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TCC tecnico

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TÉCNICO EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE MOAGEM DE PEQUENO PORTE 
Motor Indução por CA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS-MS 
2019
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 
FATEC - DOURADOS 
 TÉCNICO EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE MOAGEM DE PEQUENO PORTE 
Motor Indução por CA 
 
 
Projeto entregue a instituição de ensino 
SENAI – Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial, no Curso de 
Técnico em Manutenção Industrial, na 
unidade curricular Projeto Integrador, 
para obtenção do grau de Técnico. 
 
Orientador: Prof. Aparecido Ferreira da 
Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOURADOS-MS 
2019
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL 
FATEC - DOURADOS 
 
 
 
SISTEMA DE MOAGEM DE PEQUENO PORTE 
Motor Indução por CA 
 
 
Projeto entregue a instituição de 
ensino SENAI – Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial, no Curso de 
Técnico em Manutenção Industrial, 
na unidade curricular Projeto 
Integrador, para obtenção do grau de 
Técnico. 
 
 
 
Data de Aprovação: Dourados-MS _____/_______/_________ 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
___________________________________________ 
Orientador: Aparecido Ferreira Da Silva 
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 
 
___________________________________________ 
Prof. Jorge Murgi Filho 
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 
 
___________________________________________ 
Prof. Ronie Carvalho 
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O projeto integrador é uma estratégia de ensino/aprendizagem cujo 
objetivo é proporcionar a interdisciplinaridade entre todos os 
temas/assuntos/bases abordados durante o curso de técnico em mecânica 
industrial, seu maior objetivo é “articular teoria e prática” utilizando um dos 
contextos do mundo de trabalho. 
Inserido neste âmbito, o projeto segue uma linha de desenvolvimento 
onde são estudados os critérios para uso rural ou industrial em maior dimensão, 
isto é, são apresentados os principais requisitos para criação e desenvolvimento 
do mesmo. 
O sistema de moagem de pequeno porte, está sendo desenvolvido para 
auxiliar/facilitar a vida do trabalhador, não somente com o foco na produção rural 
mais também para empresas de pequeno porte, a moagem é o processo no qual 
os ingredientes são reduzidos em seu tamanho pela força do impacto, corte ou 
atrito. Isto determinará o tamanho das partículas ingredientes destinados á 
fabricação de rações que influenciam na digestibilidade dos nutrientes e 
consequentemente na maximação da resposta pelo animal. Além disso, o 
tamanho das partículas determina o consumo de energia elétrica dos 
equipamentos e ainda no rendimento de moagem. Portanto, o controle do 
processo de moagem é importante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
Esse projeto visa desenvolver um protótipo de um equipamento de 
moagem de pequeno porte, para auxiliar nas atividades desenvolvidas por 
pequenos produtores ou microempresas. A utilização é muito simples e segura, 
desde que observada as normas de segurança e o comprimento das orientações 
do manual. Pelo fato de facilitar o trabalho de moagem e executar tal tarefa em 
pequeno espaço de tempo e segurança, pode se afirmar que sua utilização vem 
aumentar a produtividade impactando diretamente no produto final resultando 
maior lucro e comodidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. OBJETIVO 
Desenvolver um protótipo de um equipamento de moagem de pequeno porte. 
 
3.1. Objetivo Geral 
 
Aplicar os princípios da unidade curricular PI (Projeto integrador), na criação de 
um protótipo de equipamento de moagem de pequeno porte, utilizado na 
moagem de cereais, com menor custo de materiais maior acessibilidade para 
produtores e microempresas. 
 
 3.2. Objetivos Específicos 
 
Tem-se como objetivo especifico deste projeto: 
 
Desenvolver todo o conhecimento adquirido no decorrer do curso técnico em 
mecânica industrial. 
Realizar todo processo de criação do equipamento desde a seleção de materiais, 
corte/dobra, soldagem, torneamento, furação, calandramento e ajustagem. 
Garantir o passo a passo do projeto e o funcionamento do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. DESENVOLVIMENTO 
 
4.1. Moinhos de Martelo 
 
Moagem é o nome dado ao processo de redução dos tamanhos de 
partículas de cereais e de farelos, reduzindo-as ao tamanho desejado para 
utilização. 
O Moinho de Martelos de círculo completo caracteriza-se por utilizar duas 
peneiras, as quais formam um círculo quase que completo na câmara de 
moagem (isto ao redor do rotor). 
O padrão de medida de tamanho de partícula é o DGM – Diâmetro 
Geométrico Médio, com a medida de dispersão DPG – Desvio Padrão 
Geométrico. Para o cálculo destes indicadores recomenda-se a utilização do 
aplicativo SOFTGRAN disponibilizado pela Embrapa. 
A seguir, apresenta-se o DGM recomendado por espécie: 
 Suínos – 500 a 650 μ (mícron) 
 Aves – 800 a 1.000 μ 
Quanto menor o DPG, mais uniforme é a distribuição e melhor será para 
o desempenho das aves. Segundo o autor Nir, o DPG aumenta com o aumento 
do teor de finos. 
Existe certa controvérsia quando do uso de granulometria mais grossa 
para aves, pois se tem o paradigma de que granulometria grossa afeta a 
qualidade de pelete. Kleyn cita Reece (1986), onde este mostrou que moagem 
com peneira de 4,15 mm e 6 mm resultaram respectivamente granulometria de 
910 mícron e 1024 mícron, tiveram qualidade de pelete medida pelo PDI similar 
de 91%. Este mesmo autor cita a opinião de Penz (2002) que utilizaria milho 
moído mais grosso mesmo significando menor qualidade de pelete. 
Quando a peletização é projetada para a qualidade de pelete, é possível 
conciliar o tamanho de partícula mais grossa na moagem e adequada qualidade 
de pelete, entre 80 a 85% de PDI. 
Os fatores que influenciam a moagem são a matéria-prima, a velocidade 
periférica dos martelos, as características dos martelos e da peneira, e por fim, 
a ventilação. 
 
Figura 1 – Moinho de Martelos de Círculo Completo 
 
4.2. Funcionamento do Moinho 
O produto a ser moído, passa inicialmente por um imã e entra no moinho 
pela parte superior do mesmo, chegando à câmara de moagem, onde encontra 
os martelos que são presos por meio de eixos ao rotor do moinho o qual gira em 
alta rotação (1.800 RPM). 
Quando o produto encontra-se com os martelos, imediatamente ele 
(produto) é jogado contra a peneira do moinho, e o que passar pelos furos da 
peneira, é enviado para o consumo. As partículas que não passarem, retornam 
contra os martelos os quais jogam o produto novamente contra a peneira e 
também neste caso, o que passar pelos orifícios da peneira é enviado para o 
consumo. Quando ocorre que algumas partículas não sejam suficientemente 
moídas e que não passem pelos furos da peneira, o produto efetua o movimento 
de ida e volta contra as peneiras e martelos até que sejam totalmente moídos. 
Este tipo de moinho permite que o rotor gire em ambos os sentidos de 
rotação sem necessidade de virar os martelos. 
 
Figura 2 - Moinhos Martelos Giuliani 
 
4.3. Seleção dos Materiais dos componentes 
 
É feita uma escolha de um material que atenda as especificações e os 
requisitos necessários para que o processo de moagem ocorra perfeitamente, e 
também para garantir que este processo seja o mais preciso possível, sem falhas 
que possam trazer danos aos equipamentos. 
Um dos primeiros passos para o desenvolvimento do projeto é selecionar 
os materiais dos componentes do equipamento. 
 
Para seleção dos materiais foram considerados vários critérios: 
 Custo 
 Resistência mecânica 
 Viabilidade para aplicação 
 Durabilidade 
 Resistência à abrasão 
 Resistência aodesgaste 
 Resistência ao impacto 
 
4.3.1. Martelos 
A eficiência de moagem está relacionada com o número, a espessura e o 
desgaste dos martelos. 
Quanto maior o número de martelos, maior a probabilidade de que as 
partículas serão processadas várias vezes gerando uma granulação mais fina. 
Sendo assim, conclui-se que com menor número de martelos, menor será o 
consumo de energia e a granulometria do material será mais grossa. 
 
Figura 3. Influência do número de martelos sobre o tamanho de partícula 
 
Martelos endurecidos mais finos (3 mm), geralmente afetam 
positivamente a moagem. A capacidade do moinho é maior, o consumo de 
energia especifica é menor do que martelos mais grossos (9 mm). Martelo mais 
grosso empurra o material ao invés de reduzir o tamanho. 
Martelos com desgaste exagerado acarretam aquecimento do produto, 
redução de produção e o risco de rompimento da peneira. 
Normalmente, os martelos possuem 4 ou 8 faces de utilização: 
 
 
Figura 4 – Modelos de martelos 
 
Os martelos que serão utilizados neste trabalho possuem 4 faces de 
utilização. 
Quando a face 1 gastar o equivalente a 1/4 da largura do martelo, ele 
deverá ser virado de modo tal que se passe a utilizar a face 2 do martelo. 
Este processo deverá ser efetuado até que todas as faces do martelo 
sejam utilizadas. 
 
Figura 5 – Martelos 4 faces 
 
Para um bom funcionamento do moinho os seguintes passos devem ser 
seguidos: 
1 - Toda vez que se efetuar a virada de martelos, é importante que eles 
ocupem a mesma posição no rotor. Isto é para manter o balanceamento do rotor, 
evitando vibrações. 
2 - Toda vez que se trocar um jogo de martelos é importante trocar um 
jogo inteiro, justamente para se manter o balanceamento do rotor e evitar 
vibrações do moinho. 
3 - Os martelos devem ser distribuídos no rotor de forma tal que as filas 
opostas tenham número igual de martelos e que os mesmos girem livremente 
em volta dos pinos (eixos). 
Os martelos do moinho são muito importantes para o processo de 
moagem. 
São eles que vão estar diretamente em contato com o grão de cereal. Por 
isso devem atender alguns requisitos: 
 Resistência ao desgaste; 
 Resistência à abrasão; 
 Formato e peso uniforme. 
 
 
????????? 
Figura 6 - Modelo de martelo utilizado no projeto 
 
 
 
 
 
 
Material Facilidade de 
Fabricação 
Custo Resistência a 
Abrasão 
Resistência 
ao desgaste 
Total de 
Pontos 
ASTM 
A36 
3 3 2 2 10 
Aço SAE 
1020 
3 4 2 2 11 
Aço SAE 
1045 
2 2 3 3 10 
 
Aço SAE 
8620 
2 1 3 3 9 
 
 
1: Ruim 2: Regular 3: Bom 4: Ótimo 
 
O material selecionado mais apto, levando em consideração a aplicação, 
foi o Aço SAE 1020. Pelo custo, por não ter a necessidade de ser um material 
de alta resistência. 
 Como o Aço SAE 1020 tem baixa resistência ao desgaste e abrasão, será 
necessário fornecer a este material uma camada endurecida em sua superfície 
para que o mesmo suporte as solicitações necessárias. Para que isto ocorra os 
Martelos serão submetidos ao processo de cementação, que garantira a 
eficiência e resistência necessárias dos mesmos durante a operação de 
moagem. 
 
4.3.2. Pinos Suportes e Martelos 
 
 Estes dispositivos tem a função de suporte dos martelos, será sobre estes 
pinos que os martelos serão instalados e irão girar durante o processo de 
moagem. 
 
Figura 7 – Pino Moinho Giuliani 
Para um bom funcionamento do moinho alguns aspectos devem ser 
observados e seguidos: 
1 - Depois de aproximadamente 800 horas de uso, os eixos de martelos 
deverão ser inspecionados. Se nesta analise constatar-se que os pinos (eixos) 
estão gastos mais que 0,8 mm na profundidade, os mesmos deverão ser girados 
em 180º. 
2 - Após outras 800 horas de moagem, os pinos (eixos) deverão ser 
novamente inspecionados e caso estejam gastos novamente, os pinos deverão 
ser girados em 90º de diferença do primeiro lado utilizado. 
3 - Esta operação deverá ser repetida até que o pino (eixo) fique 
completamente gasto e que uma nova rotação não seja possível. 
 
????????????? 
Figura 8 – Modelos de pinos suporte martelos 
 
Os pinos precisam ter uma boa resistência ao desgaste para suportar o 
movimento circular do martelo sobre ele, e para que não tenha que ser 
substituídos em pouco tempo. 
 
 
 
 
 
Material Facilidade de 
Fabricação 
Custo Resistência 
ao Desgaste 
Usinabilidade Total de 
Pontos 
ASTM 
A36 
3 3 2 4 12 
Aço SAE 
1020 
4 4 2 4 14 
Aço SAE 
1045 
2 2 3 3 10 
Aço SAE 
8620 
2 1 3 3 09 
 
1: Ruim 2: Regular 3: Bom 4: Ótimo 
 
Como visto anteriormente, os pinos de suporte de martelos não precisam 
ter alta dureza no seu núcleo, pois o desgaste se dará apenas na superfície dos 
mesmos que estarão em contato direto com os martelos, que irão girar sobre 
eles. 
Devido a este aspecto, o material que melhor se adapta aos esforços 
exigidos é o Aço SAE 1020, que assim como os martelos deverá ser submetido 
ao processo de Cementação, o que garantirá a durabilidade e resistência 
necessárias na superfície do material. 
 
4.3.3. Peneiras 
 
 As peneiras são os elementos responsáveis pela granulometria do 
material ou ingrediente a ser moído e podem ter diferentes formatos de malha e 
disposições dos furos. 
É através dos furos da peneira, estes podem ter diferentes dimensões de 
acordo com o resultado que se deseja alcançar, que o material moído irá passar 
para depois seguir para o processo. 
Após seleção da peneira a ser utilizada, a mesma deverá ser colocada 
deslizando-a na ranhura ou no apoio existente para a peneira. 
A peneira deverá estar totalmente apoiada nas laterais ao longo do 
comprimento calandrado (semicírculo). 
Normalmente as peneiras sofrem um desgaste natural durante sua 
utilização. 
O desgaste ocorre na entrada dos furos onde acontece um 
arredondamento no sentido contra fluxo de moagem. Nota-se este desgaste com 
aproximadamente 200 horas de uso da peneira. 
Após este desgaste, havendo condições, a peneira deverá ser virada em 
180º, de forma tal, que se faça o desgaste na outra extremidade da entrada do 
orifício, objetivando o aproveitamento das mesmas. 
Após o segundo desgaste, que deverá ocorrer também com 
aproximadamente 200 horas de utilização, a peneira deverá ser substituída. 
 
 
Figura 9 – Exemplo de instalação das peneiras 
 
O procedimento acima descrito é admitido quando neste período a 
peneira não sofreu nenhum dano por furos. À medida que são efetuados 
remendos, vai se diminuindo a produção e estes remendos, não deverão superar 
a 8 % da área total da peneira. 
Quando se efetua a troca de uma peneira, ocorre que a produção do 
moinho inicialmente é mantida e somente após algumas horas de utilização é 
que a produção aumentará gradativamente, até atingir a produção máxima. 
 
????????? 
Figura 10 – Peneira utilizada em moinho do projeto 
 
As peneiras devem ser construídas com um material que atenda os 
seguintes requisitos: 
 Resistência ao desgaste; 
 Resistência à abrasão; 
 Resistência ao impacto. 
Material Facilidade de 
Fabricação 
Custo Resistência a 
Abrasão 
Resistência 
ao desgaste 
Resistência 
ao Impacto 
Total de 
Pontos 
ASTM 
A36 
3 3 2 2 2 12 
Aço SAE 
1020 
3 4 2 2 2 13 
Aço SAE 
1045 
1 2 3 3 3 12 
Aço SAE 
8620 
2 1 3 3 2 11 
 
1: Ruim 2: Regular 3: Bom 4: Ótimo 
 
O material selecionado para fabricação das peneiras foi o Aço SAE 1020, 
por ser um material com facilidade de ser trabalhado, que no exemplo das 
peneiras deve ser calandrado e submetido ao processo de furação. 
Como no processo de moagem o que garante o rendimento do 
equipamento é à disposição dos furos da peneira, que pode ser alterado 
modificando o modelo de furação e a porcentagem de área aberta da peneira, o 
material não necessita ter uma dureza na superfície tão elevada como os 
martelos e pino, por isso as peneiras não precisam ser submetidasa nenhum 
tipo de tratamento térmico ou método para endurecimento superficial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. PLANO DE AÇÃO 
 
Tendo em vista a abordagem de todo o sistema de moagem, desde seu 
funcionamento até a seleção de seus materiais, listaremos a seguir o plano 
abordado para o desenvolvimento deste projeto. 
 
5.1 CORTE / DOBRA 
 
O corte é um processo de fabricação em que a ferramenta, com duas cunhas de 
corte, que se movem uma contra a outra, provocando a separação do material 
por cisalhamento. O cisalhamento é a deformação que um corpo sofre devido á 
ação das forças cortantes opostas. O processo de dobra é a operação feita pela 
aplicação de dobra ao material, dobra é a parte do material plano que é 
flexionado sobre uma base de apoio. O dobramento pode ser feito manualmente 
ou à máquina. 
 
5.1.1 Atividade de corte/dobra 
 
Foi realizado a atividade de corte e dobra 
 
5.2 SOLDAGEM 
 
Soldagem ou soldura é um processo que visa a união localizada de materiais, 
similares ou não, de forma permanente, baseada na ação de forças em escala 
atômica semelhantes às existentes no interior do material e é a forma mais 
importante de união permanente de peças usadas industrialmente. 
 
5.2.1 Atividade de soldagem 
 
5.3 TORNEAMENTO 
 
Torno mecânico é uma máquina-ferramenta que permite usinar peças de forma 
geométrica de revolução. 
 
5.3.1 Atividade de torneamento 
 
5.4 FURAÇÃO 
 
O processo de furação é um dos processos de usinagem mais utilizados na 
indústria manufatureira. A ferramenta utilizada é a broca, que é dotada de 
movimento de rotação contínua e de um movimento retilíneo de avanço, segundo 
o eixo de furação. 
 
5.4.1 Atividade de Furação 
 
5.5 CALANDRAGEM 
 
Calandragem é um processo de conformação de materiais através de cilindros 
aquecidos de uma calandra. Muito embora o objetivo final seja diferente, como 
de metais e polímeros plastificados, o fator comum é o uso da calandra; dois ou 
mais rolos contra rotantes. 
 
5.5.1 Atividade de Calandragem 
 
5.6 AJUSTAGEM 
 
A ajustagem mecânica consiste na usinagem manual de um componente 
mecânico, sendo o ajuste do material realizado utilizando a ferramenta de corte 
chamada lima...... 
 
5.6.1 Atividade de ajustagem 
 
 
 
 
 
 
 
6. QUADRO GERAL DO PLANO DE AÇÃO 
 
Para toda a execução de criação do equipamento de moagem de pequeno porte 
formou-se o seguinte quadro do plano de ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. TABELA DE CUSTOS 
 
Para a execução do projeto, foi realizado estudo de campo de valor/qualidade 
chegando nos seguintes custos. 
 
7.1 Materiais 
 
7.2 Mão de Obra 
 
7.3 Máquinas, equipamentos e ferramentas 
 
7.4 Aquisições ???? 
 
7.5 Valor total do projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. CRONOGRAMA 
Durante o desenvolvimento do projeto foi seguido um cronograma para 
realização do mesmo, conforme abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. CONCLUSÃO 
 
O equipamento de moagem de pequeno porte é inspirado nos moinhos de 
martelos usados em industrias de rações. 
A moagem de subprodutos de origem animal tem se destacado nos dias atuais, 
pois a busca constante de novas fontes de produtos sustentáveis direciona as 
empresas a trabalharem no processo de industrialização com maior qualidade e 
sem desperdício de proteínas, já que a procura e utilização dessas fontes é de 
fundamental importância, especialmente quando observamos o segmento de 
nutrição animal. 
Vários sistemas de produção utilizam os moinhos para grãos por trazerem 
agilidade no desenvolvimento do processo produtivo e, consequentemente, 
benefícios aos produtores que utilizam esse equipamento. Os martelos utilizados 
para realizar a moagem, são os processadores principais que trabalhando junto 
com a peneira alcançam o melhor resultado no moinho para grão. 
Baseado nos dados e no estudo sobre os moinhos, iniciou-se o PI (projeto 
Integrador), do equipamento de moagem de pequeno porte para garantir o 
acesso desta tecnologia hoje presente em grandes empresas para pequenos 
produtores e microempresas. No final deste projeto garantimos o excelente 
funcionamento do equipamento e a viabilidade de geração do mesmo.

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