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TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DAS MEMBRANAS Transporte passivo – sem gasto de energia, ATP Difusão simples Difusão facilitada Osmose Transporte ativo – com gasto de ATP Bombas (Ex. sódio e potássio) Transporte passivo – Depende sempre do gradiente de concentração Difusão Transporte de SOLUTO através da membrana “espalhamento” de partículas; Processo espontâneo; Homogêneo; Irreversível (em condições normais); Agitação térmica = energia cinética das partículas (colisão aleatória); “Movimento Browniano” (Einstein); Entropia; 2ª Lei da Termodinâmica: uma substância se difunde do meio onde está presente em maior concentração para o meio de menor concentração; Difusão simples: Transporte de substâncias lipossolúveis (Ex. O2, CO2) ou de íons(¿); Entre os fosfolipídios: a fluidez dos fosfolipídios originam pertuítos (espaço intermolecular); Uma pequena parcela da agua consegue atravessar a bicamada através desses pertuítos; A difusão simples depende de: 1. Lei de Fick: Coeficiente de Difusão (temperatura – quanto maior a temperatura, maior a velocidade da difusão); (tamanho da partícula – quanto menor a partícula, maior a velocidade de difusão); (viscosidade da membrana – maior a viscosidade, menor a velocidade). Gradiente de Concentração (quanto maior a diferença de concentração entre os meios, maior a velocidade de difusão – maior a chance de colisão das partículas entre si e ente e membrana) 2. Lei de Graham (dos gases): molécula de menor massa, possui maior velocidade de difusão (massa molecular é inversamente proporcional à velocidade de difusão). 3. Área de membrana: quanto maior a área, maior a velocidade de difusão 4. Solubilidade em lipídios: quanto maior a solubilidade em lipídios, maior a velocidade Difusão de íons: Via canais iônicos (não são lipossolúveis, pois estão sempre altamente hidratos em meio orgânico) – proteínas canal Tipos de canais iônicos: 1. Vazantes: canais totalmente hidrofílicos, permitindo a total passagem sem controle de abertura e fechamento (desde que seja a favor do gradiente de concentração); 2. Voltagem dependentes: possuem um controle (gates), em sua posição de repouso permanece fechado (membrana positiva do lado de fora e negativa internamente), se a membrana desenvolve um potencial de ação (negativa externamente e positiva internamente) o gate se abre e permite o fluxo de moléculas. Variação no DDP permite a abertura do gate do canal – sensível para cada tipo de canal; 3. Ligante dependente: possui um dependência físico-química e não elétrica. Também possui gates, no entanto esses gates possuem um sítio de ligação. O gate apenas se abre quando uma partícula específica estabelece ligação no seu sítio, alterando sua disposição espacial e permitindo a passagem de íons. O gate só permanece aberto enquanto estiver ligado à molécula. Obs: a molécula ligante no sitio não vai sofrer difusão, apenas serve para abrir o canal; Quanto maior a quantidade de canais abertos, maior a velocidade de difusão Canais altamente específicos (diâmetro do poro, carga do canal, voltagem dependente, ligante dependente) Difusão facilitada: Via proteínas carreadoras (transportadoras ou permeases) Sítio de ligação – acoplamento físico entre a substancia a ser transportada e o carreador. Após acoplagem, o carreador sofre um alteração conformacional tridimensional, possibilitando a passagem de moléculas Podem ser uniporte, biporte, antiporte, unipasso ou multipasso. Depende de alguns fatores: 1. Estereoespecificidade do transportado (forma do transportado deve ser equivalente com a do carreador); 2. Hidrossolubilidade da substância. Ex. glicose; 3. Gradiente de concentração; 4. Saturação dos carreadores: se todos os carreadores estiverem acoplados com substancia a ser transportada, ou seja, saturados, não adianta aumentar a concentração de substancia no meio extracelular que isso não vai aumentar a velocidade de difusão. Limite de absorção de uma célula – se o número de partículas for maior que o número de carreadores, a velocidade de difusão não aumenta; 5. Competição pelo carreador: quando as moléculas possuem um forma muito parecida, essas 2 substancias vão competir pelo sitio de ligação Osmose: Transporte de solvente pela membrana Via: aquaporinas (proteínas canal), canais aquíferos É um canal sem controle, mas por ter um diâmetro tão pequeno, possibilita apenas a passagem da agua Agua passa do meio hipotônico para o meio hipertônico Onde tem osmose, tem variação de volume (consequência do transporte de solvente) Pressão osmótica: gerada pela capacidade osmótica de cada soluto (cada soluto é osmoticamente ativo) o que impede a continuação da osmose; Em termos de concentração, está a favor do gradiente de concentração, ou seja, dentro da 2ª lei da termodinâmica; Ex: Vaso sanguíneo – plasma, interstício, célula sanguínea e célula endotelial: volume sanguíneo deve permanecer constante em todos os compartimentos para manter a homeostase. Desidratação (por diarreia por exemplo): necessidade de absorção de água – utiliza-se água com sódio, pois assim a água estará isotônica em relação as células ao redor da vaso e continuará nesse vaso. Caso se usasse água destilada, por exemplo, ao entrar no vaso sanguíneo essa água estaria hipotônica em relação às células e seria absorvida pelas mesma, não alterando o volume sanguíneo. TRANSPORTE ATIVO: contra gradiente de concentração Transporte de soluto Via bombas (ATPases) – carreadores de membrana Gasto de ATP Processo não espontâneo Bomba de NA+ K+ (classe P: subunidade alfa e subunidade beta) Presente em todas as células do corpo Funcionamento da Bomba Na+/k+: Classe P. 3Na+ para fora da celula 2K+ para dentro da celula Contratransportador 1. Liga ATP na ATPase: geração de energia para o processo. 2. Reorganização da subunidade 3. Aumento da afinidade do sítio de ligação - Liga Na+ Na+ Na+ 4. ATP se quebra em ADP e fosfato inorgânico (Pi) 5. Pi (fosfato inorgânico) se liga no Aspartato (parte da ATPase) 6. Na+ liberado (extracelular) e K+ é ligado 7. O aspartato se desfosforila (perde o Pi) 8. O K+ é liberado para dentro da célula (intracelular) Osmolaridade = número de partículas de soluto / volume de solução Condição normal de funcionamento celular: Osmolaridade do LIC = osmolaridade do LEC. Volume dos compartimentos é constante Na+ se difunde para dentro da célula naturalmente Aumenta a osmolaridade do LIC O LIC puxa agua por osmose – gera um edema intracelular A Bomba serve para extrair o Na+ intracelular evitando esse edema intracelular Eletrogênica – ao mandar 3 cargas positivas para fora e puxar 2 cargas positivas para dentro, ela cria uma carga positiva extracelular. Bomba de Ca++ (classe P): Presente nas membranas das células musculares Presente nas membranas do reticulo sarcoplasmático(REL das células musculares) Estimulo para contração envia Ca++ para dentro da célula por difusão nas vias canais Após cessar o estimulo, o Ca++ é bombeado para fora da célula e para dentro do Retículo Sarcoplasmático (contra gradiente de concentração pois a concentração de cálcio do RS e da LEC é maior que do LIC) Bombas de H+ K+ (classe P) Presentes nas células de revestimento do estômago Bombas voltadas para o lúmen do estomago Retiram K+ e liberam H+ para a Luz (isso mantém a condição de pH ácido) Função de acidificar o estômago Omeprazol – bloqueia as bombas de H+ K+ (diminui a acidez da luz do estômago)
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