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● EPIDEMIOLOGIA: ciência que estuda quantitativamente a distribuição de fenômenos da saúde/doenças, e seus fatores condicionais e determinantes na população - Epidemiologia descritiva: estudo da frequência e distribuição dos eventos. Quantitativa Ex: relato de caso, série de casos, estudos de prevalência e estudos de incidência. Pessoa, tempo e lugar (O que? Quem? Onde? Quando?) É usada para indicar riscos a que a população está exposta, monitorar a saúde da população, prever a ocorrência de eventos, fornecer subsídios para explicações causais, auxiliar o planejamento de saúde e avaliar o impacto das intervenções. - Epidemiologia analítica: estudo dos determinantes da frequência e distribuição dos eventos. “Hipóteses”, estudos de causa e efeito, exposição e doença. Exemplo: estudos transversais, estudos de caso controle, estudo de coorte e estudos experimentais. Como? Por quê? ● VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção com finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle. - Importante instrumento para planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde. - Coleta, processa e analisa dados, recomenda e promove medidas de controle, avalia a eficácia e efetividade das medidas e divulga as informações. - Tipos de dados: demográficos, socioeconômicos e ambientais (número de habitantes e características de sua distribuição, condições de saneamento e climáticas), dados de morbidade (notificação de casos e surtos, de produção de serviços ambulatoriais e hospitalares, de investigação epidemiológica, de busca ativa de caos), dados de mortalidade (declaração de óbitos) e notificação de surtos e epidemias. Dados primários/de fonte primária: dados levantados diretamente na população pesquisada, precisam passar pelo comitê de ética. Dados secundários/de fonte secundária: quando os dados já são existentes e estão arquivados, registrados, processados ou publicados. ● SURTO : aumento do número de casos em local específico ou quando o número de casos supera o esperado (média + desvio padrão) ● EPIDEMIA: vários surtos em locais diferentes ● PANDEMIA: casos em todos os continentes com transmissão autóctone ● ENDEMIA: incidência constante ao longo do tempo ● INCIDÊNCIA: número de casos novos em determinada população em um determinado período ● PREVALÊNCIA: número total de casos existentes em uma determinada população em um determinado período (casos novos + casos antigos - óbitos dividido pela população total). Cura, óbito e emigrantes doentes diminuem a prevalência enquanto a imigração de casos e casos novos aumenta. - SIM: Sistema de Informação sobre Mortalidade - SINASC: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos - SINAN: Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação. Notifica os casos suspeitos. Município - estado - ministério: problemas de duplicidade e demora para os dados serem divulgados. - SIA/SUS: Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde - SIH/SUS: Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Tem fim lucrativo, de análise de gastos dos hospitais públicos e não epidemiológicos: problemas de corrupção. - SIAB: Sistema de Informação de Atenção Básica. ● CURVA EPIDÊMICA: - Por fonte comum: epidemia explosiva, exposição em um único momento. Número de casos apresentam rápida progressão, atinge o pico de incidência em curto tempo e possui um rápido declínio. Sugere veículo comum de transmissão e exposição simultânea como transmissão por alimento contaminado. - Por fonte comum contínua: exposição consecutiva (em momentos diferentes). Número de casos apresenta rápida progressão e o pico de casos se mantém por um longo período. Fonte de contaminação que se mantém no ambiente como reservatório de água contaminado por vários dias. - Por fonte comum intermitente: exposição em vários momentos mas não consecutivos - Por fonte propagada: epidemia progressiva, transmissão de pessoa-a- pessoa e transmissão vetorial. A progressão da doença é mais lenta e não ocorre a exposição simultânea. Casos espalhados ● DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS: - Tipos de perigo: biológicos (bactérias, vírus, parasitas, toxinas), químicos (pesticidas, herbicidas, antibióticos) e perigos físicos (fragmentos de vidro, metais, madeiras) - Modo de transmissão: pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados - Por que investigar um surto de DTA: coletar informações, diagnosticar a doença, identificar o agente etiológico, identificar os fatores de risco, propor medidas de intervenção, prevenção e controle, analisar a distribuição e divulgar os resultados - Consequências dos surtos de DTA: muitos casos, sequelas, óbitos, prejuízo ao comércio e turismo, perdas econômicas, desemprego, conflitos e disseminação de doenças. ● INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS: - Morbidade: número de casos de uma doença em uma população. (nº de doentes dividido pela população total).10 - Prevalência: número de casos conhecidos hoje (exclui os óbitos e curas) (taxa = nº de caos novos + casos antigos divididos pela população vezes 100 elevado a n) - Incidência: casos novos em um intervalo de tempo (taxa= nº de casos divido pela população vezes 10 n) quando pede a taxa é por 100 quando é incidência é por 1000 - Coeficiente de ataque: taxa de ataque positiva: comeu e passou mal dividido pelo total que comeu. - Mortalidade: óbitos dividido pela população - Letalidade: mede a severidade de uma doença. Proporção de mortes dentre os doentes em um período. - OBS: sempre que quer a taxa multiplica por 100. ● VARIÁVEL: qualquer característica associada a uma população - Qualitativa: nominal (sexo, cor dos olhos) e ordinal (classe social, grau de instrução) - Quantitativa: contínua (peso, altura, salário, idade) e discreta (número de filhos, número de carros) - Medidas de posição: Mínimo: menor observado Máximo: maior observado Moda: valor que ocorre com mais frequência Média: Mediana: valor que ocupa a posição central no conjunto dos números ordenados (n+1 dividido por 2) - Medidas de dispersão: Amplitude: máximo - mínimo Variância: (x - média)² +...+ (xn - média)² dividido por n-1 Desvio Padrão: raiz quadrada da variância ● MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO, RISCO E IMPACTO: - Risco relativo (RR): é a razão entre a incidência entre os expostos e a incidência entre não expostos RR>1 mostra que o risco dos expostos é maior que o risco dos não expostos. Indica que a exposição considerada é um fator de risco RR<1 mostra que o risco dos expostos é menor que não expostos. Indica que a exposição considerada é uma proteção para o desfecho estudado RR=1 mostra que o risco dos expostos é o mesmo dos não expostos - Risco atribuível (RA): medida que informa o impacto de uma determinada exposição. Incidência dos expostos - incidência dos não expostos
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