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resumo Traumatismo Cranioencefálico

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Resumo - Assistência pré-hospitalar a vítima de trauma cranioencefálico (TCE). 
 
É considerado traumatismo cranioencefálico qualquer lesão de causa 
externa que comprometa o sistema orgânico, funcional ou cognitivo de 
qualquer estrutura encefálica sendo, atualmente, a principal causa de morte de 
jovens que se envolvem em acidentes automobilísticos. 
Pode ser classificado de acordo com o mecanismo de trauma, com a 
gravidade do comprometimento neurológico e com a morfologia da região 
impactada. De acordo com o mecanismo, o TCE pode ser fechado (contuso) ou 
aberto (penetrante), com a gravidade usamos a escala de coma de Glasgow 
que classifica o traumatismo em leve, moderado e grave e com a morfologia 
dividimos em trauma extracraniano (atinge apenas o couro cabeludo), craniano 
(fraturas de crânio que podem ser simples, cominutivo – em estilhaços - ou 
basilares – abaulamento de estruturas -) e intracraniano (difusas - concussões, 
contusão, edema, lesão axonal e ingurgitamento cerebral - ou focais – 
hematomas classificados de acordo com as meninges cerebrais como 
epidurais, subdurais, subaracnóideos e intracerebrais). 
 Os hematomas ocorrem quando há um acúmulo de sangue em alguma 
estrutura, aparecem de forma constante na classificação morfológica 
intracraniana focal, pois são recorrentes em traumas e dividem-se em epidural, 
ocorrendo no espaço epidural localizado entre o crânio e a duramáter e tendo 
uma evolução rápida que chega a ser fatal; em subdural que acontece no 
espaço subdural entre a duramáter e a aracnóide sendo a mais comum; em 
subaracnóidea no espaço subaracnóideo entre a aracnóide e a piamáter, 
sendo a mais próxima do cérebro; e em hematomas intercerebrais. 
Ao avaliar um paciente possível vítima de TCE, deve-se atentar a 
presença de sinais clássicos como abaulamento craniano, sangramento, perda 
de massa encefálica, hematoma periorbital mais conhecido como olho de 
guaxinim, equimose retroauricular, otorréia e rinorréia. A avaliação primária 
deve enfatizar o controle de cervical, abordagem inicial dos ferimentos podendo 
realizar um enfaixamento de cabeça, garantir segurança do paciente e realizar 
transporte para o ambiente hospitalar. Um passo extremamente importante da 
abordagem é a avaliação neurológica realizada com a mensuração do nível de 
consciência através da Escala de Coma de Glasgow, reação pupilar (simetria e 
resposta a luz), força muscular e postura corporal. 
A Escala de Coma de Glasgow é a principal forma de classificação da 
gravidade de um TCE, através dela é analisada a capacidade de abertura 
ocular, resposta verbal e resposta motora mediante uma pontuação. A abertura 
ocular possui score de 4 a 1, sendo respectivamente: espontânea, ao comando 
verbal, pressão ou nenhuma. Já a resposta verbal vai de 5 a 1, 
respectivamente: orientado e conversando, desorientado, palavras, sons ou 
nenhuma. Por fim a resposta motora é contabilizada de 6 a 1, respectivamente: 
ao comando, localiza dor, flexão normal, flexão anormal, extensão ou 
nenhuma. 
A reação pupilar estima a reação à luz podendo apresentar isocoria 
anisocoria, midríase ou miose, e sua velocidade. A pontuação é de 2 a 0, 
respectivamente: reação inexistente, reação parcial e reação completa. 
O calculo final é realizado de maneira simples: soma-se a abertura 
ocular com a resposta verbal e com a resposta motora e por fim subtrai a 
reação pupilar, levando em conta os parâmetros do TCE como sendo leve de 
13 a 15, moderado de 9 – 12 e grave de 3 – 8.

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