabarito, dando como certo o prazo de 10 dias. 
Vamos aceitar, pois concurso tem dessas! 
Gabarito: A 
4. [LUDUS – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ARAGUAÍNA/TO – 2012] 
Antônio Pastor é residente e domiciliado em Taguatinga (DF). Pilotando sua SW4 2012 naquela 
cidade, foi autuado por entidade municipal, em razão de dirigir a 95km/h em uma via urbana de 
trânsito rápido sem sinalização regulamentadora de velocidade. Em razão deste fato, ele foi 
multado por ter comedido uma infração .....(1)...... Interpôs Recurso por essa infração de trânsito, 
sendo que o Recurso foi indeferido pela JARI Municipal. Neste caso, ele tem duas possibilidades, 
pagar a multa ou interpor novo Recurso .......(2)....... As duas lacunas acima são preenchidas 
corretamente pelos elementos dispostos, na ordem, na alternativa: 
(A) leve – CETRAN 
(B) média – CETRAN 
(C) grave – CONTRANDIFE 
(D) média - CONTRANDIFE 
(E) média – DETRAN 
Comentário: 
Questão muito bem elaborada! Gostei dela! Vamos por partes: 
Antônio Pastor foi autuado por entidade municipal, em razão de dirigir a 95km/h em uma via 
urbana de trânsito rápido sem sinalização regulamentadora de velocidade. Bom, se a via é de 
trânsito rápido e não é sinalizada, significa dizer que sua velocidade máxima é de 80km/h, tá 
lembrado? 
Pois bem, se ele estava a 95km/h, trafegava a quase 20% a mais do regulamentado pela via. Logo, 
comete a infração prevista no art. 218, inciso I, do CTB. Confira: 
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por 
instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e 
demais vias: 
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por cento); 
Infração - média; 
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Penalidade – multa. 
Ele interpôs recurso à JARI municipal e esse recurso foi indeferido. Se foi indeferido por JARI 
municipal de uma infração ocorrida no Distrito Federal, o recuso em 2ª instância só poderá ser 
impetrado junto ao CONTRANDIFE (art. 289, inciso II). 
Gabarito: D 
5. [OBJETIVA – AGENTE DE FISCALIZ. E TRÂNSITO – PREF. PORTO ALEGRE/RS - 2012] 
O Agente de Fiscalização de Trânsito e Transporte verificou que o condutor de um veículo 
devidamente emplacado estacionou seu veículo em local com sinalização horizontal delimitadora 
de ponto de embarque e desembarque de passageiros de transporte coletivo, sendo possível a 
sua autuação em flagrante. Considerando esse caso, analisar os itens abaixo: 
I - O Agente lavrará o auto de infração, do qual constará, entre outros dados, tipificação da 
infração, local, data e hora do cometimento da infração, caracteres da placa de identificação do 
veículo, sua marca e espécie. 
II - O Agente deve efetuar a apreensão do veículo e o recolhimento da carteira de habilitação do 
condutor. 
III - A assinatura do infrator no auto de infração vale como notificação do cometimento da infração. 
Está(ão) CORRETO(S): 
(A) Somente o item I. 
(B) Somente o item II. 
(C) Somente os itens I e III. 
(D) Somente os itens II e III. 
Comentário: 
Item I – Vamos revisar o que vimos bem no comecinho desta aula: 
O Agente de Trânsito, ao presenciar qualquer infração, deve lavrar o Auto de Infração em 
documento próprio descrevendo (declarando) o ocorrido. Esse ato tem natureza vinculada, pois a 
infração a ser declarada deve estar devidamente tipificada na legislação de trânsito. 
A figura a seguir, nos mostra os dados mínimos que devem constar no Auto de Infração: 
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É só fazer o cara-crachá, ver as setas em vermelho e constatar que o item está certinho, pois traz 
elementos que devem constar no Auto de Infração a ser preenchido pelo Agente de Trânsito. 
(Certo) 
Item II – Batemos demais nessa tecla aqui: Agente de Trânsito nenhum tem competência para 
aplicar qualquer penalidade prevista no CTB e a apreensão do veículo é uma das penalidades 
previstas! E mais: a infração descrita no enunciado não prevê a penalidade de apreensão do 
veículo. (Errado) 
Item III – Isso mesmo! Assinou, atestou que de fato cometeu a infração (art. 280, inciso VI). Devo 
lembrar-lhe, no entanto, que a Resolução 619/16, em seu art. 3º, §5º, estabelece que fala que 
para ser considerado notificado, nessa hipótese, além de infrator o condutor deverá ser o 
proprietário do veículo. (Certo) 
Logo, estão corretos somente os itens I e III. 
Gabarito: C 
6. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO - PREF. SUZANO/SP – 2016 - Adapt.] 
Aplicada a penalidade, é expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por 
remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da imposição 
da penalidade. Assinale a alternativa correta. 
(A) Nem sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, sem exceções, a notificação 
será encaminhada ao proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento. 
(B) A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo será 
considerada inválida.(C) A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo será 
considerada válida. 
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(D) Da notificação deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo 
responsável pela infração, que não será inferior a quinze dias contados da data da notificação da 
penalidade. 
(E) A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira e de 
representações de organismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao respectivo 
consulado para as providências cabíveis e cobrança dos valores, no caso de multa. 
Comentário: 
Item A - Errado! Sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, a notificação será 
encaminhada ao proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento (art. 282, §3º). O 
dispositivo previa uma exceção, mas ela foi revogada já há algum tempo! 
Itens B e C - A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo 
será considerada válida para todos os efeitos (art. 282, §1º). Item C correto e item B errado, 
portanto. 
Item D - Errado e cuidado com os prazos em sua prova! Da notificação deverá constar a data do 
término do prazo para apresentação de recurso pelo responsável pela infração, que não será 
inferior a trinta dias quinze dias contados da data da notificação da penalidade (art. 282, §4º). 
Item E - A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira e 
de representações de organismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao Ministério 
das Relações Exteriores respectivo consulado para as providências cabíveis e cobrança dos 
valores, no caso de multa (art. 282, §2º). Errado! 
Gabarito: C 
7. [FUNECE – AGENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/CE – 2018] 
 No que concerne ao julgamento das autuações e penalidades, pode-se afirmar corretamente que 
(A) o pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na notificação, 
por setenta por cento do seu valor. 
(B) se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento do veículo, o recurso 
poderá ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da residência ou domicílio do 
infrator. 
(C) o auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente se, no prazo máximo de 
noventa dias, não for expedida a notificação da autuação. 
(D) a interposição do recurso no prazo legal implica encerramento da instância administrativa de 
julgamento de infrações e penalidades. 
Comentário: 
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A – Errado. O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na 
notificação, por oitenta setenta por cento do seu valor. (art. 284) 
B – Certo. se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento do veículo, 
o recurso poderá ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da residência ou 
domicílio do infrator. 
C – Errado. O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente se, no prazo 
máximo de trinta noventa dias, não for expedida a notificação da autuação. (art. 281, parágrafo 
único) 
D - A NÃO interposição do recurso no prazo legal implica encerramento da instância administrativa 
de julgamento de infrações e penalidades. 
Gabarito: B 
8. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração. O auto de 
infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente se não for expedida a notificação da 
autuação no prazo máximo de: 
(A) quinze dias 
(B) trinta dias 
(C) sessenta dias 
(D) cento e vinte dias 
(E) cento e oitenta dias 
Comentário: 
De acordo com o parágrafo único do art. 281 do CTB, O auto de infração será arquivado e seu 
registro julgado insubsistente se não for expedida a notificação da autuação no prazo máximo de 
30 dias. 
Gabarito: B 
9. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
Sempre que a penalidade de multa for imposta ao condutor de veículo, a notificação será 
encaminhada ao proprietário do veículo. O CTB regulamenta que o pagamento da multa é 
responsabilidade do: 
(A) condutor do veículo autuado na infração 
(B) agente da autoridade de trânsito 
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(C) órgão executivo estadual de trânsito 
(D) órgão executivo municipal de trânsito 
(E) proprietário do veículo 
Comentário: 
Fácil demais, não é mesmo?! 
O §3º do art. 282 no ensina que sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, a 
notificação será encaminhada ao proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento. 
Gabarito: E 
10. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator. Da 
notificação deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo 
responsável pela infração, que não será inferior a: 
(A) quinze dias contados da data da autuação da infração 
(B) quinze dias contados da data da notificação da autuação 
(C) trinta dias contados da data da autuação da infração 
(D) trinta dias contados da data da notificação da penalidade 
(E) quinze dias contados da data da notificação da penalidade 
Comentário: 
Da notificação deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo 
responsável pela infração, que não será inferior a trinta dias contados da data da notificação da 
penalidade (art. 282, §4º) 
Gabarito: D 
11. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
A notificação será expedida por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que 
assegure a ciência da imposição da penalidade. Quando devolvida por desatualização do 
endereço do proprietário do veículo, será considerada: 
(A) inválida para todos os efeitos 
(B) inconsistente 
(C) válida para todos os efeitos 
(D) irregular 
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(E) insubsistente 
Comentário: 
Essa daqui também muito simples, mas que serve para relembrarmos regras importantes. Segundo 
o que dispõe o § 1º do art. 282 do CTB, a notificação devolvida por desatualização do endereço 
do proprietário do veículo será considerada válida para todos os efeitos. 
Gabarito: C 
12. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na notificação 
por: 
(A) 60% do seu valor 
(B) 80% do seu valor 
(C) 50% do seu valor 
(D) 30% do seu valor 
(E) 25% do seu valor 
Comentário: 
Bem simples também, mas serve para lembra-lo de que caso o proprietário não opte pelo SNE, 
deve ser a regra do comando da questão: o pagamento da multa poderá ser efetuado até a data 
do vencimento expressa na notificação por 80% do seu valor. 
Gabarito: B 
13. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
O infrator que optar pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, e decidir não apresentar 
defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar o 
pagamento até a data de vencimento da multa por: 
(A) 80% do valor da multa 
(B) 25% do valor da multa 
(C) 35% do valor da multa 
(D) 60% do valor da multa 
E) 50% do valor da multa 
Comentário: 
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Aqui estamos diante do caso de opção do proprietário do veículo de utilizar o SNE! 
Em seu art. 284, §1º, o infrator que optar pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, e 
decidir não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração, 
poderá efetuar o pagamento até a data de vencimento da multa por 60% do valor da multa. 
Gabarito: D 
14. [NUCEPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. TERESINA/PI – 2019] 
Sobre a autuação e o julgamento das autuações e penalidades, marque a alternativa CORRETA: 
(A) A tipificação da infração não constará do respectivo auto de infração. 
(B) O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente, se, no prazo máximo 
de quarenta e cinco dias, não for expedida a notificação da autuação. 
(C) Caso o infrator opte pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, conforme 
regulamentação do Contran, e opte por não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo 
o cometimento da infração, poderá efetuar o pagamento da multa por 60% (sessenta por cento) 
do seu valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento da multa. 
(D) O recolhimento do valor da multa implica renúncia ao questionamento administrativo, que 
pode ser realizado a qualquer momento. 
(E) Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento do veículo, o 
recurso não poderá ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da residência ou 
domicílio do infrator. 
Comentário: 
A – Errado. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do 
qual constará: tipificação da infração (Art. 280, I). 
B – Errado. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código e 
dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade 
cabível. O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente: se considerado 
inconsistente ou irregular; se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da 
autuação. (Art. 281, parágrafo único, I e II) 
C – Certo. Confira o artigo 284, parágrafo 1º, do CTB, abaixo: 
Art. 284. O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa 
na notificação, por oitenta por cento do seu valor. 
§ 1º Caso o infrator opte pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, conforme 
regulamentação do Contran, e opte por não apresentar defesa prévia nem recurso, 
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reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar o pagamento da multa por 60% 
(sessenta por cento) do seu valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento da 
multa. 
D – Errado. O recolhimento do valor da multa não implica renúncia ao questionamento 
administrativo, que pode ser realizado a qualquer momento, respeitado o disposto no § 1º (Art. 
284, § 2º). 
E – Errado. Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento do veículo, 
o recurso poderá ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da residência ou 
domicílio do infrator (Art. 287). 
Gabarito: C 
15. [FCC – AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP - 2019] 
Ocorrendo uma infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual 
constará: 
 I. o prontuário do condutor, sempre que possível. 
 II. identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento que 
comprovar a infração. 
 III. valor da multa, valendo esta como notificação do cometimento da infração. 
 Está correto o que consta APENAS de 
(A) I e II. 
(B) II. 
(C) II e III. 
(D) I e III. 
(E) I.. 
Comentário: 
As assertivas I e II estão corretas, segundo os incisos IV e V, do art. 280, do CTB. O erro da assertiva 
III está em vermelho, abaixo: 
Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de 
infração, do qual constará: 
 I - tipificação da infração; 
 II - local, data e hora do cometimento da infração; 
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 III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros 
elementos julgados necessários à sua identificação; 
 IV - o prontuário do condutor, sempre que possível; 
 V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou 
equipamento que comprovar a infração; 
 VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do 
cometimento da infração. 
Gabarito: A 
 
 
16. [CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – 2004] 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Por meio de equipamento de detecção provido de registrador de imagem, verificou-se que um 
veículo transitava em velocidade superior à máxima permitida para o local. Posteriormente, 
constatou-se que o veículo estava registrado em nome de uma representação de organismo 
internacional. 
Nessa situação, a autoridade de trânsito deverá remeter, no prazo máximo de 30 dias, contados 
da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação ao proprietário do veículo, na 
qual deverão constar a tipificação, o local, a data e a hora do cometimento da infração. 
Comentário: 
Ao proprietário não! 
A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira e de 
representações de organismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao Ministério 
das Relações Exteriores para as providências cabíveis e cobrança dos valores, no caso de multa. 
Gabarito: E 
17. [CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – 2004] 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Adriano, que foi multado por ter estacionado a 60 cm da guia da calçada, viu o agente lavrando 
o auto de infração e sustentou a regularidade da situação, afirmando que o carro encontrava-se a 
uma distância regular da guia. Convencido da correção do seu ato, o agente não cedeu aos 
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argumentos de Adriano, que, por considerar inexistente a infração, negou-se a assinar o auto de 
infração. 
Nessa situação, é obrigatório emitir notificação do cometimento da infração, que seria dispensável 
se Adriano houvesse assinado o auto. 
Comentário: 
Se Adriano estacionou seu veículo a 60 cm da guia da calçada, certamente cometera a infração de 
trânsito tipificada no art. 180, inciso II: 
Art. 181. Estacionar o veículo: 
(...) 
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro: 
Infração - leve; 
Penalidade – multa. 
Se Adriano não assinou o auto de infração, ele receberá sim a Notificação de Autuação. Se tivesse 
assinado, à luz do que rege o inciso VI do art. 280, aí sim estaria dispensada tal Notificação. 
Gabarito: C 
18. [CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – PRF - 2019] 
Um policial rodoviário federal abordou o condutor de um veículo por dirigir sem usar o cinto de 
segurança. Nessa situação, depois de aplicar multa, o policial poderá reter o veículo somente até 
a colocação do cinto pelo motorista, se não constatar outra infração de trânsito. 
Comentário: 
Depois de aplicar a multa? O agente de trânsito aplicando multa? 
Houve um erro básico e grosseiro na assertiva ao afirmar que na situação descrita o policial 
poderia aplicar a multa. À luz do CTB, de jeito nenhum! 
Por força do arts. 280 e 281 do Código, é correto afirmar que o condutor seria autuado pelo 
policial, e não multado! A partir da autuação, seria então iniciado todo o processo administrativo 
demulta, respeitado o contraditório e a ampla defesa, para ver se de fato, ao final do processo, o 
condutor seria mesmo multado. Lembre-se : 
Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de 
infração, do qual constará: 
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I - tipificação da infração; 
II - local, data e hora do cometimento da infração; 
III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros 
elementos julgados necessários à sua identificação; 
IV - o prontuário do condutor, sempre que possível; 
V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou 
equipamento que comprovar a infração; 
VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do 
cometimento da infração. 
§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da 
autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações 
químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente 
regulamentado pelo CONTRAN. 
(...) 
Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código 
e dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a 
penalidade cabível. 
A banca deixou a entender que o policial rodoviário é competente para multar o condutor, quando 
isso não é legalmente previsto no CTB! Eis aí, à luz do que acabamos de estudar, o grave erro da 
questão! 
Se não fosse esse erro, a questão estaria correta, considerando o disposto no art. 167 do CTB. 
Na ocasião, pedimos a anulação da questão, pelo fato de que o uso incorreto do termo “multar”, 
quando o correto seria ter usado o termo “autuar”, prejudicou o julgamento da questão. 
E o que aconteceu? A banca acatou a sugestão e ANULOU a assertiva! 
Gabarito: ANULADA 
19. [CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – PRF - 2019] 
O condutor de um veículo foi abordado por policial rodoviário federal depois de ultrapassar outro 
veículo pelo acostamento. Nessa situação, o policial poderá multar o condutor, mas não poderá 
reter nem remover o seu veículo. 
Comentário: 
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Mais uma que a banca afirmou que um policial poderia multar alguém! 
Por tudo que já vimos, o policial não tem essa competência. Mais uma vez: só quem pode aplicar 
qualquer penalidade prevista no CTB é a autoridade de trânsito (art. 281). O agente de trânsito, 
no caso o policial, somente poderia autuá-lo, lavrando o auto de infração e aplicando as 
penalidades cabíveis. 
Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de 
infração, do qual constará: 
I - tipificação da infração; 
II - local, data e hora do cometimento da infração; 
III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros 
elementos julgados necessários à sua identificação; 
IV - o prontuário do condutor, sempre que possível; 
V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou 
equipamento que comprovar a infração; 
VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do 
cometimento da infração. 
§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da 
autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações 
químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente 
regulamentado pelo CONTRAN. 
§ 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá 
ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela 
autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência. 
(...) 
Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste Código 
e dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará a 
penalidade cabível. 
Ao nosso entender, se não fosse isso, estaria correta a questão, de acordo com o art. 202, inciso I 
do CTB: 
Art. 202. Ultrapassar outro veículo: 
I - pelo acostamento; 
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(...) 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa (cinco vezes). 
Desse modo, pedimos também a anulação dessa questão, pelo fato de que o uso incorreto do 
termo “multar”, quando o correto seria ter usado o termo “autuar”, prejudicou o julgamento da 
questão. 
Resultado final: BINGO! Mais uma anulada pela banca! E por essa razão! 
Gabarito: ANULADA 
 
 
 
 
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==15dadb==
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES 
 
1. [SOLER – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. BAURERI/SP – 2012] 
Responda a alternativa correta: 
(A) O pagamento da infração terá desconto de 20% até o dia do vencimento da notificação. 
(B) Compete a Ciretran o julgamento de recursos de infrações. 
(C) É competência do DETRAN o julgamento dos recursos de infrações. 
(D) Nenhuma alternativa está correta. 
 
2. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP – 2012] 
O prazo estabelecido no CTB para que um recurso contra a imposição de multa seja apresentado 
tempestivamente é de 
(A) 10 dias. 
(B) 15 dias. 
(C) 20 dias. 
(D) 25 dias. 
(E) 30 dias. 
 
3. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. SERTÃOZINHO/SP – 2012] 
O prazo estabelecido no CTB para que a autoridade do órgão de trânsito que aplicou a penalidade 
envie os recursos contra a imposição de multa que receber para julgamento na JARI (Junta 
Administrativa de Recursos de Infrações) é de 
(A) 10 dias. 
(B) 15 dias. 
(C) 20 dias. 
(D) 25 dias. 
(E) 30 dias. 
 
 
 
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4. [LUDUS – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ARAGUAÍNA/TO – 2012] 
Antônio Pastor é residente e domiciliado em Taguatinga (DF). Pilotando sua SW4 2012 naquela 
cidade, foi autuado por entidade municipal, em razão de dirigir a 95km/h em uma via urbana de 
trânsito rápido sem sinalização regulamentadora de velocidade. Em razão deste fato, ele foi 
multado por ter comedido uma infração .....(1)...... Interpôs Recurso por essa infração de trânsito, 
sendo que o Recurso foi indeferido pela JARI Municipal. Neste caso, ele tem duas possibilidades, 
pagar a multa ou interpor novo Recurso .......(2)....... As duas lacunas acima são preenchidas 
corretamente pelos elementos dispostos, na ordem, na alternativa: 
(A) leve – CETRAN 
(B) média – CETRAN 
(C) grave – CONTRANDIFE 
(D) média - CONTRANDIFE 
(E) média – DETRAN 
 
5. [OBJETIVA – AGENTE DE FISCALIZ. E TRÂNSITO – PREF. PORTO ALEGRE/RS - 2012] 
O Agente de Fiscalização de Trânsito e Transporte verificou que o condutor de um veículo 
devidamente emplacado estacionou seu veículo em local com sinalização horizontal delimitadora 
de ponto de embarque e desembarque de passageiros de transporte coletivo, sendo possível a 
sua autuação em flagrante. Considerando esse caso, analisar os itens abaixo: 
I - O Agente lavrará o auto de infração, do qual constará, entre outros dados, tipificação da 
infração, local, data e hora do cometimento da infração, caracteres da placa de identificação do 
veículo, sua marca e espécie. 
II - O Agente deve efetuar a apreensão do veículo e o recolhimento da carteira de habilitação do 
condutor. 
III -A assinatura do infrator no auto de infração vale como notificação do cometimento da infração. 
Está(ão) CORRETO(S): 
(A) Somente o item I. 
(B) Somente o item II. 
(C) Somente os itens I e III. 
(D) Somente os itens II e III. 
 
6. [VUNESP – AGENTE DE TRÂNSITO - PREF. SUZANO/SP – 2016 - Adapt.] 
Aplicada a penalidade, é expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator, por 
remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que assegure a ciência da imposição 
da penalidade. Assinale a alternativa correta. 
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(A) Nem sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, sem exceções, a notificação 
será encaminhada ao proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento. 
(B) A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo será 
considerada inválida. 
(C) A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo será 
considerada válida. 
(D) Da notificação deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo 
responsável pela infração, que não será inferior a quinze dias contados da data da notificação da 
penalidade. 
(E) A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira e de 
representações de organismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao respectivo 
consulado para as providências cabíveis e cobrança dos valores, no caso de multa. 
 
7. [FUNECE – AGENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/CE – 2018] 
 No que concerne ao julgamento das autuações e penalidades, pode-se afirmar corretamente que 
(A) o pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na notificação, 
por setenta por cento do seu valor. 
(B) se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento do veículo, o recurso 
poderá ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da residência ou domicílio do 
infrator. 
(C) o auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente se, no prazo máximo de 
noventa dias, não for expedida a notificação da autuação. 
(D) a interposição do recurso no prazo legal implica encerramento da instância administrativa de 
julgamento de infrações e penalidades. 
 
8. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração. O auto de 
infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente se não for expedida a notificação da 
autuação no prazo máximo de: 
(A) quinze dias 
(B) trinta dias 
(C) sessenta dias 
(D) cento e vinte dias 
(E) cento e oitenta dias 
 
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9. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
Sempre que a penalidade de multa for imposta ao condutor de veículo, a notificação será 
encaminhada ao proprietário do veículo. O CTB regulamenta que o pagamento da multa é 
responsabilidade do: 
(A) condutor do veículo autuado na infração 
(B) agente da autoridade de trânsito 
(C) órgão executivo estadual de trânsito 
(D) órgão executivo municipal de trânsito 
(E) proprietário do veículo 
 
10. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietário do veículo ou ao infrator. Da 
notificação deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo 
responsável pela infração, que não será inferior a: 
(A) quinze dias contados da data da autuação da infração 
(B) quinze dias contados da data da notificação da autuação 
(C) trinta dias contados da data da autuação da infração 
(D) trinta dias contados da data da notificação da penalidade 
(E) quinze dias contados da data da notificação da penalidade 
 
11. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
A notificação será expedida por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que 
assegure a ciência da imposição da penalidade. Quando devolvida por desatualização do 
endereço do proprietário do veículo, será considerada: 
(A) inválida para todos os efeitos 
(B) inconsistente 
(C) válida para todos os efeitos 
(D) irregular 
(E) insubsistente 
 
12. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento expressa na notificação 
por: 
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(A) 60% do seu valor 
(B) 80% do seu valor 
(C) 50% do seu valor 
(D) 30% do seu valor 
(E) 25% do seu valor 
 
13. [CEPERJ - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. ITACOARA/RJ - 2018] 
O infrator que optar pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, e decidir não apresentar 
defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar o 
pagamento até a data de vencimento da multa por: 
(A) 80% do valor da multa 
(B) 25% do valor da multa 
(C) 35% do valor da multa 
(D) 60% do valor da multa 
E) 50% do valor da multa 
 
14. [NUCEPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. TERESINA/PI – 2019] 
Sobre a autuação e o julgamento das autuações e penalidades, marque a alternativa CORRETA: 
(A) A tipificação da infração não constará do respectivo auto de infração. 
(B) O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente, se, no prazo máximo 
de quarenta e cinco dias, não for expedida a notificação da autuação. 
(C) Caso o infrator opte pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, conforme 
regulamentação do Contran, e opte por não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo 
o cometimento da infração, poderá efetuar o pagamento da multa por 60% (sessenta por cento) 
do seu valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento da multa. 
(D) O recolhimento do valor da multa implica renúncia ao questionamento administrativo, que 
pode ser realizado a qualquer momento. 
(E) Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do licenciamento do veículo, o 
recurso não poderá ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da residência ou 
domicílio do infrator. 
 
 
 
Marcos Girão, Thais de Assunção (Equipe Marcos Girão)
Aula 13
 Legislação de Trânsito p/ PRF (Policial) Prof. Marcos Girão - Pós-Edital
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15. [FCC – AGENTE ESTADUAL DE TRÂNSITO – DETRAN/SP - 2019] 
Ocorrendo uma infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual 
constará: 
 I. o prontuário do condutor, sempre que possível. 
 II. identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento que 
comprovar a infração. 
 III. valor da multa, valendo esta como notificação do cometimento da infração. 
 Está correto o que consta APENAS de 
(A) I e II. 
(B) II. 
(C) II e III. 
(D) I e III. 
(E) I.. 
 
16. [CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – 2004] 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Por meio de equipamento de detecção provido de registrador de imagem, verificou-se que um 
veículo transitava em velocidade superior à máxima permitida para o local. Posteriormente, 
constatou-se que o veículo estava registrado em nome de uma representação de organismo 
internacional. 
Nessa situação, a autoridade de trânsito deverá remeter, no prazo máximo de 30 dias, contados 
da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação ao proprietário do veículo, na 
qual deverão constar a tipificação, o local, a data e a hora do cometimento da infração. 
 
17. [CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – 2004] 
Considere a seguinte situação hipotética. 
Adriano,