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Treinamento+Intensivo+PCPB++Agente+e+Escrivão++Direito+Penal+Prof +Erico+Palazzo pdf

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Treinamento Intensivo
PCPB
Érico Palazzo
1 Infração penal: elementos, espécies.
2 Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. 3 Tipicidade, antijuridicidade, culpabilidade.
4 Imputabilidade penal. 5 Excludentes de ilicitude e de culpabilidade. 6 Concurso de pessoas.
7 Crimes contra a pessoa. 8 Crimes contra o patrimônio. 9 Crimes contra a dignidade sexual. 10 Dos crimes contra a família. 11 Crimes contra a fé pública. 12 Crimes contra a administração pública.
	PCPB
	Prioridade máxima
	Prioridade média
	Prioridade mínima
	Crimes contra a pessoa
	121, 122, 129, 138 a
145, 147-A, 147-B
	123, 124 a 128, 147,
148, 149-A, 150
	Demais
	Crimes contra o patrimônio
	155, 157, 168, 171,
180, 181-183
	158, 159, 163
	Demais
	Crimes contra a dignidade sexual
	213, 215-A, 216-B,
217-A, 218-B, 218-C
	215, 216-A
	Demais
	Crimes contra a família
	244 e 246
	235, 236, 241 e 245
	Demais
	Crimes contra a fé pública
	297, 298, 299, 304,
307
	289, 308, 311-A
	Demais
	Crimes contra a administração pública
	312, 316, 317, 318,
319, 327, 333
	313-A, 320 a 323, 328,
329 a 332, 339, 340,
344, 347 a 349, 357
	Demais
1) (CESPE / CEBRASPE - 2009 - PC-PB - Agente de Investigação e Escrivão de Polícia) Em relação aos sujeitos ativo e passivo da infração penal no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção incorreta.
a) Sujeito ativo do crime é aquele que pratica a conduta descrita na lei.
b) Sujeito passivo do crime é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela conduta criminosa.
c) O conceito de sujeito ativo da infração penal abrange não só aquele que pratica a ação principal, mas também quem colabora de alguma forma para a prática do fato criminoso.
d) Parte da doutrina entende que, sob o aspecto formal, o Estado é sempre sujeito passivo do crime.
e) A pessoa jurídica não pode ser sujeito ativo de infração penal.
2) (FEPESE - 2017 - PC-SC - Escrivão de Polícia Civil - Adaptada) É correto afirmar
sobre a infração penal:
a) A infração penal não poderá ser praticada de forma isolada por um agente.
b) A depender do caso concreto, animais podem ser sujeito passivo de infração
penal, mas nunca sujeito ativo.
c) A infração penal somente poderá ser cometida por pessoa física.
d) O Estado sempre será sujeito passivo formal de um crime.
e) Infração penal é toda conduta descrita em lei como crime, contravenção penal ou infração administrativa.
3) (CESPE - 2020 - TJ-PA - Auxiliar Judiciário) Iter criminis corresponde ao percurso do crime, compreendido entre o momento da cogitação pelo agente até os efeitos após sua consumação. Há relevância no estudo do iter criminis porque, conforme o caso, podem incidir institutos como desistência voluntária, princípio da consunção e tentativa.
Considera-se punível o crime tentado no caso de
a) o agente ser flagrado elaborando os planos para a prática do crime.
b) o agente ser flagrado realizando atos de preparação para o crime.
c) o crime, iniciada a execução, não se consumar por ineficácia absoluta do meio empregado para sua prática.
d) o agente, iniciada a execução, desistir de prosseguir com a ação, impedindo seu
resultado.
e) o crime, iniciada a execução, não se consumar por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Código Penal
CP, Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo	único	-	Salvo	disposição	em	contrário,	pune-se	a	tentativa	com	a	pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Iter Criminis
Iter criminis
 (
Cogitação
) (
Atos
preparatórios
) (
Atos
executórios
) (
Consumação
) (
Exaurimento
)
Fase interna	Fase externa
Tentativa
Elementos
1) Prática de atos executórios (início da execução)
2) Ausência de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente
3) Dolo voltado para a consumação do delito
4) Resultado possível
4) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - MPE-AP - Promotor de Justiça Substituto) É possível
a tentativa
a) nas contravenções penais.
b) nos crimes praticados com dolo eventual.
c) nos crimes habituais.
d) nos crimes culposos.
e) nos crimes unissubsistentes.
Infrações penais que não admitem tentativa
C ontravenção
C ulposo
H abitual
O missivo próprio U nissubsistente P reterdoloso
A tentado ou de empreendimento
5) (CESPE – 2013 - TCE-PB) Com relação a aspectos diversos pertinentes ao crime, assinale a opção correta de acordo com o CP.
a) Diz-se consumado o crime quando nele se reúnem, pelo menos, parte dos elementos
de sua definição legal.
b) A tentativa, salvo disposição legal em contrário, é punida com a pena correspondente à prevista para o crime na modalidade continuada, diminuída de um terço até a metade.
c) O agente que, embora tenha iniciado a execução do crime, voluntariamente impeça o resultado danoso responderá somente pelos atos por ele já praticados.
d) Pune-se a tentativa ainda que, por ineficácia do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, o resultado ilícito almejado nunca possa ser alcançado.
e) Quando se trata de omissão penalmente relevante, o dever de agir incumbe somente
a quem, com o seu comportamento anterior, tiver dado causa ao resultado delituoso.
Crime impossível
Crime impossível
CP, Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
Denominações Crime oco Quase-crime
Tentativa inidônea, inadequada, impossível
6) (CESPE - 2019 - TJ-DFT - Titular de Serviços de Notas e de Registros) A respeito de institutos
penais previstos no ordenamento brasileiro, julgue os itens seguintes.
I A reparação do dano ou a restituição da coisa, por ato voluntário, até o recebimento da denúncia ou da queixa configura o arrependimento eficaz e permite a redução da pena de um a dois terços.
II Não se admite o arrependimento eficaz após a consumação do delito, de modo que o agente
não será beneficiado com a causa de exclusão de tipicidade.
III Há desistência voluntária quando o agente promove uma nova atitude, diversa da que originou o ato criminoso iniciado, para obstar a produção do resultado, de forma que só responderá penalmente se o resultado se confirmar.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.	d) Apenas os itens II e III estão certos.
b) Apenas o item II está certo.	e) Todos os itens estão certos.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
CP, Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Arrependimento posterior
Arrependimento posterior
CP, Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
7) (CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário) Em relação a crime culposo, assinale a opção correta.
a) O agente de conduta culposa assume o risco do resultado produzido por sua conduta.
b) A conduta culposa é dirigida à prática de um fim ilícito.
c) O agente com culpa consciente prevê, mas não aceita, a superveniência do resultado de sua conduta.
d) O agente de crime culposo não tem previsibilidade objetiva do resultado de sua conduta.
e) A conduta negligente admite, em regra, tentativa no crime culposo.
Culpa inconsciente (sem previsão, ex ignorantia)
O agente não prevê o resultado, o qual era objetivamente previsível (homem médio). Ou seja, no lugar do agente, qualquer pessoa teria previsto a possibilidade de ocorrência do resultado naturalístico.
 (
Espécies
 
de
 
culpa
)
Culpa consciente (com previsão, ex lascívia)
O agente prevê o resultado e realiza a conduta porque acredita sinceramente que ele não ocorrerá.Culpa consciente
	Dolo eventual
	O agente prevê a possibilidade do resultado ocorrer
	O agente prevê a possibilidade do resultado ocorrer
	Acredita que o resultado não vai ocorrer
	Não se importa com a ocorrência do resultado
	Agente responde na modalidade culposa
	Agente responde na modalidade dolosa
8) (CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Técnico Tributário da Receita Estadual) Considerando-
se o conceito analítico de crime, exclui-se a conduta quando
a) presente coação moral irresistível.
b) presentes caso fortuito e força maior.
c) presente doença mental do agente da conduta.
d) presente coação física, seja resistível, seja irresistível.
e) presente embriaguez preordenada.
Teoria do crime
	Fato Típico
	Antijuridicidade (ilicitude)
	Culpabilidade
	· Conduta
· Resultado
· Relação de causalidade (nexo causal)
· Tipicidade
	· É presumida
Possui as seguintes
excludentes:
· Legítima defesa
· Estado de necessidade
· Estrito cumprimento do
dever legal
· Exercício regular de direito
	· Imputabilidade
· Potencial consciência da
ilicitude
· Exigibilidade de conduta diversa
Conduta
Causas de exclusão da conduta
1) Caso fortuito e força maior
2) (
Involuntariedade
)Estado de inconsciência completa
Sonambulismo e hipnose
3) Movimentos reflexos
4) Coação física irresistível
9) (CESPE - 2007 - TSE - Analista Judiciário - Área Administrativa – TER) A respeito das
teorias formuladas em torno da tipicidade penal, assinale a opção correta.
a) A palavra tipo, uma tradução do vocábulo alemão tatbestand, enfatiza a natureza predominantemente aberta da descrição das condutas humanas penalmente relevantes.
b) Para a configuração da tipicidade da conduta, exige-se apenas a tipicidade formal, sendo desnecessária a presença da tipicidade material.
c) Atualmente o tipo possui caráter puramente descritivo e indiciário da ilicitude.
d) A tipicidade conglobante surge quando comprovado, no caso concreto, que a conduta praticada pelo agente é antinormativa, ou seja, contrária à ordem jurídica, bem como quando é ofensiva a bens jurídicos relevantes para o direito penal.
10) (CESPE / CEBRASPE - 2009 - PC-PB - Perito Oficial Químico-Legal) Acerca dos institutos da tipicidade, da antijuridicidade e da culpabilidade previstos no CP, assinale a opção correta.
a) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão atual, iminente, ou futura, a direito seu ou de outrem.
b) Coação irresistível e obediência hierárquica excluem a conduta do agente.
c) Quem age no estrito cumprimento do dever legal não responde pelo excesso doloso ou culposo.
d) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar direito próprio ou alheio de perigo atual ou iminente, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
e) Em regra, não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
11) (CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de Polícia) Acerca das questões de tipicidade, ilicitude (ou antijuridicidade) e culpabilidade, bem como de suas respectivas excludentes, assinale a opção correta.
a) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de ilicitude.
b) O erro de proibição é causa excludente de ilicitude.
c) Há excludente de ilicitude em casos de estado de necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.
d) Há excludente de tipicidade em casos de estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal.
e) A inexigibilidade de conduta diversa e a inimputabilidade são causas excludentes de
tipicidade.
Código Penal
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
12) (CESPE - 2009 - PC-RN - Escrivão de Polícia Civil) Um menor de idade, ao passar por uma casa e perceber que uma mangueira estava repleta de frutas, resolveu invadir a propriedade no intuito de consumir algumas mangas. No momento em que estava saciando a fome, o proprietário avistou o ocorrido e, com o objetivo de proteger seu patrimônio, efetuou disparo em direção ao rapaz, causando-lhe a morte. Nessa situação, a conduta do proprietário caracteriza
a) crime contra a pessoa.
b) conduta atípica.
c) exercício regular de direito.
d) legítima defesa.
e) inexigibilidade de conduta diversa.
Código Penal
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.	(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
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13) (CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Técnico Tributário da Receita Estadual) A respeito do estado de necessidade, assinale a opção correta.
a) O estado de necessidade recíproco não é aceito no direito brasileiro.
b) O Código Penal brasileiro admite o estado de necessidade exculpante como causa excludente de ilicitude.
c) Considera-se em estado de necessidade aquele que ofende bem jurídico de
terceiros, ainda que haja outro modo de evitar a lesão.
d) Havendo mais de um agente, o estado de necessidade de um se estende aos demais.
e) No estado de necessidade justificante, o bem jurídico sacrificado é de maior valor que o bem jurídico preservado.
Código Penal
Estado de necessidade
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
34
14) (CESPE - 2018 - PC-MA - Investigador de Polícia) Durante o cumprimento de um mandado de prisão a determinado indivíduo, este atirou em um investigador policial, o qual, revidando, atingiu fatalmente o agressor.
Nessa situação hipotética, a conduta do investigador configura
a) legítima defesa própria.
b) exercício regular de direito.
c) estrito cumprimento do dever legal.
d) homicídio doloso.
e) homicídio culposo.
15) (CESPE - 2018 - PC-MA - Escrivão de Polícia Civil) Determinado policial, ao cumprir um mandado de prisão, teve de usar a força física para conter o acusado. Após a concretização do ato, o policial continuou a ser fisicamente agressivo, mesmo não havendo a necessidade. Nessa situação hipotética, o policial
a) excedeu o estrito cumprimento do dever legal.
b) abusou do exercício regular de direito.
c) prevaleceu-se de condição excludente de ilicitude.
d) agiu sob o estado de necessidade.
e) manifestou conduta típica de legítima defesa.
16) (CESPE - 2005 - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária) Julgue os itens a seguir, no que concerne às causas que excluem a culpabilidade e a ilicitude.
I O estrito cumprimento de dever legal e a legítima defesa são causas dirimentes, ou seja, excluem a culpabilidade e isentam de pena o autor, por inexigibilidade de conduta diversa.
II A embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, é causa de exclusão da culpabilidade, pois que afasta um de seus elementos, no caso, a imputabilidade.
III Segundo o entendimento doutrinário dominante, uma das principais diferenças entre as excludentes da ilicitude e da culpabilidade é que as primeiras referem-se ao fato enquanto as outras referem-se ao autor daconduta delituosa.
16) (CESPE - 2005 - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Judiciária) Cont.
IV O fato de o agente praticar um crime sob o impulso de emoção ou de paixão exclui a culpabilidade, pois afasta a potencial consciência da ilicitude.
V A violação de um domicílio para prestar socorro às vítimas de um desastre afasta a ilicitude da conduta, pois não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade.
A quantidade de itens certos é igual a
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
17) (CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Técnico Tributário da Receita Estadual) É causa de
exclusão da culpabilidade
a) a embriaguez preordenada.
b) o erro de tipo invencível.
c) o agir sob violenta emoção.
d) a embriaguez culposa.
e) o erro de proibição escusável.
DIRIMENTES
	Culpabilidade
	· Imputabilidade
· Potencial consciência da
ilicitude
· Exigibilidade de conduta
diversa
18) (CESPE - 2020 - TJ-PA - Auxiliar Judiciário) A respeito da imputabilidade penal, julgue os itens a seguir.
I Os maiores de dezesseis anos de idade que ainda não tiverem alcançado a maioridade são
considerados relativamente incapazes no que tange à responsabilidade criminal. II Emoção ou paixão não são causas de exclusão a imputabilidade penal.
III A embriaguez culposa anterior à prática de crime é causa de diminuição de pena, mas não
torna o agente inimputável.
IV O deficiente mental inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato é inimputável.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.	d) I, III e IV.
b) I e III.	e) II, III e IV.
c) II e IV.
Código Penal
Inimputáveis
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Redução de pena (Imputabilidade diminuída, semi-imputabilidade ou culpabilidade diminuída)
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Embriaguez – Imputabilidade
	Embriaguez
	Efeito
	Não-acidental –
voluntária ou culposa
	Não exclui a imputabilidade, seja completa ou incompleta
	Acidental – caso fortuito ou força maior
	Exclui a imputabilidade, se completa. Gera diminuição de pena, se incompleta.
	Preordenada – voluntária + finalidade de cometer crime
	Não exclui a imputabilidade, seja completa ou incompleta.
Ademais, o agente responde por circunstância agravante – art. 61, II, “L”, CP: Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: (...) II - ter o agente cometido o crime:
l) em estado de embriaguez preordenada.
19) (CESPE - 2018 - PC-MA - Médico Legista) Luiz cometeu um crime e, em sua defesa, alegou embriaguez. Após as investigações e perícias cabíveis, foi reconhecida a hipótese de exclusão da imputabilidade. Nessa situação hipotética, a exclusão da imputabilidade deveu-se ao fato de se tratar de uma embriaguez
a) acidental ou fortuita incompleta.
b) acidental ou fortuita completa.
c) preordenada.
d) não acidental culposa.
e) não acidental voluntária.
20) (CESPE - 2016 - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil) Em relação à imputabilidade penal, assinale a
opção correta.
a) Situação hipotética: João, namorado de Maria e por ela apaixonado, não aceitou a proposta dela de romper o compromisso afetivo porque ela iria estudar fora do país, e resolveu mantê-la em cárcere privado. Assertiva: Nessa situação, a atitude de João enseja o reconhecimento da inimputabilidade, já que o seu estado psíquico foi abalado pela paixão.
b) Na situação em que o agente, com o fim precípuo de cometer um roubo, embriaga-se para ter coragem suficiente para a execução do ato, não se aplica a teoria da actio libera in causa ou da ação livre na causa.
c) Situação hipotética: Elizeu ingeriu, sem saber, bebida alcoólica, pensando tratar-se de medicamento que costumava guardar em uma garrafa, e perdeu totalmente sua capacidade de entendimento e de autodeterminação. Em seguida, entrou em uma farmácia e praticou um furto. Assertiva: Nesse caso, Elizeu será isento de pena, por estar configurada a sua inimputabilidade.
20) (CESPE - 2016 - PC-PE - Escrivão de Polícia Civil) Cont.
d) Situação hipotética: Paulo foi obrigado a ingerir álcool por coação física e moral irresistível, o que afetou parcialmente o controle sobre suas ações e o levou a esfaquear um antigo desafeto. Assertiva: Nesse caso, a retirada parcial da capacidade de entendimento e de autodeterminação de Paulo não enseja a redução da sua pena no caso de eventual condenação.
e) Situação hipotética: Em uma festa de aniversário, Elias, no intuito de perder a inibição e conquistar Maria, se embriagou e, devido ao seu estado, provocado pela imprudência na ingestão da bebida, agrediu fisicamente o aniversariante. Assertiva: Nessa situação, Elias não será punido pelo crime de lesões corporais por ausência total de sua capacidade de entendimento e de autodeterminação.
21) (CESPE	-	2015	-	TJ-DFT	-	Técnico	Judiciário	–	Administrativa)	Acerca	da
imputabilidade penal, julgue o item a seguir.
A doença mental e o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, por si só, afastam por completo a responsabilidade penal do agente.
Código Penal
Inimputáveis
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Redução de pena (Imputabilidade diminuída, semi-imputabilidade ou culpabilidade diminuída)
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
22) (CESPE - 2018 - PC-MA - Investigador de Polícia) A prática de crime em
decorrência de coação moral irresistível configura
a) inexigibilidade de conduta diversa.
b) excludente de antijuridicidade.
c) inimputabilidade penal.
d) circunstância atenuante de pena.
e) atipicidade da conduta.
Código Penal
Coação irresistível e obediência hierárquica
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

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