Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANTICORPOS Anticorpos Policlonais: Quando um antígeno entra no organismo, vários tipos linfócitos B são ativados simultaneamente, produzindo anticorpos diferentes. Cada anticorpo deste irá reconhecer o epítopo que seu linfócito reconheceu. Quanto mais epítopos específicos o antígeno tiver, maior é a resposta imune, porque são ativados mais linfócitos, que produzem vários anticorpos diferentes voltados para o mesmo antígeno, ou seja, ocorre uma produção policlonal (produzindo anticorpos policlonais). Anticorpos Monoclonais: Quando o antígeno consegue ativar apenas um tipo de linfócito, que irá produzir um tipo de anticorpo que se ligará a um dos epitopos específico do antígeno. Ou seja, ocorre uma produção monoclonal, produzindo anticorpos monoclonais. Esses anticorpos são muito mais específicos porque são direcionados a apenas um epítopo, e só são produzidos in vitro, ou seja, o corpo não consegue fazer esse processo sozinho. Eles são ideais para a imunoterapia (sozinhos ou conjugados a uma molécula) e imunoensaios. Produção de anticorpos: ● Isolamento a partir do plasma: pode ser feito pelo fracionamento do plasma humano, por imunoglobulinas poli-específicas (anticorpos policlonais) ou específicas (soro hiperimune) ● Produção por imunização: é feito o soro antiofídico ● Produção recombinante: é feita pela manipulação do DNA de bactérias, fungos ou de células de mamíferos ● Hibridoma: técnica de produção de anticorpos monoclonais - Humano: em alguns casos existem limitações, pois para fazer essa técnica é preciso imuniza-lo contra o antígenos, e alguns antígenos não são considerados estranhos para o corpo e por isso não devem ser imunizados - Camundongo: produção de anticorpos monoclonais murinos 1) Imuniza o camundongo com a proteína do antígeno desejado, e retira as células germinativas (linfócitos B) que serão produzidas no baço; 2) Fusiona as células do baço com células de mielomas para formar um hibridoma; 3) Coloca o que foi obtido em um meio seletivo (HAT) que permitirá a sobrevivência apenas dos hibridomas; 4) Os anticorpos são diluídos e testados para garantir que são monoclonais, e levados para o ELISA; 5) No ELISA é feito a detecção do anticorpo específico, e posteriormente é feito a sua expansão OBS: os anticorpos formados são murinos, ou seja, não humanos, e por isso acabam desencadeando um processo de imunogenicidade HAMA extremamente nocivo para o organismo. Para evitar que isso ocorra o anticorpo precisa ser humanizado. IMUNODIAGNÓSTICO: Laboratórios clínicos utilizam os anticorpos para detectar especificamente antígenos como moléculas solúveis ligados a células ou outras partículas. Não é usado apenas em exames sorológicos!! Podem ser utilizados peptídeos sintéticos ou anticorpos monoclonais ● Detecção e quantificação de antígenos e anticorpos ● Diagnóstico de doenças infeciosas, diferenciação dá fase dá doença, avaliação de prognóstico, critério de cura ● Dosagens hormonais Alguns fatores influenciam nesses testes, como a interação antígeno-anticorpo: ● Afinidade: força de ligação do antígeno com o anticorpo em um único sítio, quanto maior a afinidade, menos anticorpo é necessário ● Avidez: força total de ligação. IgM > IgG ● Valência: capacidade de um anticorpo de se ligar a um ou vários antígenos ao mesmo tempo (monovalente, bivalente ou polivalente). Quando maior a valência, maior a avidez ANALITO: Substância ou molécula que se deseja detectar, é o alvo. Pode ser o antígeno (marcador tumoral, hormônio, patógeno ou qualquer coisa que possa ser reconhecido por um anticorpo) ou anticorpo.
Compartilhar