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24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/27 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO Usuário alailson.costa @aluno.unip.br Curso PSA Teste PSA 2021/2 Iniciado 24/10/21 13:30 Enviado 24/10/21 14:08 Data de vencimento 26/10/21 01:00 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 38 minutos Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor. Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Leia o texto a seguir. O brasileiro tem fama de ser solidário nas situações mais extremas, mas não cultiva tradicionalmente o hábito de doar tempo, dinheiro e objetos para causas importantes. No relatório World Giving Index 2019, estudo internacional que mede o nível de solidariedade das nações, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países. O ranking é feito pela Charities Aid Foundation e é representado, no Brasil, pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social). Em tempos de covid-19, contudo, a solidariedade se manifestou no cotidiano de pessoas, empresas e outras organizações da sociedade, criando uma rede de apoio para muitos trabalhadores informais, pequenos empreendedores, pro�ssionais autônomos e trabalhadores que perderam a fonte de renda. Até o �nal de junho de 2020, 425 mil pessoas e instituições haviam doado quase R$6 bilhões para o combate aos efeitos da pandemia, segundo o Monitor de Doações Covid-19, que registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa. A solidariedade é uma maneira de a sociedade participar das mudanças que precisam ser feitas no mundo. A ideia é que, se cada um �zer a sua parte, por menor que ela seja, podemos juntos ajudar a reduzir as vulnerabilidades às quais estão sujeitos brasileiros e brasileiras que vivem na pobreza, com fome, sem teto e sem alguém com quem possam contar. Fazendo isso, ajudamos a criar uma sociedade mais justa e mais segura para todos nós. Ser solidário não exige, necessariamente, um grande esforço. Ao contrário, qualquer ato conta, e muito. Disponível em <https://meubolsoemdia.com.br/Materias/solidareidade-na-pandemia>. Acesso em 03 ago. 2021. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Os atos de solidariedade cresceram durante a pandemia, con�rmando o estereótipo do brasileiro solidário e melhorando a posição do país no ranking do World Giving Index. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/27 Resposta Selecionada: c. II. Durante a pandemia, a sociedade brasileira tem revelado a solidariedade por meio de atos direcionados a grupos vulneráveis. III. Uma sociedade justa é caracterizada por atos solidários que envolvem doações �nanceiras e por ações que evidenciam a empatia pelo outro. É correto o que se a�rma em II e III, apenas. Pergunta 2 Resposta Selecionada: e. Observe a ilustração a seguir. Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em 13 ago. 2021. É correto dizer que a charge evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a todos, especialmente aos mais necessitados, que precisam dos auxílios governamentais. Pergunta 3 Leia o texto a seguir. Capoeira 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/27 Resposta Selecionada: c. Gustavo Pereira Côrtes Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos de Angola, tendo se difundido com grande intensidade no Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco, durante o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais, era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus treinos. Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela polícia da época. Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos ofensivo. Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o participante se insere. CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000. Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta. No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a populações que viviam à margem da sociedade. Pergunta 4 Leia a charge a seguir. Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas. I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais valoroso é o sucesso alcançado. 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/27 Resposta Selecionada: c. PORQUE II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social natural. Assinale a alternativa correta. As asserções I e II são falsas. Pergunta 5 Leia o texto a seguir. As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus. Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de dados', diz especialista; como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do século 21? BBC - 06/06/2020. Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos preparar para usar a disciplina na vida real. Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática) em 28 de maio. "Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na formação que damos aos jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). E quais são essas ferramentas? Viana citou algumas: estatística e probabilidades, porexemplo, essenciais para entendermos o comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país. Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais simples (como entender a probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em hospitais para adotar medidas de prevenção). "Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes podem ser feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8 dígitos eu consigo fazer? 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/27 I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns conceitos, como média e mediana, sem que se estabeleça relação do conteúdo com o cotidiano do aluno. II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática descontextualizado e impediu os alunos de realizarem abordagens exploratórias. III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a responsável pela expansão do contágio de covid-19, uma vez que as projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes. (A resposta é 2,8 trilhões de senhas). Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos para o século 21. 'Alfabetismo de dados' No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil 2017. [...] Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões. "São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na vida real dos alunos. [...] O que vai ser do ensino no pós-pandemia Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é uma interrogação. Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os alunos provavelmente terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo? [...] "Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava funcionando". Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pel a-pandemia-do-coronavirus.ghtml>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/27 Resposta Selecionada: d. É correto o que se afirma em I, apenas. Pergunta 6 Resposta Selecionada: b. I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta por apenas um elemento, o que é insuficiente para retratar com fidelidade a população de usuários dos produtos da empresa. II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a intenção de gerar resultados enviesados para agradar Boss e, dessa forma, não traz qualquer conclusão relevante a respeito dos produtos. A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do mundo corporativo de forma satírica. Os personagens Dogbert (o cachorro) e Boss participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os serviços de pesquisas de Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de Boss. Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas. PORQUE A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não justi�ca a I. Pergunta 7 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/27 Resposta Selecionada: e. I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu. II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos econômicos na sociedade. III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente. Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo. Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes. O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram. Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano. Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em II, apenas. Pergunta 8 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/27 Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir. Faltade dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil CNN, São Paulo – 01.06.2021 "Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar. "Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?". Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As discussões a respeito do adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para a formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do Censo. A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em situação de rua foi em 2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que 70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da desigualdade no nosso país. O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se durante a pandemia. "Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/27 Resposta Selecionada: e. I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus traços, a visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora invisíveis. II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder público, e isso implica a criação insuficiente de políticas direcionadas a elas. III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter ascensão social, representada pela escada e pela rampa. IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que moram na rua porque gerou mais ações de solidariedade. incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no apoio a quem vive nas ruas. Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de- quem-vive-em-situacao-de-rua>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma somente em II. Pergunta 9 Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021. Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a pandemia A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste emocional e à falta de infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos mais estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19: um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em parceria com mais 24 países. O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto emocional nos indivíduos. 0,5 em 0,5 pontos https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 10/27 I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser naturalmente cordial e alegre, tem se estressado de maneira moderada com o isolamento social. II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é individualista, apesar da fama de solidário. III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar melhor com o sofrimento. A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras. Brasileiro e o mito da alegria contagiante À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa. "Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na celebração, na sensação de prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da pesquisa. Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse", acredita a especialista. Cultura coletivista é mais resiliente Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita. Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de pessoas mais resilientes e satisfeitas. Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele, que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma boa oportunidade para começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre como podemos começar a construir a nossa felicidade." Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estre sse-do-brasileiro-durante-a-pandemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 11/27 Resposta Selecionada: c. É correto o que se afirma em II e III, apenas. Pergunta 10 Resposta Selecionada: e. I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, comprováveis e possamser testados, é preciso também que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom texto e argumentos válidos. II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados. III. O senso comum não é constituído por análise crítica, método e possibilidade de comprovação. IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o pesquisador exprimiu. Leia o texto a seguir. Duas exigências comparecem no discurso científico: I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado; II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis. (...) De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente, analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o discurso do senso comum. DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto apenas o que se afirma em I e III. Pergunta 11 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 12/27 I. A população total do Brasil é composta por mais de 210 milhões de pessoas. Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos: os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas categorias. As principais classificações do mercado de trabalho utilizadas pelo IBGE podem ser observadas no organograma a seguir. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua. De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas. 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 13/27 Resposta Selecionada: b. II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país. III. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem parte da força de trabalho. IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte da força de trabalho. É correto apenas o que se afirma em I e III. Pergunta 12 Porta do armário aberta Marina Colassanti Leia o poema. Abro a porta do armário como abro um diário, a minha vida ali dependurada meu frusto cotidiano sem segredos intimidade exposta que os botões não defendem nem se veda nos bolsos, espelho mais real que todo espelho entregando à devassa as medidas do corpo. Armário tabernáculo do quarto que abro de manhã como à janela para sagrar o ritual do dia. Sala de Barba Azul coalhada de pingentes longas saias e véus emaranhados sem que sangue goteje. Corpos decapitados ausentes minhas mãos dos murchos braços. Do armário minhas roupas me perseguem como baú de herança ou maldição. Peles minhas pendentes 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 14/27 Resposta Selecionada: d. I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição das roupas no guarda-roupa de acordo com os ditames da moda. II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de suas roupas penduradas, a perda de um amor. III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato de que suas roupas estão desbotadas e roídas pelas traças. IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas revelam aspectos da sua vida. em repouso silenciosas guardiãs dos meus perfumes tessituras de mim mais delicadas que a luz desbota que o tempo gasta que a traça rói ainda assim durarão nos seus cabides muito mais do que eu sobre meus ossos. Nenhuma levarei. Irei despida deixando atrás de mim a porta aberta. COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em IV. Pergunta 13 Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge. 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 15/27 I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de cerca de 50% das vagas formais de emprego. II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos teve um saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de vagas de emprego. III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado na charge, é responsável pela ampliação de vagas formais em 2021. IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de iniciativa empreendedora pelo desemprego registrado em 2020 e 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/27 Resposta Selecionada: a. I e II. Pergunta 14 Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Agência FAPESP). De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um morreu de causas naturais De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 - 1453), o Império Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão computados os governantes do Império unificado e os governantes do Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E estão excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não chegaram a governar por conta própria, embora possuíssem o título. Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8% chegaram tranquilamente ao final do reinado e morreram de causas naturais. Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30% sofreram morte violenta antes do fim do reinado. Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de potência”. “Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada em muitos outros fenômenos associados a sistemas complexos, como o tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC- USP e coordenador do estudo. Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é chamado de “regra80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm, quando muito, algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era não ser assassinado. “O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos, uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues. Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos imperadores romanos do Ocidente apresentaram também outro tipo de padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores, observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/27 poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em seguida, apresenta um súbito aumento”, conta Rodrigues. Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca na curva de sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao poder; ou que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos tenham surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma Rodrigues. A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando sequência a toda uma linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo dos fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos, compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de comportamento coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação matemática”, conclui Rodrigues. O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E posiciona na curva a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance de morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono. Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e Nero tiveram reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir de Marcus Aurélio, como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase nula, como ocorre com Augusto. Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de- causas-naturais/36643/>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas. 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/27 Resposta Selecionada: c. I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do Império Romano do Ocidente que governaram por conta própria morreram por causas violentas. II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer um evento raro é 80%. III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos morriam antes de completar 13 anos de governo. IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a probabilidade de morte violenta de um imperador romano cresce indefinidamente. É correto o que se afirma apenas em I. Pergunta 15 Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz, complementado pelo artigo do Instituto Butantan. Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina (...) O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de diversas etapas, tratando-se, portanto, de um processo de alto investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde as novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos (fases I, II, III e IV). A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade, frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando metodologias de análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada. A fase III é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população. A fase IV é o estudo pós comercialização, em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas. Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral, os participantes devem representar o grupo de indivíduos/população para os quais o produto 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/27 Resposta Selecionada: d. I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população após o registro sanitário, que ocorre após a fase IV dos ensaios clínicos, os quais compõem a terceira etapa do processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento. II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são realizadas durante a fase IV dos ensaios clínicos. III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir anticorpos contra um microrganismo como o coronavírus e o monitoramento da segurança das vacinas em uso pela população são efetuados durante as fases II e IV dos ensaios clínicos, respectivamente. foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da intervenção. Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o número esperado de casos é suficiente para a realização do estudo e interpretação dos resultados. Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de- uma-vacina>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações). Ensaios clínicos (...) A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB) coordena todos os ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela garante a internalização do conhecimento adquirido com a realização desses estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também realiza atividadesde farmacovigilância para todos os soros e vacinas produzidas pelo IB, ou seja, realiza monitoramento contínuo da segurança desses produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela população. Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em II e III, apenas. Pergunta 16 Leia as informações a seguir. 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/27 Resposta Selecionada: e. Ética Substantivo feminino 1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social. 2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021. Com base na leitura, assinale a alternativa correta. A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo. Pergunta 17 Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe espanhola. Conheça as 5 maiores pandemias da história. O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças que mudaram os rumos da história da humanidade. Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020 A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta. 1. Peste bubônica A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/27 inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões. 2. Varíola A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa. 3. Cólera Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos. Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade. 4. Gripe Espanhola Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919. Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha. 5. Gripe Suína (H1N1) O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde. O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo. Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-hist oria.html>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações). 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/27 Resposta Selecionada: c. I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo coronavírus), quatro foram causadas por vírus e duas por bactérias. II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no mundo. III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de caveira que bate à parte do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias eficientes. Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens. Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar... Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste. Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo- mundo/conteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021. Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma apenas em I. Pergunta 18 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 23/27 Resposta Selecionada: c. Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na figura a seguir. Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por unidade. PORQUE II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago. Assinale a alternativa correta. A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa. Pergunta 19 Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp. A Amazônia perde o gás Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio da queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da colunadas absorções em relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões. Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 24/27 I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da temperatura da superfície terrestre. II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas árvores da floresta amazônica. floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas, sobretudo o desflorestamento, sobre a área. Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021. De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 25/27 Resposta Selecionada: a. III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a região oeste, como consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da temperatura durante a estação seca. IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta amazônica, atuam como sumidouros de carbono. É correto o que se afirma em I, apenas. Pergunta 20 Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais. O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste. Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a 0,5 em 0,5 pontos 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 26/27 I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número de homicídios da região Sudeste. II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa de homicídios. III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores? De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da criminalidade violenta em alguns estados. Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018. Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em 2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito, ou simplesmente responder: morreu por quê? Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações). Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 27/27 Domingo, 24 de Outubro de 2021 14h08min42s BRT Resposta Selecionada: c. pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas, que cessaram em 2018. IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes. É correto o que se afirma apenas em III e IV. ← OK
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