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 Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Analise a charge a seguir. 
 
 
 
 
Considerando as informações, é correto afirmar que a charge 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário 
brasileiro. 
 
 
 Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
O brasileiro tem fama de ser solidário nas situações mais extremas, mas não cultiva 
tradicionalmente o hábito de doar tempo, dinheiro e objetos para causas importantes. 
No relatório World Giving Index 2019, estudo internacional que mede o nível de 
solidariedade das nações, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países. O ranking 
é feito pela Charities Aid Foundation e é representado, no Brasil, pelo IDIS (Instituto 
para o Desenvolvimento do Investimento Social). 
Em tempos de covid-19, contudo, a solidariedade se manifestou no cotidiano de 
pessoas, empresas e outras organizações da sociedade, criando uma rede de apoio 
para muitos trabalhadores informais, pequenos empreendedores, profissionais 
autônomos e trabalhadores que perderam a fonte de renda. Até o final de junho de 
2020, 425 mil pessoas e instituições haviam doado quase R$6 bilhões para o 
combate aos efeitos da pandemia, segundo o Monitor de Doações Covid-19, que 
registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa. 
A solidariedade é uma maneira de a sociedade participar das mudanças que precisam 
ser feitas no mundo. A ideia é que, se cada um fizer a sua parte, por menor que ela 
seja, podemos juntos ajudar a reduzir as vulnerabilidades às quais estão sujeitos 
brasileiros e brasileiras que vivem na pobreza, com fome, sem teto e sem alguém 
com quem possam contar. Fazendo isso, ajudamos a criar uma sociedade mais justa 
e mais segura para todos nós. 
Ser solidário não exige, necessariamente, um grande esforço. Ao contrário, qualquer 
ato conta, e muito. 
Disponível em <https://meubolsoemdia.com.br/Materias/solidareidade-na-pandemia>. Acesso 
em 03 ago. 2021. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Os atos de solidariedade cresceram durante a pandemia, confirmando o estereótipo do 
brasileiro solidário e melhorando a posição do país no ranking do World Giving Index. 
II. Durante a pandemia, a sociedade brasileira tem revelado a solidariedade por meio de atos 
direcionados a grupos vulneráveis. 
III. Uma sociedade justa é caracterizada por atos solidários que envolvem doações financeiras e 
por ações que evidenciam a empatia pelo outro. 
 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. 
II e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do 
mundo corporativo de forma satírica. Os personagens Dogbert (o 
cachorro) e Boss participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os 
serviços de pesquisas de Dogbert, supostamente com o intuito de 
comprovar a confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de 
Boss. 
 
 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta por apenas um 
elemento, o que é insuficiente para retratar com fidelidade a população de 
usuários dos produtos da empresa. 
PORQUE 
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a intenção de gerar 
resultados enviesados para agradar Boss e, dessa forma, não traz qualquer 
conclusão relevante a respeito dos produtos. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta Selecionada: b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não justifica a I. 
 
 
 Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a charge a seguir. 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas. 
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais 
valoroso é o sucesso alcançado. 
PORQUE 
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão 
social natural. 
Assinale a alternativa correta. 
 
Resposta Selecionada: c. 
As asserções I e II são falsas. 
 
 
 Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
Duas exigências comparecem no discurso científico: 
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente 
bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem 
argumentado; 
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando 
em torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis. 
 
(...) 
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna 
um discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente, 
analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que 
seria o discurso do senso comum. 
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Científico. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
II. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, 
comprováveis e possam ser testados, é preciso também que a 
apresentação dos resultados tenha lógica, um bom texto e argumentos 
válidos. 
III. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à interpretação 
de quem os recebe e às convicções pessoais de cada um; por isso, podem 
ser aceitos ou rejeitados. 
IV. O senso comum não é constituído por análise crítica, método e 
possibilidade de comprovação. 
V. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é 
preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o pesquisador 
exprimiu. 
É correto apenas o que se afirma em 
Resposta Selecionada: e. 
I e III. 
 
 
 Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a charge e o texto a seguir. 
 
 
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando 
eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento 
Michelle Roberts (BBC News) 
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares 
e outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de 
 
habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo 
canadense. 
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, 
é a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas 
é seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, 
sobre o tempo de uso de telas e preencheram questionários sobre as 
habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 
anos. 
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames 
e usar computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela. 
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente 
a telas por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, 
mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam 
a escola primária. 
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há 
aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no 
desenvolvimento seja notado (...). 
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente 
responsável. O maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a 
outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a forma com que a 
criança é educada e o que a criança faz no restante do seu tempo de lazer. 
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando 
para telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar 
outras habilidades importantes. 
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com 
que as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas. 
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus 
colegas, autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o 
tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as 
"interações interpessoais ou o tempo em família". 
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais 
vulneráveis aos danos causados pelo uso de telas e qual impacto que isso 
pode ter na suasaúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College 
of Psychiatrists. 
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, 
porque há também formas positivas de usar telas". 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do 
uso das tecnologias nas relações interpessoais entre as crianças. 
I. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma 
brincadeira produtiva e interativa. 
II. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode 
influenciar negativamente no desenvolvimento infantil. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: d. 
I e III, apenas. 
 
 Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a charge. 
 
 
 
O objetivo da charge é 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
criticar os discursos propagados em redes sociais que se 
opõem à ciência. 
 
 
 Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia a imagem e o texto a seguir. 
 
 
 
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as 
incertezas sobre como controlar a doença e sobre sua gravidade, além da 
imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus 
desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental da 
população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado 
também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção 
e as medidas de prevenção, assim como pela dificuldade da população 
geral em compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, 
Meng, Shi, & Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens 
alarmantes sobre a Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de 
smartphones e computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal 
et al., 2020). Da mesma forma, notícias falsas vêm sendo compartilhadas 
(Barros-Delben et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as 
orientações de autoridades sanitárias e minimizando os efeitos da doença. 
Isso parece contribuir para condutas inapropriadas e exposição a riscos 
desnecessários, pois os comportamentos que as pessoas apresentam estão 
ligados à compreensão que têm acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei 
& Masoumi, 2020). Pessoas com suspeita de infecção pelo novo 
coronavírus podem desenvolver sintomas obsessivo-compulsivos, como a 
verificação repetida da temperatura corporal (Li et al., 2020b). A ansiedade 
em relação à saúde também pode provocar interpretação equivocada das 
sensações corporais, fazendo com que as pessoas as confundam com sinais 
da doença e se dirijam desnecessariamente a serviços hospitalares, 
conforme ocorreu na pandemia de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson 
& Taylor, 2020). Ademais, medidas como isolamento de casos suspeitos, 
fechamento de escolas e universidades e estabelecimento de 
distanciamento social de idosos e outros grupos de risco, bem como 
quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a face e 
das interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um 
estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020; Zandifar & 
Badrfam, 2020; Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b). 
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021. 
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas. 
 . A difusão de fake news e de informações incoerentes sobre o 
processo pandêmico do Covid-19 colaboram para o acometimento da 
saúde física e mental da população. 
I. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o 
desenvolvimento de comportamentos obsessivo-compulsivos, como a 
verificação quase contínua da temperatura corporal. 
II. A redução do contato interpessoal, observado pelo fechamento de 
escolas e universidades e pelo isolamento social, tem contribuído para o 
aumento do estresse na população em geral. 
III. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem melhorar a 
saúde mental, que foi afetada pela pandemia. 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
 
 
 Pergunta 9 
0 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC. 
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, 
segundo especialistas 
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes 
é preciso dar um passo atrás", disse a norte-americana Simone Biles na 
terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de 
desistir da final por equipes da ginástica artística. 
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão 
a que atletas são submetidos na competição mais importante do mundo, 
o gesto da atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem 
especialistas em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil. 
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na 
educação, e o fato de tocar nisso desmistifica o assunto", afirma Lívia 
Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste. 
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram 
nem entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as 
pessoas conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que 
houve uma ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está 
afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, 
é mais difícil de mensurar e abordar", completa. 
 
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou 
covardia, mas na verdade é um ato de coragem muito grande expor a 
dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público". 
O peso do mundo nas costas 
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição 
tão importante, ganha uma repercussão ainda maior quando uma 
personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é 
considerada a maior ginasta de todos os tempos. 
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas 
na Rio 2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 
2019, feito inédito na história da modalidade. 
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande 
estrela do evento e carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) 
de levar os Estados Unidos para muitos pódios. 
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade 
de São Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor 
seus limites — e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores 
relacionados ao estresse, mas também por autoconhecimento. 
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se 
prepara, tem um foco, mas em algum momento esse foco pode ser 
diferente", destaca a psicóloga. 
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, 
para quem?", aponta Bassan, destacando as pressões externas às quais 
Biles, e todos nós, estamos submetidos. 
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. 
Por exemplo, uma pessoa que cursou uma faculdade ou exerce uma 
profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, 
já que foi imposto socialmente que casar é pra sempre". 
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir 
é um fracasso, porque estaria decepcionando mais pessoas". 
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde 
mental é mais importante nos esportes nesse momento. Temos que 
proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que 
o mundo quer que façamos". 
Atenção aos sinais 
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de 
marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico. "Depois da 
apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar", disse ela. 
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar 
ficando mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo estúpido e me 
machucar. Sinto quemuitos atletas se manifestando realmente me 
ajudou". 
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece 
ser uma decisão impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental 
que vinha escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos 
observar com sinais — e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente 
que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, 
mas escute. 
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas 
emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas, queda de 
produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os 
objetivos profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos. 
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, 
pensamentos repetitivos, a sensação de incapacidade ou estímulo para 
fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout 
(aquela sensação de completo esgotamento físico e mental que impede 
a realização de qualquer atividade). 
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode 
prejudicar nossas atividades profissionais, sociais, entre outras. 
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é 
o porta-voz da psique: quando não estamos dando conta ou não damos 
atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica 
a psicóloga. 
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente 
uma patologia, como a depressão ou a ansiedade — mas podem ser um 
indício importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência 
profissional de um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada. 
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento 
psicológico é suficiente, mas, em alguns, a intervenção com 
medicamentos — sob orientação médica — pode ser necessária. 
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é 
esperado que atletas de alto desempenho tenham acompanhamento 
psicológico a longo prazo. 
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e 
disciplina são ingredientes fundamentais para o sucesso, mas às vezes é 
preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo 
bem da saúde do corpo e da mente. 
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser 
psicologicamente fraca e não saber lidar com a frustração: desistiu de 
competir após marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico. 
I. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as 
pressões a que todos estamos submetidos e não tentar atender sempre 
às expectativas dos outros. 
II. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme 
o texto, autoconhecimento e coragem ao desistir da competição quando 
percebeu que poderia se machucar. 
É correto o que se afirma somente em 
Resposta Selecionada: b. 
III. 
 
 
 Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021. 
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante 
a pandemia 
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste 
emocional e à falta de infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis 
de sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre 
os povos mais estressados do mundo. A constatação veio com o resultado 
da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia 
de covid-19: um estudo transcultural", coordenada pela UERJ 
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em parceria com mais 24 
países. 
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do 
individualismo por causa das medidas de isolamento e distanciamento 
social. Em contrapartida, governos que oferecem uma infraestrutura 
coletiva melhor reduzem o impacto emocional nos indivíduos. 
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de 
intervenções no campo da saúde mental e ajude a sociedade a lidar com 
esse tipo de problema em crises futuras. 
Brasileiro e o mito da alegria contagiante 
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, 
o brasileiro não é aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar 
o próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa. 
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma 
cultura baseada na celebração, na sensação de prazer", afirma a 
professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e 
coordenadora da pesquisa. 
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com 
os outros, e isso pode ser um problema. "Nossa maneira de lidar é se 
distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os 
problemas e transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão 
e estresse", acredita a especialista. 
Cultura coletivista é mais resiliente 
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo 
— o que também parece ser um contrassenso, já que o brasileiro tem 
fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas 
muito mais direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo social 
e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita. 
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão 
passando pela crise sanitária de forma coletiva estão conseguindo lidar 
melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a 
construção de pessoas mais resilientes e satisfeitas. 
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do 
estresse tem relação direta com o individualismo. "Essa falta de empatia 
nos deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", 
afirma ele, que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de 
Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS 
(Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). 
 
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e 
problemas sociais, mas é uma boa oportunidade para começarmos a 
solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e 
qualidade de vida", afirma. "Acredito que é o momento ideal para 
começarmos a refletir sobre como podemos começar a construir a nossa 
felicidade." 
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-
estresse-do-brasileiro-durante-a-pandemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser 
naturalmente cordial e alegre, tem se estressado de maneira moderada 
com o isolamento social. 
I. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é 
individualista, apesar da fama de solidário. 
II. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, 
pode auxiliar as pessoas a lidar melhor com o sofrimento. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: c. 
II e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 11 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto e o gráfico. 
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na 
Amazônia 
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021 
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas 
devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na 
Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o 
bioma foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais 
associados ao El Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três 
anos posteriores, resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores 
e na emissão de 495 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – 
superior à média anual do desmatamento em toda a Amazônia brasileira. 
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a 
floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a 
floresta temporariamente inflamável. Dessaforma, o fogo utilizado para 
queimar a floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar 
na limpeza de um pasto pode escapar do controle e se dispersar pela 
floresta, provocando grandes incêndios florestais. 
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em 
outras florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com 
menor densidade de madeira e cascas mais finas foram mais propensas 
a morrer com a seca e os incêndios. Essas árvores menores são mais 
comuns em florestas afetadas pelo homem. 
 
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais 
foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela 
seca. 
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi 
reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta. 
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-
amazonia/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações). 
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020 
Herton Escobar – 07.08.2020 
 
 
 
 . O texto afirma que o principal causador dos incêndios na floresta 
Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das mudanças climáticas do 
fenômeno El Niño. 
I. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015 estejam 
associadas ao fenômeno El Niño, danos ambientais também são 
provocados por intervenção humana na floresta Amazônica. 
II. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia em 
2019/2020 aumentou mais de 50% em comparação com o mesmo 
período do ano anterior. 
É correto o que se afirma somente em 
Resposta Selecionada: d. 
II. 
 
 
 Pergunta 12 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - 
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge. 
 
 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 
50% das vagas formais de emprego. 
I. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um 
saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de vagas de emprego. 
II. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na 
charge, é responsável pela ampliação de vagas formais em 2021. 
III. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa 
empreendedora pelo desemprego registrado em 2020 e 2021. 
 
É correto o que se afirma apenas em 
Resposta Selecionada: a. 
I e II. 
 
 
 Pergunta 13 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, 
complementado pelo artigo do Instituto Butantan. 
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina 
(...) 
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é 
constituído de diversas etapas, tratando-se, portanto, de um processo de 
alto investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é 
onde as novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, 
há a realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por 
objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. 
Por fim, há a terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos (fases I, II, 
III e IV). 
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por 
objetivo principal demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por 
objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina 
tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A 
imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, 
utilizando metodologias de análise adequadas, para avaliar a resposta 
imunológica à vacina administrada. A fase III é a última fase de estudo 
antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a 
sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção 
do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para 
a população. A fase IV é o estudo pós comercialização, em que é 
analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas. 
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem 
fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral, os 
participantes devem representar o grupo de indivíduos/população para 
os quais o produto foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se 
beneficiar da intervenção. Além disso, é necessário selecionar áreas de 
maior transmissão onde o número esperado de casos é suficiente para a 
realização do estudo e interpretação dos resultados. 
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-
uma-vacina>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações). 
 
 
Ensaios clínicos 
(...) 
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan 
(IB) coordena todos os ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para 
os imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com 
isso, ela garante a internalização do conhecimento adquirido com a 
realização desses estudos e contribui para a integração de todas as 
 
etapas do processo de pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda 
que esta Divisão também realiza atividades de farmacovigilância para 
todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja, realiza 
monitoramento contínuo da segurança desses produtos quando eles já 
se encontram disponibilizados e em uso pela população. 
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o 
registro sanitário, que ocorre após a fase IV dos ensaios clínicos, os quais 
compõem a terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu 
desenvolvimento. 
I. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas 
durante a fase IV dos ensaios clínicos. 
II. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos 
contra um microrganismo como o coronavírus e o monitoramento da 
segurança das vacinas em uso pela população são efetuados durante as 
fases II e IV dos ensaios clínicos, respectivamente. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: d. 
II e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 14 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado 
na figura a seguir. 
 
 
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre 
elas. 
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe 
R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por unidade. 
PORQUE 
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago. 
Assinale a alternativa correta. 
 
Resposta Selecionada: c. 
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa. 
 
 
 Pergunta 15 
0 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto a seguir. 
O que é desemprego 
 
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade 
para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão 
disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser 
considerado desempregado, não basta não possuir um emprego. 
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um 
emprego, não podem ser consideradas desempregadas: 
 um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos; 
 uma dona de casa que não trabalha fora; 
 uma empreendedora que possui seu próprio negócio. 
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por 
Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona 
de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a 
empreendedora é considerada ocupada. 
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados 
há no Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” 
aparece no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os 
dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de 
trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD 
Contínua. 
 
 
 
Considerandoo texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus 
conhecimentos, assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: e. 
Aproximadamente 20% da população brasileira está empregada. 
 
 
 Pergunta 16 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia as informações a seguir. 
 
 
Ética 
Substantivo feminino 
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que 
motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, 
refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, 
prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social. 
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um 
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. 
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 
2021. 
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o 
ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte 
do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo. 
 
 
 Pergunta 17 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas. 
 
Texto 1 
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da 
educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa 
chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É 
uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. 
Mas a alma é política. 
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários 
ângulos, mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria 
da fome e da miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, 
produzindo um gigantesco apartheid. 
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo: 
ECA/USP/CNPq, 1994. 
 
Texto 2 
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em 
insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da 
população. Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, 
segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021 
 
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, 
convivem com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os 
números são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada 
nesta quinta-feira pelo IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 
2018. Para colocar em perspectiva, na Venezuela essa realidade assola 
um terço na população, segundo dados do Programa Mundial de 
Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas). 
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, 
quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no 
futuro, além de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não 
comprometer a quantidade de alimentação consumida. 
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar 
moderada ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em 
relação aos alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 
13,9%. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no 
domicílio. 
 
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é 
que a dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade 
(segurança alimentar) esteja ainda maior. 
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera 
lentamente da sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio 
emergencial às famílias, o valor menor do programa neste ano frente 
ao avanço da inflação não reduz o difícil acesso à compra de itens 
básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais pobres. 
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13 
set. 2021. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 . De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos exilados políticos, 
daqueles que deixam sua terra. 
I. Os dois textos apontam que a fome é um problema presente na realidade 
brasileira: o texto 1 culpa a indústria pela desigualdade, e o texto 2 
aponta os efeitos da pandemia na falta de segurança alimentar. 
II. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já foram 
destituídos de seus direitos básicos. 
É correto o que se afirma 
Resposta Selecionada: e. 
III, apenas. 
 
 
 Pergunta 18 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia a tabela a seguir. 
 
 
 
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas. 
 . Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos 
de desempenho das exportações brasileiras de proteína animal, 
considerados os períodos 2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve 
a maior variação positiva, seguida pela carne de bovino e pela carne de 
frango. 
I. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi 
responsável pela compra de exatamente metade das compras de carne 
de frango realizadas pela China, pela Ásia exceto China e pela União 
Europeia somadas. 
II. A maior variação percentual negativa nas compras de carne 
de frango observada na tabela refere-se ao Oriente Médio, apresentando, 
entre 2019 e 2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de dólares. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: a. 
I, apenas. 
 
 Pergunta 19 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 
nas diferentes regiões brasileiras, segundo dados fornecidos pelas 
secretarias de saúde dos estados em 15 de agosto de 2021. 
 
 
 
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas. 
 . A região Sudeste concentra o maior número de casos de 
covid-19 e responde por aproximadamente 38% do total de casos 
observados no país. 
I. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como a 
proporção entre o número de óbitos e o número de casos, é da ordem 
de 25%. 
II. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste 
correspondem a aproximadamente 10% do total de mortos pela doença. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: d. 
I e III, apenas. 
 
 
 Pergunta 20 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp. 
A Amazônia perde o gás 
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global 
Carbon Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres 
retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), 
o principal gás de efeito estufa que contribui para o aumento do 
aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. 
Esse efeito benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais 
fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível no ar para 
se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de 
emissão de dióxido de carbono por meio da queima de biomassa, da 
decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A 
diferença a favor da coluna das absorções em relação à coluna das 
emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as 
florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, 
importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar 
as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões. 
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda 
preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes 
 
sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, 
com o emprego de diferentes metodologias analíticas, como dados de 
satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras 
sistemáticas do ar sobre a floresta, indicam que o leste da Amazônia virou 
uma fonte de carbono na década passada, ou seja, a quantidade de 
CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é 
particularmente preocupante no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato 
Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que 
concentra o grosso das intervenções humanas,sobretudo o 
desflorestamento, sobre a área. 
 
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021. 
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as 
afirmativas. 
 . Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o 
CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a quantidade 
emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da temperatura 
da superfície terrestre. 
I. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido 
pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas árvores da 
floresta amazônica. 
II. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica 
emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a região oeste, como 
consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da 
temperatura durante a estação seca. 
III. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste 
da floresta amazônica, atuam como sumidouros de carbono. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: a. 
I, apenas.

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