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25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/31 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO Usuário lucivania.cantuaria @aluno.unip.br Curso PSA Teste PSA 2021/2 Iniciado 25/10/21 09:26 Enviado 25/10/21 11:47 Data de vencimento 26/10/21 01:00 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 2 horas, 20 minutos Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor. Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: c. Analise a charge a seguir. Considerando as informações, é correto afirmar que a charge remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário brasileiro. Pergunta 2 Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos TTTTTZZZCVBBNNMM,,,,NBB http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout claud_000 Realce 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/31 Resposta Selecionada: d. 18/02/2021. A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade. Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o uso por pessoas de�cientes visuais”, relata. Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de de�ciência. Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta. Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021. Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). IBGE, Censo Demográ�co, 2010. Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus. PORQUE II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia. Assinale a alternativa correta. A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira. 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/31 Pergunta 3 VOTO DE SILÊNCIO INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS Leia o texto. O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp Sílvia Lopez – 01/06/2019 Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas. É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta. Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes. Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será que o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manteruma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio de falar por telefone”. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/31 COMO CORTAR A LIGAÇÃO ADEUS À DIALÉTICA? I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações indesejadas pela maioria da população. II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de respostas às Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à falada”. Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você também deve detectar qual é o momento certo para cortar”. O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”. A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente). São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga. Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebo ok&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox= 1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/31 Resposta Selecionada: b. mensagens do dia a dia. III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma resposta imediata e de interromper o que se está fazendo no momento. É correto o que se afirma em III, apenas. Pergunta 4 Resposta Selecionada: c. Leia a charge. O objetivo da charge é criticar os discursos propagados em redes sociais que se opõem à ciência. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/31 Pergunta 5 Leia o texto a seguir. As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus. Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de dados', diz especialista; como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do século 21? BBC - 06/06/2020. Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos preparar para usar a disciplina na vida real. Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática) em 28 de maio. "Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na formação que damos aos jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). E quais são essas ferramentas? Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para entendermos o comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país. Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais simples (como entender a probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em hospitais para adotar medidas de prevenção). "Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes podem ser feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8 dígitos eu consigo fazer? (A resposta é 2,8 trilhões de senhas). Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos para o século 21. 'Alfabetismo de dados' No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil 2017. [...] 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/31 Resposta Selecionada: d. I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns conceitos, como média e mediana, sem que se estabeleça relação doconteúdo com o cotidiano do aluno. II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática descontextualizado e impediu os alunos de realizarem abordagens exploratórias. III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a responsável pela expansão do contágio de covid-19, uma vez que as projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes. Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões. "São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na vida real dos alunos. [...] O que vai ser do ensino no pós-pandemia Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é uma interrogação. Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os alunos provavelmente terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo? [...] "Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava funcionando". Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pel a-pandemia-do-coronavirus.ghtml>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I, apenas. Pergunta 6 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/31 Resposta Selecionada: e. I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu. II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos econômicos na sociedade. III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente. Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo. Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes. O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram. Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano. Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em II, apenas. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/31 Pergunta 7 Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021. Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a pandemia A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste emocional e à falta de infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos mais estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19: um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em parceria com mais 24 países. O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto emocional nos indivíduos. A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras. Brasileiro e o mito da alegria contagiante À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa. "Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na celebração, na sensação de prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da pesquisa. Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse", acredita a especialista. Cultura coletivista é mais resiliente Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita. Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de pessoas mais resilientes e satisfeitas. Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele, que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma boa oportunidade para começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre como podemos começar a construir a nossafelicidade." 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 10/31 Resposta Selecionada: c. I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser naturalmente cordial e alegre, tem se estressado de maneira moderada com o isolamento social. II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é individualista, apesar da fama de solidário. III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar melhor com o sofrimento. Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estre sse-do-brasileiro-durante-a-pandemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em II e III, apenas. Pergunta 8 Leia a charge e o texto a seguir. Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento Michelle Roberts (BBC News) Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense. A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos. Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 11/31 Resposta Selecionada: d. I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do uso das tecnologias nas relações interpessoais entre as crianças. II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma brincadeira produtiva e interativa. III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar negativamente no desenvolvimento infantil. Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola primária. As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no desenvolvimento seja notado (...). Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o que a criança faz no restante do seu tempo de lazer. Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes. Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas. Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as "interações interpessoais ou o tempo em família". (...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais vulneráveis aos danos causados pelo uso de telas e qual impacto que isso pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of Psychiatrists. "Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, porque há também formas positivas de usar telas". Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em I e III, apenas. Pergunta 9 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 12/31 Leia o texto a seguir. Impacto das fake news nas coberturas vacinais André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020 A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o movimento antivacina também pode contribuir para os indicadores. Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha, também avalia que o movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado podem impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma. Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano também registraram um maior número de casos na última década. O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso, publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem ainda hoje. Problema mundial A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária. “Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde 1990. (...) Por que confiar? Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança, imunogenicidade e eficácia. Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse para a saúde. Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam no aumento da proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret…13/31 Resposta Selecionada: d. I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde pública brasileira, impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo de eventos adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela eliminação de doenças. II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento antivacina, responsável pela proliferação de fake news. III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem parâmetros internacionais de segurança, imunogenicidade e eficácia. com HIV). Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às vacinas especiais. Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes, sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de vacinação do Sistema Único de Saúde. Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinai s>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto apenas o que se afirma em I e III. Pergunta 10 Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC. Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas "Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça- feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por equipes da ginástica artística. Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 14/31 "Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste. "Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar e abordar", completa. "Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é um ato de coragem muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público". O peso do mundo nas costas Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha uma repercussão ainda maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta de todos os tempos. Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade. Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos pódios. A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse, mas também por autoconhecimento. "Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca a psicóloga. "É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos. "No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi imposto socialmente que casar é pra sempre". "Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque estaria decepcionando mais pessoas". A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que façamos". Atenção aos sinais Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar", disse ela. "Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando realmente me ajudou". Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais — e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas escute. 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 15/31 Resposta Selecionada: d. I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente fraca e não saber lidar com a frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico. II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que todos estamos submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos outros. III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto, autoconhecimento e coragem ao desistir da competição quando percebeu que poderia se m achucar. No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas, queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos. Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a sensação de incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a realização de qualquer atividade). Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades profissionais, sociais, entre outras. "A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique: quando não estamos dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga. Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma patologia, como a depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada. Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente, mas, em alguns, a intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser necessária. Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos,a psiquiatra diz que é esperado que atletas de alto desempenho tenham acompanhamento psicológico a longo prazo. O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde do corpo e da mente. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma somente em II e III. 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/31 Pergunta 11 I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos históricos e sociais do Brasil, como a escravidão e as desigualdades econômicas. II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos do passado, pois a escravidão acabou. Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas. Vozes-mulheres A voz de minha bisavó ecoou criança nos porões do navio ecoou lamentos de uma infância perdida. A voz de minha avó ecoou obediência aos brancos-donos de tudo. A voz de minha mãe ecoou baixinho revolta no fundo das cozinhas alheias debaixo das trouxas roupagens sujas dos brancos pelo caminho empoeirado rumo à favela A minha voz ainda ecoa versos perplexos com rimas de sangue e fome. A voz de minha filha recolhe todas as nossas vozes recolhe em si as vozes mudas caladas engasgadas nas gargantas. A voz de minha filha recolhe em si a fala e o ato. O ontem – o hoje – o agora. Na voz de minha filha se fará ouvir a ressonância O eco da vida-liberdade. Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11. Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados >. Acesso em 06 set. 2021. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/31 Resposta Selecionada: c. III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação da mulher negra. É correto o que se afirma em I e III, apenas. Pergunta 12 Leia o texto e o gráfico. Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na Amazônia Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021 As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais associados ao El Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores, resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do desmatamento em toda a Amazônia brasileira. (...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando grandes incêndios florestais. (...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor densidade de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas pelo homem. (...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca. (...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta. Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazoni a/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações). Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020 Herton Escobar – 07.08.2020 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/31 Resposta Selecionada: d. I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das mudanças climáticas do fenômeno El Niño. II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015 estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos ambientais também são provocados por intervenção humana na floresta Amazônica. III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50% em comparação com o mesmo período do ano anterior. É correto o que se afirma somente em II. Pergunta 13 Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas. Texto 1 A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/31 A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos, mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e da miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um gigantesco apartheid. SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo: ECA/USP/CNPq, 1994. Texto 2 No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da população. Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021 Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os números são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população, segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas). Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade de alimentação consumida. Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio. Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança alimentar) esteja ainda maior. Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais pobres. Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13 set. 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. 25/10/2021 12:01 Revisar enviodo teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/31 Resposta Selecionada: e. I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos exilados políticos, daqueles que deixam sua terra. II. Os dois textos apontam que a fome é um problema presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos da pandemia na falta de segurança alimentar. III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já foram destituídos de seus direitos básicos. É correto o que se afirma III, apenas. Pergunta 14 Resposta e. Leia as informações a seguir. Ética Substantivo feminino 1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social. 2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021. Com base na leitura, assinale a alternativa correta. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/31 Selecionada: A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo. Pergunta 15 Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Agência FAPESP). De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas naturais De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram a governar por conta própria, embora possuíssem o título. Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta antes do fim do reinado. Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de potência”. “Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC- USP e coordenador do estudo. Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra 80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado. “O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues. Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos do Ocidente apresentaram também outro tipo de 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/31 padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores, observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues. Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues. A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues. O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com Augusto. Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas. 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 23/31 Resposta Selecionada: c. I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do Ocidente que governaram por conta própria morreram por causas violentas. II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer um evento raro é 80%. III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de completar 13 anos de governo. IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morteviolenta de um imperador romano cresce indefinidamente. É correto o que se afirma apenas em I. Pergunta 16 Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas. Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do que qualquer outra geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 24/31 Resposta Selecionada: a. I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas tecnologias, frutos do desenvolvimento científico, são usadas para negar a ciência. II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico com as novas tecnologias, que permitem assimilar o conhecimento de forma mais rápida. III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas atualmente, com o desenvolvimento científico contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham moradias robustas. da saúde. Moram em residências robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade, domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência para negar a ciência. KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). Acesso em 02 ago. 2021. É correto o que se afirma apenas em I. Pergunta 17 Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 25/31 Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em relação a 2019 No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa. Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica. O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com internet em casa saltaram de 50% para 64% na pandemia. Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90% das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo celular. A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino médio. Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é necessário também capacitar os profissionais da área. O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do 5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029. Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-int ernet-pais-tem-aumento-7-em-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas. 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 26/31 Resposta Selecionada: c. I. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11% entre 2020 e 2021. II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por muitas pessoas. III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em 2019. IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu 28% durante o período da pandemia. É correto o que se afirma apenas em II e IV. Pergunta 18 Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge. 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 27/31 Resposta Selecionada: a. I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 50% das vagas formais de emprego. II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de vagas de emprego. III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na charge, é responsável pela ampliação de vagas formais em 2021. IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa empreendedora pelo desemprego registrado em 2020 e 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em I e II. Pergunta 19 Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 28/31 em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais. O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste. Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores? De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, quefreou a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da criminalidade violenta em alguns estados. Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 29/31 Resposta Selecionada: c. I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número de homicídios da região Sudeste. II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa de homicídios. III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas, que cessaram em 2018. IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes. Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018. Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em 2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito, ou simplesmente responder: morreu por quê? Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em III e IV. Pergunta 20 Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp. A Amazônia perde o gás Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio 0,5 em 0,5 pontos 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 30/31 da queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões. Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas, sobretudo o desflorestamento, sobre a área. Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021. De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 25/10/2021 12:01 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71074246_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 31/31 Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021 11h47min49s BRT Resposta Selecionada: a. I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da temperatura da superfície terrestre. II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas árvores da floresta amazônica. III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a região oeste, como consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da temperatura durante a estação seca. IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta amazônica, atuam como sumidouros de carbono. É correto o que se afirma em I, apenas. ← OK
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