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RELATÓRIO DE ESTÁGIO- Elaboração de projetos e acompanhamento de obras

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1 
 
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES 
PRÓ-REITORIA DE ENSINO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO 
CAMPUS DE SANTO ÂNGELO – RS 
DEPARTAMENTO DAS ENGENHARIAS E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 
CURSO ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
GRAZIELA ZIMMERMANN PAVANELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
ELABORAÇÃO DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ÂNGELO – RS 
2021 
 
 
2 
 
GRAZIELA ZIMMERMANN PAVANELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
ELABORAÇÃOO DE PROJETOS E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
como requisito parcial para formação 
no curso de Engenharia Civil da 
Universidade Regional Integrada do 
Alto Uruguai e das Missões Campus 
Santo Ângelo. 
 
Orientador: Prof. Me. Nelson Seidler 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTO ÂNGELO – RS 
2021 
 
 
 
 
3 
 
GRAZIELA ZIMMERMANN PAVANELO 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
como requisito parcial para formação 
no curso de Engenharia Civil da 
Universidade Regional Integrada do 
Alto Uruguai e das Missões Campus 
Santo Ângelo. 
 
Santo Ângelo, 05 de julho de 2021. 
 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_____________________________________ 
Prof. Me. Nelson Seidler 
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões 
 
 
_____________________________________ 
Eng. Vitor Rossatto 
Rossatto Construtora 
 
 
 
 
4 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1- Planta de Situação ..................................................................................... 15 
Figura 2- Planta de Localização e Cobertura ............................................................ 17 
Figura 3- Planta Baixa ............................................................................................... 18 
Figura 4- Posicionamento dos Cortes ....................................................................... 20 
Figura 5- Corte AB e CD ........................................................................................... 21 
Figura 6- Fachada ..................................................................................................... 22 
Figura 7- Planta de situação ...................................................................................... 36 
Figura 8- Planta de localização ................................................................................. 37 
Figura 9- Planta de cobertura .................................................................................... 38 
Figura 10- Planta baixa ............................................................................................. 39 
Figura 11- Corte AA’ .................................................................................................. 40 
Figura 12- Corte BB' .................................................................................................. 40 
Figura 13- Prancha do projeto ................................................................................... 41 
Figura 14- Perspectiva fachada ................................................................................. 41 
Figura 15- Interface do Software Qibuilder. ............................................................... 42 
Figura 16- Projeto sanitário ....................................................................................... 43 
Figura 17- Projeto hidráulico térreo ........................................................................... 44 
Figura 18- Projeto hidráulico caixa d’água ................................................................ 45 
Figura 19- Projeto elétrico ......................................................................................... 46 
Figura 20- Quadro de cargas .................................................................................... 46 
Figura 21- Diagrama unifiliar ..................................................................................... 47 
Figura 22- Proposta arquitetônica ............................................................................. 48 
Figura 23- Perspectiva frontal (Lumion) .................................................................... 48 
Figura 24- Perspectiva frontal (Lumion) .................................................................... 49 
Figura 25- Fachada da Obra ..................................................................................... 50 
Figura 26- Levantamento das alvenarias .................................................................. 51 
Figura 27- Levantamento das alvenarias .................................................................. 51 
Figura 28- Colocação das caixarias para concretagem dos pilares .......................... 52 
Figura 29- Colocação das caixarias para concretagem dos pilares .......................... 52 
Figura 30- Conferência dos esquadros ..................................................................... 53 
Figura 31- Pilares já concretados e desenformados ................................................. 54 
Figura 32- Confecção das ferragens de lajes ............................................................ 54 
Figura 33- Colocação da ferragem das vigas ............................................................ 55 
 
 
5 
 
Figura 34- Colocação da ferragem das vigas ............................................................ 56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Tabela 1- Contribuição Diária de Esgoto (C) e de Lodo Fresco (lf) por tipo de Prédio e 
de Ocupante .............................................................................................................. 31 
Tabela 2- Período de Detenção dos Despejos, por Faixa de Contribuição Diária.... 31 
Tabela 3- Taxa de Acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas 
e temperaturas do mês mais frio ............................................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1- Contribuição Diária de Esgoto (C) e de Lodo Fresco (lf) por tipo de Prédio e 
de Ocupante .............................................................................................................. 31 
Tabela 2- Período de Detenção dos Despejos, por Faixa de Contribuição Diária.... 31 
Tabela 3- Taxa de Acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas 
e temperaturas do mês mais frio ............................................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
LISTA DE EQUAÇÕES 
 
Equação 1 ............................................................................................................................... 30 
Equação 2 ............................................................................................................................... 32 
Equação 3 ............................................................................................................................... 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11 
1.1 Descrição do Local do estágio .................................................................... 11 
1.2 Justificativa ................................................................................................... 11 
1.3 Objetivos ....................................................................................................... 11 
1.3.1 Objetivo geral .................................................................................................. 11 
1.3.2Objetivo específico ......................................................................................... 11 
2 PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL .......................................................... 12 
2.1 Etapas de projeto .......................................................................................... 12 
2.1.1 Projeto Arquitetônico....................................................................................... 12 
2.1.1.1 Estudos Preliminares .................................................................................... 12 
2.1.1.2 Partido Geral ................................................................................................ 12 
2.1.1.3 Anteprojeto ................................................................................................... 13 
2.1.1.4 Projeto Executivo .......................................................................................... 13 
2.1.1.5 Planta de Situação........................................................................................ 14 
2.1.1.6 Planta de Localização e Cobertura ............................................................... 15 
2.1.1.7 Planta Baixa ................................................................................................. 17 
2.1.1.8 Cortes ........................................................................................................... 19 
2.1.1.9 Fachadas ...................................................................................................... 21 
2.1.2 Projeto elétrico ................................................................................................ 22 
2.1.2.1 Previsão de Carga de iluminação ................................................................. 23 
2.1.2.2 Previsão de pontos de tomada ..................................................................... 23 
2.1.2.3 Divisão das Instalações ................................................................................ 24 
2.1.2.4 Quadro de distribuição .................................................................................. 25 
2.1.3 Projeto Hidrossanitário.................................................................................... 25 
2.1.3.1 Sistemas prediais de esgoto sanitário .......................................................... 25 
2.1.3.2 Unidades de tratamento ............................................................................... 26 
2.1.3.2.1 Dimensionamento ....................................................................................... 27 
2.1.4 Documentos do projeto para aprovação da Prefeitura Municipal e Caixa 
Econômica Federal. .................................................................................................. 35 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO ........................................... 36 
3.1 Projeto Residencial Elenir de Fátima Ribeiro ............................................. 36 
3.1.1 Projeto Arquitetônico....................................................................................... 36 
 
 
10 
 
3.1.2 Perspectiva Fachadas .................................................................................... 41 
Para a proprietária ter uma melhor visão de como ficará a sua residência, foi realizado 
uma perspectiva em 3D, utilizado o software Revit e posteriormente o Lumion, 
mostrado na figura 14. .............................................................................................. 41 
3.1.3 Projeto Hidrossanitário.................................................................................... 42 
3.1.4 Projeto Elétrico ............................................................................................... 45 
3.2 Proposta Arquitetônica Fernanda Renner .................................................. 47 
3.3 Acompanhamento de Obras ........................................................................ 49 
3.3.1 Bairro São Pedro ............................................................................................ 49 
4 Conclusão ..................................................................................................... 57 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
1.1 Descrição do Local do estágio 
A Rossatto Construtora foi fundada no início de 2018, em Santo Ângelo, Rio 
Grande do Sul. A construtora elabora projetos e execução de obras residenciais, 
dando ênfase em projetos do programa casa verde e amarela da Caixa Econômica 
Federal. Os projetos são todos desenvolvidos pelas plataformas Revit, Qibuilder, 
Lumion e Eberick. 
A sede da construtora é localizada na cidade de Santo Ângelo- RS, na avenida 
Getúlio Vargas nº 765. Possui em seu quadro de funcionários o engenheiro 
responsável Vitor Rossatto, 5 (cinco) estagiários, sendo 4 (quatro) na área da 
engenharia civil e 1(um) na área da arquitetura e uma assistente administrativo. 
 
1.2 Justificativa 
O presente relatório de estágio se justifica para a comprovação do 
acompanhamento de elaboração de projetos e execução de obras durante o período 
de Estágio Supervisionado, assim como a condição parcial para obter o título de 
Engenheiro Civil, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões 
– URI, Campus Santo Ângelo. 
 
1.3 Objetivos 
 
1.3.1 Objetivo geral 
Realizar o estágio supervisionado a fim de colocar em prática todos os 
conhecimentos adquiridos no período da graduação, assim como permitir a 
experiência prática na área de projetos e da construção, em projetos financiados pelo 
governo. 
 
1.3.2 Objetivo específico 
Descrever os projetos realizados e a execução de projetos já em andamento 
na empresa. 
 
 
12 
 
2 PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
2.1 Etapas de projeto 
 
2.1.1 Projeto Arquitetônico 
O início de qualquer projeto de construção civil é dado pelo projeto arquitetônico 
o qual é formado por uma série de estudos, representações gráficas e desenhos 
técnicos, com o intuito de guiar a construção. 
Para a realização do projeto arquitetônico faz-se necessário um estudo, tendo 
como objetivo a melhor forma de organizar e construir os espaços de uma edificação, 
a funcionalidade dos espaços, a beleza e harmonia das formas e o conforto das 
pessoas. Inclui-se nesses estudos as características do local, como tamanho do 
terreno, topografia, regulamentação local, técnicas construtivas e matérias que serão 
utilizados, as leis e normas técnicas do munícipio, assim como o custo e prazo da 
obra. 
Brabo (2009) define Projeto Arquitetônico como um conjunto de passos 
normativos, voltado para o planejamento de um edifício qualquer, regulamentado por 
um conjunto de normas técnicas e por um código de obra. 
 
2.1.1.1 Estudos Preliminares 
Para dar início ao projeto faz-se necessário um estudo preliminar, onde o 
responsável pelo projeto em conjunto com o cliente, realizam a análise do terreno, 
compreendendo assim todas as necessidades e objetivos do cliente, buscando ideias 
únicas e que satisfaça o anseio do mesmo para com a nova residência. 
De acordo com a NBR 13531 o estudo preliminar é uma etapa destinada à 
definição de uma representação do empreendimento, considerando um conjunto de 
informações técnicas iniciais e aproximadas, necessárias para a compreensão da 
configuração da edificação. 
 
2.1.1.2 Partido Geral 
Partido geral é a tomada de decisões do projetista, ou seja, as suas escolhas e 
prioridades, tanto funcionais, tecnológicas ou estéticas, exemplificando o processo 
projectual. 
 
13 
 
Para Lemos, 2003, o partido é tido como uma consequência formal de uma 
série de condicionantes, tais quais: técnica construtiva; clima; condições físicas e 
topográficas; programa de necessidades; condições econômicas do cliente; 
legislação; normas sociais ou regrasde funcionalidades. 
 
2.1.1.3 Anteprojeto 
De acordo com a NBR 13531 anteprojeto é a etapa destinada à concepção e à 
representação das informações técnicas provisórias de detalhamento da edificação e 
de seus elementos, instalações e componentes, necessárias ao inter-relacionamento 
das atividade técnicas de projeto e suficientes à elaboração de estimativas 
aproximadas de custos e de prazos dos serviços de obras implicados. 
O anteprojeto nada mais é que a fase final da concepção dos projetos, plantas 
baixas, fachadas principais e os demais acabamentos a serem utilizados na obra. 
 
2.1.1.4 Projeto Executivo 
O projeto executivo é o qual especifica todos os detalhes com clareza da obra, 
como os matérias, acabamentos, plantas de forro, detalhamento hidráulico e elétrico. 
Esse projeto deve ser encaminhado para o canteiro de obra e servirá de guia para a 
execução da obra. 
A norma NBR 13532 traz os seguintes documentos técnicos apresentados no 
projeto executivo: 
a) desenhos: planta geral de implantação; - planta de terraplenagem; - cortes 
de terraplenagem; - plantas das coberturas; - cortes (longitudinais e 
transversais); - elevações (frontais, posteriores e laterais); - plantas, cortes e 
elevações de ambientes especiais (banheiros, cozinhas, lavatórios, oficinas 
e lavanderias); - detalhes (plantas, cortes, elevações e perspectivas) de 
elementos da edificação e de seus componentes construtivos (portas, 
janelas, bancadas, grades, forros, beirais, parapeitos, pisos, revestimentos 
e seus encontros, impermeabilizações e proteções); 
b) textos: memorial descritivo da edificação; - memorial descritivo dos 
elementos da edificação, das instalações prediais (aspectos arquitetônicos), 
dos componentes construtivos e dos materiais de construção; - memorial 
quantitativo dos componentes construtivos e dos materiais de construção; 
c) perspectivas (opcionais) (interiores ou exteriores, parciais ou gerais); 
 
14 
 
d) maquetes (opcionais) (interior e exterior); 
e) fotografias, diapositivos, microfilmes e montagens (opcionais); f) recursos 
audiovisuais (opcionais) (filmes, fitas de vídeo e disquetes). 
 
2.1.1.5 Planta de Situação 
A planta de situação tem como objetivo situar o local onde o lote ou terreno em 
relação aos demais terrenos e logradouros que compõe a quadra. O projetista de 
forma simplificada deverá apresentar a vista superior do terreno onde a obra será 
construída, identificando terrenos vizinhos e ruas transversais. Neste projeto deve 
conter afastamentos laterais, frontal e recuos, orientação geográfica, dimensões dos 
passeis e ruas, dentre outros elementos. 
A NBR 6492 traz os seguintes elementos obrigatórios na planta de situação: 
a) simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma; 
b) curvas de nível existentes e projetadas, além de eventual sistema de 
coordenadas referenciais; 
c) indicação do Norte; 
d) vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes com os 
respectivos equipamentos urbanos; 
e) indicação das áreas a serem edificadas; 
f) denominação dos diversos edifícios ou blocos; 
g) construções existentes, demolições ou remoções futuras, áreas non 
aedificandi; 
h) escalas; 
i) notas gerais, desenhos de referência e carimbo 
 
Xavier (2011) define Planta de situação como sendo a representação de um 
desenho projetivo constituído por uma vista principal superior esquemática, 
envolvendo o terreno (lote) onde a edificação será edificada e a zona de entorno desse 
terreno, com a finalidade de mostrar o formato, as dimensões e a localização do lote. 
A figura 1 demonstra todos os elementos que compõe a planta de situação. 
 
 
15 
 
 Figura 1- Planta de Situação 
 
 Fonte: Xavier (2011) 
 
2.1.1.6 Planta de Localização e Cobertura 
Na planta de localização e cobertura detalha-se as informações do terreno e a 
inserção da edificação com suas limitações. Determina-se nessa planta os limites do 
terreno com o passeio e as vias de rolamento com os respectivos nomes. 
Nesta planta identifica-se todos os elementos que compõem a implantação do 
terreno, como área de lazer, passeios, acessos, muros, equipamentos, entre outras 
elementos. 
Segundo a NBR 6492/94 a planta de locação deve conter: 
a) simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma; 
b) sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes 
e projetadas; 
c) indicação do norte; 
 
16 
 
d) indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas 
cobertas, platôs e taludes; 
e) perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais; 
f) indicação dos limites externos das edificações: recuos e afastamentos; 
g) eixos do projeto; 
h) amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência; 
i) denominação das edificações; 
j) escalas; 
k) notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 
A figura 2 traz exemplo de planta de localização e cobertura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 Figura 2- Planta de Localização e Cobertura 
 
 Fonte: Xavier (2011) 
 
2.1.1.7 Planta Baixa 
O desenho técnico de uma planta baixa é um dos documentos mais importantes 
para o projeto, nele se demonstra as paredes e cômodos de uma edificação, com uma 
vista superior. A vista tem altura 1,50 do piso, para ser capaz de abranger as aberturas 
de portas e janelas. 
A planta baixa contém os seguintes elementos: 
Linhas de dimensões: representam as medidas de comprimento e largura de 
casa item na realidade. 
Escala: As escala mais utilizadas para a representação da planta baixa são 
1:50 e 1:100 apara projetos residências. 
Xavier (2011) define planta baixa como sendo uma vista ortográfica seccional 
do tipo corte, através de um plano projetante secante horizontal imaginário, 
 
18 
 
posicionado de maneira a seccionar o maior número possível de elementos, 
normalmente em uma altura entre as vergas das portas e os peitoris das janelas 
(média 1.50m). Na figura 3 demonstra uma planta baixa com todos os elementos 
necessários. 
 
 Figura 3- Planta Baixa 
 
 Fonte: Xavier (2011) 
 
 
 
 
 
19 
 
2.1.1.8 Cortes 
Os cortes são projetados para demonstrar os compartimentos internos de um 
projeto, a altura do peitoril, tamanho das esquadrias e demais informações que não 
são apresentadas na planta baixa. 
Os itens que a NBR 6492/94 traz para conter nos cortes são: 
a) simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma; 
b) eixos do projeto; 
c) sistema estrutural; 
d) indicação das cotas verticais; 
e) indicação de cotas de nível em osso e acabado dos diversos pisos; 
f) caracterização dos elementos do projeto: 
 fechamentos externos e internos; 
 circulações verticais e horizontais; 
 áreas de instalações técnicas e de serviços; 
 cobertura/telhado e captação de águas pluviais; 
 forros e demais elementos significativos; 
g) denominação dos diversos compartimentos seccionados; 
h) escalas; 
i) notas gerais, desenhos de referência e carimbo; 
j) marcação dos cortes transversais nos cortes longitudinais e vice-versa, 
podendo ainda ser indicadas as alturas das seções horizontais (planta da 
edificação). 
As figuras 4 e 5 demonstram o posicionamento e os elementos que devem 
conter nos cortes respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 Figura 4- Posicionamento dos Cortes 
 
 Fonte: Xavier (2011) 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 Figura 5- Corte AB e CD 
 
 Fonte: Xavier (2011) 
 
2.1.1.9 Fachadas 
Este componente do preto arquitetônico representa exatamente o visual 
externo da edificação. Nas fachas irão aparecer os elementos que são visualizados 
quando planificamos as vistas. Com a fachada tem-se a real noção da hierarquia dos 
volumes do corpo da edificação, bem como a representação das janelas,portas, 
sacadas e demais elementos externos que se fazem presente na edificação. 
Xavier (2011) destaca que as fachadas é um elemento gráfico do desenho 
arquitetônico constituído por vistas ortográficas principais (frontal, posterior, lateral 
esquerda, lateral direita), formados para fornecer informações para a execução da 
edificação, como também para antecipar sua visualização externa. Xavier (2011) 
ainda complementa que pela fachada ter um caráter visual elas não são cotadas, ou 
 
22 
 
seja, não é especificada nenhuma dimensão da edificação nos desenhos das 
fachadas. 
A NBR 6492/94 traz os elementos essências para as fachadas. 
 simbologias de representação gráfica conforme as prescritas nesta Norma; 
 eixos do projeto; 
 indicação de cotas de nível acabado; 
 escalas; 
 notas gerais, desenhos de referência e carimbo; 
 marcação dos cortes longitudinais ou transversais 
A figura 6 representa um exemplo de fachada. 
 
 Figura 6- Fachada 
 
 Fonte: Xavier 2011 
 
 
2.1.2 Projeto elétrico 
O projeto elétrico faz parte dos projetos complementares do projeto 
arquitetônico, nele faz-se o detalhamento, através de desenhos, cálculos, gráficos, 
símbolos, das instalações elétricas de uma obra. Neste projeto constam todas as 
informações necessárias para a execução do que foi planejado, atendendo o 
cumprimento da NBR 5410, norma que regula as instalações elétricas em baixa 
tenção. 
Para o desenvolvimento do projeto elétrico é necessário ter em mãos o projeto 
arquitetônico, para assim ter acesso as dimensões exatas do imóvel, para então 
realizar o levantamento da quantidade e posição dos elementos que serão incluídos 
 
23 
 
na residência, como, pontos de tomadas de uso geral e específicos, iluminação, entre 
outros detalhes. 
Neste projeto também é determinado o cálculo da potência total das cargas 
elétricas (watts) de cada cômodo para que seja definido o disjuntos adequando para 
a instalação, seguindo a NBR 5410, locais como cozinhas, banheiros, lavanderias que 
comportam equipamentos de maior potência, precisam de um circuito elétrico 
reservado para cada objeto. 
A norma que se aplica para projetos elétricos é a norma regulamentadora 
NBR5410, está norma aplica-se às instalações elétricas de edificações de uso 
residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, 
incluído também as pré-fabricadas. 
 
2.1.2.1 Previsão de Carga de iluminação 
A NBR 5410/2004 menciona que deve-se prever pelo menos um ponto de luz 
no teto, que será comandado por um interruptor, para cada cômodo da edificação. A 
carga de iluminação é determinada em função da área do local em que será instalado. 
Em área igual ou inferior a 6m² deve ter no mínimo de 100VA, já em área superior a 
6m² deve conter 100VA para os primeiros 6m², somando 60VA para cada 4m² inteiros. 
 
2.1.2.2 Previsão de pontos de tomada 
As tomadas são componentes essenciais na instalação elétrica, elas são 
classificas em dois tipos, TUG e TUE. 
A tomada de uso geral (TUG) são utilizadas como ponto de alimentação para 
cargas gerais da instalação, onde a corrente de consumo não ultrapasse 10A, como 
televisões, geladeiras, entre outros. 
As TUE, tomadas de uso específico, possuem cargas específicas como o 
próprio nome sugere, demandam de maior potência, utilizadas em equipamentos que 
consomem corrente elétrica entre 10ª e 20ª, eletrodomésticos como forno elétrico, 
chuveiros, ar-condicionado, dentre outros. 
A NBR 5410 traz alguns critérios para o dimensionamento do número mínimo 
de pontos de tomada a ser respeito em determinado cômodo da residência. São eles: 
 em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo 
ao lavatório; 
 
24 
 
 em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de 
serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto 
de tomada para cada 3,5 m, sendo que acima da bancada da pia devem ser 
previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em 
pontos distintos; 
 em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; 
 em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada 
para cada 5 m; 
 em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser 
previstos pelo menos: um ponto de tomada, se a área do cômodo ou 
dependência for igual ou inferior a 2,25 m²; Um ponto de tomada, se a área 
do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m2 e igual ou inferior a 6 m2 
; Um ponto de tomada para cada 5 m, se a área do cômodo ou dependência 
for superior a 6 m2 , devendo esses pontos ser espaçados tão 
uniformemente quanto possível. 
A NBR 5410/2004 ainda determina a potência mínima dos pontos de Tomadas 
de Uso Geral: 
a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, 
lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até 
três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada 
um desses ambientes separadamente; 
b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de 
tomada. 
 
2.1.2.3 Divisão das Instalações 
A NBR 5410/2004 menciona, toda instalação elétrica deve ser dividida em 
circuitos elétricos, com o propósito de melhorar reduzindo assim as quedas de tensões 
e aumento da segurança. 
De acordo com a norma NBR 5410/2004, a instalação deve ser dividida em 
quantos circuitos forem necessários, separando circuitos de iluminação com circuitos 
de tomadas. 
Por recomendação a norma exige que cada circuito não ultrapasse 10 A, isso 
significa que em um circuito de 127 V seria equivalente a no máximo 1270 VA e em 
 
25 
 
220 V seria 2200 VA de potência. Também se recomenda que tomadas de Uso 
Específico deverão possuir circuitos independentes. 
 
2.1.2.4 Quadro de distribuição 
Segundo a NBR 5410/2004, quadro de distribuição é o centro de distribuição 
de toda instalação elétrica, recebendo os condutores do quadro de medição. A 
instalação do quadro deve ser feita próximo a locais onde há maior consumo de 
energia. 
Também no quadro de distribuição, têm-se disjuntores que são dispositivos de 
proteção, instalados junto aos circuitos elétricos para proteger as pessoas contra 
choques elétricos, proteger o circuito elétrico (condutores) e o patrimônio contra 
incêndios originados por curtos-circuitos. 
 
2.1.3 Projeto Hidrossanitário 
O projeto hidrossanitário compreende todo o sistema hidráulico e sanitário da 
edificação. 
Faz o dimensionamento e indica a localização das tubulações e demais 
componentes hidráulicos, desde o recebimento da água no hidrômetro, até o 
abastecimento nas peças hidráulicas, como louças sanitárias. 
 No projeto sanitário compreende todo o sistema de coleta da rede de esgoto. 
Varia desde seu correto descarte, seja à rede pública ou à estação de tratamento da 
própria edificação, como por exemplo fossa séptica e ETE individual. 
 
2.1.3.1 Sistemas prediais de esgoto sanitário 
As instalações prediais de esgoto sanitário são compostas de um conjunto de 
tubulações, conexões e acessórios, destinados a coletar e conduzir o esgoto sanitário 
a uma rede pública de coleta ou a um sistema próprio de tratamento. Segundo a norma 
brasileira NBR 8160 (ABNT, 1999), essas instalações devem também atender aos 
seguintes requisitos 
a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de 
consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos 
sanitários, como nos ambientes receptores; 
 
26 
 
b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, 
evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior 
das tubulações; 
c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto 
sanitário atinjam áreas de utilização; 
d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema; 
e) permitir que os seus componentessejam facilmente inspecionáveis; 
f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação; 
g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que 
facilitem a sua remoção para eventuais manutenções. 
A norma ainda define que o sistema predial de esgoto sanitário e o sistema de 
predial de águas pluviais devem ser devidamente separados, não havendo nenhuma 
ligação entre os mesmo. 
Os efluentes provenientes dos aparelhos sanitários e de dispositivos instalados 
em nível inferior ao do logradouro devem ser descarregados em uma ou mais caixas 
de inspeção, sendo instaladas a uma caixa coletora, de tal forma que receba os 
efluentes pela ação da gravidade. Após a caixa coletora, devem ser recalcados para 
uma caixa de inspeção, ramal de esgoto ligado por gravidade ao coletor predial ou ao 
sistema de tratamento de esgoto. 
 
2.1.3.2 Unidades de tratamento 
As unidades de tratamento para os efluentes gerados em uma residência são: 
 tanque ou fossa séptica: unidade cilíndrica ou prismática retangular, 
destinada a tratar o esgoto por meio de processos de sedimentação, flotação 
e digestão. 
 filtro anaeróbio: é onde se trata da retenção de sólidos suspensos ou 
solúveis por contato com o biofilme, sedimentação forçada de sólidos de 
pequenas dimensões e ação metabólica dos microrganismos do biofilme 
sobre a matéria dissolvida. 
 sumidouro: onde se tem à disposição final do efluente. 
 
 
27 
 
2.1.3.2.1 Dimensionamento 
A NBR 8160/1999, recomenda que para o dimensionamento da coluna de 
ventilação utiliza-se a quadro 1 para verificar a distância máxima que um desconector 
deve ficar do tubo ventilador, e a quadro 2 para ver qual o diâmetro que deverá ser 
adotado para a coluna de ventilação. 
 
 Quadro 1- Distância Máxima de um Desconector ao Tubo Ventilador 
 
Fonte: NBR 8160/1999. 
 
 
28 
 
 Quadro 2- Dimensionamento de Colunas e Barriletes de Ventilação 
 
 Fonte: NBR 8160/1999. 
 
 
29 
 
De acordo com a NBR 8160/1999 as caixas sifonadas possuem as seguintes 
características: 
a) possuir diâmetro de 100 mm quando receberem efluentes de aparelhos 
sanitários de até 6 UHC; 
b) possuir diâmetro de 125 mm quando receberem efluentes de aparelhos 
sanitários de até 10 UHC; 
c) possuir diâmetro de 150 mm quando receberem efluentes de aparelhos 
sanitários de até 15 UHC. 
Para o dimensionamento dos ramais de descarga é utilizado a quadro 3. 
 
Quadro 3- Unidades de Hunter de Contribuição dos Aparelhos Sanitários e Diâmetro Nominal 
 
Fonte: NBR 8160/1999. 
 
 
 
30 
 
No dimensionamento dos ramais de esgoto, utiliza-se a quadro 4, onde 
apresenta as UHC e seus diâmetros, conforme a NBR 8160/1999. 
 
 Quadro 4- Dimensionamento de Ramais de Esgoto 
 
Fonte: NBR 8160/1999. 
 
 Segundo a NBR 7229/1993 o cálculo do volume útil para o dimensionamento 
do tanque séptico é dado pela Equação 1: 
 
Equação 1 
𝑉 = 1000 + 𝑁(𝐶𝑇 + 𝐾𝐿𝑓) 
 
Onde: 
𝑉= Volume Útil (litros); 
N = Número de pessoas ou unidades de contribuição 
𝐶 = Contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia 
𝑇 = Período de detenção (dias); 
𝐾 = Taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de lodo fresco 
𝐿𝑓 = Contribuição de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia 
 
 Para encontrar o fator C e Lf apresentados na equação acima, é utilizada a 
Tabela 1. 
 
 
31 
 
Tabela 1- Contribuição Diária de Esgoto (C) e de Lodo Fresco (lf) por tipo de Prédio e de 
Ocupante 
 
Fonte: NBR 7229/1993. 
 
 O fator T de período de detenção, encontra-se na Tabela 2, da NBR 7229/1993. 
 
Tabela 2- Período de Detenção dos Despejos, por Faixa de Contribuição Diária 
 
Fonte: NBR 7229/1993. 
 
 E o fator K encontra-se pela Tabela 3, também apresentada na NBR 
7229/1993. 
 
32 
 
Tabela 3- Taxa de Acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas e 
temperaturas do mês mais frio 
 
Fonte: NBR 7229/1993. 
 
 O dimensionamento do filtro anaeróbio, é por meio da Equação 2, que se 
encontra na NBR 13969/1997. 
 
Equação 2 
𝑉𝑢 = 1,6𝑁𝐶𝑇 
 
Onde: 
N = Número de contribuintes 
𝐶 = Contribuição de despejos, em litros x habitantes/dia 
𝑇 = Período de detenção hidráulica (dias); 
 
 A variável C, Contribuição diária de despejos e de carga orgânica por tipo de 
prédio e de ocupantes, é encontrada na quadro 5 e a variável T Tempo de detenção 
hidráulica de esgotos, é determinada pela quadro 6, conforme a NBR 13969/1997. 
 
 
33 
 
Quadro 5- Contribuição diária de despejos e de carga orgânica por tipo de prédio e de 
ocupantes 
 
 Fonte NBR 13969/1997. 
 
Quadro 6-Tempo de detenção hidráulica de esgotos (T), por faixa de vazão e temperatura do 
esgoto (em dias) 
 
Fonte: NBR 13969/1997. 
 
 
34 
 
 A NBR 13969/1997 determina que para o dimensionamento do sumidouro 
deve-se calcular a área de infiltração, mostrada pela Equação 3. 
 
Equação 3 
 
𝐴 =
𝐶
𝑇𝑥𝑥1000
 
 
 
Onde: 
A = área de infiltração necessária, que considera as superfícies laterais e de fundo situadas no nível 
inferior ao tubo de distribuição do afluente, em m². 
𝐶 = contribuição de esgoto, proveniente do tanque séptico, em Litro/pessoa/dia ou em Litro/unidade. 
Dia; 
𝑇𝑥= taxa máxima de aplicação diária, convertida da taxa de percolação, em m³/m²/dia; 
1/1000 = conversão de m³ para litro. 
 
 Para encontrar o valor da variável 𝑇𝑥, utiliza-se a quadro 7, encontrada na NBR 
13969/1997. 
 
 Quadro 7- Conversão de valores de taxa de percolação em taxa de aplicação superficial 
 
Fonte: NBR 13969/1997. 
 
 
 
35 
 
2.1.4 Documentos do projeto para aprovação da Prefeitura Municipal e Caixa 
Econômica Federal. 
Para iniciar uma obra no Município de Santo Ângelo, é preciso Requerer a 
Aprovação do Projeto e Licença para execução e após, o Habite-se. Para isso, deve 
ser entregue na prefeitura o projeto contendo três cópias de: 
 planta de Situação; 
 planta de Localização e Cobertura; 
 planta Baixa; 
 cortes; 
 fachadas; 
 projeto Elétrico; 
 projeto Hidrossanitário; 
 memorial Descritivo; 
 anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável 
pelo projeto; 
 matrícula do imóvel atualizada. 
Para aprovação do Financiamento Casa Verde e Amarela na Caixa Econômico 
Federal é necessário os seguintes documentos: 
 planta de Situação; 
 planta de Localização e Cobertura; 
 planta Baixa; 
 cortes; 
 fachadas; 
 projeto Elétrico; 
 projeto Hidrossanitário; 
 memorial Descritivo; 
 anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável 
pelo projeto; 
 proposta construção Individual (PCI); 
 matrícula do imóvel atualizada. 
 
 
 
36 
 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO 
 
3.1 Projeto Residencial Elenir de Fátima Ribeiro 
 
3.1.1 Projeto Arquitetônico 
O projeto trata-se de uma obra residencial possuindo 44,26m². O projeto 
arquitetônico da cliente Elenir de Fátima Ribeiro foi elaborado pela autora do relatório 
e conferido pelo engenheiro Vitor Rossatto. As Figuras 7, 8, 9, 10, 11,12 e 13 
apresentam a Planta de Situação, Planta de Localização, Planta de Cobertura, Planta 
Baixa, cortes e representação da prancha enviada para aprovação na Prefeitura do 
Município respectivamente. 
 
Figura 7- Planta de situação 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
37 
 
Figura 8- Planta de localização 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
Figura 9- Planta de cobertura 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
Figura 10- Planta baixa 
 
Fonte: Elaborada pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
Figura 11- Corte AA’ 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
Figura 12- Corte BB' 
 
Fonte: elaborado pelo autor (2021).41 
 
Sendo encaminhado para a prefeitura a prancha conforme figura 13. 
 
Figura 13- Prancha do projeto 
 
 Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
3.1.2 Perspectiva Fachadas 
Para a proprietária ter uma melhor visão de como ficará a sua residência, foi 
realizado uma perspectiva em 3D, utilizado o software Revit e posteriormente o 
Lumion, mostrado na figura 14. 
 Figura 14- Perspectiva fachada 
 
 Fonte: Elaborado pela construtora Rossatto (2021). 
 
42 
 
 
3.1.3 Projeto Hidrossanitário 
Para o projeto hidráulico, foi utilizado o software Qibuilder o qual já dimensiona 
o reservatório e demais cálculos, conforme dados inseridos no sistema do software. A 
figura 15, 16,17 e 18 demostram a interface do software e os projetos hidrossanitário 
respectivamente. 
 
Figura 15- Interface do Software Qibuilder. 
 
Fonte: elaborado pelo autor (2021). 
 
 
 
43 
 
Figura 16- Projeto sanitário 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
Figura 17- Projeto hidráulico térreo 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
Figura 18- Projeto hidráulico caixa d’água 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
 
3.1.4 Projeto Elétrico 
O projeto elétrico foi realizado seguindo as normas relacionadas a instalação 
elétrica descritas anteriormente. As Figuras 19, 20 e 21 apresentam o projeto elétrico, 
quadro de cargas e diagrama unifilar. 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
Figura 19- Projeto elétrico 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
Figura 20- Quadro de cargas 
 
Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
Figura 21- Diagrama unifiliar 
 
Fonte: Elaborado pelo Autor (2021). 
 
 
3.2 Proposta Arquitetônica Fernanda Renner 
A proposta arquitetônica, trata-se de uma residência unifamiliar de 1 pavimento 
com 103,30 m². Contendo em seu projeto 3 dormitórios sendo um deles suíte, sala de 
estar, cozinha, lavanderia, banheiro e uma varanda/deck. As figuras 22, 23 e 24 
apresentam a proposta arquitetônica e suas perspectivas renderizadas 
respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
Figura 22- Proposta arquitetônica 
 
 Fonte: Elaborado pelo autor (2021). 
 
 Figura 23- Perspectiva frontal (Lumion) 
 
 Fonte: elaborado pelo autor e engenheiro Vitor Rossatto (2021). 
 
49 
 
 
 Figura 24- Perspectiva frontal (Lumion) 
 
 Fonte: Elaborado pelo autor e engenheiro Vitor Rossatto (2021). 
 
3.3 Acompanhamento de Obras 
 
3.3.1 Bairro São Pedro 
A obra de 68,85m² fica localizada no Bairro São Pedro, teve seu início em 
Fevereiro. O acompanhamento iniciou dia 23/04/2021, a obra já estava na etapa de 
levantamento das alvenarias, sendo acompanhado essa etapa assim como a 
confecção e realização das vergas e contra vergas, pilares e vigas. A fachada da casa 
pode ser observada na figura 25. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
Figura 25- Fachada da Obra 
 
Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
Conforme as figuras 26 e 27, nessa etapa da obra, foi observado o 
levantamento das alvenarias até a altura das contravergas. Foram utilizados tijolos 9 
furos, 14x19x29 cm, também foram disponibilizados pela empresa todos os 
equipamentos necessários para medidas protetivas. Após a marcação ser feita na 
primeira fiada, foi utilizado uma linha de nylon como guia um nível, prumo, esquadro, 
ferramentas necessárias para a utilização nesse processo de execução, com isso era 
garantido o nivelamento, alinhamento, planicidade e perpendicularidade, tipo de 
procedimento padrão utilizado em todo processo de alvenaria da obra em questão. 
 
 
 
51 
 
 Figura 26- Levantamento das alvenarias 
 
 Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
 
 Figura 27- Levantamento das alvenarias 
 
Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
52 
 
Para as fôrmas dos pilares foram utilizados madeiras de 3,00x0,30m e 
3,00x0,15m de pinus e guias de 2,5x0,15m também de Pinus. Para a confecção dos 
pilares e vigas foi utilizado Aço CA-50 com bitolas de ø 10mm. 
 
 Figura 28- Colocação das caixarias para concretagem dos pilares 
 
Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
 Figura 29- Colocação das caixarias para concretagem dos pilares 
 
 Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
53 
 
Durante o acompanhamento foi realizado a conferência dos esquadros e 
prumos da obra, conforme pode-se ver na figura 30. Nessa situação foi percebido que 
a parede estava fora do esquadro, cerca de 3 cm o qual é um valor considerável 
aceitável. 
 Figura 30- Conferência dos esquadros 
 
 Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
 Com os pilares já concretados e desenformados, conforme demonstrado 
na figura 31, pode-se dar sequência na obra com a confecção das ferragens para as 
vigas de laje, as quais após sua confecção foram levantadas nas alvenarias e 
amarradas. As figuras 32, 33 e 34 demostram o processo. 
 
54 
 
 Figura 31- Pilares já concretados e desenformados 
 
 Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
 Figura 32- Confecção das ferragens de lajes 
 
 Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
55 
 
 Figura 33- Colocação da ferragem das vigas 
 
 Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 Figura 34- Colocação da ferragem das vigas 
 
 Fonte: Capturada pelo autor (2021). 
 
Durante o processo construtivo surgiram alguns empecilhos que foram 
observados pelo engenheiro da construtora, os quais acarretaram em um retrabalho 
por parte dos profissionais da construção para que no futuro não houvesse 
complicações na residência. Esses empecilhos demostram que é indispensável a 
fiscalização e acompanhamento da obra no dia a dia. 
 
 
 
 
 
57 
 
4 Conclusão 
A disciplina de estágio supervisionado faz uma extrema diferença no 
aprendizado e amadurecimento do aluno, uma vez que, o aluno tem a convivência 
com profissionais experientes e coloca em prática tudo que aprendeu durante a sua 
graduação, bem como, puder discernir se o que está sendo executado está de acordo 
com os requisitos básicos e mínimos propostos em especificações, literatura técnica 
ou normas referentes a todas as atividades envolvidas. 
As atividades do estágio foram focadas principalmente no desenvolvimento de 
projetos, sendo realizados todos os projetos exigidos pela prefeitura assim como pela 
Caixa Econômica Federal, e no acompanhamento de obras, o qual foi visto o processo 
construtivo das alvenarias até a fabricação das vigas da laje e tendo contato direto 
com os profissionais que trabalham no processo construtivo da obra o qual foi de 
grande aprendizado. 
No projeto da Elenir foi realizado um estudo juntamente com a cliente para 
atender todas as suas necessidades encaixando dentro de seu financiamento. Após 
um longo estudo foi chegado ao projeto final, atendendo todos os requisitos feitos pela 
cliente. Então iniciou-se todos os demais projetos e memoriais. 
A proposta realizada para a cliente Fernanda foi um projeto mais elaborado, 
com maiores detalhes, o qual conta com uma área gourmet. O projeto foi realizado 
juntamente com o engenheiro responsável. Após enviada a proposta a cliente 
aprovou, todavia não houve continuidade até o momento dos demais projetos. 
O estágio serviu para o meu amadurecimento e enriquecimento profissional, 
onde pude aprender, de forma prática, a teoria assimilada durante o curso de 
Engenharia Civil. Além disso, este trabalho serviu para desenvolver o meu senso 
crítico, através da solução de problemas e obrigações com maiores responsabilidades 
que me foram confiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13531: elaboração de 
projetos de edificação – atividades técnicas. Rio de Janeiro, 1995. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13532: elaboração de 
projetos de edificação – arquitetura. Rio de Janeiro, 1995. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: instalações 
elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação 
predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação 
de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1995. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160: sistemas 
prediais de esgoto sanitário - projeto e execução. Rio de Janeiro, 1999. 
 
FERREIRA, R. C. et al. Desenho Técnico. Apostila da Escola de Agronomia e 
Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás. 2008. 
 
LEMOS, C. O que é a arquitetura. 7ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 2003. 
 
XAVIER, S. Desenho Arquitetônico. Apostila de Desenho Arquitetônico. 
Universidade Federal do Rio Grande – FURG. Escola de Engenharia. Núcleo de 
Expressão Gráfica. 2011.

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