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Introdução ao Estudo do Direito DOGMATICA JURIDICA ⤑ Está envolvida por preceitos para valorização do Direito, em sua apresentação diante do cidadão, sociedade e o Estado. É conhecimento ampla para sustentar o saber das mais variadas meias sócias, ou melhor, validar discutibilidade diante de qualquer doutrina ou sistema que se apresenta dentro dos grandes ramos do Direito. São normas com efeitos distintos, pois estão revestidas pela norma maior “a lei “. E como assim, temos os seus fundamentas como verdade a priori. DEFINIÇÃO DE DIREITO ⤑ É o conjunto de normas que atende uma sociedade em seu direito de norma, de faculdade, de justiça, de ciência e de fato social. PRINCÍPIO DE GNOSIOLOGIA E EPISTEMOLOGIA JURIDICA ⤑ Gnosiologia, pode ser tratada como “ideal do conhecimento”, enquanto A Epistemologia, é a “pensamento específico do conhecimento”. Será trazido vários meios em que o direito poderá ser apresentado, em sua dedução, indução e intuição. INTERPRETAÇÃO JURÍDICA ⤑ É o caminho para levar a toda fonte de conhecimento, em suas mais variadas técnicas de apresentação e permitir a interpretação de forma transparente e objetiva. O Direito deverá ser sempre ovacionado com valor diante de cada área, ou seja, a cada ausência, devera a norma consolidar preceitos construtivos em sua forma de apresentação, não para sanar o que impede, mas para validar e conhecer os meios de integração do nosso sistema jurídico. O direito não leva ao duelo e uma regra social obrigatória, para definir a norma. TEORIA DOS DIREITOS SUBJETIVOS ⤑ Esta pautada na concentração de interesses dos indivíduos, ou seja, a validação do meio jurídico em que trata os valores dos indivíduos diante da lei. As normas jurídicas estarão sempre prontas para atender a relação jurídica. Com base na sua finalidade, os direitos subjetivos podem ser divididos em duas especiais, que é o direito –interesse e o direito- função, como: a) – direito interesse - é o que atende ao próprio titular, como o direito à vida, à liberdade, ao nome, o de propriedade etc. b) – direito função - é aquele que representa outros, como os direitos de pai em relação ao filho (pátrio poder), com uma finalidade social. Podemos pacificar que é o direito conferido ao cidadão ou indivíduo, para cumprir aquilo que é determinado em lei Neste caso, também, o direito de legislar ou de punir, de que o Estado é titular, o pátrio-poder do chefe de família. Cada um desses direitos é uma prerrogativa ou faculdade de agir. Uma facultas agendi, em oposição ao direito lei, que é uma norma agendi. DOGMATICA JURIDICA ⤑ Conceituação de toda forma de agir e concentração do direito e suas formas procedimentais. Qualidade do Direito. Na forma de nossa escrita, ou seja, sob aspecto linguístico o direito deriva directum, rectum, em latim significa “direito”, “reto”, com utilização na Roma Antiga, para se referir as regras a de conduta. A posição do doutrinador André Franco Montoro (Montoro, André Franco, Introdução à ciência do Direito. São Paulo: Editora RT, 2013, p.58 e ss.) dentro de toda inspiração a formação do direito construtiva dentro de vários meios, como: a) Direito norma: quando é relacionado à norma jurídica; b) Direito faculdade: quando é relacionado com a possibilidade de exercício de um Direito previsto em lei; c) Direito justo: quando o Direito é tratado como instrumento de busca de justiça; d) Direito ciência: quando se ressalta o aspecto científico do Direito; e) Direito fato social: quando o Direito é compreendido pelas relações sociais que regulamenta. NORMA JURIDICA ⤑ É definida como regra de conduta que regula a vida em sociedade, sob pena de sanção ou punição. Caráter sancionatório que, em linhas gerais, diferencia uma norma jurídica de uma norma social. As regras de direito, ao contrário de uma regra atendida pelas ciências naturais, não possuem o fim de relatar um fenômeno tal como é observado na natureza. Isto também não primado como santificação de causa e consequência, como transcorre na efetivação dos fenômenos sociais. E consagrado de meio por salutar observância obrigatória em virtude da imputação de uma punição a uma conduta demonstrada pela norma jurídica, a ser cumprida de modo coercitivo com amparo do Estado, visto como Estrutura. Ou melhor, sempre como deve ser. O que deve ser visto que a posição da norma jurídica, sempre teremos divergências sobre a sua existência no mundo jurídico. Porém, toda ideia em existência a sua dispensa estará constante com o contexto do direito. Em forças de materialidade estará sempre voltada para a força do direito. Entre as principais características da norma jurídica podemos citar: a) Coercibilidade: é a possibilidade de a conduta transgressora sofrer coerção, isto é, repressão, uso da força. As normas jurídicas distinguem-se pelo tato de contagem com as forças coercitivas do Estado para impor-se sobre as pessoas. O mesmo já não ocorre nas regras extrajurídicas (que estão fora do mundo jurídico). Assim, se alguém desrespeita uma norma religiosa (exemplo: o católico que não vai à missa), sua conduta ofende apenas aos ensinamentos de sua religião. O estado não reage as está ofensa, já que, no Brasil vivemos num regime de liberdade de crenças e convicções. A norma religiosa não possui coercibilidade. Entretanto, se uma pessoa mata alguém, sua conduta fere uma conduta prevista no código penal, e essa conduta tipificada provocará a reação punitiva do estado. Em resumo: resguardando o direito, existe a coerção (força) potencial do estado, que se concretiza com alguma forma de sanção (punição). A sanção deve ser aplicada à pessoa ou instituição que transgrediu a norma jurídica. Caracterizando-se somente em sanções nos casos de desobediência ou transgressão do dever jurídico. b) Sistema Imperativo Atributivo: em decorrência da coercibilidade, a norma jurídica assume uma característica imperativa e atributiva. Imperativa, porque tem o poder de imperar, a impor a uma parte o cumprimento de um dever. Atributiva, porque atribuí à outra parte o direito de exigir o cumprimento do dever imposto pela norma. E por isso que se costuma dizer: “o direito de um, é o dever do outro”. c) Promoção Da Justiça: conteúdo da norma jurídica deve ter como finalidade estabelecer justiça entre os homens. Justiça é a virtude de dar a cada um o que é seu, solucionando de modo equilibrado os interesses em conflito. A prática da justiça é a alimentação pelos ideais de ordem e segurança, poder e paz, cooperação e solidariedade. No plano teórico, costuma-se reconhecer que a normas jurídicas tendem a realizar os ideais da justiça. Ou seja, a justiça seria o objeto que dá sentido à existência na norma jurídica. Do contrário, ela não seria uma norma legítima, e sim arbitrária. Em termos práticos, entretanto, sabemos que a forma jurídica e o processo judicial que visa a sua aplicação ainda estão distantes de realizar, a contento, os ideais de justiça. DIREITO NATURAL X DIREITO POSITIVO ⤑ A Filosofia do Direito tem como tema recorrente o estudo do Direito Natural, assim como do Direito Positivo. Neste caso, um retrospecto histórico é muito importante para que possamos entender o caráter cíclico, permanente e eterno do Direito Natural andando junto com o fenômeno jurídico positivo. Deve-se observar também que o jus naturalismo possui função de ordenar e sustentar o positivismo, já que este não é autossuficiente, necessitando de legitimidade, e está legitimidade encontra-se aparente no Direito Natural. Enquanto isso, o Direito Positivo é o que estabelece as ações a serem cumpridas, indiferentemente do conhecimento de cada indivíduo, as ações são reguladas através das normas e por este motivo devem ser desempenhadas do modo prescrito na norma. Porém, para os naturalistas, o Direito Natural pode ser considerado uma base do direito, ou seja, o critério para se determinaro que é justo, e seguindo este pensamento podemos considerar que o Direito Natural é permanente e eternamente válido, independente da legislação, já que ele surge da necessidade de princípios gerais que possam valer para qualquer povo em qualquer tempo e território. Em explicação ao Direito seria a razão, porém o fundamental no Direito Natural eram as leis infundidas por Deus no coração do homem, assim sendo, o homem teria liberdade de seguir essas leis ou não, o que ocasionaria inúmeros conflitos posteriores já que as leis naturais seriam cumpridas de acordo com a vontade humana e não poderiam intimidar o homem com castigos reais, apenas sua moral seria atingida. Das distinções ora apresentadas temos que são dois os critérios para distinguir o Direito Positivo (jus civile) do Direito Natural (jus gentium): O primeiro limita-se a um determinado povo, ao passo que o segundo não tem limites; O primeiro é posto pelo povo (isto é, por uma entidade social criada pelos homens), enquanto o segundo é posto pela naturalis ratio. O Direito Positivo é mutável, portanto, imperfeito, já que as normas e leis estão todas sujeitas ao desgaste com a evolução. DIREITO OBJETIVO ⤑ É considerado como direito objetivo, "o conjunto de regras jurídicas obrigatórias, em vigor no país, numa dada época" (José Cretella Júnior). Em outras palavras, o direito objetivo são as normas jurídicas, as leis, que devem ser obedecidas rigorosamente por todos os homens (cidadãos) que vivem na sociedade que adota essas leis. O descumprimento dá origem a sanções. DIREITO SUBJETIVO ⤑ O direito subjetivo pode ser definido como "a faculdade ou possibilidade que tem uma pessoa de fazer prevalecer em juízo a sua vontade, consubstanciada num interesse." (José Cretella Júnior). Ou, "o interesse protegido pela lei, mediante o recolhimento da vontade individual." (Ilhering). SISTEMA JURIDICO ⤑ É um conjunto de normas jurídicas em vigência em determinado Estado. Com toda importância de aplicação diante de cada caso em estudo. Como pode ser a ciência do direito, por outro lado, é um sistema nomo empírico, teorético ou declarativo, que utiliza linguagem científica. Tal ciência se baseia em um axioma que lhe serve de base, possibilitando o seu desenvolvimento, que é a norma fundamental descrita por Hans Kelsen. DIREITO ESTATAL X NÃO ESTATAL ⤑ A ordem jurídica é formada por dois níveis fundamentais que coexistem e se complementam, denominados direito Estatal e direito Não Estatal. O primeiro é composto das regras gerais formalmente produzidas pelo poder público, isto é, pela grande estrutura institucional, política e jurídica, denominada Estado. O direito não-estatal é composto pela regulamentação dos variados grupos e seguimentos sociais, que definem regras internas de comportamento e funcionamento. Essas regras são subordinadas as Estatais, havendo uma hierarquia entre as duas, por isso o direito não-estatal está proibido de contrariar as regras do direito estatal. Exemplos de regras do direito não-estatal são as regras de cada condomínio, empresa, igreja etc. MONISMO JURIDICO ⤑ Para o monismo jurídico estatal o direito deve coincidir unicamente como direito positivo do Estado não considerando a existência de um direito natural. Só reconhece as leis emanada do Estado. No que diz respeito ao monismo jurídico estatal, pode-se afirmar que ele se consubstancia como o produto histórico da formação dos grandes Estados na Era Moderna, nascidos sobre a dissolução da sociedade medieval É vista como a validade e a estrutura de norma que faz garantir a um Estado em suas concepções de valor e de concentração de respeito diante uma sociedade. Com atribuições das leis dispensadas por cada ente público em suas necessidades de atuações, para garantir e fazer valer o direito social como fonte de conduta e norma jurídica. O valor está presente pelo Estado, como suporte de garantia de uma proteção social ampla e coerciva. Ou melhor, segurança jurídica para garantir o direito em todos os seus meios. PLURALISMO JURÍDICO ⤑ O pluralismo jurídico pode ser definido como a existência de mais de um ordenamento jurídico válido nas limitações de um mesmo Estado. As situações de pluralismo jurídico sempre aludem a uma dicotomia econômica, ou seja, a uma luta de classes. Temos como admitir regras criadas por grupos sociais particulares e em relações contratuais. COSTUME JURIDICO ⤑ Conceito segundo o dicionário Aurélio: Costume significa “uso, hábito ou prática geralmente observada”. Na dinâmica Jurídica, as normas passam a ser estudadas em conjunto, em ordenamento, porque normas revogam outras normas, normas validam outras normas que foram criadas etc. Sendo assim, a dinâmica jurídica se incumbe de explicar o surgimento, a vida útil e o perecimento das normas, com foco nas fontes do direito. Características do Costume: Prática Repetida Aceita pela sociedade Espontânea Resultante de acontecimentos sociais Lapso temporal contínuo (condicionante) BASE PRIMORDIAL: a) Valores Morais b) Bom senso c) Ideais de Justiça CONCEITO DE COSTUME ⤑ Costume Jurídico é a prática de uma forma de conduta, repetida de maneira uniforme e constante pelos membros de uma comunidade, acompanhada da convicção de sua obrigatoriedade. O Costume por si só, significa, prática social repetida, cuja quebra gera a reprovação social. O Costume Jurídico, significa, a prática social repetida e sua violação acarreta responsabilidade jurídica. O Direito Costumeiro tem grande importância na Inglaterra, EUA e outros países filiados a tradição britânica do Common Law. Common Law é uma coletânea de decisões judiciais que passam a constituir modelo obrigatório para a decisão dos demais casos idênticos. HÁBITO – É o agir repetitivo individual USOS – Seriam um conjunto de atos e condutas, usualmente observados, reiterados em um meio social que só se transformam em costume quando houver a obrigatoriedade da conduta – a repetição coletiva. PREVISÃO LEGAL ⤑ LINDB– art. 4º e a CLT – art.8 Determinam que os juízes decidam (também) pelos costumes, em hipóteses de omissão das leis. - CPC – Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. O costume emprega 3 funções ao direito: a) De INSPIRAR o legislador a normatização as condutas; b) De SUPRIR as lacunas da lei; c) De SERVIR DE PARÂMETRO para a interpretação da lei. ELEMENTOS DOS COSTUMES JURIDICO ⤑ Elemento Objetivo- é o uso reiterado de determinado costume. Não há, atualmente, previsão de tempo para ser considerar um costume como fonte válida do Direito, que na Lei da Boa Razão, segundo o qual o costume só era considerado como fonte do direito se fosse praticado por mais100 anos. Elemento Subjetivo – é a consciência social de que o costume é necessário ao interesse da sociedade, tornando sua observância obrigatória em determinados casos (opinio iuris= opinião do direito). CLASSSIFICAÇÃO DO COSTUME JURÍDICO Secundum Legem – Segundo a lei; Praeter Legem – Na falta da lei; Contra Legem – Contra a lei. A). Secundum Legem - é aquele que, embora não contido no preceito legal, é previsto, reconhecido e admitido como obrigatório pela lei. - Ex. art.569, II, CC 2002 – “O locatário é obrigado: (…) - a pagar pontualmente o aluguel nos prazos ajustados, e, em falta de ajuste, segundo o costume do lugar” B). Praeter Legem - é aquele que intervém na falta ou omissão da lei apresentando caráter supletivo. Surge do silêncio da lei sobre determinado assunto, preenchendo as lacunas. Está consagrado no art. 4º LINDB - “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito”. C) - Contra Legem – é aquele que contraria dispositivo da lei. Se dá pelo desuso. Também chamado de costume ab-rogatório, por estar implicitamenterevogando dispositivos legais. “A Revolta dos fatos contra os códigos” DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO ⤑ O direito é uno e indivisível, contudo, sua divisão em direito público e privado é aceita por ser útil e necessária, não só sob o prisma da ciência do direito, mas também do ponto de vista didático. Não é absoluta esta separação = os ramos se intercomunicam. Esta divisão dicotômica vem desde o Direito Romano. Atualmente, com os novos direitos sociais, que ultrapassam a mera individualidade, mas que não se tornam direito público, como o direito ambiental e o direito do consumidor, criou-se uma divisão tricotômica em direito público, direito privado e direito difuso. - DIREITO PÚBLICO; - DIREITO PRIVADO; - DIREITO DIFUSO. DIREITO PUBLICO: a) Normas Jurídicas que tem como matéria o Estado, suas funções e organização, a ordem e segurança interna, com a tutela do interesse público, tendo em vista a paz social; b) As relações entre os Estados (DIREITO INTERNACIONAL); DIREITO PRIVADO: Normas Jurídicas que tem como matéria os particulares e as relações entre eles estabelecidas, cujos interesses são privados, tendo de pôr fim a perspectiva individual. DIREITO DIFUSO: São os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. Ex. O direito de respirar o ar puro, o direito de não termos publicidade enganosa. DIREITO PÚBLICO A) INTERNO 1 . D. Constitucional; 2. D. Administrativo; 3. D. Tributário; 4. D. Financeiro; 5. D. Processual; 6. D. Penal; 7. D. Previdenciário B) EXTERNO 1. Direito Internacional Público; 2. Direito Internacional Privado DIREITO PRIVADO 1. Direito Civil; 2. Direito Comercial; 3. Direito do Trabalho; 4. Direito do Consumidor. RAMOS DO DIREITO PÚBLICO INTERNO 1) DIREITO CONSTITUCIONAL - engloba as normas jurídicas constitucionais, isto é, aquelas pertencentes à CONSTITUIÇÃO FEDERAL, dentre as quais: a) FORMA E ORGANIZAÇÃO DO ESTADO; b) REGIME POLÍTICO; c) COMPETÊNCIA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS ESTATAIS ESTABELECIDOS; d) DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Todos os demais ramos do direito centralizam, como ponto de apoio, no direito constitucional. As normas de direito público, privado ou difuso, NÃO PODEM CONTRARIAR O COMANDO CONSTITUCIONAL, sob pena de INCONSTITUCIONALIDADE. As demais normas devem se adequar as NORMAS CONSTITUCIONAIS. Todos os RAMOS DO DIREITO (Administrativo, Tributário, Financeiro, Penal, Processual Civil, Processual Penal, Trabalho etc.), mantém LIGAÇÕES CONCRETAS COM O DIREITO CONSTITUCIONAL. 2) DIREITO ADMINISTRATIVO: É um conjunto de normas concernentes a ação governamental, à organização e realização de serviços públicos destinados a satisfazer um interesse estatal, à instituição dos órgãos que os executam, à capacidade das pessoas administrativas, a competência no exercício das funções públicas, às relações da administração com os administrados e à proteção recursal às garantias outorgadas aos cidadãos para a defesa de seus direitos (Maria Helena Diniz). Administração Direta, Administração Indireta (Autarquias, Sociedades de Economia Mista, Empresas Públicas etc.), Órgãos Públicos, Serviços Públicos, Poder de Polícia, Ato Administrativo, Licitações, Bens Públicos, Intervenção na Propriedade Privada pelo Poder Público, entre outros, são assuntos tratados pelo D. Administrativo. 3) DIREITO TRIBUTÁRIO: Conceito: “Ramo do Direito que ocupa das relações entre o FISCO e as PESSOAS SUJEITAS A IMPOSIÇÕES TRIBUTÁRIAS DE QUALQUER ESPÉCIE, limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder” (Hugo de Brito Machado, Curso de Direito Tributário). É o ramo que está ligado com a instituição, arrecadação e fiscalização de tributos (impostos, taxas, contribuições e empréstimos compulsórios). PRINCIPAL NORMA: Código Tributário Nacional, Constituição Federal e demais normas esparsas 4) DIREITO FINANCEIRO: É o ramo que se preocupa com a atividade financeira do estado, regulando a despesa e a receita pública. Arrecadar e gastar. 5) DIREITO PROCESSUAL (ADJETIVO): Regular o processo judicial (procedimento) e a organização judiciária; disciplina as atividades dos juízes, dos tribunais ou órgãos encarregados da justiça. Definição: é o ramo do direito público interno que rege a organização e as funções do poder judiciário e o processo, isto é, a operação por meio da qual se obtém a composição do litígio. O direito processual pode ser civil, penal e do trabalho: 6)DIREITO PROCESSUAL CIVIL: regula as situações relativas à órbita civil, comercial, fiscal, administrativa, do consumidor etc. seu principal instrumento é o CPC (código de processo civil). 7) DIREITO PROCESSUAL PENAL: regula as situações relativas à órbita penal, ou seja, rege o modo como o estado soluciona as lides oriundas das infrações da lei penal. Instrumentos: CPP, lei das execuções penais e a lei dos juizados especiais criminais (lei 9.099/95 e10.259/01) 8) DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO: regula as situações relativas à órbita trabalhista. Sua base principal é a CLT – consolidação das leis do trabalho e o código de processo civil. 9) DIREITO ELEITORAL: conjunto de normas jurídicas que estabelecem os critérios e as condições para o eleitor votar, para alguém se candidatar, bem como as datas das eleições, as formas de apurações, o número de candidatos a serem eleitos, fixando as bases para criação e o funcionamento dos partidos políticos etc. 10) DIREITO MILITAR: é aquele que regula as normas que afetam os militares. Temos o código penal militar e o código de processo penal militar. 11)DIREITO PREVIDENCIÁRIO: Maria Helena Diniz classifica como ramo do direito público, ao contrário de Rizzatto, para quem é direto difuso ramos do direito público externo 12) DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO: é um conjunto de normas consuetudinárias (surge do costume) e convencionais que regem as relações, diretas ou indiretas, entre estados e organismos internacionais (ONU, UNESCO, OIT, OMS), que as consideram obrigatórias. Aqui, as relações são de coordenação e não de subordinação. Ex.: tratados e convenções 13) DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO: Maria Helena Diniz elenca o Direito privado como ramo do direito público ao passo que Rizzato Nunes, classifica como direito difuso. RAMOS DO DIREITO PRIVADO 1) DIREITO CIVIL- ramo do direito privado destinado a reger relações familiares, patrimoniais e obrigacionais que se formam entre indivíduos encarados como tais, ou seja, enquanto membros da sociedade trata: a) capacidade e o estado da pessoa; b) o nascimento, o fim, o nome, a maioridade etc.; c) as relações familiares – casamento, separação, divórcio, relações de parentesco, pátrio poder etc.; d) as relações patrimoniais e obrigacionais – direitos reais e pessoais, posse, propriedade, compra e venda, contratos; e) sucessão hereditária – divisão, espólio, meação, testamentos etc. PRINCIPAL DIPLOMA: CÓDIGO CIVIL (2002) QUE REVOGOU O CC DE 1916. TEMOS TAMBÉM LEIS ESPARSAS. 2) DIREITO COMERCIAL OU EMPRESARIAL- normas que regulam a atividade comercial ou empresarial. É um direito voltado a disciplina da atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens ou de serviços. Trataremos no Direito Comercial, além dos entes comerciais (sociedades e firmas individuais), dos títulos de crédito (cheque, nota promissória, duplicata, letra de câmbio etc.), recuperação empresarial e falência. PRINCIPAIS INSTRUMENTOS LEGAIS: CÓDIGO CIVIL, CÓDIGO COMERCIAL (1850) E LEIS ESPARSAS (LEI DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS, LEI DAS S/A etc.). Maria Helena Diniz elenca como do ramo privado, o direito do trabalho e do consumidor, que Rizzatto entende como sendo difuso. RAMOS DO DIREITO DIFUSO 1.DIREITO DO TRABALHO - há uma forte corrente, que classifica o Direito do Trabalho como ramo do direito privado,pois disciplina o contrato de trabalho entre particulares (patrão e empregado). Porém é forte a intervenção do Estado nos contratos de trabalho. Normas jurídicas que regulam as relações entre empregado e empregador (patrão), compreendendo o contrato de trabalho, o registro do empregado, a rescisão, a despedida, as verbas trabalhistas, os salários e seus reajustes, a duração da jornada de trabalho etc. Também, tratamos do Direito Coletivo do Trabalho, quando temos os acordos coletivos de trabalho, organização sindical, direito de greve etc. PRINCIPAL DIPLOMA: CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO E LEIS ESPARSAS (LEI DO ACIDENTE DE TRABALHO, DO EMPREGADO DOMÉSTICO, DO FGTS etc.). 2. DIREITO PREVIDENCIÁRIO - É um ramo do direito que cuida da seguridade social (saúde, previdência social e assistência social), estabelecendo benefícios e as formas de obtenção - auxílio- doença, salário maternidade, aposentadoria por tempo de contribuição, por invalidez, por idade, direito à pensão etc. Saúde: lei 8.880/94 – lei orgânica da saúde; Previdência: lei 8.213/91 (benefícios) e lei 8.212/91 (custeio); Assistência social: lei orgânica da assistência social (lei 8.742/93), programa do seguro- desemprego (lei 7.998/90). 3. DIREITO DO CONSUMIDOR - Seu principal instrumento é o Código de Defesa do Consumidor (lei n. 8.078/90_- CDC) que foi instituído para a proteção e defesa do consumidor. É norma de ordem pública e de interesse social. Direito do consumidor, é um conjunto de normas disciplinadoras das relações de consumo existentes entre fornecedor e consumidor, ou seja, da aquisição de bens ou de serviços pelo destinatário final. 4. DIREITO AMBIENTAL - É um ramo novo do direito que é composto por normas e institutos jurídicos para a disciplina do comportamento humano em relação ao meio ambiente” (Toshio Mukai). Trata da proteção de matas, florestas, animais, controle de poluição e do lixo etc. o meio ambiente não é nem bem público e nem privado, mas das Sociedades de massa. LEIS ESPARSAS - NOVO CÓDIGO FLORESTAL, LEI 4771/65, LEI 6.902/81, 6.938/81, LEI 9.605/98 E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL tratam do assunto, em especial art. 225. 5. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO - (DIFUSO EXTERNO) - É o ramo compostos por normas jurídicas que regulam as relações privadas internacional. As normas jurídicas têm vigência e eficácia apenas no território do respectivo Estado, só produzem efeitos em território de outro Estado se este anuir. O direito internacional privado procurará dirimir tal conflito entre normas, por conter disposições destinadas a indicar quais as normas Jurídicas que devem ser aplicadas àquelas relações (família, sucessões, bens, contratos, letras de câmbio, crimes, impostos, processos, tráfego aéreo). Na Lei de Introdução ao Código Civil (arts. 7º ao 17), estão dispostas várias normas sobre direito internacional privado.
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