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Teorias Humanista - Psicologia

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1 
 
Teorias Humanista/ Holístico Dinâmica 
Conhecida como a 3 força da psicologia. 
Abraham Maslow, o pai da Psicologia humanista – A mente é 
maravilhosa. 
Maslow censurava a psicologia por sua ‘’concepção 
pessimista, negativa e limitada’’ do ser humano. 
Maslow fez suposições surpreendentes em relação a natureza 
humana, entre as quais a de que as pessoas têm uma 
natureza inata que essencialmente boa ou pelo menos neutra. 
Ela não é inerentemente má. Não é verdade que os instintos 
são maus ou antissociais e precisam ser domados pelo 
treinamento e pela socialização. 
A natureza não é má, as demandas sociais, como eu fui 
ensinando a reagir com a sociedade que me faz mal. A 
sociedade dá mais valor aos nossos erros do que os acertos, 
esses erros são supervalorizados. 
Quando alguém cai ou se machuca, no meio infantil, somos 
incentivados a sorrir do que a ajudar, e isso é o treino social. 
Filme: Vivos – Netiflix. 
 
Duas defesas internas 
 
Nossa tendência a temer e a tentar fugir do nosso destino e 
das possibilidades ‘’constitucionalmente sugeridas’’. 
Nós fugimos ao nosso crescimento e em consequência 
estabelecemos baixos níveis de aspiração. 
Aprendemos a negar as qualidades impressionantes, 
simbólicos e poéticas de pessoas ou atividades. 
Disso decorrem a falta de confiança e a falta de respeito. 
As necessidades da base precisam ser minimamente 
satisfeitas para que as necessidades do topo também sejam 
satisfeitas e as vida da pessoa entre em equilíbrio. 
 
 
Hierarquia de Necessidades 
Maslow (1967 a 1970) propôs uma teoria da motivação 
humana com base em hierarquia de necessidades. 
As necessidades dos níveis inferiores da hierarquia trazem 
uma motivação .... 
 
A medida que as necessidades fisiológicas são gratificadas, 
emergem novas necessidades. 
Conforme Maslow colocou, ‘’um desejo satisfeito não e, mais 
um desejo. O organismo é dominado e o seu comportamento 
e organização apenas por necessidades insatisfeitas. 
 
Ex: Se a fome é saciada, ela deixa de ter importância na 
dinâmica atual do indivíduo’’ 
 
Nossa necessidade básica precisa ser para que as outras 
necessidades sejam saciadas. 
 
Necessidades Básicas: Fisiológicas 
Incluem fome, sexo, sede 
Necessidades Básicas: de Segurança 
 
Segurança, estabilidade, dependência, proteção, ausência de 
medo, necessidade de estrutura. 
Segurança afetiva também, ter alguém ao lado, que me faça 
sentir seguro 
Necessidade Psicológicas: de pertencimento 
 
Amigos, família e de ‘’relações afetuosas com as pessoas em 
geral’. 
Maslow atribuiu essas necessidades a ‘nossa tendência 
profundamente animal de agrupar-se, congregar-se, reunir-
se, pertencer a ‘’. 
A Crescente urbanização e a despersonalização das gerações 
recentes podem estar contribuindo para a frustração dessas 
necessidades. 
Deixamos nossos princípios e vontades para pertencer um 
grupo, satisfazer essa necessidade de ser aceito pelo outro. 
Filme: Um amor para recordar. 
 
Maslow sugeriu que ‘’ a frustração dessas necessidades é o 
núcleo mais comumente encontrado nos casos de 
desajustamento e de patologia mais graves’’. 
 
Necessidades Psicológicas: Estima 
Necessidades de autoestima. 
1. Desejo de força, conquistas, domínio e competência, 
confiança e independência. 
Ex: Individual. 
2. Respeito e estima dos outros, incorporando os 
desejos de fama, status, dominação, atenção e 
dignidade. 
Ex: quando os fariseus faziam as coisas para se 
mostrar, quando as pessoas começam a ver, 
2 
 
reforçar, elogiar, dá atenção, auto estima e 
dignidade. 
Saber aceitar elogios, a auto estima do outro, tudo no limite 
certo. 
 
Necessidades auto realização 
Percepção eficiente da realidade, aceitação, espontaneidade, 
centradas nos problemas, necessidade de privacidade, 
independência da cultura e do meio, frescor da apreciação. 
É importante reconhecer que a auto realização não envolve 
uma deficiência ou a falta de algum elemento externo: ela 
representa um ‘’crescimento intrínseco daquilo que já está 
no organismo... O desenvolvimento então vem de dentro e 
não de fora, e paradoxalmente, o maior motivo é atingir um 
estado de não-motivação e de ausência de esforço’’. 
São questões internas, crescem de forma intrínsecas 
 
Carl Rogers 
 
Aos olhos do mundo psicológico, Carl Rogers é identificado 
com o método de psicoterapia que ele criou e desenvolveu. 
Essa TERAPIA é chamada de NÃO-DIRETIVA ou CENTRADA NO 
CLIENTE. 
A psicologia humanista se opõe ao que considera como o 
triste pessimismo e desespero inerentes à visão psicanalítica 
do ser humano, por um lado, e à concepção de robô̂ do ser 
humano retratada no comportamentalismo, por outro. 
 
A psicologia humanista é mais esperançosa e otimista em 
relação ao ser humano. Ela acredita que a pessoa, qualquer 
pessoa, contém dentro de si o potencial para um 
desenvolvimento sadio e criativo. 
O fracasso em realizar esse potencial se deve às influências 
coercitivas e distorcedoras do treinamento parental, da 
educação e de outras pressões sociais. 
 
Mas os efeitos prejudiciais podem ser superados se 
o individuo estiver disposto a aceitar a 
responsabilidade por sua própria vida. 
 
A teoria de Rogers também tem algo em comum com a 
psicologia existencial. 
Ela é basicamente fenomenológica, no sentido de que Rogers 
enfatizou as experiências das pessoas, seus sentimentos e 
valores e tudo o que está contido na expressão “vida 
interior”. 
 
Rogers (1980) acreditava que um clima favorável ao 
crescimento exigia três condições: 
• AUTENTICIDADE: as pessoas nutrem o crescimento 
com autenticidade – sendo francas em seus 
sentimentos, retirando as máscaras e sendo 
transparentes e reveladoras; 
 
Rogers (1980) acreditava que um clima favorável ao 
crescimento exigia três condições: 
• ACEITAÇÃO: As pessoas também nutrem o 
crescimento com aceitação – oferecendo-nos o que 
Rogers chamou de ACEITAÇÃO POSITIVA 
INCONDICIONAL. 
 
Essa é uma atitude de benevolência, uma atitude que nos 
valoriza, mesmo tendo conhecimento dos nossos defeitos. 
É um alívio profundo deixar nossos disfarces caírem, confessar 
nossos piores sentimentos e descobrir que ainda somos 
aceitos. 
Esperamos desfrutar dessa experiência gratificante em um 
bom casamento, em uma família unida ou em uma amizade 
íntima na qual não sentimos mais a necessidade de nos 
explicar. No melhor dos relacionamentos, estamos livres para 
ser espontâneos sem receio de perder a estima do outro; 
 
Rogers (1980) acreditava que um clima favorável ao 
crescimento exigia três condições: 
 
• EMPATIA: Finalmente, as pessoas nutrem o 
crescimento com empatia – compartilhando e 
espelhando nossos sentimentos e refletindo nossos 
significados. “Raramente ouvimos com compreensão 
sincera e verdadeira empatia”, disse Rogers. 
• “No entanto, ouvir, nessa condição especial, é uma 
das forças mais potentes para a mudança que eu 
conheço.” 
 
ESTRUTURA DA PERSONALIDADE - Humanismo 
 
Embora Rogers não parecesse enfatizar os constructos 
estruturais, preferindo dedicar sua atenção à mudança e ao 
desenvolvimento da personalidade, dois desses constructos 
são de importância fundamental para a sua teoria e podem 
inclusive ser considerados como a base sobre a qual repousa 
toda a teoria: O ORGANISMO E O SELF. 
O organismo, psicologicamente concebido, é o foco de toda a 
experiência. 
Essa totalidade de experiência constitui o campo fenomenal. 
O campo fenomenal é a estrutura de referência do indivíduo 
que só́ pode ser conhecida pelo próprio indivíduo. 
“Ele não pode ser conhecido por outra pessoa exceto pela 
inferência empática e jamais pode ser perfeitamente 
conhecido” 
A Estrutura da Personalidade 
 
O organismo é o foco de toda experiência, potencialmente 
disponível para a consciência. 
Campo da Experiência: abarca tudo o que ocorre no 
organismo em qualquer momento. 
O campo da experiência é única para cada indivíduo, é um 
mundo particular e individual quepode ou não corresponder à 
realidade objetiva. 
3 
 
O Self 
O Self é a visão que a pessoa tem de si própria, baseada nas 
experiências passadas, estimulações presentes e expectativas 
futuras, e é onde contém a tendência para a realização. 
O conceito de self, também chamado de autoconceito e de 
noção de eu, é a percepção de si e da realidade pela própria 
pessoa (ROGERS, 1992; ROGERS e KINGET, 1977). 
O Self Real 
É a visão real de si mesmo. 
O Self Ideal 
É aquilo que você gostaria de ser, como você se imagina ser, 
isto é, uma visão ideal de si mesmo. 
 
Psicologia da Gestalt 
O termo Gestalt vem da palavra alemã que significa 
“forma”. 
Gestalt ‘’conceito de ‘todos organizados’ ou 
estruturas, nos quais as partes têm seu sentido e 
função, não independentemente, mas 
determinados pelo próprio todo’’ (Castilho Cabral, 
1946,p.26) 
A Gestalt é uma teoria que estuda como nós, seres humanos, 
percebemos as coisas. A psicologia da Gestalt aborda os 
princípios que determinam que a nossa percepção não se dá 
por “pontos isolados”, mas sim, pela compreensão do “todo”. 
 
Lei de pregnância: 
A palavra pregnância provém do termo alemão pragnanz, que 
tem o significado de “boa forma” ou “boa figura”. 
A lei da pregnância é referida como lei da boa forma ou 
a lei da simplicidade. Esta lei defende que objetos no 
ambiente são vistos de modo que se constituam o mais 
simples possível. 
 
“sistemas estruturados segundo certos princípios de 
organização, de tal maneira que o caráter e função de 
qualquer parte são determinados pela situação total, sistemas 
esses que tendem espontaneamente para certas estruturas 
simples, equilibradas, “fortes”, “pregnantes” (lei da 
pregnância das formas”)” (Castilho Cabral, 1944, p. 112) 
 
Figura-fundo: 
Quando observamos uma figura formada por um círculo 
branco envolto por um fundo preto, dizemos que a área 
inteira tem o caráter de uma figura, e a área que a rodeia, o 
de fundo. Segundo Asch (1952/1960, p. 71): “A figura possui o 
caráter de coisa; ... Esta é de fato, uma contribuição 
extremamente interessante que a pessoa que percebe traz 
para o material.” 
Os principais teóricos da Psicologia Gestáltica são: Max 
Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler. 
“As ‘Leis da percepção’ ou ‘Leis da Gestalt’ 
O cérebro humano organiza os elementos percebidos na 
forma de configurações (gestalts) ou totalidade; o faz da 
melhor forma possível recorrendo a certos princípios. 
O percebido deixa então de ser um conjunto de manchas ou 
sons desconexos para tornar-se um todo coerente: é dizer: 
objetos, pessoas, cenas, palavras, orações, etc.” 
 
Lei da Semelhança ou Lei da similaridade: 
Define que os objetos similares tendem a se agrupar. 
A similaridade pode acontecer na cor dos objetos, na textura e 
na sensação de massa dos elementos. Estas características 
podem ser exploradas quando desejamos criar relações ou 
agrupar elementos na composição de uma figura. 
 
Lei da Unidade 
Afirmar que a percepção de um elemento pode ser construída 
por uma ou até mesmo várias partes que constroem o todo. 
Sendo assim, uma unidade é percebida como um elemento 
único. 
 
Lei da Segregação 
Essa lei foca na capacidade perceptiva de isolar, evidenciar ou 
identificar objetos, ainda que sobrepostos, dentro de uma 
composição. Isso acontece por causa da variação estética (cor, 
textura, sombra, brilho, etc) que um elemento possui em 
relação ao outro. 
 
 
 
 
4 
 
Lei da Unificação 
A unificação pode ser definida pela igualdade ou equilíbrio de 
estímulos em todos os elementos de uma determinada 
composição. Desta forma, tem-se um objeto coerente e 
harmonizado. 
 
 
Lei do Fechamento 
A lei do fechamento parte do princípio de que o nosso cérebro 
“fecha” a formação de imagens completas quando vemos 
apenas formas inacabadas ou silhuetas. 
 
 
Lei da Continuidade 
A continuidade diz respeito à forma como a sucessão de 
elementos e o fluxo de informações funciona em nosso 
cérebro. Ela representa, ainda, a tendência de que objetos 
acompanhem outros no sentido de alcançar uma forma — 
seja pelo uso de cores, volumes, texturas e formas 
estruturalmente estáveis. 
 
Lei da Proximidade 
Elementos distintos que se posicionam de formas muito 
próximas uns dos outros tendem a ser percebidos juntos. 
Consequentemente, também são interpretados como apenas 
uma unidade. Essa impressão é ainda mais forte quando esses 
elementos são semelhantes. 
 
Lei da Semelhança 
Aqueles objetos que possuem formas, cores ou aparência 
geral semelhante também tendem a ser interpretados como 
uma só unidade. 
 
Lei da Pregnância 
Sempre enxergamos a composição visual geral como um todo 
antes de nos aprofundarmos nos seus elementos mais 
complexos.

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