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Agonistas colinérgicos Curta e, se possível, salve este material! Vai me ajudar bastante :) indiret osindiret os Efeitos orgânicos Agonistas colinérgicos indiretos| Farmacologia Miose (ativação do músculo constritor) Midríase Diminuição da pressão intraocular devido à diminuição da resistência ao efluxo do humor aquoso Induz o peristaltismo no TGI Diminui a frequência e o débito cardíaco, desenvolvendo a bradicardia, promovendo a diminuição da pressão arterial Estimula a sialorreia (aumento da secreção salivar), aumento da secreção brônquica e da secreção sudorípara Promove um leve relaxamento dos vasos (vasodilatação) mediada por óxido nítrico (NO) Promove o relaxamento dos esfíncteres da bexiga, aumentando a contração da musculatura lisa, favorecendo a micção Promove a contração da musculatura lisa dos brônquios (broncoconstrição) Os fármacos anticolinesterásicos (inibidores da AChE) promovem ações colinérgicas indiretamente, prevenindo a degradação da ACh, resultando em seu acúmulo na fenda sináptica; assim, esses fármacos provocam uma resposta em todos os colinoreceptores, incluindo muscarínicos e nicotínicos do SNA, JNMs e cérebro A piridostigmina, derivado do metilpiridínio, é um éster do ácido carbâmico que consiste em um inibidor da ACh com duração de 3 a 6h, utilizada com frequência no tratamento de miastenia grave e como antídoto de agentes bloqueadores neuromusculares Possui ação agonista nicotínica, principalmente no músculo esquelético; a Piridostigmina age inibindo a degradação da ACh pela colinesterase na fenda sináptica a partir do bloqueio competitivo da enzima AChE, prolongando a sua duração e a sua intensidade nos terminais sinápticos, favorecendo a contração muscular. Além disso, esse fármaco também apresenta em sua estrutura um grupo carbamil, o qual se liga à serina da AChE, mantendo-a inatividada por um longo período de tempo Também é prescrito no tratamento da: Esclerose múltipla Esclerose lateral amiotrófica Doença de Little Paresias que sucedem à poliomielite Mioatrofias espinhais Prevenção do meningismo pós-eletroencefalografia e dos distúrbios pós-punção lombar Aplicado como antídoto da tubocurarina Apresenta efeitos colaterais, incluindo: Crise colinérgica (fraqueza, hipersalivação, dores abdominais e diarreia, causada pelo excesso de ACh na junção neuromuscular) Náuseas, vômitos, aumento do peristaltismo e das secreções brônquicas, bradicardia e miose também podem acontecer Efeitos nicotínicos (lacrimejamento, diploplia, hiperemia conjuntival, convulsões, disfonia, laringoespasmos) Por conter bromo, em casos raros, pode provocar o aparecimento de erupções cutâneas (desaparecem após a suspensão do fármaco) É contraindicado em casos de obstrução intestinal ou urinária; em casos de asma, bradicardia, enfarte do miocárdio, epilepsia, hipotensão, parkinsonismo, úlcera péptica ou disfunção renal, sua prescrição deve ser realizada com diligência. Também não deve ser usado por mulheres grávidas nem por lactentes Não deve ser administrado em associação com miorrelaxantes despolarizantes O ambenônio também é um inibidor de colinesterase, semelhante à Piridostigmina, porém é mais utilizado em pacientes com hipersensibilidade ao íon brometo; também é utilizado principalmente no tratamento da Miastenia gravis Piridostigmina Agonistas colinérgicos indiretos| Farmacologia Além da Rivastigmina, estes fármacos também são inibidores da acetilcolinesterase utilizados na doença de Alzheimer Estes fármacos são capazes de melhorar a cognição desses pacientes, mas NÃO retardam o desenvolvimento da doença Os pacientes com Alzheimer têm deficiência de neurônios colinérgicos no SNC; então esses fármacos são utilizados diretamente no tratamento da perda da função cognitiva A Tacrina foi o primeiro fármaco com essa intenção disponível, mas foi substituída por outros devido à sua hepatotoxicidade O distresse (distúrbio) gastrintestinal é o principal efeito adverso desses fármacos A Galantamina, além do seu uso no estágio leve a moderado da doença de Alzheimer, possui uma ação central sobre a AChE de forma competitiva e reversível, além de modular alostericamente os receptores nicotínicos e atuar como ansiolítico e permitir maior liberação de glutamato no hipocampo Rivastigmina A Rivastigmina trata-se de uma molécula pequena que atravessa com facilidade a BHE, inibindo a acetilcolinesterase (AChE) e a butirilcolinesterase (BuChE) Este fármaco age diminuindo a degradação da ACh, facilitando a neurotransmissão colinérgica; o aumento nos níveis de ACh estimulam o receptor M1 no córtex frontal, o qual estimula o aumento da formação da memória É comumente utilizado no tratamento da doença de Alzheimer no seu estado leve ou moderado, oferecendo uma redução na velocidade da perda da função cognitiva Em doença moderada a grave, pode ser usado com memantina (antagonista N-metil-D-aspartato) É o único fármaco transdermal aprovado para o tratamento da demência associado com a doença de Parkinson Embora seja um inibidor da AChE, pode causar tremores como efeito adverso; sendo assim, deve ser utilizada com cautela Por apresentar efeitos secundários, em 2007 foi formulada uma forma farmacêutica em forma de adesivo transdérmico, permitindo uma redução nos efeitos adversos, em comparação ao administrado via oral Agonistas colinérgicos indiretos| Farmacologia Tacrina, donepezila e galantamina É um anticolinesterásico de ação curta (10 - 20min), sendo rapidamente absorvido e eliminado rapidamente É uma amina quaternária, limitada à periferia Forma uma ligação iônica reversível ao centro ativo da AChE (acetilcolinesterase), impedindo a hidrólise da ACh A sua utilização consiste em: Diagnóstico da miastenia grave, uma doença autoimune causada por anticorpos contra o receptor nicotínico nas JNMs, decorrente de uma falha na JNMs; causa a degradação e a redução do número de receptores disponíveis para a interagir com a ACh A injeção do edrofônio (IV) leva a um rápido aumento da força muscular; o excesso pode provocar uma crise colinérgca Avaliação do tratamento inibidor da colinesterase, de forma a diferenciar crises colinérgicas e miastênicas e para reverter os efeitos de bloqueadores neuromusculares não despolarizantes pós- cirúrgico Interrompe crises de taquicardia atrial paroxística; no entanto, pode exibir efeitos indesejáveis potenciais, como a bradicardia - é indicado somente quando manobras terapêuticas ou diagnósticas mais bem estabelecidas tiverem sido esgotadas Edrofônio Agonistas colinérgicos indiretos| Farmacologia É um anticolinesterásico de ação intermediária (30min - 2h) É um éster nitrogenado do ácido carbâmico e uma amina terciária É substrato da AChE, com quem forma um intermediário carbamilado relativamente estável que, então, se torna reversivelmente inativo, resultando na potencialização da atividade colinérgica do organismo Estimula os receptores muscarínicos e nicotínicos do SNA e os receptores nicotínicos da JNM; também pode entrar no SNC (atravessa a barreira hematoencefálica), estimulando os locais colinérgicos A sua utilização consiste em: Aumentar a motilidade do intestino e da bexiga; tratamento de atonia nos dois órgãos Tratamento de doses excessivas de fármacos com ações anticolinérgicas, como a atropina Tratamento do glaucoma por produzir miose, e contração do músculo ciliar, permitindo a drenagem dos canais de Schlemm, diminuindo a pressão intraocular Porém, é capaz de provocar vários efeitos adversos, como: Convulsões quando são usadas dosagens elevadas Bradicardia Queda da pressão arterial Paralisia dos músculos esqueléticos resultante do acúmulo de ACh nas JNMs Raramente esses efeitos são observados com doses terapêuticas Broncoespasmo Fisostigmina Agonistas colinérgicos indiretos| Farmacologia É um anticolinesterásico de ação intermediária (2h - 4h) É um éster nitrogenado do ácido carbâmico Ao contrário da fisostigmina, é um nitrogênio quaternário; sendo assim, é mais polar e NÃO entra noSNC (não atravessa a barreira hematoencefálica) - também é pouco absorvida no trato gastrintestinal (TGI) Também inibe reversivelmente a AChE, de forma similar à fisostigmina A sua utilização consiste em: Estimula a bexiga e o TGI (indicada em casos de atonia) Antagonista de fármacos bloqueadores musculares competitivos; Tratamento sintomático da miastenia grave (age de forma a prolongar a duração da ACh na placa motora terminal, aumentando a força muscular); a Neostigmina estimula DIRETAMENTE a JNMs Porém, é capaz de provocar vários efeitos adversos, como: Estimulação colinérgica generalizada Salivação Rubor Redução da pressão arterial Náuseas Dor abdominal Diarreia Broncoespasmo Não causa efeitos adversos no SNC Não é usada para tratar efeitos tóxicos de fármacos anti- muscarínicos de ação central (ex: atropina) Contraindicada quando há obstrução do intestino ou da bexiga Neostigmina Agonistas colinérgicos indiretos| Farmacologia O ecotiofato é um organofosforado que se liga covalentemente no local ativo da AChE por meio do seu grupo fosfato, modificando a sua estrutura; após essa mudança, a enzima fosforilada libera lentamente um de seus grupos etila; consequentemente, a enzima AChE é inativada permanentemente (ou seja, é um anticolinesterásico IRREVERSÍVEL) A reativação dessa enzima não ocorre devido à perda do grupo alquila (processo denominado envelhecimento); assim, reativadores químicos são impossibilitados de romper a ligação entre o fármaco remanescente e a enzima O reestabelecimento da atividade dessa enzima requer a síntese de novas moléculas enzimáticas É um fármaco de longa duração (até 100h) A sua utilização consiste em: Solução oftálmica tópica para o tratamento do glaucoma de ângulo aberto Induz uma míose intensa Devido ao perfil dos efeitos adversos, o ecotiofato raramente é usado; a ação desse fármaco incluem: Estimulação colinérgica generalizada Paralisia da função motora Dificuldades respiratórias Convulsões Queda na pressão intraocular devido ao efluxo do humor aquoso Ecotiofato Agonistas colinérgicos indiretos| Farmacologia
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