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A INDÚSTRIA AVÍCOLA ABRIL, 2021 Caracterização dos sistemas produtivos Characteristic Production system Intensive Semi-intensive Extensive Breed Specialized, hybrid birds Dual-purpose Local indigenous Flock size Typically >500 50-500 <50 Housing Conventional with concrete walls; might have controlled environment Varying from conventional to simple made from local materials Specific housing is rare; might be fragile shelters made from local materials Feed sources Industrial balanced feed Industrial feed; homemade mixtures; scavenging Scavenging; occasional supplementation with by- products and household refusals Health programme Standard and regular health programme Varying levels of health control Usually no health control Markets Established mark chains; production might be contracted Input and output supply based on existing trading centres No formal market channels; birds usually sold at village level Processing and storage Dressed carcasses frozen and table eggs refrigerated Occasional dressing of carcasses; minimum refrigeration Birds sold live Access to information Formal training; skilled manpower and know-how Moderate training and extension services Traditional knowledge; extension services mostly not present 1. Sistema intensivo Aves criadas em confinamento e alta densidade por área. Objectivo: máxima produção com menor custo. Baseado em instalações e equipamento modernos. Aves especializadas para carne e ovos. Em África menos representa menos de 30% das aves. Tem implicações no bem estar das aves e no ambiente. Sistema intensivo peri-urbano é parte integrante da economia urbana 1. Sistema intensivo Aves criadas em confinamento e alta densidade por área. Objectivo: máxima produção com menor custo. Baseado em instalações e equipamento modernos. Aves especializadas para carne e ovos. Em África menos representa menos de 30% das aves. Tem implicações no bem estar das aves e no ambiente. 2. Semi-intensivo Grande variedade de sub-sistemas com características muito diversas. Aves têm acesso a uma área exte- rior e uma interior. Aves de duplo-propósito mais utilizadas. 2.1 Em pasto ‘Free-range’: aves em liberdade com acesso a grandes áreas de pasto. Pastoreio pode ter confinamento e rotação. Suplementadas com ração industrial ou misturas. Objectivo mercado, consumidores que valorizam não- confinamento. Preços diferenciados. Igual ao anterior mas obrigando os criadores a obedecer a regras de conduta e procedimentos estrictos (alojamento, nutrição, higiene, comercialização e prevenção de doenças) Produção registada e certificada por entidade independente. 2.2 Orgânico 3. Extensivo Produção familiar para auto-consumo e venda. Aves confinadas a um perímetro geralmente cercado no quintal da casa. Muitas vezes recolhidas à noite num abrigo. Aves indígenas ou de duplo-propósito. Suplemento misturas caseiras ou rações ‘diluídas’. Protecção doenças feita com irregularidade. Apresentação capítulo O que é biosegurança? Recordemos que é um conjunto de procedimentos feitos com o objectivo de limitar a entrada de agentes patogénicos numa exploração avícola ou de evitar a disseminação de doenças entre explorações, de forma a garantir a segurança alimentar e minimizar o risco de doença para os humanos. A extensão das medidas a adoptar depende, em certa medida, da prevalência das principais doenças na zona e dos riscos dela decorrentes. A prevenção de doenças numa exploração avícola requer a aplicação de programas coordenados de biosegurança, higiene e vacinação. Componentes de biosegurança Existem 3 níveis de biosegurança que definem uma certa hierarquia : 1. Biosegurança conceptual 2. Biosegurança estrutural 3. Biosegurança operacional Biosegurança conceptual Diz respeito a: 1. localização da exploração, 2. garantia das distâncias de segurança relativamente a outras instalações avícolas (produção ou processamento), 3. densidade de aves por área, etc. Aspectos da biosegurança conceptual influenciam todas as outras actividades. Erros neste nível podem não ter solução nos outros níveis. Distâncias a respeitar Distância para: Mínimo (m) Outra exploração 1.000 Reprodutores 3.000 Outras espécies de aves 5.000 Matadouro 5.000 Estrada pública 200 Aves com mesma idade 25 Aves com diferentes idades 100 Zonas residenciais 500 Fonte de água principal (rio) 200 Biosegurança estrutural Diz respeito a: 1. disposição das instalações (o layout) dentro da exploração, 2. drenagem, 3. vedação, 4. chuveiros, etc. Biosegurança operacional Diz respeito a: 1. rotinas de maneio necessárias para prevenir a introdução e disseminação de doenças. São flexíveis e adaptar-se aos vários riscos. Medidas de biosegurança As medidas (protocolos) de biosegurança assentam em 3 componentes principais: 1. Isolamento: aves da mesma idade, sistema ‘tudo-dentro tudo-fora’, período de descanso entre lotes/ciclos de produção (vazio sanitário). 2. Controlo de movimento: para dentro e para fora da unidade. 3. Limpeza e desinfecção: das pessoas, das instalações. Controlo de roedores e outras pestes Os ratos são vectores e reservatório de várias doenças importantes para as aves (Pasteurela e Salmonela) e são transmissores mecânicos de outras (Gripe e Bursite infecciosa). O controlo dos ratos é, pois, essencial para um efectivo programa de biosegurança. O controlo de outros (moscas, gafanhotos, baratas) é também necessário. Limpeza e desinfecção A limpeza e desinfecção das instalações é uma das partes mais importantes da biosegurança operacional. Quando um lote termina: 1. a cama e o equipamento devem ser pulverizadas com desinfectante, e só depois removidas. 2. Segue-se lavagem com detergente, de preferência com equipamento de pressão. A lavagem é feita no interior e no exterior do pavilhão, seguindo uma determinada sequência de cima para baixo. 3. depois da lavagem, segue-se nova desinfecção. Enterro: mais simples e mais usual em pequenas explorações; como se deve fazer; normas de segurança. Composto: como se faz; normas de segurança. Incineração: mais conveniente em grandes explorações. Disposição de cadáveres
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