Tanívia Pinheiro Timbó - Projeto Integrado III - Superior Tecnologia DevOps - 2 Sem 2021 doc

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Valparaíso de Goiás, GO 
2021 
 
 
 
 
TANÍVIA PINHEIRO TIMBÓ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERIOR DE TECONOLOGIA EM DEVOPS 
 
PROJETO INTEGRADO III — 
3.º Semestre 
 
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Valparaíso de Goiás, GO 
2.º Semestre/2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO III — 
3.º Semestre 
Trabalho de Tanívia Pinheiro Timbó apresentado como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas 
disciplinas — Projeto de Software, Entrega e Implantação 
Contínua, Integração Contínua, Redes e Sistemas 
Distribuídos, Infraestrutura Ágil, Ed- Design Thinking para 
o curso de Superior em Tecnologia de DevOps – Unidade 
Valparaíso de Goiás (GO). 
 
Orientador: Prof.ª Tutora Luana Gomes de Souza. 
 
TANÍVIA PINHEIRO TIMBÓ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
2.1 Modelo de Projeto de Software (tarefa 1) ..................................................... 4 
2.1.1 Spotify ........................................................................................................... 4 
2.1.2 NuBank ......................................................................................................... 6 
2.2 Plataformas e Orquestradores de Containers (tarefas 2 e 4) ..................... 7 
2.3 Versionamento (tarefa 3) ................................................................................ 8 
2.4 Infraestrutura Ágil (tarefa 5) .......................................................................... 9 
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 10 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho foi produzido como requisito para a aprovação da 
disciplina Projeto Integrado III que compreende a aplicação das demais disciplinas 
ofertadas no 3.º semestre do curso Superior de Tecnologia em Devops, a saber: 
Projeto de Software, Entrega e Implantação Contínua, Integração Contínua, Redes e 
Sistemas Distribuídos e Infraestrutura Ágil. 
 
A disciplina Projeto de Software se faz necessária no sentido de 
nortear o desenvolvedor/operador sobre quais demandas deverão ser atendidas pelo 
sistema/programa a ser desenvolvido e que tipo de manutenção ou desenvolvimento 
deverá ser feito de acordo com as condições: tempo, custo, benefício, obsolescência, 
etc. 
 
No que tange a área de Entrega e Implantação Contínua, critérios 
mais específicos como qualidade e confiabilidade do produto/serviço são elencados 
para a adoção de práticas que possam garantir a segurança e a usabilidade do 
sistema/programa proposto ou adotado. 
 
Na área de Integração Contínua diferentemente da disciplina anterior 
já diz respeito ao uso de uma única fonte para a utilização de vários códigos o que 
vem a facilitar a identificação de falhas e aplicação de testes. 
 
Com relação a Redes e Sistemas Distribuídos têm-se a 
complementação de como garantir que sistemas possam ser acessados e distribuídos 
por qualquer equipamento, o que possibilita a melhoria não só de um sistema 
corporativo como de uma instituição financeira, como, por exemplo, a automação de 
rotinas manuais em uma residência (casas inteligentes) 
 
Por fim, a Infraestrutura Ágil veio como uma forma de conceber a 
realização das diversas tarefas e subprojetos dentro de um projeto, de maneira a 
tornar mais rápida a entrega e menos dispendiosa para a equipe de produção sem 
perder a qualidade e o valor final. 
 
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2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 Modelo de Projeto de Software (tarefa 1) 
O modelo de qualidade de desenvolvimento de software se origina 
com os avanços da época da primeira guerra no que tange à melhoria dos processos 
com aumento do desempenho, redução do tempo de entrega e garantia da qualidade. 
 
Com o processo de globalização intensificado com o advento da 
internet e das constantes demandas advindas da ampla utilização de recursos 
tecnológicos, foi necessário adaptar os modelos de produção convencionais para o 
contexto do desenvolvimento de software. 
 
Cada vez mais são adotadas metodologias ágeis (serão tratadas no 
tópico 2.5 deste trabalho) para o desenvolvimento de software por vantagens que 
dizem respeito a um modelo menos engessado de gestão, com considerável 
velocidade na entrega sem perda do valor do produto/serviço. 
 
2.1.1 Spotify 
 
A Spotify é uma plataforma de streaming de conteúdo audiovisual 
(músicas, podcasts e vídeos) de grande prospecção e consideravelmente consolidada 
no setor. 
 
Segundo Tebet (2018), a Spotify declara não fazer uso de modelo 
devido à flexibilidade do processo de desenvolvimento que se tratar de alto 
extremamente flexível e adaptável. 
 
O Scrumban (Duarte, 2019) que é um híbrido entre framework Scrum 
e o método Kanban, surgiu, originalmente, como uma forma de transição do Scrum 
para o Kanban. 
 
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Contudo, conforme observação de Duarte (2019), na própria 
documentação do Scrum (2018) é possível verificar orientações para as práticas 
Kanban em consonância com o Scrum. 
 
A adoção do Scrumban permitiu a junção das qualidades seguintes 
que permitiram as seguintes vantagens: 
 
• Diminuição do tempo de espera; 
• avanço no processo de melhoria contínua; 
• melhoria do monitoramento de processos e tarefas. 
• obtenção de melhores dados quantificáveis. 
 
Para tanto, as pessoas passaram a trocar informação entre si de 
maneira a nivelar o conhecimento entre as equipes. Também, com foco na eficácia, a 
filosofia ágil de se experimentar rápido, errar cedo e corrigir logo é amplamente 
utilizada. 
A seguir (COUTINHO, 2021), uma breve descrição de como funciona 
o Scrumban: 
 
• equipes enxutas que tendem a ser especializadas (Kanban), mas 
admite multidisciplinares (Scrumban); 
• foco no que está sendo realizado e no progresso do fluxo de trabalho 
de maneira a reduzir/evitar tarefas simultâneas nas etapas do fluxo (TO DO, DOING 
e DONE); 
• realização de sprints planejadas; 
• flexibilidade na distribuição/definição de papéis entre os envolvidos. 
 
Os preceitos da elencados pela Spotify se misturam com a cultura 
DevOps e as tendências sociais contemporâneas, a saber: 
 
• Colaboração; 
• autonomia; 
• potencial; 
https://scrumorg-website-prod.s3.amazonaws.com/drupal/2018-04/2018%20Kanban%20Guide%20for%20Scrum%20Teams_0.pdf
 
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• diversidade; 
• aprendizado; 
• pensar a longo prazo. 
 
2.1.2 NuBank 
 
Segundo NuBank (2021), a utilização de uma combinação de diversas 
metodologias ágeis é realizada pela instituição que é uma startup do segmento das 
fintechs e considerada um dos melhores bancos durante dois anos consecutivos: 2020 
e 2021, segundo ranking da Forbes (2021). 
 
Basicamente, o Agile ou Método Ágil reúne todas as metodologias 
ágeis e seu foco é a flexibilidade nas práticas de desenvolvimento e gestão de projeto 
visando a redução do tempo investido na conclusão do produto/serviço e com 
consequente aumento da satisfação do usuário/cliente. 
 
Contudo, assim como no caso Spotify, se verificou a necessidade de 
um sistema híbrido com adoção de outros métodos complementares e mais 
específicos para o preenchimento de algumas lacunas. 
 
Por isso foi adotada a cultura Lean que se trata mais de princípios do 
que de práticas em si, o que torna sua flexibilização ainda mais viável para o 
preenchimento de lacunas na implantação Agile em alguns contextos. 
 
Pela descrição da própria NuBank, é possível identificar a utilização 
deScrum no que diz respeito à Engenharia de Software, a seguir: 
 
Aqui, nos baseamos na metodologia Agile, muito conhecida entre empresas 
digitais. Por isso, buscamos organizar nossa estrutura para dar mais 
flexibilidade e autonomia aos times ao dividir as pessoas em squads, 
chapters, tribes e guilds. (NUBANK, 2021) 
 
A valorização do aprendizado e a constante experimentação com foco 
do cliente são descritos também no final do artigo da referida startup falando sobre a 
https://blog.nubank.com.br/nubank-metodologia-agil/
 
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adoção sobre a adoção de metodologias ágeis. 
 
Ainda, no mesmo artigo, são enumerados alguns princípios da 
instituição: 
• as interações e os indivíduos são mais valorizados que processos e 
ferramentas; 
• o software/produto ou serviço se sobrepõe à documentação; 
• o foco na colaboração com o cliente; 
• a resposta às mudanças está acima de um plano. 
 
2.2 Plataformas e Orquestradores de Containers (tarefas 2 e 4) 
O termo orquestrador de contêiner se refere a gestores de serviços e 
aplicações dentro de um sistema. Normalmente, esse conceito também está ligado ao 
conceito de microsserviços que são disponibilizados conforme são requisitados pelo 
usuário. 
 
Isso permite, por exemplo, que uma aplicação seja testada em um 
contêiner (ambiente isolado) enquanto os usuários/operadores utilizam outras 
aplicações e serviços sem interrupções ou queda de desempenho em outro 
contêiner). 
 
Suas principais vantagens são: 
 
• segurança; 
• escalonamento; 
• alocação de recursos; 
• alto desempenho. 
 
O conceito desse tipo de arquitetura se popularizou com o 
desenvolvimento do Docker, em 2013, pela dotCloud que viria a se tornar a atual 
Docker Inc. 
 
 
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Atualmente, os principais orquestradores de contêineres são: 
 
NOME AUTOR/DESENVOLVEDOR VANTAGEM DESVANTAGEM 
DOCKER SWARM Docker • estabilidade; 
• fácil instalação 
• escalonagem 
automática limitada; 
• novas migrações 
comprometidas 
KUBERNETES 
(K8S) 
Google • Open source; 
• flexibilidade 
• considerável 
 Complexidade de 
instalação/manutenção 
OPENSHIFT RedHat • Open source; 
• monitoramento de 
integração e 
entrega contínua 
• custo alto para 
instituições de 
pequeno porte 
AWS ECS Amazon • melhor 
custo/benefício; 
• integração de 
serviços da 
plataforma (DNS, 
balanceamento, 
segurança, etc) 
 
Tabela 1. Quadro comparativo - orquestradores Docker (CL9, 2020) 
 
2.3 Versionamento (tarefa 3) 
O versionamento de código diz respeito a uma metodologia de 
controle de versões produzidas por programadores com o propósito de ter um histórico 
das alterações de um software. 
 
A importância dessa prática diz respeito aos benefícios no que tange 
o processo de desenvolvimento de software. Ao se desenvolver uma versão 
entregável, ao invés de começar do zero, é possível ir realizando atualizações e 
implementações do produto ou mesmo corrigir inconsistências de versões anteriores. 
 
Tal prática ainda permite o controle do fluxo de 
trabalho/desenvolvimento entre membros de um time de desenvolvedores o qual é 
possível ter uma melhor avaliação do estado da versão e das atividades (GAEA, 
c2020). 
 
A seguir, um quadro com as principais ferramentas de controle de 
versões: 
 
 
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NOME CARACTERÍSTICAS 
GIT Bastante popular, o GIT traz um modelo de versionamento 
descentralizado/distribuído. Suas vantagens dizem respeito ao 
design interno e interface e apesar ter alto desempenho, 
apresenta a necessidade de considerável conhecimento de 
controles se comparado com outras soluções. 
CVS Desenvolvida em 1968, como desvantagem trata-se de uma 
ferramenta muito antiga, contudo, bastante simples o que permite 
rápido aprendizado. É um sistema centralizado. Ainda é muito 
utilizada. 
SUBVERSION (SVN) Muito difundida em ambientes corporativos e apesar de possuir 
alta velocidade de execução ainda agrega a simplicidade no uso. 
Apresentou falhas em versões passadas e, apesar de terem sido 
corrigidas, a reputação de sua eficácia ficou marcada. Além disso, 
não é recomendada para todos os modelos de equipe de 
desenvolvedores uma vez que se trata de uma solução 
centralizada e limitada a espaço físico. 
Tabela 2. Principais ferramentas de versionamento (GAEA, c2020) 
 
2.4 Infraestrutura Ágil (tarefa 5) 
 
A infraestrutura ágil vai além da nomenclatura ou de uma 
reorganização organizacional. Trata-se da mudança de toda uma cultura dentro de 
uma instituição. 
 
Princípios como trabalho colaborativo e trocas constantes de 
informações e conhecimento entre equipes são práticas comuns, bem como, a forma 
de como as tarefas e processos são realizadas. 
 
O foco passa a ser na entrega em menor tempo com racionalização 
de recursos sem comprometimento do valor final da entrega e com satisfação máxima 
do cliente/usuário. 
 
Os principais benefícios possíveis de serem verificados são: 
 
• melhoria do fluxo de trabalhos; 
• redução do tempo de entrega; 
• aumento da satisfação do usuário/cliente. 
 
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3 CONCLUSÃO 
 
Por meio do estudo dos conceitos de metodologias ágeis e cultura 
devops, bem como, da arquitetura de contêineres e serviços em nuvem foi possível 
verificar que a mudança de paradigma no que diz respeito à entrega e o foco na 
satisfação do cliente/usuário permitiu a evolução e a inovação. 
 
Esses aspectos tornaram possíveis serviços digitais com variadas 
possibilidades de execução de tarefas eficazes e que agradam e até mesmo 
modificam a forma como as pessoas se relacionam e executam tarefas cotidianas 
como ouvir música, ver um conteúdo ou acessar operações bancárias. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
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<https://blog.nubank.com.br/engenharia-de-software-como-funciona-no-nubank/>. 
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Disponível em: <https://blog.nubank.com.br/nubank-metodologia-agil/>. Acesso em: 
23 out. 2021. 
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Disponível em: <https://gaea.com.br/conheca-5-ferramentas-de-controle-de-versao-
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https://www.redhat.com/pt-br/topics/containers/what-is-docker>. Acesso em: 24 out. 
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<https://www.redhat.com/pt-br/topics/containers/what-is-container-orchestration>. 
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COUTINHO, Thiago. O que é Gerenciamento de Projetos e qual a sua importância? 
Voitto, 2020. Disponível em: <https://www.voitto.com.br/blog/artigo/gerenciamento-
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<https://www.lpi.org/pt/blog/2018/02/20/devops-tools-introduction-07-container-
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bMsnAN2eMft6CG6WbapSImQ6Y6ydzJ-P7RlZUxoCZHIQAvD_BwE>. Acesso em: 
24 out. 2021.