Aula 2 - Fundamentos do Sistema Operacional Junos OS - Parte A

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Juniper Networks Certified 
Associate-Exam JN0-102
Aula 02
Fundamentos do Sistema Operacional 
Junos OS – Parte A
• Rodrigo J. Mastropietro | rodrigoma@cloudcampus.com.br
OBJETIVO DE AULA
• Após esta aula, você deverá compreender melhor o 
conceito, funcionalidades e benefícios dos elementos 
centrais do Junos OS:
– Analogia
– Arquitetura de Software 
– Control/forwarding planes
– Routing Engine / Packet Forwarding Engine
– Transit traffic
– Exception traffic
– Junos – Menu de Dispositivos – família de produtos ( próxima
aula )
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Analogia
• Alguma vez na vida você se mudou de residência ?
• Foi uma experiência positiva ou negativa ?
– Empacotar/Desempacotar, transporte, reinstalar tudo 
novamente, normalmente acarreta uma dor de cabeça e gasto 
de energia, não sendo muito positivo.
• Você gostou de ter se mudado ?
– Provavelmente sim, pois melhorou sua moradia, tudo novo, 
melhor localização, maior facilidade.
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Analogia
• Conclusão: Ninguém gosta de mudança, mas certas 
vezes elas precisam acontecer, como entre a transição 
de Cisco para Juniper.
• Cisco é como se fosse sua antiga residência, você já 
conhece, sabe onde estão todas as coisas, ou seja, está 
acostumado !
• Juniper é sua nova residência, ou seja, você irá 
necessitar descobrir e vivenciar uma nova experiência 
para chegar a conclusão que valeu a pena !
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Arquitetura de Software
• Baseado em Kernel FreeBSD Unix = SO open source
• Junos Os possui funcionalidade segmentas em múltiplos 
processos de software:
– Security services
– SNMP
– Chassis Mgmt
– Interface Mgmt
– Protocols
• Cada processo manipula uma parte das funcionalidades 
do dispositivo, e roda em seu próprio espaço de 
memória, assegurando que não interfira em outro.
• Com isso novas “features” podem ser agregadas deviso
à essa modularidade,
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JU
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O
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Arquitetura de Software
• O JunoOS utilizado em todas as plataformas de 
hardware são baseados no mesmo código de origem de 
software porem com imagens específicas para cada 
plataforma.
• Isto assegura que as características do OS trabalhem 
de uma forma semelhante e coesa em todas as linhas 
de produto.
• Isto também facilita a manutenção e operação
• root# show version
• ## Last changed: 2017-11-11 11:12:32 UTC
• version 12.1R1.9;
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12.0 12.1 xxx
Entrada dos Pacotes
Control / Forwarding Planes
Plano de Controle = Engenharia/Mecanismo 
de roteamento
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JU
N
O
S
CLI
Tabela de 
Roteamento
Tabela de 
Encaminhamento
Plano de Encaminhamento = Engenharia/mecanismo 
de encaminhamento de pacotes
Tabela de 
Encaminhamento
Saída dos Pacotes
Route Engine / Packet Forward Engine
Conexão Interna
Control / Forwarding Planes
• JunOS possui uma arquitetura diferenciada em relação 
à outros SO.
• Plano de Controle = Gera as tabelas de roteamento
• Plano de Encaminhamento = À partir do plano anterior 
gera-se a tabela de encaminhamento de pacotes
• Planos de controle e encaminhamento totalmente 
separados afim de gerar uma maior confiança, 
escalabilidade e estabilidade em questão de 
processamento e transmissão de tráfego.
• Conclusão um plano não interfere no outro
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Route Engine / Packet Forward Engine
Route Engine
• Manipula todos processos de:
– acessos de usuário ( CLI e J-WEB )
– gerenciamento do sistema
– componentes do chassis
– Interfaces
– protocolos
• Baseado em arquitetura x86 ou PowerPc, dependendo 
da plataforma rodando Junos OS, contem:
– Routing Table
– Bridging Table
• Conclusão = Update Layer 2 and 3 forwarding table
• Gera a Primary forwarding table
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Packet Forward Engine
• Responsável por Encaminhar o tráfego ( frames ou 
packets) através do dispositivo
• Normalmente é um hardware separado da RE
• Em algumas plataformas é utilizado ASIC ( circuito 
integrado de aplicação específica ) para aumento da 
performance.
• Recebe a Primary forwarding table da RE pela conexão 
interna ( internal link ), ou seja uma cópia, e utiliza para 
encaminhar os pacotes.
• Implementa:
– Policers ( rate limit)
– Firewall Filters ( ACLs )
– Class of Service ( CoS )
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Transit Traffic
• Compreende que o tráfego (unicast/multicast) 
que ingressa em uma porta de rede é 
comparado com a forwarding table, e quando 
realiza um “match” das dos pacotes ou 
frames, estes são destinados a uma porta de 
rede em direção ao destino, tudo no 
forwarding plane.
• Este tráfego nunca é encaminhado ao control
plane
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Exception Traffic
• Tráfego que não atravessam o dispositivo, 
exemplo:
– Pacotes endereçados ao chassis como:
• Ping, traceroute, telnet session, protocol update
– Pacotes ICMP
• Este táfego é encaminhado através do 
internal link a RE, porem com um rate limit
para evitar DoS attacks.
• Em congestionamento a preferência é 
para este tráfego destinado a RE.
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