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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO II – Psicologia da Educação – UENF AD1 – 2021/1 Coordenador: Rosiane Ribeiro. Mediadora a Distância: Rafaela Machado Prazo para postagem da AD1 na plataforma: 26/03 até às 17:00 horas de 28/03. Polo: São Fidélis Nota: _____________ Estudante: Erica do Nascimento Ribeiro Serpa Matrícula: 19211020190 Prezado(a) aluno(a), siga atentamente as orientações indicadas: ✔ Analise o enunciado, interpretando o texto e considerando o conteúdo estudado; ✔ Retome os estudos, confeccione resumos e resenhas se necessário, pesquise materiais didáticos, artigos científicos para ajudá-lo na produza do seu texto;✔ Lembre-se que cópia sem a devida referência ao autor se configura plágio;✔ Plágio é crime. ✔ Atenção: Somente serão consideradas as avaliações digitadas e enviadas em formato PDF. Questão 1: (10 pts.) O Behaviorismo é uma teoria psicológica que objetiva estudar a psicologia através da observação do comportamento, com embasamento em metodologia objetiva e científica fundamentada na comprovação experimental, e não através de conceitos subjetivos e teóricos da mente como sensação, percepção, emoção e sentimentos. Também conhecido como Comportamentalismo ou Comportamentalismo. Essa teoria psicológica defende que a psicologia humana ou animal pode ser objetivamente estudada por meio de observação de suas ações, ou seja, observando o comportamento. Acreditando assim que todos os comportamentos são resultados de experiência e condicionamentos. As figuras influentes do Behaviorismo incluem os psicólogos John B. Watson e B.F. Skinner, que estão associados ao condicionamento clássico e ao condicionamento operante, respectivamente. Discorra de forma embasada teoricamente sobre as contribuições do Behaviorismo para a educação. O behaviorismo tem contribuído até os dias atuais através de sua concepção relacional do comportamento humano, através de uma visão selecionista sobre o que provoca o comportamento e as interpretações funcionais e não funcionais da linguagem, bem como os processos linguísticos e os fenômenos psicológico provocados no homem através de sua relação com o mundo, abordadas através dos conceitos da ciência do comportamento. A ciência da Psicologia possui manuais que ensinam que o behaviorismo é uma escola de pensamento da Psicologia, criada por John Broadus Watson (1878-1958), psicólogo estadunidense, considerado o fundador do comportamentalismo e o pai do behaviorismo. Essa escola definia o comportamento como sendo o ponto de partida para os estudos da Psicologia, a qual adotava métodos de investigação através das ciências naturais, defendendo a ideia de perpetuação das espécies. No ano de 1898, Thorndike também já concordava em fazer uso de experimentos planejados minuciosamente, os quais, pudessem informar com precisão sobre o comportamento animal, ou seja, dizer corretamente o que eles fazem no intuito de informar como fazem e o que estão sentindo no momento em que estão agindo. Os estudos de Thorndike (1898), segundo Hearst (1999), teria sido reconhecido por ele e por outros autores (Pavlov incluído), como o primeiro experimento de aplicação ampla sobre à aprendizagem animal. Durante a transição do século XIX para o século XX, o behaviorismo foi uma linha de estudo que surgiu em contraponto a psicanálise proposta por Froid, que trazia uma ideia voltada para o estudo do subconsciente, o estudo da mente humana. E a psicanálise é uma linha de estudo de pouco experimento laboratorial, por isso, os autores behavioristas vieram em uma crítica a esse modelo, buscando uma forma que pudesse ser aplicada dentro da ciência. Então, foi criado um modelo com muito mais objetivo para estruturar e monitorar o comportamento humano com mais objetividade. As duas linhas principais do behaviorismo que abrange uma amplitude maior no campo do conhecimento científico são apresentadas no behaviorismo metodológico proposto por John B. Watson, que envolve pesquisas sobre o comportamento respondente, com finalidade de estruturar e controlar o comportamento humano de maneira isolada, e o behaviorismo radical proposto por Skinner, que tem uma visão voltada para os estudos do comportamento operante. A ideia dessas duas linhas de estudos era, e ainda é, criar experimentos laboratoriais para explicar a lógica do comportamento humano, para que através disso, controlar o comportamento humano. Saindo um pouco da ideia da Psicanálise, do subconsciente, do ego e do superego, ainda que não descarte em sua totalidade a ideia do subconsciente, o behaviorismo de Watson é um estudo mais concentrado nas características objetivas e fisiológicas do comportamento humano. Já Skinner era voltado ao behaviorismo radical, diferente das ideias de Watson, ele baseava seus estudos no comportamento operante, cujas ideias, traziam uma visão da presença da emoção e da presença dos pensamentos silenciosos. Seus estudos traziam ideias mais sistêmicas acerca do comportamento humano. Dentro do exposto, Watson propunha através do behaviorismo metodológico estudos relacionados ao comportamento com condicionamento clássico, desse modo, era criado condições para controlar o comportamento humano, já Skinner, tinha um foco maior em seus estudos pelo comportamento operante, onde se avaliava o comportamento humano, sem deixar de lado algumas características voltadas para a emoção e pensamentos silenciosos. O behaviorismo radical de Skinner desenvolveu a teoria do reforço positivo. Segundo Skinner o ser humano tem a visão que, experiências que geram consequências positivas tendem a serem repetidas, e experiências que geram consequências negativas tendem a serem esquecidas ou deixadas de lado. Nos dias atuais, a Psicologia Organizacional refere-se muito ao reforço positivo como sendo a consequência dos atos, ou seja, a ideia do reforço positivo é valorizar a consequência de atos positivos. Em sala de aula, esse tipo de comportamento pode-se tornar muito interessante, como o caso de um aluno que tire boa notas em uma avaliação, o professor pode valorizar essa experiência positiva desse aluno, através da estratégia do reforço positivo, ou seja, o aluno vai ter sempre motivação para estudar cada vez mais, porque seu comportamento foi valorizado. Referências: ● BOCK, A.M.B; FURTADO, O; TEIXEIRA, A.L.T. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 13ª. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1999. ● PAULA, E.M.A.T; MENDONÇA, F.W. Psicologia do Desenvolvimento. 3.ed. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2009. . Bom estudo!
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