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Estratégia Saúde da Família

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Estratégia Saúde da Família (ESF) 
A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à 
reorganização da atenção básica no País, de 
acordo com os preceitos do Sistema Único de 
Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e 
gestores estaduais e municipais como 
estratégia de expansão, qualificação e 
consolidação da atenção básica por favorecer 
uma reorientação do processo de trabalho 
com maior potencial de aprofundar os 
princípios, diretrizes e fundamentos da 
atenção básica, de ampliar a resolutividade e 
impacto na situação de saúde das pessoas e 
coletividades, além de propiciar uma 
importante relação custo-efetividade. 
 
Um ponto importante é o estabelecimento de 
uma equipe multiprofissional (equipe de 
Saúde da Família – eSF) composta por, no 
mínimo: (I) médico generalista, ou especialista 
em Saúde da Família, ou médico de Família e 
Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou 
especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar 
ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes 
comunitários de saúde. Podem ser 
acrescentados a essa composição os 
profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-
dentista generalista ou especialista em Saúde 
da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde 
Bucal. 
 
É prevista, ainda, a implantação da Estratégia 
de Agentes Comunitários de Saúde nas 
Unidades Básicas de Saúde como uma 
possibilidade para a reorganização inicial da 
atenção básica com vistas à implantação 
gradual da ESF ou como uma forma de 
agregar os agentes comunitários a outras 
maneiras de organização da atenção básica. 
 
Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve 
ser responsável por, no máximo, 4.000 
pessoas, sendo a média recomendada de 
3.000 pessoas, respeitando critérios de 
equidade para essa definição. 
Recomenda-se que o número de pessoas 
por equipe considere o grau de 
vulnerabilidade das famílias daquele território, 
sendo que, quanto maior o grau de 
vulnerabilidade, menor deverá ser a 
quantidade de pessoas por equipe. 
 
 
 
 Núcleos de Apoio à Saúde d a Família (NASF) 
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família 
(NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde 
em 2008 com o objetivo de apoiar a 
consolidação da Atenção Básica no Brasil, 
ampliando as ofertas de saúde na rede de 
serviços, assim como a resolutividade, a 
abrangência e o alvo das ações. 
 
Atualmente regulamentados pela Portaria nº 
2.488, de 21 de outubro de 2011 , configuram-
se como equipes multiprofissionais que atuam 
de forma integrada com as equipes de Saúde 
da Família (eSF), as equipes de atenção básica 
para populações específicas (consultórios na 
rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o 
Programa Academia da Saúde. 
 
Esta atuação integrada permite realizar 
discussões de casos clínicos, possibilita o 
atendimento compartilhado entre profissionais 
tanto na Unidade de Saúde como nas visitas 
domiciliares, permite a construção conjunta de 
projetos terapêuticos de forma que amplia e 
qualifica as intervenções no território e na 
saúde de grupos populacionais. 
Essas ações de saúde também podem ser 
intersetoriais, com foco prioritário nas ações 
de prevenção e promoção da saúde. 
 
Com a publicação da Portaria 3.124, de 28 de 
dezembro de 2012 , o Ministério da Saúde criou 
uma terceira modalidade de conformação de 
equipe: o NASF 3, abrindo a possibilidade de 
qualquer município do Brasil faça implantação 
de equipes NASF, desde que tenha ao menos 
uma equipe de Saúde da Família. 
 
 
 
 
As modalidades de NASF hoje estão assim 
definidas: 
 
 
 
Modalidades 
 
 
Nº de equipes 
vinculadas 
 
 
Somatória das Cargas 
Horárias Profissionais* 
NASF 1 
 
5 a 9 eSF e/ou eAB 
para populações 
específicas. 
 
Mínimo 200 horas 
semanais; Cada 
ocupação deve ter no 
mínimo 20h e no 
máximo 80h de carga 
horária semanal; 
NASF 2 
 
3 a 4 eSF e/ou eAB 
para populações 
específicas. 
Mínimo 120 horas 
semanais; Cada 
ocupação deve ter no 
mínimo 20h e no 
máximo 40h de carga 
horária semanal; 
NASF 3 
 
1 a 2 eSF e/ou eAB 
para populações 
específicas. 
Mínimo 80 horas 
semanais; Cada 
ocupação deve ter no 
mínimo 20h e no 
máximo 40h de carga 
horária semanal; 
 
Poderão compor os NASF as seguintes ocupações do Có digo Brasileiro 
de Ocupações (CBO): 
 
Médico acupunturista; assistente social; profission al/professor de 
educação física; farmacêutico; fisioterapeuta; fono audiólogo; médico 
ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutricion ista; médico 
pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta o cupacional; médico 
geriatra; médico internista (clínica médica), médic o do trabalho, médico 
veterinário, profissional com formação em arte e ed ucação (arte 
educador) e profissional de saúde sanitarista, ou s eja, profissional 
graduado na área de saúde com pós-graduação em saúd e pública ou 
coletiva ou graduado diretamente em uma dessas área s. 
A composição de cada um dos NASF será 
definida pelos gestores municipais, seguindo 
os critérios de prioridade identificados a partir 
dos dados epidemiológicos e das 
necessidades locais e das equipes de saúde 
que serão apoiadas. 
Os NASF podem ser organizados em duas 
modalidades, NASF 1 e NASF 2. A implantação 
de mais de uma modalidade de forma 
concomitante nos municípios e no Distrito 
Federal não receberá incentivo financeiro 
federal. 
 
O NASF 1 deverá ter uma equipe formada por 
uma composição de profissionais de nível 
superior, cuja soma das cargas horárias 
semanais dos membros da equipe deve 
acumular, no mínimo, 200 horas semanais; 
nenhum profissional poderá ter carga horária 
semanal menor que 20 horas; e cada 
ocupação, considerada isoladamente, deve 
ter, no mínimo, 20 horas e, no máximo, 80 
horas de carga horária semanal. 
 
Define-se que cada NASF 1 realize suas 
atividades vinculadas a, no mínimo, 5 (cinco) 
equipes de Saúde da Família e a, no máximo, 9 
(nove) equipes de Saúde da Família e/ou 
equipes de atenção básica para populações 
específicas. 
O NASF 2 deverá ter uma equipe formada por 
uma composição de profissionais de nível 
superior, cuja soma das cargas horárias 
semanais dos membros da equipe deve 
acumular, no mínimo, 120 horas semanais; 
nenhum profissional poderá ter carga horária 
semanal menor que 20 horas; e cada 
ocupação, considerada isoladamente, deve 
ter, no mínimo, 20 horas e, no máximo, 40 
horas de carga horária semanal. 
 
Define-se que cada NASF 2 realize suas 
atividades vinculadas a, no mínimo, 3 (três) 
equipes de Saúde da Família e a, no máximo, 7 
(sete) equipes de Saúde da Família. 
 
Cada NASF poderá ser vinculado a, no 
máximo, 3 (três) polos do Programa Academia 
da Saúde em seu território de abrangência, 
independentemente do tipo de NASF e da 
modalidade do polo implantado.

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