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Estudo de exames- aula 2

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AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
ESTUDOS DE EXAMES POR IMAGEM
Aula 2: Introdução à radiologia e diagnóstico 
por imagem
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
RESOLUÇÃO nº 80, DE 09 DE MAIO DE 1987
Artigo 3º. - O FISIOTERAPEUTA é profissional competente para buscar todas as informações que julgar 
necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente sob sua responsabilidade, 
recorrendo a outros profissionais da Equipe de Saúde, através de solicitação de laudos técnicos 
especializados; Bem como, os resultados dos exames complementares, a eles inerentes.
RESPALDO LEGAL AO FISIOTERAPEUTA
Objetivos desta Aula: 
• Explicar os principais métodos de exames por imagem, distingui-los e saber que há sempre 
um melhor método para cada situação clínica; 
• Reconhecer porque a clínica do paciente é soberana.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Título do conteúdo
RADIOGRAFIA; 
1
TOMOGRAFIA 
COMPUTADORIZADA; 
2
PRÓXIMOS 
PASSOS
ULTRASSONOGRAFIA; 
3
RESSONÂNCIA NUCLEAR 
MAGNÉTICA.
4
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
História da Radiologia
A história da radiologia começa no dia 8 de novembro de 
1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Rõntgen fez uma 
importante descoberta para ciência ao ver sua mão projetada 
em uma tela enquanto trabalhava com produtos radioativos, 
como era muito a frente de seu tempo o físico já imaginou 
que ondas eletromagnéticas estavam saindo de algum tubo 
com radiação em que ele trabalhava, e por esse motivo 
projetou sua mão em raios-X, sua primeira radiografia e 
documentada foi da mão de sua esposa, onde ele 
documentou toda a experiência.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Sua esposa Ana Bertha ficou muito 
impressionada e declarou: “Eu vi 
minha morte!”
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Radiografia
Propriedades da Radiação X e formação da imagem:
• A RADIOGRAFIA é realizada através de Radiação 
ionizante, produzida por ondas eletromagnéticas de alta 
frequência capazes de atravessar a matéria orgânica ou 
de serem absorvidas por ela e ionizá-las.
• Diferentes tonalidades entre o branco e o negro variam 
na revelação do exame de acordo com a densidade do 
tecido. 
• São 5 densidades radiológicas: 1. Branco brilhante ou 
intenso; 2. Branco; 3. Cinza claro; 4. Cinza escuro ou 
quase negro; 5. Negro.
Fonte: http://www.everystockphoto.com/
(MARCHIORI; SANTOS, 2009)
1
2
3
4 5
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Relação entre a densidade radiológica, a absorção no corpo, a imagem no filme e a 
estrutura anatômica
(MARCHIORI; SANTOS, 2009. Conteúdo adaptado)
DENSIDADE 
RADIOLÓGICA
ABSORÇÃO NO 
CORPO
IMAGEM NO FILME ESTRUTURA 
ANATÔMICA
METAL TOTAL BRANCO INTENSO IDENTIFICAÇÃO NO 
EXAME, 
OSTEOSSÍNTESES
CÁLCIO GRANDE BRANCO OSSOS
ÁGUA MÉDIA CINZA CLARO PARTES MOLES, 
GRANDES VASOS, 
ÁREA CARDÍACA
GORDURA POUCA CINZA ESCURO TECIDO ADIPOSO
AR NENHUMA NEGRA PULMÃO, TRAQUEIA, 
BOLHA GÁSTRICA
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Radiografia com contraste
• Na tentativa de melhorar a diferenciação entre 
estruturas de densidade semelhante, como as que se 
encontram no abdome, são utilizados meios de 
contraste que podem ser naturais (ar) ou artificiais (à 
base de bário e iodo). 
• Exemplo de exame contrastado: Radiografia seriada 
esôfago-duodenal, ou Seriografia do esôfago-estômago 
e duodeno (SEED).
Nota-se que o contraste à base de bário ingerido destaca a 
estrutura do esôfago e do estômago facilitando o estudo 
do exame.
Fonte: http://gsdl.bvs.sld.cu/
(MARCHIORI; SANTOS, 2009. Conteúdo adaptado)
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Quando Usar Contraste Radiológico em Exame de Imagem? 
Qual o Mais Indicado?
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Submeter um paciente à radiação ionizante deve ser evitado quando 
possível, mas não indicar contraste em um exame que deveria ser
contrastado fará com que o paciente seja submetido ao dobro de
radiação, uma vez que o exame precisará ser repetido.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Alguns órgãos são facilmente visualizados em exames radiográficos, devido à 
sua radiopacidade, sendo um exemplo clássico o tecido ósseo (Radiopaco). 
Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda sua estrutura ou são 
semelhantes aos órgãos próximos, impedindo sua perfeita visualização, a exemplo do 
estômago, dos intestinos, dos rins, das cápsula articulares, entre outros.
Assim, nesses casos, é necessário o uso de contrastes radiológicos para facilitar sua 
visualização.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
TIPOS DE CONSTRASTE RADIOLÓGICO E QUANDO SÃO UTILIZADOS
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Os contrastes com Bário são insolúveis e utilizados por via oral em exames nos 
quais desejamos visualizar melhor o tubo digestivo (ex: esôfago, estômago, 
intestino delgado e intestino grosso), sejam eles exames de radiografia ou 
tomografia computadorizada. 
É contraindicado em suspeita de perfuração de víscera ou se algum procedimento 
cirúrgico suceder o exame radiológico, para evitar a contaminação da cavidade 
peritoneal.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Os contrastes com Iodo são hidrossolúveis, pouca afinidade de ligação com proteínas e 
receptores de membranas, distribuem-se no espaço extracelular e não têm ação 
farmacológica significativa. 
Eles podem ser utilizados por via oral ou intravenosa. 
Quando utilizados por via oral, servem para demonstrar melhor o tubo digestivo, porém, 
diferentemente do contraste com bário, o iodo é parcialmente absorvido pelo organismo. 
Já quando utilizados por via intravenosa, eles servem para demonstrar melhor os diversos 
órgãos, bem como vasos sanguíneos e alguns tipos de lesões (principalmente inflamatórias 
ou tumores).
Por serem substâncias radiodensas, melhoram a especificidade das imagens obtidas em 
exames radiológicos, permitindo diferenciar estruturas e patologias vascularizadas das 
demais.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Todo paciente, antes da realização de um exame com contraste iodado, deve responder a
um questionário que existe em todos os centros radiológicos, com o objetivo de identificar 
pacientes que sejam hipersensíveis ao iodo.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Antes da realização do exame contrastado, é obrigatória a realização de provas de 
função renal. Função renal comprometida é uma contraindicação à infusão 
endovenosa de contraste iodado. 
No entanto, tal contraste pode ser retirado do organismo pela hemodiálise, permitindo 
que pacientes que estejam em terapia de substituição renal possam receber tal 
contraste.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Contrastes com Gadolínio
Os contrastes com Gadolínio são utilizados exclusivamente por via intravenosa 
para exames de ressonância magnética. 
São muito seguros e muito raramente causam reações alérgicas.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de examespor imagem
Relação entre a densidade radiológica, tonalidade e terminologia
Para a interpretação da imagem quanto a sua tonalidade, utiliza-se os termos:
• Hipotransparência, opacidade ou imagem radiopaca para as imagens BRANCAS;
• Hipertransparência, Transparência, radiotransparência, ou imagem lucentes para as imagens NEGRAS
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Tomografia computadorizada
TOMOGRAFIA: 
Entende-se como tomografia um exame radiológico efetuado com técnica especial. A radiografia é realizada em um 
plano ou corte (TOMO) da região radiografada a ser evidenciada. Usa-se quando é necessário estudo 
particularizado de uma região, evitando superposição de imagens nos diversos planos.
Denomina-se Tomografia linear cuja ampola de raios-X emite radiação, movendo-se simultaneamente e em 
direção oposta ao filme, sendo a ele conectado por uma haste. Esta vem sendo substituída pela Tomografia 
Computadorizada (TC).
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Tomografia computadorizada
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) 
A TC, como o próprio nome diz, é uma tomografia realizada com o auxílio de um computador. O método utiliza um 
tubo de raios-X, que emite radiações movendo-se em semicírculo, em torno do paciente. 
Ao invés do filme convencional, a radiação é captada por sensores conectados ao computador, que decodificam a 
intensidade da radiação em valores numéricos e os transformam em uma escala de tons, que varia do branco ao 
preto, passando por várias tonalidades de cinza.
Na TC estudamos as estruturas em cortes axiais e, em alguns casos, coronais e sagitais. A documentação do estudo 
é feita usualmente em filmes especiais, mais sensíveis do que os utilizados na radiologia convencional. 
As imagens mais importantes podem ser arquivadas em disco magnético para reestudo, ou comparação futura.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Tomografia computadorizada
Exemplo de imagem de tomografia linear e tomografia 
computadorizada (tc) 
Imagem 1: 
Tomografia linear das lojas renais radiografadas em filme. 
Imagem 2:
Tomografia computadorizada do abdome. Cortes axiais 
evidenciando as lojas renais.
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
1
2
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Tomografia computadorizada
Imagem 1: 
Sala de comando de tc.
Imagem 2:
Sala do aparelho de tc.
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
1
2
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Tomografia computadorizada
Formação da imagem da TC
Os aparelhos de TC permitem sistema de hélice para a varredura e obtenção da imagem. Canais detectores, 
MULTISLICES, são empregadas quando da necessidade de maior rapidez, ou de não poder mobilizar o paciente, 
sendo também outras vantagens da TC:
1. Obtenção de imagem sem superposição;
2. Capacidade de capturar diferenças mínimas de densidade tissular;
3. Capacidade de detectar diferentes densidades entre tecidos, por meio do coeficiente de atenuação;
4. Possibilidade de processar imagens em diversos tempos mediante o armazenamento de dados;
5. Ser método não invasivo e permitir que métodos invasivos com biópsias e punções sejam realizadas 
durante a sua execução.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Tomografia computadorizada
Formação da imagem da TC
Desvantagens da TC:
1. Emprego de maior quantidade de radiação ionizante;
2. Ainda precisa do contraste iodado para diferenciar vasos e alças intestinais;
3. Artefatos do aparelho ou da técnica (placas, parafusos de metal prejudicam a formação da imagem);
4. Método mais oneroso.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ultrassonografia
Princípios da Ultrassonografia
Surgiu a prática médica em 1960, revolucionando os métodos de imagem convencionais como a radiologia 
convencional e contrastada.
Sua aplicação nos tecidos orgânicos é realizada através de um transdutor constituído por um cristal piezoelétrico
que vibra e produz onda sonora emitida ao tecido. 
Quando submetido à corrente elétrica alternada, sua vibração será refletida, como um eco, que será processado 
através de sistema computadorizado projetando para este fim, formando a imagem.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ultrassonografia
Aparelho de US
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
Transdutores de US:
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ultrassonografia
Imagens ANECOICAS, HIPOECOICAS e HIPERECOICAS e de US:
A qualidade da imagem na US dependerá do ECO recebido pelo 
transdutor. Se traduz em branco e preto como na radiografia. 
• 3.4.1. IMAGEM ANECOICA: Sem ECO no seu interior, 
conteúdo líquido, sua cor será PRETA. (BILE, LÍQUOR, 
URINA).
• A emissão do som será livre e se propagará bem, não 
gerará ECO.
Haverá uma imagem branca posterior discretamente, 
(REFORÇO ACÚSTICO POSTERIOR). (MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
IMAGEM 
ANECOICA DA 
BEXIGA 
(preta)
REFORÇO ACÚSTICO POSTERIOR
(Imagem branca discreta na parede)
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ultrassonografia
Imagens ANECOICAS, HIPOECOICAS e HIPERECOICAS e de US:
• 3.4.2. IMAGEM HIPOECOICA: Ocorre quando o feixe sonoro 
atravessa tecidos com densidades de partes moles. A 
densidade varia entre o cinza escuro e o claro. Ecos de 
moderada e baixa intensidade. Não há REFORÇO ACÚSTICO 
POSTERIOR (PÂNCREAS, TIREOIDE, CORAÇÃO).
Para estudar o coração e os vasos da base, denomina-se: 
ECOCARDIOGRAFIA.
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
Imagem HIPOECOICA do Pâncreas
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ultrassonografia
Imagens ANECOICAS, HIPOECOICAS e HIPERECOICAS e de US:
• 3.4.3 IMAGEM HIPERECOICA: Ocorre quando o feixe sonoro 
não ultrapassa a estrutura (ESTRUTURAS SÓLIDAS, 
PROVOCAM ECO, COMO CÁLCIO, OSSOS, CÁLCULOS) ou 
quando por ela interage e se dispersa (GASES).
Em ambas situações ocorre a formação de sombra acústica 
posterior que será limpa no caso de interagir com o osso, ou 
borrada, quando o faz com o gás/ar.
Lembre-se! O som se propaga bem no meio líquido.
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
Imagem HIPERECOICA DE
cálculo na vesícula biliar
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ressonância Magnética – RM
Princípios da Ressonância Magnética
A RM é um método de imagem que se baseia no comportamento dos prótons de hidrogênio (H+), o átomo mais 
abundante no corpo humano, visto este ser composto por cerca de 70% de água (H2O).
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ressonância Magnética – RM
Os átomos de H+ estão desalinhados no corpo humano. Quando colocados dentro de um campo magnético 
intenso, os prótons se alinham ao longo do eixo destes campos sob a força de uma radiofrequência –RF. 
Quando esta força cessa, os prótons retornam à posição de equilíbrio. Cessada a excitação, a energia liberada é 
captada e emite sinal ao equipamento de RM, que, por sua vez, forma a imagem. 
Funciona como um grande campo magnético, um imã, que alinha os prótons.
NÃO EMITE RADIAÇÃO IONIZANTE!
Curiosidade!
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ressonância Magnética – RM
Sala de Comando e o aparelho de RM
Imagem 1: Sala de comando.
Imagem 2: Aparelho de RM.
O equipamento de RM é constituído por:
• Sistema decampo magnético principal;
• Sistema de estimulação-recepção;
• Sistema gradiente do campo magnético;
• Sistema de tratamento de imagem;
• Sistema de informatização.
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
1 2
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ressonância Magnética – RM
Gradientes são imãs capazes de criar pequenos campos magnéticos variáveis, para que se possa obter a
reconstrução tridimensional da imagem. São 3 gradientes lineares a saber:
• OZ: plano de corte transversal ou axial;
• OX: plano de corte coronal ou frontal;
• OU: plano de corte sagital.
Com a computação das imagens são possíveis reconstruções das mesmas. 
A RM ESTÁ CONTRAINDICADA NA PRESENÇA DE ELEMENTOS FERROMAGNÉTICOS E FRAGMENTOS METÁLICOS 
(OSTEOSSÍNTESES, PRÓTESES, PACIENTES EM RESPIRADORES, MARCA-PASSO).
ESTÁ INDICADA AO ESTUDO DAS DOENÇAS DO NEUROEIXO, ARTICULARES, VASCULARES, CARDÍACAS, PELVE , 
MAMA E RECIDIVA TUMORAIS.
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ressonância Magnética – RM
Cortes esquemáticos do crânio na RM
Imagem A: Corte transversal ou axial do crânio.
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
A
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ressonância Magnética – RM
Cortes esquemáticos do crânio na RM
Imagem B: Corte coronal ou frontal do crânio.
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
B
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
Ressonância Magnética – RM
Cortes esquemáticos do crânio na RM
Imagem C: Corte sagital do crânio.
(MARCHIORI; SANTOS, 2009.)
C
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
REFORCE SEU APRENDIZADO!
1. Identifique os exames que usam radiação ionizante e os que não a utilizam;
2. Identifique as cinco densidades observadas na radiologia convencional e as relacione com estruturas anatômicas.
3. Como é feita a interpretação da imagem quanto a sua tonalidade?
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
AULA 02: INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Estudo de exames por imagem
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
Anatomofisiologia radiológica –
RX simples;
Incidências radiológicas;
Indicações; 
Custos; 
Cuidados; 
Contraindicações.
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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