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SISTEMA RESPIRATÓRIO - ESTELA MEDUP TXIX

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UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
1 
 
 
- Constituído pelas narinas, que por meio do processo de 
inspiração, conduzem o ar para as cavidades nasais. 
- As cavidades nasais levam o ar para a faringe. A porção da 
faringe que recebe o ar diretamente das cavidades nasais é 
denominada de Nasofaringe. 
- Durante a respiração forçada também é utilizada a cavidade 
bucal para a inspiração, que conduz o ar para a orofaringe. 
- A porção distal da faringe, denominada Laringofaringe, 
conduz o ar para a nossa Laringe. Na laringe temos um 
sistema de controle de passagem do ar (epiglote) que evita a 
passagem de substâncias líquidas e sólidas para as vias aéreas. 
- A laringe conduz o ar da faringe para a traqueia. 
- A traqueia é uma via aérea que apresenta cerca de 12 cm 
de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Na sua parede 
encontramos a presença de anéis cartilaginosos em formato de 
C, constituídos por cartilagem hialina. Esses anéis estão 
separados uns dos outros em intervalos regulares, o que evita 
o colabamento da traqueia. Na porção distal da traqueia, ela 
ramifica-se em brônquios direito e esquerdo, e logo após 
ramifica-se em brônquios secundários, esses em brônquios 
terciários e esses em bronquíolos. Sua porção final é 
denominada de ductos alveolares. A partir da parede dos 
ductos alveolares, teremos os alvéolos pulmonares (em cada 
pulmão temos cerca de 300 milhões de alvéolos), responsáveis 
pelas trocas gasosas. 
- Externamente os pulmões são envolvidos pelas pleuras: a 
pleura visceral (junto aos pulmões) e a pleura parietal 
(camada externa junto a cavidade torácica). Entre as pleuras 
há a cavidade pleural, preenchida por fluido. A presença desse 
fluido reduz o atrito durante os movimentos de inspiração e 
expiração. 
FUNÇÕES 
- Olfação 
- Fonação 
- Controle Ácido Básico 
- Hematose: trocas gasosas ao nível alveolar 
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
- O sistema respiratório forma-se a partir de uma evaginação 
da parede anterior da faringe primitiva (região mais anterior 
do intestino primitivo), denominada DIVERTÍCULO 
RESPIRATÓRIO. 
- 4° semana – Dobramento lateral do disco embrionário → 
forma o intestino primitivo (canal que se estende desde a 
membrana bucofaringea até a membrana cloacal). A região da 
faringe primitiva está localizada no instestino anterior. 
 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
2 
 
 
- O divertículo respiratório forma-se a partir da parede 
anterior da faringe primitiva e se estende caudalmente. 
- O Septo Traqueoesofágico separa o divertículo respiratório da 
faringe primitiva. 
- O divertículo respiratório irá formar o tubo laringotraqueal 
– a porção distal do tubo laringotraqueal irá se ramificar 
dando origem aos brônquios primários envolvidos por 
mesoderme lateral esplâncnica. 
- A Endoderme será responsável pela diferenciação tanto do 
epitélio de revestimento das vias aéreas quanto da 
diferenciação do epitélio glandular que forma as glândulas 
murais. 
- Enquanto que: o tecido conjuntivo, as cartilagens, o tecido 
muscular liso, os vasos sanguíneos e as pleuras se diferenciam 
a partir da Mesoderme Lateral Esplâncnica. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
- As vias aéreas são classificadas em: 
> Porção condutora do ar: constituída pelas cavidades nasais, 
faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos 
terminais. É responsável pelo acondicionamento do ar por 
filtração, aquecimento e umidificação, bem como também é 
responsável pela fonação e olfato. 
> Porção respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos 
alveolares e alvéolos pulmonares. É responsável pela hematose 
(trocas gasosas entre o ar inspirado e o sangue que circula 
nos capilares alveolares). 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS 
➢ Vias Condutoras do Ar: responsáveis tanto pela 
condução quanto pelo acondicionamento do ar 
(filtração, aquecimento e umidificação). 
- Caracterizadas por serem revestidas por Tecido Epitelial 
Pseudoestratificado Ciliado (células de diferentes tamanhos, 
cilíndricas e com cílios). 
- Entre essas células epiteliais de revestimento encontra-se as 
CÉLULAS CALICIFORMES (responsáveis pela síntese e secreção de 
muco). 
- T. E. Pseudoestratificado Ciliado + Células Caliciformes = 
Epitélio Respiratório 
 
# Relação Morfofuncional: Quando inspiramos o ar inspiramos 
junto partículas suspensas. Essas partículas ficam aderidas ao 
muco produzido pelas células caliciformes. Devido ao 
batimento ciliar esse muco com as partículas aderidas vai 
sendo conduzido em direção apical para que seja expelido ou 
pelas cavidades nasais ou pela cavidade bucal (importante 
função do epitélio respiratório para a filtração do ar). 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
3 
 
 
CAVIDADES NASAIS 
- A maior parte da cavidade nasal é revestida por esse 
epitélio respiratório. 
As exceções: 
- No vestíbulo nasal, que está em continuidade com a nossa 
pele do meio externo, tem-se EPIDERME PILOSA (epiderme 
com pelos – associado a filtração do ar - esses pelos contem 
muco, durante o processo de inspiração partículas maiores se 
prendem aos pelos). 
- E no teto das cavidades nasais tem-se EPITÉLIO OLFATÓRIO 
(presença de células sensoriais que permite o sentido do 
olfato). 
 
- Rica vascularização do tecido conjuntivo que está abaixo 
desse tecido epitelial. Por meio dessa rica vascularização 
também se realiza o aquecimento do ar (enquanto o ar é 
conduzido pelas vias ele é filtrado, aquecido e umidificado). 
 
FARINGE 
- Da cavidade nasal, o ar é conduzido para a faringe 
- É um canal que constitui tanto o sistema respiratório 
quando o sistema digestório e, portanto, é dividida em 3 
regiões: 
→ Porção Nasal/ Nasofaringe: Epitélio Respiratório – recebe 
o ar vindo das cavidades nasais. 
→ Porção Oral/ Oro: T. E. Estratificado Pavimentoso (está 
sujeita a atrito) – na respiração forçada o ar é conduzido 
 
para a porção oral – responsável pela condução de ar e de 
alimentos. 
- Porção Laríngea/ Laringofaringe (porção mais distal da 
faringe): Epitélio Respiratório - só há passagem do ar – 
responsável pela condução do ar da faringe para a laringe – 
também funciona como uma caixa de ressonância durante o 
processo de fonação. 
 
LARINGE 
- Apresenta na sua parede a presença de peças cartilaginosas. 
- Peças de cartilagem hialina e elástica unidas por Tecido 
Conjuntivo e associadas a músculos esqueléticos. 
- Revestida em sua maior parte por EPITÉLIO RESPIRATÓRIO. 
- O tecido conjuntivo logo abaixo do epitélio respiratório, 
denominado de lâmina própria, possui GLÂNDULAS 
SEROMUCOSAS (glândulas exócrinas que secretam uma secreção 
mista, de viscosidade intermediária) → Associadas a 
UMIDIFICAÇÃO DO AR. 
 
- Outra característica importante é a presença das pregas: 
> Prega Vestibular: como cordas vocais falsas 
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4 
 
 
> Pregas Vocais: cordas vocais verdadeiras 
- Essa região (nas pregas) é revestida por T. E. Estratificado 
Pavimentoso – pois durante o processo de fonação ocorre a 
vibração e, portanto, atrito dessas pregas, sendo necessário 
um epitélio adaptado ao atrito. 
- Para que ocorra a fala o ar passa fazendo as cordas vocais 
vibrarem, a faringe atua como uma caixa de ressonância e a 
cavidade bucal faz a articulação das palavras. 
 
TRAQUEIA E BRÔNQUIOS PRIMÁRIOS (EXTRAPULMONARES) 
- Tanto a traqueia quanto os brônquios primários possuem a 
parede constituída por 4 componentes diferentes: 
→ MUCOSA: Epitélio Respiratório + grande quantidade de 
células caliciformes 
- Lâmina Própria: Tecido conjuntivo logo abaixo – ricamente 
vascularizada – Função associada ao AQUECIMENTO DO AR. 
→ SUBMUCOSA: Tecido conjuntivo + Glândulas seromucosas 
(responsáveis pela umidificação da parede datraqueia e dos 
brônquios e consequentemente umidificação do ar). 
→ ANÉIS CARTILAGINOSOS: Em formato de C – constituídos 
por Cartilagem Hialina – sustenta o tecido mole dessas vias 
aéreas evitando o colabamento dessas paredes. 
→ ADVENTÍCIA: camada mais externa – T. Conjuntivo Frouxo 
com vasos sanguíneos e nervos. 
 
 
 
 
 
BRÔNQUIOS SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS (INTRAPULMONARES) 
- Os brônquios secundários conduzem o ar para os lobos 
pulmonares por isso também são denominados de BRÔNQUIOS 
LOBARES. 
- Os brônquios terciários conduzem o ar para os diferentes 
segmentos que constituem cada lobo pulmonar por isso são 
denominados de BRÔNQUIOS SEGMENTARES. 
Apresentam a parede constituída: 
→ MUCOSA: T. E. Simples Cilíndrico com menos cílios e com 
poucas células caliciformes. 
→ SUBMUCOSA: Tecido Conjuntivo com glândulas seromucosas 
e a presença de células musculares lisas (responsáveis pela 
broncoconstrição e broncodilatação). 
# Não há a presença de anéis cartilaginosos, mas sim de 
placas cartilaginosas menores. 
→ PLACAS CARTILAGINOSAS: Cartilagem Hialina 
 
 
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5 
 
 
BRONQUÍOLOS 
- Os brônquios terciários irão se ramificar em bronquíolos 
- São vias aéreas que apresentam menos de 1 mm de 
diâmetro – muito pequeno. 
- Os primeiros ramos são chamados de bronquíolos, que se 
ramificam em bronquíolos terminais (ultima parte condutora) e 
assim por diante irá se ramificar em bronquíolos respiratórios 
(porção respiratória das vias aéreas). 
→ BRONQUÍOLOS: T. E. Simples Cilíndrico 
- Conforme vão se ramificando diminuem de tamanho, não há 
mais células caliciformes, há a presença de poucas células 
ciliadas e tem-se as células de clara (células com função 
secretora de um agente tensoativo – lipoproteína que impede 
a adesão luminal em caso de colapso das paredes das vias 
respiratórias). 
→ BRONQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS: T. E. Simples Cúbico 
- Também há uma camada de Tecido Muscular Liso compondo 
a parede dos bronquíolos. 
 
DUCTOS ALVEOLARES E ALVÉOLOS 
- Os bronquíolos respiratórios, por sua vez, se abrem em 
ductos denominados DUCTOS ALVEOLARES, vias respiratórias 
alongadas, cujas paredes são formadas por ALVÉOLOS, espaços 
aéreos terminais do sistema respiratório onde ocorre troca 
gasosa entre o ar e o sangue. 
- Os alvéolos pulmonares se formam a partir da parede dos 
ductos alveolares. 
→ DUCTOS ALVEOLARES: T. E. Simples Cúbico 
 
→ ALVÉOLOS: T. E. Simples Pavimentoso - presença de fibras 
elásticas, responsáveis pela retração natural dos alvéolos 
pulmonares, permitindo que o processo de expiração normal 
seja passivo. 
# A parede dos alvéolos encontra-se em íntima associação 
com os capilares alveolares. 
 
- Os alvéolos são revestidos por T. E. Simples Pavimentoso 
(células bem achatadas – assentado sobre a lâmina basal), 
com presença de zônulas de oclusão entre suas células. 
- Nesse tecido encontram-se 2 tipos de células: células 
alveolares ou pneumócitos. 
> Células Alveolares Tipo 1: é justamente a célula epitelial 
pavimentosa (bem achatada) que reveste a maior extensão dos 
alvéolos pulmonares (cerca de 95%) – participam diretamente 
do processo de hematose. 
> Células Alveolares Tipo II: não são tão alongadas, possuem 
uma área menor (revestem 5% dos alvéolos pulmonares) – 
são células com características de células secretoras 
apresentando RER bem desenvolvido, complexo de golgi bem 
desenvolvido, apresentam vesículas secretoras no citoplasma 
denominadas de corpos lamelares. 
- Esses corpos lamelares são vesículas que contém substância 
surfactante, substância composta com fosfolipídios, lipídios 
neutros e proteínas que vai ser secretado no lúmen ou na luz 
dos alvéolos por meio de exocitose e se deposita formando 
uma fina camada na superfície epitelial dos alvéolos que 
diminui a tensão superficial na interface entre o ar e o 
epitélio. 
 
UNIVERSIDADE POSITIVO – 2° SEMESTRE – MEDUP TXIX 
ESTELA MARIS LANTMANN ROCHA 
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- Outra função das células alveolares do tipo II é a geração 
de novas células em caso de lesão pulmonar, podendo se 
dividir por mitose e formar, tanto novas células alveolares do 
tipo II, quanto formar novas células alveolares do tipo I. 
 
- Uma outra característica associada a função alveolar é a 
formação da BARREIRA HEMATOAÉREA – a qual na maior 
extensão é constituída de: Uma camada de surfactante 
(depositada na porção luminal – no lúmen das células 
alveolares do tipo I). 
- As células alveolares do tipo 1 estarão assentadas sobre a 
lâmina basal, a qual estará em continuidade com a lâmina 
basal do endotélio capilar formando então uma barreira 
hematoaérea de PORÇÃO DELGADA, onde ocorre a maior parte 
das trocas gasosas. 
- Em algumas regiões teremos entre as células alveolares do 
tipo I e as células do endotélio capilar tecido conjuntivo – 
presença de alguns fibroblastos, de fibras elásticas – formando 
uma barreira hematoaérea de PORÇÃO ESPESSA, onde também 
pode ocorrer trocas gasosas, mas com menor eficiência. 
# Relação Morfofuncional: o epitélio que reveste internamente 
os alvéolos é um epitélio simples (uma camada de células) 
com células pavimentosas e bem achatadas, aumentando a 
eficiência das trocas. Não há um tecido subjacente bem 
desenvolvido, por isso há uma íntima associação entre a 
lâmina basal do epitélio alveolar com a lâmina basal do 
endotélio capilar. 
 
 
 
- Nos alvéolos também encontramos a presença de macrófagos 
que fagocitam tanto material particulado que foi inalado 
quanto microrganismos que chegam até os alvéolos 
pulmonares. Esses macrófagos ou estarão localizados no septo 
alveolar (denominados de macrófagos septais) ou no interior 
do alvéolo (denominados de macrófagos alveolares ou células 
de poeira). 
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