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Resultado da tentativa
	9 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	16 minutos
	Autoteste
	O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Observe a ilustração a seguir.
 
Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em 13 ago. 2021.
 
É correto dizer que a charge
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a todos, especialmente aos mais necessitados, que precisam dos auxílios governamentais.
 
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o meme e o texto a seguir.
 
Disponível em <https://pt.dopl3r.com/memes/engra%C3%A7ado/as-pessoas-deveriam-antes-de-compartilhar-pesquisar-se-as-frases-atribuidasa-pessoasfamosas-realmente-pertencem-a-elas-d-pedro/102625/>. Acesso em 21 jul. 2021.
 
Fake news são notícias e informações falsas — ou modificadas — veiculadas na internet com o propósito de manipular pessoas e eventos. Elas também estão ligadas ao sensacionalismo, que visa a chamar a atenção e a obter “likes” para gerar lucro.
Segundo pesquisa do Instituto Reuters para o estudo do Jornalismo, as redes sociais são a maior fonte de notícias para os brasileiros. E isso só aumenta, já que o percentual de pessoas que usam as redes sociais como fonte de notícias foi de 47% em 2013 para 72% em 2016.
Isso mostra que a repercussão de uma notícia falsa pode atingir inúmeras pessoas em poucos minutos e acarretar prejuízos morais e até mesmo financeiros.
Algumas pessoas acreditam que as fake news prejudicam apenas pessoas públicas, mas isso não é uma regra. É o caso de uma mulher em São Paulo que foi espancada até a morte depois de ter sido acusada de sequestrar e matar crianças para fazer magia negra. Os boatos associavam seu nome e sua imagem ao crime; só após sua morte a verdade apareceu.
Outra situação envolvendo fake news foi a da vereadora Marielle Franco, que teve seu nome vinculado a mentiras com o intuito de desqualificar sua imagem. Uma das notícias foi a de que ela seria casada com um traficante e eleita por uma das maiores facções criminosas do país, o Comando Vermelho. Contudo, tais informações eram inverídicas.
 
Disponível em <https://foconoenem.com/fake-news-redacao-enem/>. Acesso em 20 jan. 2019.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. O meme, para criticar a propagação de fake news, apoia-se, ironicamente, em uma citação falsa.
II. O meme e o texto apresentam discursos antagônicos, pois o primeiro mostra que as notícias falsas podem ser simples brincadeira.
III. O texto alerta para a necessidade de se checar a fonte das informações, pois as fake news podem trazer prejuízo à sociedade.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é um ato de coragem muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha uma repercussão ainda maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse, mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi imposto socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque estaria decepcionando mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais — e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas, queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a sensação de incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a realização de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades profissionais, sociais, entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique: quando não estamos dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuramnecessariamente uma patologia, como a depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente, mas, em alguns, a intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é esperado que atletas de alto desempenho tenham acompanhamento psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde do corpo e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente fraca e não saber lidar com a frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que todos estamos submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto, autoconhecimento e coragem ao desistir da competição quando percebeu que poderia se machucar.        
É correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II e III.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a charge e o texto a seguir.
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as "interações interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais vulneráveis ​​aos danos causados ​​pelo uso de telas e qual impacto que isso pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, porque há também formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do uso das tecnologias nas relações interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar negativamente no desenvolvimento infantil.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a charge a seguir. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social natural.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
As asserções I e II são falsas.
	
	
	
· Pergunta 6
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone?
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
VOTO DE SILÊNCIO
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será que o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo,como um distúrbio de déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à falada”.
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
ADEUS À DIALÉTICA?
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente). São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma resposta imediata e de interromper o que se está fazendo no momento.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a imagem e o texto a seguir.
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas sobre como controlar a doença e sobre sua gravidade, além da imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental da população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e as medidas de prevenção, assim como pela dificuldade da população geral em compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi, & Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de smartphones e computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da mesma forma, notícias falsas vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben et al., 2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de autoridades sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para condutas inapropriadas e exposição a riscos desnecessários, pois os comportamentos que as pessoas apresentam estão ligados à compreensão que têm acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020). Pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus podem desenvolver sintomas obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura corporal (Li et al., 2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode provocar interpretação equivocada das sensações corporais, fazendo com que as pessoas as confundam com sinais da doença e se dirijam desnecessariamente a serviços hospitalares, conforme ocorreu na pandemia de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas como isolamento de casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e estabelecimento de distanciamento social de idosos e outros grupos de risco, bem como quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a face e das interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020; Zandifar & Badrfam, 2020; Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes sobre o processo pandêmico do Covid-19 colaboram para o acometimento da saúde física e mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o desenvolvimento de comportamentos obsessivo-compulsivos, como a verificação quase contínua da temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo fechamento de escolas e universidades e pelo isolamento social, tem contribuído para o aumento do estresse na população em geral.
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem melhorar a saúde mental, que foi afetada pela pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o movimento antivacina também pode contribuir para os indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha, também avalia que o movimento antivacina é um dos protagonistasna propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado podem impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano também registraram um maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso, publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde 1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança, imunogenicidade e eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse para a saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam no aumento da proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou com HIV). Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes, sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de vacinação do Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde pública brasileira, impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo de eventos adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela eliminação de doenças.
II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento antivacina, responsável pela proliferação de fake news.
III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem parâmetros internacionais de segurança, imunogenicidade e eficácia.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos de Angola, tendo se difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a populações que viviam à margem da sociedade.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de dados', diz especialista; como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática) em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na formação que damos aos jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para entendermos o comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais simples (como entender a probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em hospitais para adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes podem ser feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8 dígitos eu consigo fazer?
(A respostaé 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos para o século 21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil 2017.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na vida real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os alunos provavelmente terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava funcionando".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pela-pandemia-do-coronavirus.ghtml>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns conceitos, como média e mediana, sem que se estabeleça relação do conteúdo com o cotidiano do aluno.
II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática descontextualizado e impediu os alunos de realizarem abordagens exploratórias.
III.  A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a responsável pela expansão do contágio de covid-19, uma vez que as projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, apenas.
	
	
	
· Pergunta 11
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas:
. um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
. uma dona de casa que não trabalha fora;
. uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua.
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por desocupados.
	
	
	
· Pergunta 12
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos: os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas categorias. As principais classificações do mercado de trabalho utilizadas pelo IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua.
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
XII. A população total do Brasil é composta por mais de 210 milhões de pessoas.
XII. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país.
XII. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem parte da força de trabalho.
XII. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte da força de trabalho.
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e III.
	
	
	
1. Pergunta 13
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia as informações a seguir.
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
	
	
	
1. Pergunta 14
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a tabela a seguir. 
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
XIV. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho das exportações brasileiras de proteína animal, considerados os períodos 2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva, seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
XIV. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra de exatamente metade das compras de carne de frango realizadas pela China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.
XIV. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango observada na tabela refere-se ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de dólares.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, apenas.
	
	
	
1. Pergunta 15
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais associados ao El Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores, resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissãode 495 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do desmatamento em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando grandes incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor densidade de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazonia/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
XV. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
XV. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015 estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos ambientais também são provocados por intervenção humana na floresta Amazônica.
XV. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
É correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II.
	
	
	
1. Pergunta 16
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do que qualquer outra geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram em residências robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade, domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). Acesso em 02 ago. 2021.
 
XVI. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas tecnologias, frutos do desenvolvimento científico, são usadas para negar a ciência.
XVI. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico com as novas tecnologias, que permitem assimilar o conhecimento de forma mais rápida.
XVI. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas atualmente, com o desenvolvimento científico contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham moradias robustas.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	
	
	
1. Pergunta 17
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, complementado pelo artigo do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de diversas etapas, tratando-se, portanto, de um processo de alto investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde as novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos (fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando metodologias de análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada. A fase III é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população. A fase IV é o estudo pós comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral, os participantes devem representar o grupo de indivíduos/população para os quais o produto foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da intervenção. Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o número esperado de casos é suficiente para a realização do estudo e interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-uma-vacina>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
 
Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB) coordena todos os ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela garante a internalização do conhecimento adquirido com a realização desses estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza atividades de farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja, realiza monitoramento contínuo da segurança desses produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
XVII. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o registro sanitário, que ocorre após a fase IV dos ensaios clínicos, os quais compõem a terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento.
XVII. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas durante a fase IV dos ensaios clínicos.
XVII. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos contra um microrganismo como o coronavírus e o monitoramento da segurança das vacinas em uso pela população são efetuados durante as fases II e IV dos ensaios clínicos, respectivamente.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II e III, apenas.
	
	
	
1. Pergunta 18
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias.
Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com internet em casa saltaram de 50% para64% na pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90% das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é necessário também capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do 5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-pais-tem-aumento-7-em-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
XVIII. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11% entre 2020 e 2021.
XVIII. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por muitas pessoas.
XVIII. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em 2019.
XVIII. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu 28% durante o período da pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	
	
	
1. Pergunta 19
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio da queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas, sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
XIX. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da temperatura da superfície terrestre.
XIX. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas árvores da floresta amazônica.
XIX. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a região oeste, como consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da temperatura durante a estação seca.
XIX. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta amazônica, atuam como sumidouros de carbono.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, apenas.
	
	
	
1. Pergunta 20
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas diferentes regiões brasileiras, segundo dados fornecidos pelas secretarias de saúde dos estados em 15 de agosto de 2021.
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas.
XX. A região Sudeste concentra o maior número de casos de covid-19 e responde por aproximadamente 38% do total de casos observados no país.
XX. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como a proporção entre o número de óbitos e o número de casos, é da ordem de 25%.
XX. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste correspondem a aproximadamente 10% do total de mortos pela doença.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III, apenas.

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