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TRAUMA DE TORAX - RESUMO

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Giovanna Fortes Frota - 2021 
 
 
Tipos: 
• Fechado 
• Penetrantes. 
15-20% necessitam de toracotomia. 
85% necessitam de oxigênio suplementar, 
suporte ventilatório, analgesia e drenagem de 
tórax (toracocentese). 
➔ Responsável por 1:4 mortes de traumas → 
apresenta órgãos nobres como coração, 
pulmão e estruturas vitais: traqueia, 
brônquios e grandes vasos. 
Consequências: 
1. Prejudicação da ventilação e oxigenação. 
2. Hipoxia tecidual (diminuição de O2); 
3. Hipercarbia (aumento de CO2); 
4. Acidose (acumulo de ácidos e diminuição 
do pH). 
Mecanismo de trauma: 
➢ Colisão de veículos; 
➢ Quedas; 
➢ Lesões por pratica de esportes; 
➢ Por esmagamento; 
➢ E lesões por armas brancos; 
 
TRAUMA PENETRANTE: 
Perda da continuidade da pele. 
- Laceração de órgãos internos. 
- Pneumotórax. 
- Hemotórax. 
- Sangramento no parênquima pulmonar 
(lesão por arma de fogo). 
 
 
 
TRAUMA FECHADO: 
➢ Transmissão de energia aos órgãos. 
➢ Lesão de tecidos e vasos sanguíneos 
pulmonares. 
➢ Contusão pulmonar (processo 
inflamatório). 
➢ Fraturas costais. 
➢ Lesão de vias aéreas: fistulas bronco 
aéreas. 
➢ Ruptura de grandes vasos – aorta. 
➢ Contusão cardíaca. 
➢ Hemotórax. 
➢ Pneumotórax. 
INSPEÇÃO 
1º. Avaliar a cena, observar se tem perigo 
para a equipe de socorristas. 
2º. XABCDE. 
Inspecionar: 
▪ Expansibilidade torácica, esforço 
respiratórios, movimentos respiratórios: 
buscar sinais de insuficiência respiratória. 
 
▪ Movimento paradoxal da caixa torácica → 
inspiração o tórax afunda e expande o 
abdominal e na expiração ao contrário. 
Colocar em respiração mecânica logo na 
ceda do acidente. 
 
▪ Esforço respiratório agônica, uso de 
musculatura acessória (abdominal – 
expiratórios, tiragem intercostal – 
inspiração, esternocleidomastoideo) e 
batimentos da asa do nariz. 
 
▪ Palidez e sudorese (ativação do SNS). 
 
▪ Apreensão. 
Giovanna Fortes Frota - 2021 
 
▪ Cianose geral, mucosas ou dedos 
(dessaturação da hemoglobina). 
 
▪ Posição da traqueia – em casos de 
pneumotórax tem desvio contralateral. 
 
▪ Distensão da veia jugular – aumento da 
pressão intratorácica. 
 
▪ Contusões, abrasoes e lacerações 
profundas. 
 
 
 
 
 
AUSCULTA 
- Verificar sons pulmonares. 
- Diminuição ou ausência de murmulho 
vesicular: ar ou sangue no espaço pleural. 
- Estertores: contusão pulmonar. 
- Bulhas abafada: hemopericárdio. 
- Sopro cardíaco: lesão valvar. 
 
PALPAÇÃO 
- Pescoço e tórax. 
Pesquisar: 
o pontos dolorosos, 
o crepitação óssea em casos de fraturas, 
o enfisemas subcutâneos. 
o Segmentos instável da caixa torácica: 
abaulamentos durante inspiração. 
 
PERCUSSÃO 
- Difícil execução na cena do acidente; 
- Não traz informação adicional que leve a 
mudança de conduta. 
- Não é muito indicada no atendimento pré-
hospitalar. 
- Utilizado para diagnóstico de pneumotórax 
e hemotórax. 
 
Oximetria de pulso 
➢ Saturação de O2: Deve ser 
mantida > 94%. 
➢ Deve ser monitorizado continuamente. 
➢ Depende de uma boa perfusão sanguínea. 
➢ Usualmente colocamos nos dedos da 
mão, se ela tiver com alteração na 
circulação será difícil avaliar a oximetria de 
pulso. 
➢ Sempre ofertar oxigênio antes do 
resultado. 
Capnografia em forma de onda 
➢ Concentração de dióxido de 
carbono no gás expirado. 
 
➢ Detecta alterações nas condições do 
paciente e a resposta ao tratamento. 
 
Fraturas costais 
• Fraturas de 1ª e 2ª costelas tem alto risco 
de lesões associadas: lesões na aorta. 
• 10% nas vitimas de trauma. 
• Maior morbimortalidade: fraturas 
múltiplas, bilaterais. 
• As mais frequentes: 4ª e 5ª costelas. 
Giovanna Fortes Frota - 2021 
• Extremidades fraturadas: lesão de 
músculos, pulmões e vasos, contusão 
pulmonar, pneumotórax e hemotórax. 
 
• Fraturas das últimas costelas: lesão de 
fígado (lado direito) e baço (lesão lado 
esquerdo). 
Mortalidade: 
1 costela: 5,8%. 
>5 costelas: 10%. 
8 costelas: 34%. 
➔ Fraturas simples: 
- Dor a respiração/movimentação. 
- Dificuldade respiratória. 
- Administrar analgésicos já no local. 
- Palpação cuidadosa no local da fratura 
para buscar dor e crepitação. 
- Avaliar sinais vitais: FR, FC, amplitude 
dos movimentos respiratórios, oximetria e 
capnografia. 
 
- Pode posicionar o braço com tipoia. 
- Reavaliar constantemente o paciente. 
- Acesso venoso e analgésicos (morfinas 
em bolos). 
- Evitar imobilizações rígidas. 
 
Complicação grave: 
➔ Tórax instável: fraturas de duas ou mais 
costelas adjacentes em pelo menos dois 
lugares. 
Perda de estabilidade = movimento 
paradoxal → respiração insuficiente. 
**Inspiração – segmento fraturado afunda. 
**Expiração – afasta. 
 
 
 
 
 
- Diminuição da capacidade vital. 
- Aumenta o trabalho da respiração. 
- Dor limita a capacidade de expansão da 
caixa torácica. 
- Contusão pulmonar. 
- Dor intensa, podendo entrar em distress. 
- FR elevada. 
 
TRATAMENTO 
1. Oxigenioterapia. 
2. Oxímetro de pulso: saturação > 94%. 
3. Alivio da dor: morfina de 1 a 6 mg em 
bolo. 
4. Suporte ventilatório: máscara facial - 
CPAB. 
5. Paciente grave: via aérea definitiva → 
intubação traqueal e ventilação quando o 
tempo de transporte for prolongado. 
Contusão pulmonar 
➢ Traumas fechados ou penetrante. 
➢ Acumulo de sangue e liquido no espaço 
intersticial e alvéolos. 
➢ Prejudica ventilação e trocas gasosas. 
 
Giovanna Fortes Frota - 2021 
Tratamento da contusão pulmonar: 
1. Suporte ventilatório com máscara 
ventilatória ou intubação. 
2. Avaliação continua da FR e dos sinais 
de distress respiratória. 
**Administração de líquidos: cuidado para 
não aumentar edema pulmonar. 
Administrar o suficiente para manter PAS em 
80mmHg → ringer lactato. 
Pneumotórax simples 
Acumulo de ar no 
espaço pleural. 
Leva ao colapso do 
pulmão do mesmo lado. 
- Dor pleurítica: dor na 
respiração. 
- Pode apresentar insuficiência respiratória. 
- Murmulho vesicular diminuído do mesmo 
lado. 
Tratamento: 
- Não drenar no pré-hospitalar. 
▪ Administrar O2. 
▪ Acesso venoso – analgésicos e caso 
necessite de sedação para intubação. 
▪ Oximetria de pulso e capnografia. 
▪ Transporte rápido para hospital. 
▪ Pode desenvolver para pneumotórax 
hipertensivo. 
Pneumotórax aberto (penetrante) 
- Existe comunicação entre espaço pleural e 
atmosfera. 
- Mecanismo: explosões, arma de fogo ou 
arma branca, empalamentos. 
- Na inspiração o ar entra pela lesão e 
ouvimos o borbulhamento do sangue no 
local. 
- Paciente se encontra ansioso: taquipneico e 
taquicardíaco. 
- O ar pode entrar no espaço pleural por 
lesões de via aérea como fistulas. 
Tratamento: 
Oclusão da lesão e administração de O2 
suplementar. 
Curativo de 3 lados → 
previne entrada de ar na 
expiração e permite a saída 
na expiração. Pode fazer 
com compressas de gases, 
fechando-a em 3 lados. 
Atualmente: Selo valvulado ao invés de 
curativo de 3 lados. 
Recomendação do PHTLS: 
1. Colocar selo valvulado, se não 
disponível: curativo 3 lados. 
2. Se desenvolver I.R: remover curativo. 
Pneumotórax hipertensivo 
- Entrada de ar continua dentro 
do espaço pleural, aumentando 
a pressão no tórax do indivíduo. 
Pode ocorrer tanto no 
pneumotórax aberto ou 
consequente a lesões de vias aéreas. 
Mecanismo valvular: abre na inspiração e 
fecha na expiração. 
 → O ar não sai, e só aumenta o acumulo de 
ar no espaço pleural. 
→ Aumento gradativo de ar e aumento da 
pressão no espaço pleural, comprimindo o 
pulmão do outro lado. 
→ Desvio da traqueia 
para lado contralateral. 
 
- Ocorre mais 
Giovanna Fortes Frota - 2021 
frequentemente em lesões como fistulas 
broncopleural, fratura costal, pneumotórax 
simples e aqueles sob ventilação com pressão 
positiva (intubação + fistula broncopleural).- Não utilizamos o curativo de 3 pontas em 
pneumotórax hipertensivo. 
- se continuar grave: intuba e transporta para 
hospital. 
Quadro clinico: 
Depende do volume de gás acumulado. 
- Dificuldade de respirar, dor torácica. 
- Agitação, taquipneia, distress respiratório, 
cianose e apneia. 
- Desvio da traqueia para o outro lado. 
- Diminuição do murmulho vesicular do lado 
acometido. 
- Hipersonoridade e hipertimpanismo. 
- Distensão jugular e crepitação no tórax. 
- Diminuição da pressão de pulso, hipotensão 
e choque circulatório. 
 
 
 
 
Tratamento: 
1. Descompressão do tórax. 
Inserção de agulha no espaço pleural no 5º 
EIC na linha axilar anterior (recentemente), 
deixando o ar sair pela agulha (abocate). 
Inserir no borde superior da costela inferior. 
 
 
 
Hemotórax 
Presença de sangue no 
espaço pleural. 
Origem: 
- Musculatura da caixa torácica. 
- Ruptura dos vasos. 
▪ Sintomas: 
- Relacionados a perda de sangue. 
- Doente está confuso e ansioso, taquipneico, 
diminuição dos murmulhos vesiculares. 
- Sanais e sintomas de choque circulatório 
pela perda de sangue: palidez, hipocorada, 
pulso filiforme, pele fria. 
• Hemopneumotorax: corrigir problemas 
ventilatório e circulatório. 
Administrar O2 ou intubação orotraqueal, e 
reposição volêmica com ringer lactato (caso 
de hipovolemia e choque). 
Trauma cardíaco 
- Por consequência do trauma 
de tórax. 
Pode ser aberto/contuso: 
- Contusão cardíaca, ruptura 
valvar e ruptura cardíaca 
fechada. Distúrbios da condução 
elétrica do coração. 
- Flail sternum = fraturas bilaterais. 
* Adm O2. 
* Monitorização cardíaca. 
* Arritmias – antiarrítmicos. 
 
 
 
Giovanna Fortes Frota - 2021 
 
Tamponamento pericárdico 
- acumulo de sangue dentro do pericárdio, 
dificultando a distensibilidade do ventrículo 
direito. 
Impede o enchimento do 
ventrículo direito, 
diminuindo o debito 
cardíaco, levando a 
choque circulatório. 
Quadro de choque circulatório: 
- Aumento da FC para manter o D.C. 
- Pode levar a uma AESP (atividade elétrica 
sem pulso). 
- Tríade de BECK: 
1. Aumento pressão venosa; 
2. Choque; 
3. Abafamento de bulhas cardíacas; 
- Pericardiocentese: punção de Marfam com 
agulhar 16-18mm. 
- Commotio Cordis: PCR 
consequente ao trauma do 
tórax anterior. Pode fazer soco 
precordial, RCP e DEA. 
 
- Ruptura traumática da aorta: geralmente 
em trauma de tórax em alta velocidade. 
Causa: forcas de cisalhamento, ruptura 
após emergência da artéria subclávia 
esquerda, ruptura de toda parede – 
exsanguinação, ruptura parcial – maior 
sobrevida. 
TTO: O2 suplementar com máscara facial. 
 
- Ruptura de traqueia e brônquios: dispneia 
intensa com tosse de sangue vermelho vivo. 
Pode ter hemotórax e pneumotórax, enfisema 
cutâneo acima das clavicular para pescoço e 
face.

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