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PSA 2021 NOTA 10

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25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/31
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário lucivania.cantuaria @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 25/10/21 09:26
Enviado 25/10/21 11:47
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 2 horas, 20 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
c.
Analise a charge a seguir.
 
 
Considerando as informações, é correto afirmar que a charge
remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário
brasileiro.
Pergunta 2
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da
inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
TTTTTZZZCVBBNNMM,,,,NBB
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
claud_000
Realce
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/31
Resposta Selecionada: d. 
18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e
impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego,
surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou intelectual já enfrentava vários
desa�os e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas,
está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas
que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? Quais
são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº
12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público,
compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm de�ciência visual estão mais
vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e, sobretudo, superfícies.
“Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam
inviável o uso por pessoas de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com
de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa
mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353
pessoas têm de�ciência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do total de
moradores com algum tipo de de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da
consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As
empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para todos. A
consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
  
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais
prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos
portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/31
Pergunta 3
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao
celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de
mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais
verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez,
do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe
enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância
nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de
opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail?
Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos
com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos.
Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me
escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao
celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas
as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens
instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o
dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da
Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só
preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também
preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo menos
foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem
86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca
evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e
incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que
quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo,
ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta
imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite
pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não
poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto,
segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de
40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de
200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não
seja o tempo, e sim a concentração. Será que o ódio de falar por telefone
poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de
déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é
possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manteruma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da
meada e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma
conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio de
falar por telefone”.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/31
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar
alguém pessoalmente são ações indesejadas pela maioria
da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as
pessoas alternarem diversos formatos de respostas às
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida.
O imediatismo de um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se
sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e,
por telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma
interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a
comunicação escrita à falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de
todos os telefonemas, embora o identificador do número que está ligando lhes
dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se
é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a
psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente
isso nos custe um pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará
chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você também
deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele
muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um
telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que
devemos responder também nos impede de atender o telefone. A psicóloga
também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata
que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar
com calma e amanhã conversamos’, já que se não temos certeza quanto a
uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais
consequências do que apenas evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por
nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar
ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas
no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes
pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não
frente a frente). São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na
ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem o quanto uma
boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do
celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa
tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja
usada de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando
não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebo
ok&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=
1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/31
Resposta Selecionada: b. 
mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para
muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma resposta
imediata e de interromper o que se está fazendo no
momento.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 4
Resposta
Selecionada:
c.
Leia a charge.
 
 
O objetivo da charge é
criticar os discursos propagados em redes sociais que se
opõem à ciência.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/31
Pergunta 5
Leia o texto a seguir.
As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do
coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia
'analfabetismo de dados', diz especialista; como podemos melhorar o
ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do
século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento
da curva" de contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no
noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa
dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de
que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos
preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a
matemática do futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e
políticas no ensino da matemática) em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria
uma lacuna na formação que damos aos jovens para o exercício de profissões
e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa
volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo
Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para
entendermos o comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas
de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há
pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que
isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular Comum,
documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do
país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos
cotidianos, dos mais simples (como entender a probabilidade de chuva em um
dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em
hospitais para adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da
ciência da computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A
análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes
podem ser feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26
letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8 dígitos
eu consigo fazer?
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente
negligenciado (no ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de
uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos
para o século 21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com
aprendizado adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil
2017.
[...]
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/31
Resposta Selecionada: d. 
I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque
são ensinados alguns conceitos, como média e mediana,
sem que se estabeleça relação doconteúdo com o
cotidiano do aluno.
II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de
matemática descontextualizado e impediu os alunos de
realizarem abordagens exploratórias.
III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos
matemáticos é a responsável pela expansão do contágio
de covid-19, uma vez que as projeções da doença não
são compreendidas pelos estudantes.
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos,
probabilidades ou questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses
dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no
geral, é um tópico negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem
conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer
uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão
entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na vida
real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das
escolas e o ensino da matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é
uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta
de problemas, se os alunos provavelmente terão de manter o distanciamento
entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os
alunos se sintam seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade.
No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma
oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo
normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava
funcionando".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pel
a-pandemia-do-coronavirus.ghtml>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 6
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/31
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo
apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide
etária da população brasileira e tem impactos econômicos
na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo
continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O
Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da
Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos
no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e
Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146
em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e
2019, a diminuição no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre
2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem
que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não
significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No
campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio
de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo
que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015
e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos
foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos
do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês
nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas
porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez
meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a
queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15
ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/31
Pergunta 7
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a
pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste
emocional e à falta de infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de
sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos
mais estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira
fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19: um
estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio
de Janeiro) em parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por
causa das medidas de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida,
governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto
emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no
campo da saúde mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de
problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o
brasileiro não é aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o
próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma
cultura baseada na celebração, na sensação de prazer", afirma a professora
Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da
pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os
outros, e isso pode ser um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair
para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e
transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse",
acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o
que também parece ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser
solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais
direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar",
avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando
pela crise sanitária de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o
sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de
pessoas mais resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do
estresse tem relação direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos
deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele,
que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da
pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas
sociais, mas é uma boa oportunidade para começarmos a solucionar essas
questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida",
afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre
como podemos começar a construir a nossafelicidade."
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 10/31
Resposta Selecionada:
c. 
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por
ser naturalmente cordial e alegre, tem se estressado de
maneira moderada com o isolamento social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é
individualista, apesar da fama de solidário.
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a
empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar melhor com o
sofrimento.
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estre
sse-do-brasileiro-durante-a-pandemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 8
Leia a charge e o texto a seguir.
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando
eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e
outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de
linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é
a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é
seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre
o tempo de uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o
desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e
usar computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 11/31
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da
influência do uso das tecnologias nas relações
interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares
pode ser uma brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas
pode influenciar negativamente no desenvolvimento
infantil.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a
telas por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu
para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola
primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há
aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no
desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável.
O maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao
atraso no desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o
que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para
telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras
habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que
as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus
colegas, autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o
tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as
"interações interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais
vulneráveis aos danos causados pelo uso de telas e qual impacto que isso
pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of
Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo,
porque há também formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 9 0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de
segurança decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm
contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do
Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma
das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI,
Francieli Fontana, o movimento antivacina também pode contribuir para os
indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM),
Juarez Cunha, também avalia que o movimento antivacina é um dos
protagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado
podem impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa
população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o
retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do
sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso
aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com
casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano
também registraram um maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um
artigo falso, publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual
ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi
desmentido e retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem
ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela
Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo
com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada
com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é
inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a
oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das
pessoas e redução da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância
em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto
social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde
1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI)
passam pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que
obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança,
imunogenicidade e eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o
posto de saúde, a vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto
Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios
laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse para a
saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua
conservação e auxiliam no aumento da proteção imunológica da pessoa
vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na
maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como
alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um
problema na saúde pública brasileira, impulsionado pela
circulação de notícias falsas, pelo medo de eventos
adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela
eliminação de doenças.
II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez
surgir o movimento antivacina, responsável pela
proliferação de fake news.
III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente
vacinas que seguem parâmetros internacionais de
segurança, imunogenicidade e eficácia.
com HIV). Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às
vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e
eficaz. “Não há nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos
antivacinas queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O
Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece
18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes,
sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente
nas salas de vacinação do Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinai
s>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde,
segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é
preciso dar um passo atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça-
feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da
final por equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que
atletas são submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da
atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas
em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e
o fato de tocar nisso desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco,
psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem
entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas
conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma
ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde
mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar
e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou
covardia, mas na verdade é um ato de coragem muito grande expor a
dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão
importante, ganha uma repercussão ainda maior quando uma personalidade
do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a
maior ginasta de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio
2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito
inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande
estrela do evento e carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de
levar os Estados Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São
Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites
— e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao
estresse, mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara,
tem um foco, mas em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca
a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para
quem?", aponta Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e
todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por
exemplo, uma pessoa que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão
para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi
imposto socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é
um fracasso, porque estaria decepcionando mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental
é mais importante nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas
mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que
façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar
a pontuação mais baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz,
simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando
mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que
muitos atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser
uma decisão impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha
escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais
— e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como
uma equipe técnica que não apenas cobre, mas escute.
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser
psicologicamente fraca e não saber lidar com a
frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação
mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre
as pressões a que todos estamos submetidos e não tentar
atender sempre às expectativas dos outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou,
conforme o texto, autoconhecimento e coragem ao
desistir da competição quando percebeu que poderia se m
achucar. 
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas
emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas, queda de
produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos
profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação,
pensamentos repetitivos, a sensação de incapacidade ou estímulo para fazer
atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela
sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a realização
de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar
nossas atividades profissionais, sociais, entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o
porta-voz da psique: quando não estamos dando conta ou não damos atenção
à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma
patologia, como a depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício
importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de
um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento
psicológico é suficiente, mas, em alguns, a intervenção com medicamentos —
sob orientação médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos,a psiquiatra diz que é
esperado que atletas de alto desempenho tenham acompanhamento
psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina
são ingredientes fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se
conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde
do corpo e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II e III.
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/31
Pergunta 11
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres,
revela aspectos históricos e sociais do Brasil, como a
escravidão e as desigualdades econômicas.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a
liberdade, sem ecos do passado, pois a escravidão
acabou.
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança 
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados
>. Acesso em 06 set. 2021.
 
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/31
Resposta Selecionada: c. 
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da
memória na formação da mulher negra.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 12
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na
Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas
devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na
Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma
foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais associados ao El
Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores,
resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495
milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do
desmatamento em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a
floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta
temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a
floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um
pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando
grandes incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras
florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor densidade
de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e
os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas
pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais
foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi
reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazoni
a/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/31
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na
floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das
mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015
estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos
ambientais também são provocados por intervenção
humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na
Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50% em
comparação com o mesmo período do ano anterior.
 
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 13
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas.
 
Texto 1
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação,
da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o
que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de
cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/31
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos,
mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e da
miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um
gigantesco apartheid.
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo:
ECA/USP/CNPq, 1994.
 
Texto 2 
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em
insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da população.
Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados
do Programa Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem
com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os números são da
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo
IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em
perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população,
segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das
Nações Unidas).
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando
há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além
de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade
de alimentação consumida.
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada
ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos
alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa
situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a
dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança
alimentar) esteja ainda maior.
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da
sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o
valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o
difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais
pobres.
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13
set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
25/10/2021 12:01 Revisar enviodo teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/31
Resposta Selecionada: e. 
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos
exilados políticos, daqueles que deixam sua terra.
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema
presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a
indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos
da pandemia na falta de segurança alimentar.
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já
foram destituídos de seus direitos básicos.
É correto o que se afirma
III, apenas.
Pergunta 14
Resposta e.
Leia as informações a seguir.
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo
especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e
exortações presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set.
2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/31
Selecionada: A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o
ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte
do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 15
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um
morreu de causas naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 -
1453), o Império Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão
computados os governantes do Império unificado e os governantes do
Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E estão
excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não
chegaram a governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8%
chegaram tranquilamente ao final do reinado e morreram de causas naturais.
Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em
conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30%
sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da
Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão
matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas
seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada
em muitos outros fenômenos associados a sistemas complexos, como o
tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com
que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e
até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à
Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-
USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é
chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance
de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um
evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das
crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de
fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm,
quando muito, algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares
ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era
não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo
Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele
constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da
população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos,
uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos
imperadores romanos do Ocidente apresentaram também outro tipo de
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/31
padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores,
observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso
poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o
cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui
sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em seguida, apresenta um
súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca
na curva de sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado
novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de
inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham
se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao poder; ou
que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos
tenham surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para
produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra
também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma
Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando
sequência a toda uma linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a
análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo
dos fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos,
compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e
recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de
comportamento coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação
matemática”, conclui Rodrigues.
 
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E
posiciona na curva a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de
sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance
de morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono.
Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de
inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e
Nero tiveram reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou
por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir de Marcus Aurélio,
como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase
nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de-
causas-naturais/36643/>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 23/31
Resposta Selecionada: c. 
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do
Império Romano do Ocidente que governaram por conta
própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano
Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer um
evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos
morriam antes de completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a
probabilidade de morteviolenta de um imperador romano
cresce indefinidamente.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 16
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do
que qualquer outra geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 24/31
Resposta Selecionada: a. 
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas
tecnologias, frutos do desenvolvimento científico, são
usadas para negar a ciência.
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico
com as novas tecnologias, que permitem assimilar o
conhecimento de forma mais rápida.
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas
atualmente, com o desenvolvimento científico
contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham
moradias robustas.
da saúde. Moram em residências robustas, produto da engenharia. Usam
eletricidade, domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e
física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus computadores,
tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a
mesma ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em
que pessoas usam a ciência para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/
(com adaptações). Acesso em 02 ago. 2021.
 
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 17
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal
Bahia Notícias.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 25/31
 
Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem
aumento de 7% em relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à
internet, e a pandemia acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo
Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a
152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81%
da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca
que a pandemia fez com que os indicadores de acesso à internet
apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos
os segmentos analisados. As residências da classe C com acesso à internet
passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com
internet em casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez
que cerca de 90% das casas das Classes D e E se conectam à rede
exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino
básico. O censo escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas
do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem
que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas
escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na
produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é
necessário também capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a
partir do leilão do 5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria,
6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão
a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do
5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as
escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-int
ernet-pais-tem-aumento-7-em-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. O número de residências da classe C com acesso à
internet aumentou 11% entre 2020 e 2021.
II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet
enfrentado por muitas pessoas.
III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham
acesso à internet em 2019.
IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet
em casa cresceu 28% durante o período da pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
II e IV.
Pergunta 18
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED -
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge.
 
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: a. 
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de
cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos
teve um saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de
vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado
na charge, é responsável pela ampliação de vagas formais
em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de
iniciativa empreendedora pelo desemprego registrado em
2020 e 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 19
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a
uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 28/31
em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos
entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu
em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse
índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes
no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre
2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a
pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se
de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a
redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria
dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção
para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez
mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele
documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a
queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no
regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a
proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, quefreou
a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a
redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram
fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da
criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que
conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns
estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre
as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC
e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de
2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor
com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de
cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do
tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos
estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se
matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das
guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou
não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do
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Resposta Selecionada: c. 
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi
maior do que o número de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam
tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de
homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste
pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas,
que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208
milhões de habitantes.
Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de
homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para
a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora
substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes
violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a
2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior,
fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador,
com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito,
ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>.
Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
Pergunta 20
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon
Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram
da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás
de efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário,
emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao clima
ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto,
consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é
ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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da queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da
respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em
relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente
para tornar as florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais,
importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as
áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda
preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros
de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego
de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de
crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a
floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na
década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma
superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste
da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco
do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas,
sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021 11h47min49s BRT
Resposta Selecionada: a. 
I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o
CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a
quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a
regulação da temperatura da superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido
pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas
árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica
emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a
região oeste, como consequência da diminuição da
pluviosidade e do aumento da temperatura durante a
estação seca.
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste
da floresta amazônica, atuam como sumidouros de
carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
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