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Revisar envio do teste_ PSA 2021_2 PSA 6937-00

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Prévia do material em texto

24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/27
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário alailson.costa @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 24/10/21 13:30
Enviado 24/10/21 14:08
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 38 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir. 
O brasileiro tem fama de ser solidário nas situações mais extremas, mas não cultiva
tradicionalmente o hábito de doar tempo, dinheiro e objetos para causas importantes. No
relatório World Giving Index 2019, estudo internacional que mede o nível de solidariedade das
nações, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países. O ranking é feito pela Charities Aid
Foundation e é representado, no Brasil, pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do
Investimento Social). 
Em tempos de covid-19, contudo, a solidariedade se manifestou no cotidiano de pessoas,
empresas e outras organizações da sociedade, criando uma rede de apoio para muitos
trabalhadores informais, pequenos empreendedores, pro�ssionais autônomos e trabalhadores
que perderam a fonte de renda. Até o �nal de junho de 2020, 425 mil pessoas e instituições
haviam doado quase R$6 bilhões para o combate aos efeitos da pandemia, segundo o Monitor
de Doações Covid-19, que registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa. 
A solidariedade é uma maneira de a sociedade participar das mudanças que precisam ser feitas
no mundo. A ideia é que, se cada um �zer a sua parte, por menor que ela seja, podemos juntos
ajudar a reduzir as vulnerabilidades às quais estão sujeitos brasileiros e brasileiras que vivem na
pobreza, com fome, sem teto e sem alguém com quem possam contar. Fazendo isso, ajudamos a
criar uma sociedade mais justa e mais segura para todos nós. 
Ser solidário não exige, necessariamente, um grande esforço. Ao contrário, qualquer ato conta, e
muito.
Disponível em <https://meubolsoemdia.com.br/Materias/solidareidade-na-pandemia>.
Acesso em 03 ago. 2021. 
 
Com base na leitura, avalie as a�rmativas.
I. Os atos de solidariedade cresceram durante a pandemia, con�rmando o estereótipo do
brasileiro solidário e melhorando a posição do país no ranking do World Giving Index.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/27
Resposta Selecionada: c. 
II. Durante a pandemia, a sociedade brasileira tem revelado a solidariedade por meio de
atos direcionados a grupos vulneráveis.
III. Uma sociedade justa é caracterizada por atos solidários que envolvem doações
�nanceiras e por ações que evidenciam a empatia pelo outro.
É correto o que se a�rma em
II e III, apenas.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
e.
Observe a ilustração a seguir.
  
Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em 13 ago.
2021. 
 
É correto dizer que a charge
evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a todos,
especialmente aos mais necessitados, que precisam dos auxílios
governamentais. 
 
Pergunta 3
Leia o texto a seguir.
Capoeira
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/27
Resposta
Selecionada:
c.
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos
escravos bantos de Angola, tendo se difundido com grande intensidade no
Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco,
durante o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais,
era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às
antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus
treinos. Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela
polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo
considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter
especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo
uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e
menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada
a atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com
calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o
participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a
populações que viviam à margem da sociedade.
Pergunta 4
Leia a charge a seguir.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais
valoroso é o sucesso alcançado.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/27
Resposta Selecionada: c. 
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social
natural.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são falsas.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir.
As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do
coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia
'analfabetismo de dados', diz especialista; como podemos melhorar o
ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do
século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento
da curva" de contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no
noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa
dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de
que a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos
preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a
matemática do futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e
políticas no ensino da matemática) em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria
uma lacuna na formação que damos aos jovens para o exercício de profissões
e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa
volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo
Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, porexemplo, essenciais para
entendermos o comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas
de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há
pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que
isso esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular Comum,
documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do
país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos
cotidianos, dos mais simples (como entender a probabilidade de chuva em um
dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em
hospitais para adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da
ciência da computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A
análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes
podem ser feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26
letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8 dígitos
eu consigo fazer?
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/27
I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque
são ensinados alguns conceitos, como média e mediana,
sem que se estabeleça relação do conteúdo com o
cotidiano do aluno.
II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de
matemática descontextualizado e impediu os alunos de
realizarem abordagens exploratórias.
III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos
matemáticos é a responsável pela expansão do contágio
de covid-19, uma vez que as projeções da doença não
são compreendidas pelos estudantes.
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente
negligenciado (no ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de
uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos
para o século 21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com
aprendizado adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil
2017.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos,
probabilidades ou questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses
dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no
geral, é um tópico negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem
conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer
uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão
entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na vida
real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das
escolas e o ensino da matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é
uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta
de problemas, se os alunos provavelmente terão de manter o distanciamento
entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os
alunos se sintam seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade.
No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma
oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo
normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava
funcionando".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pel
a-pandemia-do-coronavirus.ghtml>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/27
Resposta Selecionada: d. 
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
b.
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta
por apenas um elemento, o que é insuficiente para
retratar com fidelidade a população de usuários dos
produtos da empresa.
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a
intenção de gerar resultados enviesados para agradar
Boss e, dessa forma, não traz qualquer conclusão
relevante a respeito dos produtos.
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do
mundo corporativo de forma satírica. Os personagens Dogbert (o cachorro) e
Boss participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os serviços de
pesquisas de Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a
confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de Boss.
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não justi�ca a I.
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/27
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo
apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide
etária da população brasileira e tem impactos econômicos
na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo
continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O
Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da
Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos
no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e
Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146
em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e
2019, a diminuição no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre
2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem
que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não
significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No
campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio
de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo
que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015
e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos
foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos
do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês
nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas
porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez
meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a
queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15
ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 8 0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/27
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia
o texto a seguir.
Faltade dados reflete invisibilidade da população em situação de rua
no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver
a pessoa em situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não
experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar
uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o
que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é certeiro
quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter
onde morar. "Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder
público. As discussões a respeito do adiamento do censo populacional que
seria realizado neste ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para
a formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de
desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e tantos
outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas
estatísticas do Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente
sobre a população em situação de rua foi em 2008, quando foram registradas
informações extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que
70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão
inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da
desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é
uma estimativa produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo
nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se
durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade,
menos pessoas circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles.
Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/27
Resposta Selecionada: e. 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos
antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus traços, a
visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que
as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora
invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são
pouco visíveis ao poder público, e isso implica a criação
insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo
pobre, pode ter ascensão social, representada pela
escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a
visibilidade das pessoas que moram na rua porque gerou
mais ações de solidariedade.
incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são
invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no
apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-
quem-vive-em-situacao-de-rua>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a
pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste
emocional e à falta de infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de
sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos
mais estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira
fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19: um
estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio
de Janeiro) em parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por
causa das medidas de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida,
governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto
emocional nos indivíduos.
0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 10/27
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por
ser naturalmente cordial e alegre, tem se estressado de
maneira moderada com o isolamento social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é
individualista, apesar da fama de solidário.
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a
empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar melhor com o
sofrimento.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no
campo da saúde mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de
problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o
brasileiro não é aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o
próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma
cultura baseada na celebração, na sensação de prazer", afirma a professora
Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da
pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os
outros, e isso pode ser um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair
para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e
transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse",
acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o
que também parece ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser
solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais
direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar",
avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando
pela crise sanitária de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o
sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de
pessoas mais resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do
estresse tem relação direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos
deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele,
que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da
pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas
sociais, mas é uma boa oportunidade para começarmos a solucionar essas
questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida",
afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre
como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estre
sse-do-brasileiro-durante-a-pandemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
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Resposta Selecionada:
c. 
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 10
Resposta Selecionada: e. 
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis,
comprováveis e possamser testados, é preciso também
que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom
texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à
interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais
de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica,
método e possibilidade de comprovação.
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos,
é preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o
pesquisador exprimiu.
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente
bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em
torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um
discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente,
analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o
discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 11
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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I. A população total do Brasil é composta por mais de 210
milhões de pessoas.
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos:
os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas
categorias. As principais classificações do mercado de trabalho utilizadas pelo
IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a
pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a
evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações
necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O
gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões
do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com
resultados da PNAD Contínua.
 
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
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Resposta Selecionada: b. 
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14
anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por
pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não
fazerem mais parte da força de trabalho.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 12
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Leia o poema.
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada 
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário 
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição. 
Peles minhas pendentes
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de
substituição das roupas no guarda-roupa de acordo com
os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por
meio do armário e de suas roupas penduradas, a perda
de um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher
pelo fato de que suas roupas estão desbotadas e roídas
pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas
penduradas revelam aspectos da sua vida.
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
IV.
Pergunta 13
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED -
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de
cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos
teve um saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de
vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado
na charge, é responsável pela ampliação de vagas formais
em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de
iniciativa empreendedora pelo desemprego registrado em
2020 e 2021.
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: a. I e II.
Pergunta 14
Leia a reportagem a seguir, publicada pela agência de notícias da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Agência FAPESP).
De cada quatro imperadores romanos do Ocidente, apenas um
morreu de causas naturais
De Otávio Augusto (63 a.C. - 19 d.C.) a Constantino XI Paleólogo (1405 -
1453), o Império Romano teve 175 imperadores. Nesse número, estão
computados os governantes do Império unificado e os governantes do
Ocidente e do Oriente, depois da divisão definitiva em 395 d.C. E estão
excluídos aqueles que, sendo menores ou compartilhando o trono, não
chegaram a governar por conta própria, embora possuíssem o título.
Dos 69 imperadores do Império Romano do Ocidente, apenas 24,8%
chegaram tranquilamente ao final do reinado e morreram de causas naturais.
Os outros 75,2% morreram de forma violenta, no campo de batalha ou em
conspirações palacianas. Considerando todos os 175 imperadores, 30%
sofreram morte violenta antes do fim do reinado.
Estudo realizado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da
Universidade de São Paulo (ICMC-USP), em São Carlos, investigou o padrão
matemático subjacente às trajetórias dos imperadores. E mostrou que elas
seguem aquela que, em estatística, é chamada de “lei de potência”.
“Apesar de parecer aleatória, essa distribuição de probabilidade é encontrada
em muitos outros fenômenos associados a sistemas complexos, como o
tamanho das crateras lunares, a intensidade dos terremotos, a frequência com
que as palavras aparecem em um texto, o valor de mercado das empresas e
até o número de ‘seguidores’ que as pessoas têm nas mídias sociais”, diz à
Agência FAPESP o cientista de dados Francisco Rodrigues, professor do ICMC-
USP e coordenador do estudo.
Todos esses fenômenos obedecem a um padrão que, genericamente, é
chamado de “regra80/20”. Isso significa que, em qualquer um deles, a chance
de ocorrer um evento comum é de 80%, enquanto a chance de ocorrer um
evento raro é de 20%, aproximadamente. Assim, por exemplo, 80% das
crateras lunares são relativamente pequenas, enquanto apenas 20% são de
fato grandes. O mesmo acontece nas mídias sociais: 80% das pessoas têm,
quando muito, algumas dezenas de seguidores, enquanto 20% têm milhares
ou até mesmo milhões. No caso dos imperadores romanos, o evento raro era
não ser assassinado.
“O primeiro a observar esse tipo de relação foi o economista italiano Vilfredo
Pareto (1848-1923), ao estudar a distribuição da riqueza na Europa. Ele
constatou que 80% dos recursos �nanceiros estavam nas mãos de 20% da
população. Ou seja, enquanto a maioria das pessoas detinha poucos recursos,
uma minoria concentrava grande parte da riqueza”, informa Rodrigues.
Além de obedecerem aproximadamente à relação 80/20, as trajetórias dos
imperadores romanos do Ocidente apresentaram também outro tipo de
padrão. “Ao examinar o tempo transcorrido até a morte dos imperadores,
observamos que o risco é alto quando o imperador assume o trono. Isso
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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poderia estar relacionado a dificuldades para lidar com as demandas que o
cargo exige e à falta de habilidade política. Depois, o risco diminui
sistematicamente, até os 13 anos de governo. Em seguida, apresenta um
súbito aumento”, conta Rodrigues.
Se a relação 80/20 corresponde a um padrão conhecido, essa mudança brusca
na curva de sobrevivência por volta dos 13 anos de governo foi um achado
novo do estudo. “Levantamos várias hipóteses para explicar esse ponto de
inflexão. Pode ser que, após o ciclo de 13 anos, os rivais do imperador tenham
se desalentado diante da dificuldade de chegar naturalmente ao poder; ou
que os antigos inimigos tenham se reagrupado; ou que novos desafetos
tenham surgido; ou que todos esses fatores tenham se combinado para
produzir uma conjuntura crítica. O interessante é que o estudo mostra
também que, após esse ponto de mudança, o risco volta a diminuir”, afirma
Rodrigues.
A inflexão aos 13 anos ainda é uma questão a ser respondida. Mas, dando
sequência a toda uma linha de história quantitativa, o estudo mostrou que a
análise estatística pode ser um recurso complementar importante no estudo
dos fenômenos históricos. “As formações históricas são sistemas complexos,
compostos por agentes que interagem, colaboram e competem por poder e
recursos. E as ações imprevisíveis dos indivíduos podem produzir padrões de
comportamento coletivos previsíveis – portanto, sujeitos à investigação
matemática”, conclui Rodrigues.
 
O gráfico mostra o tempo de reinado dos imperadores romanos do Ocidente. E
posiciona na curva a probabilidade acumulada (soma das probabilidades) de
sobrevivência de quatro imperadores bem conhecidos. Note-se que a chance
de morte violenta é muito alta assim que um imperador assume o trono.
Decresce progressivamente até o 13º ano de governo. Apresenta um ponto de
inflexão nessa data. E volta a diminuir ainda mais rapidamente. Calígula e
Nero tiveram reinados curtos, sofrendo uma morte violenta. Augusto governou
por mais de 40 anos e morreu de forma natural. A partir de Marcus Aurélio,
como a curva não aumenta, a chance de sofrer uma morte violenta será quase
nula, como ocorre com Augusto.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/de-cada-quatro-imperadores-romanos-do-ocidente-apenas-um-morreu-de-
causas-naturais/36643/>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. Segundo o texto, aproximadamente 52 imperadores do
Império Romano do Ocidente que governaram por conta
própria morreram por causas violentas.
II. A regra 80/20, observada pelo economista italiano
Vilfredo Pareto, estipula que a chance de acontecer um
evento raro é 80%.
III. O estudo revela que 80% dos imperadores romanos
morriam antes de completar 13 anos de governo.
IV. O estudo revela que, após os 20 anos de governo, a
probabilidade de morte violenta de um imperador romano
cresce indefinidamente.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 15
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz,
complementado pelo artigo do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído
de diversas etapas, tratando-se, portanto, de um processo de alto
investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde as
novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a
realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo
demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a
terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos (fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por
objetivo principal demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por
objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de
estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade,
frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando metodologias de
análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada.
A fase III é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e
tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do
estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá
ser disponibilizada para a população. A fase IV é o estudo pós comercialização,
em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem
fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral, os participantes
devem representar o grupo de indivíduos/população para os quais o produto
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população
após o registro sanitário, que ocorre após a fase IV dos
ensaios clínicos, os quais compõem a terceira etapa do
processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento.
II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são
realizadas durante a fase IV dos ensaios clínicos.
III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir
anticorpos contra um microrganismo como o coronavírus
e o monitoramento da segurança das vacinas em uso pela
população são efetuados durante as fases II e IV dos
ensaios clínicos, respectivamente.
foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da intervenção.
Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o
número esperado de casos é suficiente para a realização do estudo e
interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-
uma-vacina>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
 
Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB)
coordena todos os ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os
imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela
garante a internalização do conhecimento adquirido com a realização desses
estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de
pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também
realiza atividadesde farmacovigilância para todos os soros e vacinas
produzidas pelo IB, ou seja, realiza monitoramento contínuo da segurança
desses produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela
população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 16
Leia as informações a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta
Selecionada:
e.
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo
especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e
exortações presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set.
2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o
ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte
do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 17
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX,
sobre a gripe espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia.
Relembre outras doenças que mudaram os rumos da história da
humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é
para menos. O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros
momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e
causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar
pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem
0,5 em 0,5 pontos
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inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais
são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que
assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões
pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população
mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio
Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a
temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para
pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de
erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada
do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de
pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e
causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é
considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de
água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países
subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários
surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No
Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na
pandemia de Gripe Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus
influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e
até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em
1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus
Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um
remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto
Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu
a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma
pandemia no século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009,
espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o
primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627
pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma
superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum:
febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-hist
oria.html>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a
pandemia do novo coronavírus), quatro foram causadas
por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria
estão erradicadas no mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma
mulher com cara de caveira que bate à parte do gabinete
da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua
entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.
 
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é
um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-
mundo/conteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 18 0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na
figura a seguir.
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe
R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 19
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon
Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram
da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás
de efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário,
emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao clima
ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto,
consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é
ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio
da queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da
respiração das plantas. A diferença a favor da colunadas absorções em
relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente
para tornar as florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais,
importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as
áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda
preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros
de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego
de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de
crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 24/27
I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o
CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a
quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a
regulação da temperatura da superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido
pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas
árvores da floresta amazônica.
floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na
década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma
superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste
da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco
do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas,
sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
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Resposta Selecionada: a. 
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica
emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a
região oeste, como consequência da diminuição da
pluviosidade e do aumento da temperatura durante a
estação seca.
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste
da floresta amazônica, atuam como sumidouros de
carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 20
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a
uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios
em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos
entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu
em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse
índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes
no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre
2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a
pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se
de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a
0,5 em 0,5 pontos
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I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi
maior do que o número de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam
tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de
homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste
redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria
dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção
para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez
mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele
documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a
queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no
regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a
proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou
a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a
redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram
fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da
criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que
conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns
estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre
as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC
e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de
2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor
com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de
cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do
tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos
estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se
matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das
guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou
não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do
Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de
homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para
a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora
substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes
violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a
2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior,
fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador,
com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito,
ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>.
Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
24/10/2021 14:09 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71008200_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 27/27
Domingo, 24 de Outubro de 2021 14h08min42s BRT
Resposta Selecionada: c. 
pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas,
que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208
milhões de habitantes.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
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