Buscar

Aula Cana-de-açucar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

29/09/2018
1
Prof. Dr. Cleiton Gredson Sabin Benett
Ipameri - GO
Cana-de-açúcar:
Aspectos Gerais
1
A cana-de-açúcar é uma das plantas fundamentais
para o desenvolvimento econômico do Brasil, pois dela
derivam o açúcar, os fertilizantes, os polímeros e o álcool
(etanol) combustível.
Além disso, através da queima de sua biomassa pode-
se gerar energia elétrica.
2
Breve Histórico 
▪ Cana-de-açúcar é originária da Nova Guiné;
▪ Foi levada para Ásia, onde foi usada, principalmente
como xarope;
▪ Foi introduzida no Brasil no ano de 1532;
▪ Inicialmente como PLANTA ORNAMENTAL;
▪ Depois foi utilizada como xarope, garapa, açúcar e
aguardente;
▪ Atualmente, agregam-se dezenas de produtos.
3
▪ No Espírito Santo surgiram os primeiros engenhos de
cana;
▪ Em 1605, a cultura da cana-de-açúcar já era
importante também em Vitória-ES, onde se produzia
açúcar e aguardente;
▪ Depois se espalhou pelas demais regiões do país.
Moinho de cana-de-açúcar 5 6
Quase metade da produção mundial de cana-de-
açúcar é assegurada atualmente por quatro nações das
Américas: Brasil, Cuba, México e EUA.
Década de 1970  crise do petróleo tornou
intensa a produção de etanol a partir da cana-de-
açúcar.
Desde então, o álcool (etanol) combustível saído
de destilarias, passou a absorver parte da matéria-
prima antes destinada sobretudo à extração de açúcar.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=cana+de+a%C3%A7ucar&source=images&cd=&cad=rja&docid=EHCJfqWzo_OeTM&tbnid=7fy9YzfOsh_UTM:&ved=0CAUQjRw&url=http://clicktocantins.com.br/index.php/representante-de-industrias-de-cana-de-acucar-estara-na-agrotins/&ei=wmqBUY20I8-G0QG8s4HADg&bvm=bv.45921128,d.dmg&psig=AFQjCNGat4YJsF547azU8D_tENyULlG-Fg&ust=1367521785865480
29/09/2018
2
7
Calculo sobre a área total: 851 milhões de hectares. 2016
• 68 milhões ocupadas pela agricultura:
➢25 milhões de ha de soja;
➢15 milhões de ha de milho;
➢9,0 milhões de ha de cana;
➢3 milhões de ha de feijão;
➢2,5 milhões de ha de arroz;
➢13,5 milhões de ha de outras culturas.
❖ ~ 106 milhões de ha (ainda pode produzir).
8
Safra 2016/2017 - Conab, 2017
9
> Produtor mundial de cana-de-açúcar;
Safra 2017/2018 – 633 milhões de ton.;
Área plantada – 8,7 milhões de ha.
Produção – 588 milhões de ton.
Área plantada – 911 mil ha.
Safra 2017/2018 – 70 milhões de ton.
Produtividade – 77 ton ha.
CONAB (2017)
Safra 2018/2019
- 0,2 %
10
Safra 2018/2019
0,7 %
Safra 2018/2019
0,9 %
11
Áreas de produção de cana-de-açúcar e possíveis extensão da produção
~ 75% Produção nacional
Conab, 2017
29/09/2018
3
13
Fontes de Combustíveis
PETRÓLEO 
Matéria Prima Combustível
Fósseis
Cana-de-açúcar
Milho 
Trigo
Outras
Soja
Girassol
Palma
Mamona
Outras
ETANOL 
BIODIESEL 
Matéria Prima Combustível
Renováveis
Gasolina
Diesel
Gás
Querosene 
Derivados da Cana-de-açúcar:
Vídeo
Prof. Dr. Cleiton Gredson Sabin Benett
Ipameri - GO
Cana-de-açúcar:
Morfologia e Fenologia
18
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=cana+de+a%C3%A7ucar&source=images&cd=&cad=rja&docid=EHCJfqWzo_OeTM&tbnid=7fy9YzfOsh_UTM:&ved=0CAUQjRw&url=http://clicktocantins.com.br/index.php/representante-de-industrias-de-cana-de-acucar-estara-na-agrotins/&ei=wmqBUY20I8-G0QG8s4HADg&bvm=bv.45921128,d.dmg&psig=AFQjCNGat4YJsF547azU8D_tENyULlG-Fg&ust=1367521785865480
29/09/2018
4
Classificação da Cana-de-Açúcar
▪ Família: Poaceae
▪ Divisão: Magnoliophyta
▪ Gênero: Saccharum
▪ Espécies: Saccharum officinarum, Saccharum
spontaneum, Saccharum sinensis, Saccharum barberi
e Saccharum robustum.
19
Saccharum officinarum
▪ Apresenta alto teor de açúcar;
▪ Baixa % de fibras;
▪ São canas tropicais;
▪ São exigentes em clima e solo;
▪ Colmos grossos (3,5 cm ou mais de diâmetro).
20
Saccharum spontaneum
▪ São canas selvagens;
▪ Possuem colmos curtos e finos (1,5 cm de diâmetro);
▪ Alto teor de fibras;
▪ Não possui valor industrial;
▪ Vegeta bem.
21
Saccharum sinensis
▪ Variedade de cana chinesa ou japonesa;
▪ Sistema radicular bem desenvolvido;
▪ Possui colmos finos (1,8 a 2,2 cm de diâmetro);
▪ Comprimento ate 5 metros de altura;
▪ Bastante fibrosa.
22
Saccharum barberi
▪ Conhecida como cana indiana;
▪ Utilizada para programa de melhoramento;
▪ Variedade precoce com alto teor de sacarose, alta %
de fibras.
23
Saccharum robustum
▪ Espécies utilizada como cerca-viva;
▪ Colmos com ate 10 metros de altura;
▪ Baixo teor de sacarose;
▪ Alto teor de fibras.
24
http://www.ars-grin.gov/npgs/images/mia/saccharum/m33455p.jpg
29/09/2018
5
Morfologia
▪ Desenvolvimento em forma de touceira;
▪ Parte área formada por colmos;
▪ As raízes são fasciculadas, sendo 85% encontra-se ate
50 cm (60% de 20 a 30cm);
▪ Os rizomas são constituídos de nódios (nós),
internódios (entrenós) e gemas que são responsáveis
pela formação dos perfilhos;
▪ Rizoma é a extensão do caule que une sucessivos
brotos;
25
▪ As novas touceiras da soca se originam dos rizomas que
rebrotarão após a colheita;
▪ O colmo é caracterizado por nós bem marcados e
entrenós distintos e fica acima do solo. É responsável
principalmente pela sustentação das folhas.
▪ O entouceiramento pode ser: fraco, médio ou forte.
Figura. Rizoma de um tolete de cana.26
27
Perfilho
28
Formação da touceira
Perfilhamento 
29
Desenvolvimento dos colmos
Gema: possui um poro germinativo
que ao germinar emite um broto,
dando origem a um novo colmo.
Anel de crescimento: situa-se na
base do internódio e difere das
demais partes do colmo pela
coloração.
Cicatriz foliar: quando a base da
bainha da folha se destaca do
colmo forma a cicatriz, que se
apresenta como um anel seco e
marrom, podendo ser saliente.
Zona radicular: situa-se entre o
anel de crescimento e a cicatriz
foliar. Abriga a gema e os
primórdios radiculares. 30
29/09/2018
6
31
33
Internódio ou Entrenó
É parte do colmo que se situa entre dois nódios,
apresentando-se de forma variável (cilíndrica, barril,
carretel).
O diâmetro pode medir menos de 2 cm, ou estar
entre 2 e 3 cm, ou ainda ter mais de 3 cm e são
denominados, respectivamente de internódios de
diâmetro fino, médio e grosso.
34
Pode conter rachaduras, as quais variam em
tamanho e profundidade dependendo da variedade.
A exposição ao sol pode modificar a cor da casca
podendo mostrar-se com coloração variando do
amarelo ao vermelho.
A polpa pode ser
branca, castanha ou
creme.
35
Folha
A folha completa é constituída pela lâmina foliar,
bainha e colar.
As características morfológicas da lâmina foliar são
variáveis de acordo com o genótipo, podendo ser ereta
e rígida ou flácida e arqueada com e sem manchas
cloróticas, sardas e pêlos.
O comprimento, a largura e a cor das folhas são
variáveis de acordo a variedade e com as condições do
meio ambiente.
29/09/2018
7
37
Inflorescência
É uma panícula aberta, denominada bandeira ou
flecha.
As flores muito pequenas formam espigas florais
agrupadas em panículas e rodeadas por longas fibras
sedosas congregando-se em enormes pendões
terminais de coloração cinza-prateada.
38
É formada por um eixo principal, de onde partem
ramificações secundárias e terciárias, onde se
encontram pares de espiguetas.
Em cada espigueta encontra-se uma flor que
produzirá um fruto.
42
Fenologia 
A cana-de-açúcar é uma planta C4 que se
adaptada as condições de alta intensidade luminosa,
altas temperaturas e tolera escassez de água.
Aproximadamente 30% de seu peso é de massa
seca e 70% de água.
43
▪ As folhas tem grande capacidade de absorver água;
▪ O orvalho da madrugada e os chuviscos são absorvidos
pelas folhas;
▪ Espécie ideal para cultivo em regiões tropicais;
▪ Sua produção vegetal é fundamentada na interação:
Planta X Ambiente X Manejo
44
O processo produtivo canavieiro visa três objetivos
básicos, de acordo com Câmara (1993):
▪ Produtividade: alta produção de fitomassa por umidade de
área;
▪ Qualidade: riqueza em açúcar dos colmos industrializados,
caracterizando matéria prima de qualidade;
▪ Longevidade do canavial:visa aumentar o número de
cortes econômicos.
45
Cana Planta e Cana Soca
Cana Planta (12 meses): O plantio é realizado no início da
estação chuvosa e sua colheita é feita 12 meses depois do
plantio.
Cana Ano e Meio (13 a 20 meses): O plantio é realizado
no meio da estação chuvosa e sua colheita em média é
feita aos 18 meses depois do plantio.
Cana Soca: É a segunda colheita ou mais da cana-de-
açúcar, sendo de 12 meses o seu período.
29/09/2018
8
46 47
48
Figura. Fases do desenvolvimento da cana.
Fonte: Gascho & Shih (1983).
1ª
2ª
3ª 4ª
49
Figura. Ciclo de uma cultura de cana-de-açúcar com três cortes.
50
Figura. Ciclo da cana-de-açúcar na Região Centro-Sul do Brasil.
Fonte: Casagrande (1991).
FENOLOGIA DA CANA-DE-AÇÚCAR
51
Época de Plantio
Período de 
crescimento 13 a 
20 meses
Período de 
crescimento 12 a 
16 meses
Período de 
crescimento 12 
meses
29/09/2018
9
EXIGÊNCIA DE SOLOS
Muito exigentes
SP77-5181, SP87-396, SP87-344, SP83-5073, RB85-5546.
Exigentes
RB85-5453, RB85-5036, SP80-1816, SP80-1842, SO87-365, SP80-3280, RB85-5536, SP86-155, SP79-1011, SP81-320, SP-911049.
Pouco exigentes
RB85-5156, RB83-5053, RB83-5486, RB84-5210, RB85-5113, SP86-42.
Não exigentes
RB72-454, RB92-8064, RB83-5089, RB86-7515, RB86-5230, SP83-2847, RB85-5035, SP85-5077.
MATURAÇÃO
Super-precoce
RB85-5156, SP87-396.
Precoce
RB83-5054, RB85-5453, SP77-5181, RB85-5035, RB83-5486, SP83-5073, SP80-1842, SP86-155, IAC86-2210.
Média
SP81-3250, SP80-1816, RB84-5210, RB85-5536, SP87-365, RB86-5230, RB85-5113, RB92-8064, SP85-3877, SP86-42, SP83-2847.
Tardia
RB72-454, RB83-5089, RB86-7515.
COLHEITA MECÂNICA
Péssimo
RB83-5054, RB85-5156, RB83-5089.
Ruim
RB83-5486.
Boa
SP79-1011, RB85-5453, SP80-3280, SP80-1816, SP81-3250, RB85-5113, RB72-454, SP-2233, RB86-7515, RB92-8064.
BROTAÇÃO DE SOCA
Sem restrição
RB82-5336, RB82-5536, RB85-5156, SP79-1011, SP79-2233, SP80-1842, SP80-1816, SP80-3280, SP81-3250, RB86, 5230, SP86-155, SP83-
2847, RB92-8064.
Boa
RB84-5210, RB85-5113, RB83-5486, RB83-5089, RB85-5453, RB85-5546, RB86-7515, RB85-5035, SP87-365.
OBS: RB72-454: Não colher em épocas secas (solos pesados) e em épocas frias se queimar.
SP77-5181: Lenta e irregular. Não suporta pisoteio.
FLORESCIMENTO
Todos os anos
RB85-5035, RB85-5156, RB85-5453, RB84-5197, RB86-5230, SP83-2847.
Regularmente
SP80-1842, SP80-3280, RB83-5486, SP81-3250, SP87-365.
Raro
RB83-5089, RB80-6043, RB72-454, SP80-1816, RB86-7515, SP85-3877.
Não floresce
RB83-5054, RB85-5113, RB85-5536, RB84-5210, RB92-8064, SP79-1011, SP83-5073.
52Tabela. Características das variedades de cana-de-açúcar mais plantadas na região Centro-Sul do Brasil.
53
Qual o manejo agronômico da cana-de-açúcar?
ÉPOCA DE PLANTIO
MUDAS
AMBIENTES 
DE
PRODUÇÃO
AMBIENTES 
DE
PRODUÇÃO
POTENCIAL 
DE 
PRODUÇÃO
POTENCIAL 
DE 
PRODUÇÃO
+
MANEJOS
e
TECNOLOGIAS
MANEJOS
e
TECNOLOGIAS
120 t/ha120 t/ha
ÉPOCA DE CORTE
HERBICIDA
CULTIVO
ADUBAÇÃO
CANA-DE-ANO
MATURADOR
CANA-CRUA
Solo
CONTROLE
PRAGAS
Clima IRRIGAÇÃO
PREPARO
SOLO
Planta
54
O cultivo após a cana planta pode ser realizado de 2 a 4
cortes (cana soca), e em alguns casos pode atingir até 8 cortes.
A cana-de-açúcar perfilha abundantemente na fase inicial
do desenvolvimento, mas depois de estabelecida, o auto-
sombreamento induz a inibição do perfilhamento e provoca a
aceleração do crescimento do colmo principal, até a
ocorrência de alguma limitação quanto à disponibilidade de
água, de baixas temperaturas ou devido ao florescimento.
(RODRIGUES, 1995; DOORENBOS; KASSAM, 1994).
55
As variedades comerciais determinam:
▪ O número de colmos por planta;
▪ A altura e o diâmetro do colmo;
▪ O comprimento e a largura das folhas;
▪ A arquitetura da parte aérea da planta;
▪ O teor de sacarose.
(RODRIGUES, 1995).
56
Sendo que estas características são influenciadas
pelas condições climáticas, pelo manejo da cultura,
bem como pelas práticas culturais utilizadas.
58
FATORES QUE AFETAM O CICLO 
FENOLOGICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
29/09/2018
10
59
• Sanidade das mudas;
• Intervalo de tempo entre o corte e o plantio;
• Quantidade de terra sobre a muda;
• Tratamento térmico de toletes;
• Quantidade de palha sobre o solo (cana crua);
• Tratamento com reguladores vegetais.
• Temperatura;
• Umidade;
• Doenças;
• Pragas;
• Plantas daninhas;
• Textura e estrutura do solo.
• Idade da muda;
• Genética (variedade);
• Posição da gema;
• Concentração de 
nutrientes e açucares.
Figura. Fatores da planta, do ambiente e do manejo que afetam a brotação, o enraizamento e a
emergência da cana-planta.
Planta
AmbienteManejo
Brotação
Enraizamento
Emergência
60
Planta
AmbienteManejo
Perfilhamento 
• Adubação;
• Controle de plantas daninhas;
• Espaçamento;
• Época de plantio ou colheita da cana.
• Luz;
• Temperatura;
• Umidade;
• Vento;
• Doenças;
• Pragas;
• Plantas daninhas.
• Genética (variedade).
Figura. Fatores relacionados com a planta, o ambiente e o manejo que afetam o perfilhamento cana-
de-açúcar.
61
Planta
AmbienteManejo
Florescimento
• Época de plantio (variedade floríferas);
• Topografia;
• Reguladores vegetais;
• Adubação.
• Fotoperíodo;
• Temperatura;
• Umidade.
• Genética (variedade).
Figura. Fatores relacionados com a planta, o ambiente e o manejo que afetam o florescimento da
cana-de-açúcar. 62
Planta
AmbienteManejo
Maturação
• Adubação;
• Maturadores (reguladores vegetais).
• Temperatura;
• Umidade;
• Vento;
• Pragas;
• Doenças;
• Solo.
• Genética (variedade).
Figura. Fatores relacionados com a planta, o ambiente e o manejo que afetam a maturação da cana-
de-açúcar.
Prof. Dr. Cleiton Gredson Sabin Benett
Ipameri - GO
Cana-de-açúcar:
Condições edafoclimáticas
63 64
Condições climáticas para a cana-de-açúcar
A cana de açúcar é fortemente influenciada pelas
condições climáticas, especialmente quando é destinada
à produção de açúcar, sendo mais exigente.
29/09/2018
11
CO2CO2
Mn
N P K Ca Mg S
Fe Zn Cu B Mn ClMo
66
A produção de sacarose depende de um período com
T°C e UR% adequados (quente e úmido) na fase
vegetativa, seguindo de um período com restrições
hídricas e/ou térmicas para forçar o repouso vegetativo e
o enriquecimento da sacarose na época do corte.
67
TEMPERATURA
A cana-de-açúcar tem um ciclo vegetativo longo
sofrendo influências das condições climáticas.
A planta precisa encontrar condições de temperatura
mais baixas e umidade adequada para permitir elevada
produção de sacarose.
(ALFONSI et al., 1987; RODRIGUES, 1995; VAREJÃO-SILVA; BARROS, 2001; BUCENE, 2002; WALDHEIM et al., 2006) 
68
A planta apresenta desempenho melhor quando
ocorre um período quente e úmido, com alta radiação
solar durante a fase de crescimento, seguido de um
período seco, ensolarado e mais frio durante o período da
maturação e colheita.
(ALFONSI et al., 1987; DOORENBOS; KASSAM, 1994).
69
O plantio da cana-de-açúcar é realizado por
propagação vegetativa normalmente por toletes (parte do
colmo), que contêm uma ou mais gemas (densidade de
plantio de 12 a 20 gemas/m) que também se
desenvolverão para produzir novos colmos, chamados de
perfilhos.
(CASAGRANDE, 1991)
70
O desenvolvimento da cana-de-açúcar está
diretamente relacionado com a temperatura ambiente,
sendo um dos fatores climáticos mais importantes no
contexto da produção.
(ALFONSI et al., 1987; BISWAS, 1988).
29/09/2018
12
71
Temperatura Crescimento
30 a 34°C Máximo 
< 25°C Lento 
Acima de 35°C Lento 
> 38°C Nulo 
Temperatura base para crescimento: 20°C;
Temperatura germinação (ótima): 32°C sendo 21°C (base).
Fauconier (1975)
Barbieri et al. (1979)
72
A cultura não suporta condições de temperatura
muito baixas. Folhas jovens, gemas apicais e laterais
jovens, congelam e morrem quando as temperaturas são
< 0°C.
Na fase de maturação são desejáveis temperaturas
relativamente baixas, que variem entre 10°C a 20°C.
(DOORENBOS; KASSAM, 1994)
73
O florescimento da 
cana-de-açúcar 
situação indesejável 
Transformandoos açúcares do 
colmo em inflorescência. 
74
O florescimento é dependente da: 
▪ Temperatura;
▪ Comprimento do dia;
▪ Umidade do solo;
▪ Variedade.
Causa menor produção de 
sacarose ocasionado a 
isoporização
75
A condição de indução ao florescimento da cultura
ocorre quando o fotoperíodo estiver entre 12 e 12,5
horas e se a temperatura do ar for menor do que 31°C,
ou maior que 18°C.
76
O florescimento, apresenta os seguintes prejuízos
básicos:
▪ No florescimento, o crescimento vegetativo do colmo
é paralisado, com evidente perda do rendimento de
açúcar;
▪ Os colmos florescidos diminuem seu rendimento em
açúcar, devido à formação da folha bandeira ou
flecha;
http://www.jornalcana.com.br/noticia/Jornal-Cana/51474+Florescimento-da-cana-e-tema-de-debate
29/09/2018
13
77
▪ Os prejuízos do florescimento são maiores,
quando o colmo ainda se encontra em fase de
crescimento;
▪ Colmos florescidos não podem ser armazenados
no campo, por muitos meses.
78
LUZ
Como a cana-de-açúcar é uma planta do tipo C4,
quando maior intensidade luminosa, mais fotossíntese
realizada e maior desenvolvimento e acúmulo de açúcar.
79
Períodos de 10 a 14 horas de luz, ocorre o aumento
do comprimento dos colmos.
Períodos de 16 a 18 horas de luz, ocorre a redução do
comprimento dos colmos.
80
UMIDADE RELATIVA
Alta umidade (80 - 85%) favorece um alongamento
de cana rápido durante o período de crescimento.
Valor moderado de 45 - 65% junto com um
suprimento de água limitado é favorável durante a fase de
amadurecimento.
81
NECESSIDADES HÍDRICAS
A cana-de-açúcar para obter produtividade máxima,
necessita dependendo do clima, que a evapotranspiração
máxima da cultura – ETm, seja de 1.500 a 2.500 mm
distribuídos de forma uniforme durante todo o ciclo.
(DOORENBOS; KASSAM, 1994)
82
O déficit hídrico durante as primeiras fases de
crescimento tem efeito negativo maior na produtividade
do que quando comparado com o déficit hídrico nos
últimos períodos de desenvolvimento.
Isso provoca, na fase inicial, o retardamento da
brotação e o perfilhamento, resultando em número
menor de perfilhos.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=colmos+de+cana+de+a%C3%A7ucar+longos&source=images&cd=&cad=rja&docid=-FjJQOxoHjvCSM&tbnid=Y7TmJcnL05KeyM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.interural.com/interna.php?referencia=revistas&materia=751&ei=1TSVUavJLIGs9AT20YHABQ&psig=AFQjCNH-e4AEwHcgKuLdc6sjRIY9yYfvIw&ust=1368819245320342
29/09/2018
14
83
Para a produção de 1 ton de cana-de-açúcar no
plantio de “cana de ano”, a demanda de
evapotranspiração é de 10 a 12 mm de água.
Sendo assim, para a produção de 100 ton da cana
são necessários no mínimo de 1.000 a 1.200 mm de
precipitação.
(DEMATTÊ, 2004; MACEDO, 2005)
84
Tabela. Valores de Kc para a cultura da cana-de-açúcar.
Doorenbos & Pruitt (1975) 
85
Em condições de campo, a cana planta consome entre
2,3 a 4,5 mm/dia de água.
A cana soca consome em média 2,3 mm/dia. Esse
valor pode ser alterado de acordo com as fase da cultura.
(SCARDUA, 1979).
92
CONDIÇÕES EDÁFICAS
O conhecimento das características de cada solo é
importante para avaliar a sua capacidade produtiva.
A cultura da cana-de-açúcar é plantada em diversos
tipos de solo, mas em determinados caso, não havendo
respostas desejada a cultura.
93
As características que podem influenciar o
desenvolvimento da cana-de-açúcar mais importantes
são:
▪ Relevo;
▪ Características físicas;
▪ Características químicas.
94
Relevo
As terras devem possuir declives suaves de 2 a 5%.
Porém, o valor de 5% deve ser aplicado em solos mais
argilosos. Entretanto, esse tipo de declive pode trazer
maiores custos decorrentes do preparo do solo.
29/09/2018
15
95
Características físicas
▪ Solos profundos;
▪ > exploração das raízes
▪ Boa capacidade de infiltração;
▪ Boa capacidade de armazenamento (150 mm); 
▪ Solos areno-argilosos ou argilosos;
▪ Baixa compactação do solo.
96
Características químicas
▪ A cultura é bastante tolerante à acidez e alcalinidade; 
▪ pH entre 4 e 8,5, sendo o ideal 6,5;
▪ Fertilidade média a alta.
Prof. Dr. Cleiton Gredson Sabin Benett
Ipameri - GO
Cana-de-açúcar:
Material de Plantio
97 Materiais utilizados para plantio
99
A importância das plantas sadias
A escolha de mudas sadias tem influência durante todo
o ciclo da cana-de-açúcar.
▪ Os talhões são renovados 5 ou mais anos.
▪ É preciso atentar para a utilização de mudas sadias,
livres de pragas e doenças.
Tamanho dos rebolos (toletes): Dominância apical – Rebolos
com 3 gemas formam touceiras mais vigorosas e com maior
n° de colmos (Rocha, 1984).
Idade da gema: gemas mais novas > brotação. Concentração
de glicose > do ápice para a base.
Reserva energética: Bacchi (1983) Casagrande (1991) – nos
primeiros 30 dias a planta vive da redistribução da reserva do
rebolo.
Posição da gema no sulco: Gemas voltadas para cima
germinam + rapidamente.
FATORES QUE INTERFEREM NA BROTAÇÃO
29/09/2018
16
Variedade: Existe diferenças varietais quanto a capacidade
de brotação.
Período de Armazenamento: Quanto maior o
armazenamento do corte ao plantio menor é a capacidade
de brotação.
Demais fatores: Clima, solo, época de plantio.
102
Pegamento da cana
Cortes ou secções no caule dos talos são chamados de
“pegamento” ou pedaços de semente.
▪ Utiliza-se três pegamentos de gema.
▪ O material tem que ser frescos, geneticamente puros e 
livres de pragas e doenças. 
103
Figura. Pegamento de três gemas (Fonte: Verma, 2004)
104
A gema do meio tem uma vantagem na
germinação por que, seus recursos de umidade são
protegidos melhor do que aqueles com gemas
terminais.
105
Mudas
Pegamentos de cana com raízes e brotos são
chamados de mudas. As mudas podem ser cultivadas em
camas ou sacos de polietileno.
Figura. Muda de gema única (Fonte: Verma, 2004)
106
Pedaços de gemas
▪ É uma pequena porção de caule com uma gema;
▪ Os pedaços de gemas são usados para cultivar mudas
em viveiros;
▪ A vantagem principal dos pedaços de gemas é a
economia substancial em semente.
29/09/2018
17
107
Cultivo da semente de cana
A prática normal em muitas partes do mundo é usar
cana de açúcar comercial para semente. As características
para uma boa semente são raramente levadas em
consideração.
Figura. Cápsulas contendo de três a
cinco gemas cada
Figura. Plantas desenvolvidas.
Figura. Mudas produzidas em tubetes.
110
Tratamento da semente de cana
O tratamento térmico, cujo custo é bastante
acessível, pode ser feito em mini toletes ou em gemas
isoladas com o objetivo de controlar o raquitismo-da-
soqueira.
O tratamento consiste em submeter os colmos a uma
temperatura de 50,5°C, por duas horas em ar quente
úmido.
111
Outros tratamentos são recomendados como a
utilização de inseticidas e fungicidas, onde são
mergulhados em tanques com calda.
Após a realização dos tratamentos o material pode ser
levado ao campo para ser realizado o plantio.
112
29/09/2018
18
Figura. Plantio de mudas de cana-de-açúcar
provenientes de cultura de tecidos.
Figura. Plantio da cana inteira.
Figura. Plantas em tubetes.
Dr. Cleiton Gredson Sabin BenettDr. Cleiton Gredson Sabin Benett
Ipameri – GOIpameri – GO
Adubação da Cana-de-AçúcarAdubação da Cana-de-Açúcar
115
A agricultura mundial e brasileira atravessa
por uma fase em que a produtividade, a
eficiência, a lucratividade e a sustentabilidade
dos processos produtivos são aspectos da maior
relevância.
VAZQUEZ e SANCHES (2010)
Ficou nítido para a agricultura que a adubação é um
dos fatores que determinam a produtividade.
As plantas necessitam tanto de macro quanto de
micronutrientes.
A carência de micronutrientes pode levar a reduções
na produtividade e até morte de plantas.
ORLANDO FILHO (1993)
Ambientes de Produção de Cana-
de-açúcar
CLIMA
PRAGAS
DOENÇAS
CULTIVAR
FERTILIDADE
PROFUNDIDADE
PLANTAS INVASORAS
Figura 2. Componentes do ambiente de produção.
118
29/09/2018
19
119
VARIEDADES EXIGENTES EM FERTILIDADE
Muito exigentesSP77-5181, SP87-396, SP87-344, SP83-5073, RB85-5546.
Exigentes
RB85-5453, RB85-5036, SP80-1816, SP80-1842, SO87-365, SP80-3280, 
RB85-5536, SP86-155, SP79-1011, SP81-320, SP-911049.
Pouco exigentes
RB85-5156, RB83-5053, RB83-5486, RB84-5210, RB85-5113, SP86-42.
Não exigentes
RB72-454, RB92-8064, RB83-5089, RB86-7515, RB86-5230, SP83-2847, 
RB85-5035, SP85-5077.
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO 
A adubação é um dos fatores que determinam
a produtividade.
K?
P?
N?
Ca?
Mg?
B?
Cu?
Zn?
Mn?
Fe?
Mo?
S?
Necessidade da Planta 
✓ Nutrientes a serem fornecidos; 
✓ Quantidades necessárias para um determinado nível 
de produtividade; 
✓ Época de aplicação e localização de nutrientes. 
Nutrição Mineral da Cana-de-Açúcar
✓ O que aplicar ?
✓ Quanto aplicar ?
✓ Quando aplicar ?
✓ Como aplicar ?
MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO
✓ Calagem;
✓ Gessagem;
✓ Adubação nitrogenada;
✓ Adubação fosfatada;
✓ Adubação potássica;
✓ Adubação verde.
29/09/2018
20
Sistema 
Radicular
Resistência 
a Seca
> Absorção 
de 
Nutrientes
> Produtividade
A calagem é a correção da acidez do solo e a
reposição do cálcio e magnésio.
Calagem
Tabela 6. Profundidade do sistema radicular de milho, feijão e cana-de-
açúcar no Brasil e em outros países (KOFFLER, 1986).
Calagem
Benefícios da calagem 
▪ Fornece Cálcio e Magnésio;
▪ Aumenta a disponibilidade de nutrientes
(principalmente o fósforo);
▪ Aumenta sistema radicular;
▪ Aumenta a longevidade do canavial;
▪ Aumenta a produtividade.
Calagem Calagem
Demattê, 1992
Gessagem
ADUBAÇÃO NITROGENADA
29/09/2018
21
A cana-planta apresenta normalmente
baixas respostas à adubação nitrogenada.
A cana-soca reagem ao N com maior
freqüência, principalmente em solos de elevada
fertilidade.
Adubação Nitrogenada
Figura 3. Curva de regressão polinomial média de dois experimentos para as doses de
nitrogênio nas soqueiras das variedades SP 80-1842 e SP 81-3250.
Fonte: COPERSUCAR (2001).
Adubação Nitrogenada
ADUBAÇÃO FOSFATADA
A fosfatagem trata-se de prática corretiva, com o
objetivo de se corrigir (elevar) o teor de P,
potencializando a adubação fosfatada de plantio.
Adubação Fosfatada
Tabela 13. Produções de colmos de cana-de-açúcar obtidos
com a utilização de P2O5 em área e no sulco, em solos
arenosos.
Morelli et al., (1991).
Adubação Fosfatada
ADUBAÇÃO POTÁSSICA
29/09/2018
22
Quanto ao potássio, a cana-de-açúcar responde
intensamente à sua aplicação.
Quanto às formas de aplicação de potássio, no sulco
ou em área total, tem sido mais frequente sua aplicação
localizada no sulco de plantio.
Adubação Potassica
MICRONUTRIENTES
A aplicação de micronutrientes na cultura da cana
é uma prática pouco utilizada, principalmente pelo fato
de se ter baixo número de trabalhos e poucos
resultados conclusivos.
Micronutrientes
Por outro lado, o uso de subprodutos como vinhaça,
torta de filtro, cinzas de caldeiras, etc., apresentam
micronutrientes em sua composição, além de resíduos
destes elementos em adubos e calcário.
Micronutrientes
162
Benett et al. (2011)
Tabela. Valores médios do diâmetro de colmo (DC) e tonelada de cana por
hectare (TCH), em função de fontes e doses de manganês na cultura da cana-de-
açúcar. Suzanápolis-SP, 2009 e 2010.
ADUBAÇÃO VERDE
29/09/2018
23
Adubação Verde
É uma prática agrícola milenar de rotação de
culturas, cujo objetivo é melhorar a capacidade produtiva
do solo.
Pode ser realizada com diversas espécies vegetais,
porém a preferência pelas leguminosas devido a sua
capacidade de fixar nitrogênio direto da atmosfera.
165
Benefícios da Adubação Verde 
▪ Aumento da capacidade de armazenamento de água
no solo;
▪ Controle de nematóides;
▪ Descompactação, estruturação e aeração do solo;
▪ Diminuição da variação térmica do solo;
▪ Fornecimento de nitrogênio fixado direto da
atmosfera;
▪ Intensificação da atividade biológica do solo;
▪ Melhoria do aproveitamento da adubação e
corretivos;
166
▪ Produção de fitomassa para formação da cobertura
morta;
▪ Proteção do solo contra os agentes da erosão e
radiação solar;
▪ Rápida cobertura do solo e grande produção de
massa verde em curto espaço de tempo;
▪ Recuperação de solos de baixa fertilidade;
▪ Redução da infestação de ervas daninhas;
▪ Suprimento de matéria orgânica ao solo.
167
Alelopatia
Entende-se por alelopatia qualquer efeito causado,
direta ou indiretamente, através da liberação no meio
ambiente de substancias químicas, ocorrendo efeitos
positivo ou negativos sobre as plantas.
Algumas leguminosas utilizadas como adubo verde
possuem efeito alelopatico sobre plantas invasoras e/ou
patógenos.
168
Tabela. Efeito alelopático de algumas plantas.
Plantas com efeito 
alelopático
Invasoras controladas 
e patógenos 
Mucuna, crotalária, feijão 
de porco
Tiririca
Mucunas (preta e cinza)
Picão preto, picão branco, 
capim carrapicho
Ervilhaca comum Capim marmelada
Crotalária Diversas invasoras
Crotalária, labe-labe e 
mucuna preta
Nematóides
169
➢ Guandu (Cajanus cajam);
➢ Milheto (Pennissetum sp.);
➢ Labe-Labe (Lablab purpurum);
➢ Mucuna (Mucuna sp.);
➢ Crotalária (Crotalária sp);
➢ Feijão-de-porco ( Canavalia ensiformis);
➢ Tremoço (Lupinus sp.);
➢ Nabo forrageiro (Rophanus sativus);
➢ Aveia (Avena sativa);
➢ Ervilhaca Peluda (Vicia villosa).
Mais utilizadas
Princípais Espécies Utilizadas Como Adubo Verde
170
29/09/2018
24
171 172
173
Métodos de adubação verde
• Adubação verde em rotação/sucessão;
• Adubação verde em consórcio;
• Adubação verde intercalada com culturas;
• Adubação verde em faixas;
• Adubação verde em áreas de pousio temporário.
174
Figura. Semeadura em linha. Figura. Semeadura a lanço (pendular).
Figura. Semeadura a lanço (disco). Figura. Semeadura incorporada (cultivador).176
Manejo da Adubação Verde
As leguminosas são cortadas na épocas de floração
e posteriormente incorporadas ao solo ou deixadas
sobre o mesmo.
177
29/09/2018
25
Figura. Incorporação ao solo (grade). Figura. Sobre o solo (triturado).
Figura. Sobre o solo (rolo-faca). Figura. Sobre o solo (uso de poste). 179
A lavoura da cana-de-açúcar permite de três a seis
colheitas consecutivas, dependendo de vários fatores como:
• Variedades;
• Manejo de solo e de água;
• Condições climáticas.
180
A dois sistemas utilizados na renovação do canavial:
• Plantio novamente do canavial;
• Rotação de cultura.
181
O sistema mais comum de utilização de culturas em
rotação ou reforma envolve operações como:
• Retirada da cana 
• Destruição da soqueira, 
• Preparo do solo, calagem e adubação;
• Plantio da cultura anual;
• Colheita;
• Novo plantio do canavial.
182
Adubação Verde
Algumas vantagens da rotação de culturas (adubo
verde) em cana-de-açúcar são:
• Economia na reforma do canavial;
• Conservação do solo (cobertura vegetal);
• Controle de plantas daninhas ;
• Controle de pragas hospedeiras de plantas daninhas;
• Aumento da produtividade da cana-de-açúcar e produção
de alimentos.
183
Adubação Verde
Cana-de-açúcar X Crotalaria juncea
Cana-de-açúcar X Soja
Cana-de-açúcar X Amendoim
Cana-de-açúcar X Girassol 
Espécies utilizadas na rotação de culturas na cana-de-açúcar:
184
Adubação Verde
29/09/2018
26
185
Adubação Verde
Tabela. Quantidade de nutrientes em fitomassa verde de
leguminosas a ser incorporada ao solo.
186
Adubação Verde
Quadro. Resultado de açúcares total recuperável (ATR) e de
produtividade da cana-planta variedade SP80-1842, em função da
utilização de adubos verdes nos sistemas de plantio direto e
convencional em Campos dos Goytacazes-RJ.
187
Adubação Verde
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
Os dois principais resíduos orgânicos da cana-de-
açúcar são a torta de filtro e a vinhaça.
A torta, mais rica em P2O5 e CaO
Cana-planta (dosagem 30 t/ha no sulco e 60 t/ha área total
Substituindo parcial ou totalmente a adubação 
fosfatada, dependendo da dose de P2O5 recomendada
Adubação Orgânica
A vinhaça é empregada principalmente em
cana-soca, fornecendo
Todo o K2O e partedo N, sendo este último
complementado
Por adubos fluidos ou adubos sólidos
Adubação Orgânica
29/09/2018
27
Embora as plantas necessitam de macro e
micronutrientes para seu desenvolvimento e
produção, geralmente há preocupação apenas com
os três macronutrientes principais (N, P e K).
A manutenção da fertilidade do solo, não depende
apenas da adubação, mas outras práticas são igualmente
importantes como: correção do solo em profundidade,
práticas de conservação do solo, controle de pragas,
doenças e plantas daninhas e descompactação do solo.
Prof. Dr. Cleiton Gredson Sabin Benett
Ipameri - GO
Cana-de-açúcar:
Plantio
207 208
Preparo do solo 
melhorar as 
condições físicas e 
químicas
Brotação e crescimento 
radicular mais 
desenvolvido
209
A cultura da cana-de-açúcar é altamente mecanizada,
prevê-se que mais de 30 operações ocorrem em um mesmo
talhão ao longo de cinco anos.
A reforma do canavial ocorre, em média, a cada cinco
anos, mas, dependendo da produtividade do talhão, pode ser
adiada para sete, oito ou mais anos.
210
O preparo do solo é uma questão de máxima
importância, pois a próxima operação dessa prática
agrícola levará alguns anos.
A alta produtividade e longevidade está
relacionadas com o sucesso no preparo do solo.
29/09/2018
28
211
Todas as etapas no preparo do solo são importantes.
As práticas que visam a correção do solo como
calagem, gessagem e fosfatagem, que propiciarão boas
condições para o crescimento radicular, o controle de
plantas daninhas, as operações de sulcação-adubação, o
preparo da muda, entre outros, colaboram para o sucesso
do plantio, do estabelecimento e da produtividade da
cultura.
212
O preparo do solo visa atenuar ou eliminar os
seguintes fatores:
▪ Físicos: compactação, adensamento e encharcamento;
▪ Químicos: aumento dos teor de nutrientes e abaixar
teor de alumínio (Al);
▪ Biológicos: nematóides, cupins, entre outros.
213
A escolha do sistema de preparo dependerá do
adequado diagnóstico dos fatores limitantes ao
desenvolvimento radicular.
Os tipos de preparo do solo são:
▪ Cultivo mínimo;
▪ Preparo convencional;
▪ Plantio direto.
214
Cultivo Mínimo
Consiste em um preparo mínimo do solo: a soqueira da
cana-de-açúcar é eliminada com o uso de herbicida e, em
seguida, é feita a sulcação do solo para o novo plantio, nas
entrelinhas e linhas antigas.
É importante fazer a subsolagem nesse sistema.
215
As vantagens do cultivo mínimo em relação ao
tradicional são:
▪ Possibilidade de plantio em épocas chuvosas, podendo
antecipar o plantio em até alguns meses;
▪ Utilização mais intensa da área de plantio;
▪ Redução da erosão;
▪ Redução do uso de máquinas, implementos e
combustível;
▪ Controle de plantas daninhas.
216
Preparo Convencional
Consiste no revolvimento de camadas superficiais para
reduzir a compactação, incorporar corretivos e
fertilizantes, aumentar os espaços porosos e, com isso,
elevar a permeabilidade e o armazenamento de ar e água.
29/09/2018
29
217
No preparo do solo, é preciso considerar duas situações 
distintas:
▪ Se a cana será implantada pela primeira vez:
▪ Se o terreno já está ocupado com cana: 
218
Se a cana será implantada pela primeira vez:
Pode-se fazer uma aração profunda, com bastante
antecedência ao plantio, visando à destruição,
incorporação e decomposição dos restos culturais
existentes, seguida de gradagem;
219
Se o terreno já está ocupado com cana:
Primeiro deve-se destruir a soqueira, que deve ser
realizada logo após a colheita.
Essa operação pode ser feita por meio de aração de
15 a 20 cm nas linhas de cana, seguidas de gradagem
ou gradagem pesada, enxada rotativa ou uso de herbicida.
220
No sistema convencional de plantio são feitas,
geralmente, as seguintes operações:
▪ Uma aração ou gradagem pesada;
▪ Uma subsolagem ou mais uma gradagem;
▪ Uma gradagem de destorroamento; 
▪ Uma gradagem de nivelamento.
221
Plantio Direto
As práticas de plantio direto na cana-de-açúcar são de
difícil aplicação, por ser uma cultura semi perene, cujo
preparo do solo ocorre só a cada cinco anos.
Mas há período sem movimentação do solo (cana-
planta e soqueiras) e a manutenção da palhada no campo
(sem queima) fazem com que as perdas por erosão na
cultura da cana sejam reduzidas.
222
Etapas de Plantio
Sulcamento
+
Adubação
Plantio
Preparo da área
Cobrimento 
do Sulco
29/09/2018
30
223
Fig. Sulcos de plantio em área de cana crua.
Foto: Raffaella Rossetto.
Fig. Preparo do solo com grade e trator de esteira.
Foto: Paulo Magalhães.
Fig. Sulcamento.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Equipamento de sulcamento.
Foto: Cleiton Benett.
224
Fig. Sistema de abastecimento de adubo.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Abastecimento de adubo.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Abastecimento de adubo.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Sistema de aplicação de adubo.
Foto: Cleiton Benett.
225
Fig. Repicagem das mudas.
Foto: Cleiton Benett
Fig. Tolete com 3 gemas.
Foto: Cleiton Benett
Fig. Distribuição das mudas.
Foto: Cleiton Benett
Fig. Distribuição das mudas.
Foto: Cleiton Benett
226
Fig. Sulcos prontos para o fechamento .
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Equipamento utilizado para o fechamento de sulco.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Sulcos de plantio já fechado.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Fechamento do sulco e aplicação de fungicida.
Foto: Cleiton Benett.
227
Plantadora de Cana Picada 
Fonte: DMB
Plantadora de Cana Picada 
Fonte: Servspray 228
Fig. Germinação da cana-de-açúcar.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Período inícial de perfilhamento.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Operação quebra lombo.
Foto: Cleiton Benett.
Fig. Área já realizada a operação quebra lombo.
Foto: Cleiton Benett.
29/09/2018
31
229
Fig. Quebra lombo.
Foto: Usina São Carlos
Fig. Quebra lombo.
Foto: Jumil
Prof. Dr. Cleiton Gredson Sabin Benett
Ipameri - GO
Cana-de-açúcar:
Colheita
230
Introdução
A cultura da cana-de-açúcar é uma das atividades
que mais geram empregos diretos e indiretos na
agricultura e está entre as culturas mais importantes do
agronegócio brasileiro.
231
Colheita de cana-de-açúcar
Sistemas de colheita
1. Manual
2. Semi-mecanizada
3. Mecanizada
Operações
1. Corte
2. Carregamento
3. Transporte
Ripoli (1996)
232
Época de Colheita
Normalmente tem inicio em abril, maio e prolonga-
se até novembro.
O uso de maturadores permite antecipar o início
de colheita para março.
233
A aplicação de maturadores tem sido adotado
como técnica de manejo para alcançar maiores
produtividades de açúcar e álcool por tonelada de cana,
além de proporcionar uma maior flexibilidade no
gerenciamento da colheita.
Os maturadores são produtos químicos que
possuem a propriedade de paralisar o desenvolvimento
da cana, incrementando no teor de sacarose e
armamento dos açucares.
234
29/09/2018
32
No Brasil os maturadores mais utilizados são:
• Glifosato (sistêmico);
• Fluazifop-butil (contato);
• Sulfometuron-metil (contato);
• Etefon (contato);
• Diquat (contato).
A aplicação desses produtos é realizada através de
aplicação aérea.
235
Determinação do estádio de maturação
▪ As variedades de cana são classificados como
precoce, média e tardia;
▪ Procura-se fazer a colheita em talhões que estejam
com o ponto máximo de acumulo de sacarose;
236
▪ O estado de maturação do talhão pode ser feito
através da determinação do Brix. Usando-se o
equipamento refratômetro, o qual fornece a
concentração de sólidos solúveis do caldo (Brix).
▪ O Brix está estreitamente correlacionado ao teor de
sacarose da cana.
237
O índice de maturação (IM) é o critério mais racional
para estimar a maturação, sendo:
colmodobasedaBrix
colmodopontadaBrix
IM =
IM Estágio de maturação
< 0,60 Cana imatura
0,60 – 0,85 Cana em maturação
0,85 – 1,00 Cana madura
> 1,00 Cana em declínio de maturação
238
Segundo Cesnik e Miocque (2004)
IM Estágio de maturação
< 0,70 Cana verde
0,71 – 0,80 Cana com maturação baixa
0,81 – 0,90 Cana com maturação média
0,91 – 1,00Cana madura
> 1,0 Maturação ultrapassada
239
Colheita
A queima da palhada de cana tem como objetivo
facilitar as operações de colheita.
A colheita mecanizada sem queima fica restrita às
áreas mecanizáveis e, do ponto de vista agronômico,
apresenta aspectos positivos, como maior proteção do
solo contra erosão e redução da poluição ambiental.
240
29/09/2018
33
▪ Condições de campo;
▪ Tipo de carregamento;
▪ Disponibilidade de mão-de-obra;
▪ Aspectos tecnológicos;
▪ Sócio econômicos.
Os tipos de colheita da cana de açúcar são:
▪ Colheita manual em cana queimada ou cana crua (facão +
máquinas);
▪ Colheita mecanizada em cana crua (colhedora).
241
Corte Manual (cana queimada “Permissão” ) 
Aspectos a serem considerados
▪ Capacidade de corte;
▪ Carregamento e transporte;
▪ Capacidade e tempo de estocagem na indústria;
▪ Área do talhão;
▪ Estádio da cultura;
▪ Localização da área;
▪ Condições climáticas
▪ Aspectos ambientais.
242
▪ Antes da cana ser queimada é feito IM e planejamento
de safra, depois o talhão é liberado para queima.
▪ A área de queima é calculada de acordo com a
capacidade industrial.
▪ A queima é realizada em período com T°C mais baixas e
> UR%.
▪ O processamento industrial da cana (moagem) deve ser
realizada preferencialmente até 24h após a queima,
podendo ocorrer perdas de peso, de açucares, além de
desenvolvimento de microrganismos.
243
▪ A prática da queima exige equipe treinada, alem de
equipe de combate a incêndios.
▪ Após a queima é realizado o corte, utilizando a “frente
de corte”, com número variável.
▪ Após o corte existe as frotas de carregamento e
transporte.
▪ O corte é realizado através de facões ou podões de
diferentes tipos, formatos e tamanhos.
▪ Geralmente cada cortador corta 5 linhas de cana,
formando montes, para posterior carregamento.
244
245
Vídeo
29/09/2018
34
Proíbe-se a queima da cana:
Conforme Leis Federais, Estaduais e Municipais.
▪ a 1 km do perímetro urbano e de área indígenas;
▪ a 100 m de subestações de energia elétrica;
▪ a 50 m ao redor de estação ecológica, reserva, parque 
e demais unidades de conservação;
▪ a 25 m ao redor de estações de telecomunicações;
▪ a 15 m de linhas de transmissão de energia;
▪ a 15 m de áreas de domínio de ferrovias e rodovias 
federais e estaduais;
▪ Proíbe-se também em áreas superiores a 500 ha.
247
O corte é procedido em corte da base da cana,
desponte do palmito e amontoamento.
O rendimento médio de corte da cana queimada é de 
6 a 8 toneladas. 
248
Malefícios da queimada
249
Corte Manual (cana crua)
▪ Reduz a eficiência do trabalhador, devido a palhada;
▪ Ocorre aumento do índice de perdas e impurezas;
▪ Maior risco de acidentes com ferramentas;
▪ Maior risco de ataque por animais.
Fig. Corte manual de cana crua. 
Foto: Raffaella Rossetto. 
Fig. Corte da cana crua.
Foto: Efraim Albrecht Neto.
O rendimento médio de corte manual da cana crua é 
de 3 a 4 toneladas. 250
251
Colheita Mecanizada
A colheita mecanizada da cana-de-açúcar intensificou-
se na década de oitenta como alternativa de substituição
parcial da colheita manual, ainda queimando-se o
canavial.
252
29/09/2018
35
▪ A colheita da cana pode ser feita com ou sem a
queima prévia da palha. A queima facilita o corte e a
limpeza e conseqüentemente a colheita.
▪ A altura de corte é próximo ao solo.
▪ A colheita mecanizada pode interferir muito na
qualidade da matéria-prima a ser processada na usina.
▪ Os materiais que pode contaminar são:
▪ Folhas;
▪ Palhas;
▪ Solo.
253
▪ A declividade de trabalho não pode ultrapassar 12 a
14% para colhedoras de pneus e até 15 a 18% nas
colhedoras de esteira.
▪ Os colmos são fracionados em rebolos (15 a 40 cm)
que são descarregados sobre o transbordos.
▪ No momento da colheita tem que ter cuidado com os
danos causados na cana pelo sistema mecanizado.
O rendimento médio da colhedora mecânica pode 
chegar a 600 ton/dia. 
254
255
Vídeo
257 258
29/09/2018
36
Fig. Colhedora de cana
Fonte: John deer
259
Para se determinar os danos causados na cana, foi adaptada
uma tabela construída por Kroes (1997).
260
Fig. Desperdício de cana devido à colheita incorreta.
Foto: Daniel Nassif.
Fig. Colheita mecanizada sem utilização do despontador.
Foto: Daniel Nassif
261
Fig. Descrição das composições mais comuns do transporte de cana.
Fonte: Silva (2006).
Fig. Tranferência de cana picada para o caminhão. 
Foto: Patrícia Lopes. 
Fig. Carregamento de cana picada.
Foto: Patrícia Lopes. 
262
Descarregamento
Fig. Amostrador de cana para análise e cálculo
de preço para o produtor.
Foto: Raffaella Rossetto.
Fig. Guindaste Hilo para cana inteira. 
Fonte: Ripoli & Ripoli (2005).
Fig. Guindaste Hilo para cana picada. 
Fonte: Ripoli & Ripoli (2005).
Fig. Ponte rolante com garras para cana inteira.
Fonte: Ripoli & Ripoli (2005).
263
Fig. Descarga lateral em mesa rebaixada.
Fonte: Ripoli & Ripoli (2005).
Fig. Descarregamento de cana estocada em mesa 
alimentadora.
Fonte: Ripoli & Ripoli (2005).
264
29/09/2018
37
FIM
267

Outros materiais