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Marilena Chauí Convite Filosofia Introdução e Capítulo 4 Principais períodos da história da Filosofia

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Referência bibliográfica:
CHAUÍ, Marilena: Convite Filosofia. São Paulo, Ed. Ática, 2000.– Introdução e Capítulo 4: Principais períodos da história da Filosofia
No livro ‘’ Convite à Filosofia’’, a autora Marilena Chauí busca retratar a filosofia e discutir aplicações na sociedade tanto do passado quanto do presente.
Na introdução da obra, a autora demonstra a forma como perguntas simples do cotidiano possuem crenças e valores enraizados de maneira não explicita. Socialmente falando, o homem é naturalmente acostumado a seguir normas já estabelecidas, que costumam aparecer silenciosamente em questões do dia a dia, das quais não há questionamento, e sim uma aceitação como algo natural.
Logo, a autora disserta sobre a atitude filosófica e sua composição, como as questões inesperadas. Com a atitude filosófica, passa-se a questionar crenças e sentimentos que, como escreve Chauí, silenciosamente fazem parte da existência humana. Em seguida, há a descrição da filosofia e seu significado, que se trata de questionar sempre valores e ideias enraizadas no cotidiano, prezando sempre pela investigação e compreensão. A filosofia possui algumas características, como a atitude crítica, isto é, a negação do senso comum e o questionamento sobre o que são as ideias ou fatos do cotidiano. O questionamento possui uma raiz socrática, afinal Sócrates, pensador grego, afirmava que atitude filosófica é dizer ‘’Sei que nada sei”, como lembra a autora.
Há ainda a discussão a respeito de uma ideia comumente aceita, que é sobre a utilidade da filosofia. No senso comum, a ideia de que a filosofia não teria uma utilidade é erroneamente aceita, afinal, a ciência parte de questões filosófica como questões já respondidas. A busca por questões e respostas é parte do trabalho da filosofia. Como mostra Chauí, a filosofia seria a ‘’arte do bem viver’ ’o ensinamento de questões morais e éticas.
Já a atitude filosófica seria composta por perguntas como ‘’o que é’’, ‘’como é’’ e ‘’por que é’ ’que se dirigem ao próprio pensamento, se tornando uma reflexão, em que há a interrogação de si mesmo, para ações que realizamos. Afirma-se ainda que a indagação filosófica é feita sistematicamente, exigindo fundamentação racional. Define-se a filosofia como análise, reflexão e crítica.
Conclui-se a introdução da obra mostrando a utilidade da filosofia, que é o abandono de preconceitos e submissões, compreensão do significado de várias áreas e a consciência de si mesmo e das próprias ações.
No capítulo quatro da primeira parte da obra, intitulado de ‘’Principais períodos da história’ ’há a descrição da filosofia no decorrer da história de forma clara. Há o esclarecimento de que a filosofia se trata da manifestação dos problemas e questões de cada época histórica. Além disso, o conhecimento filosófico é usado como conhecimento adquirido para outros filósofos, e a expansão das áreas abrangidas pela filosofia pode ocorrer.
 A filosofia grega vai dos pré-socráticos ao helenismo. Já a patrística trata-se da tarefa da evangelização e da defesa do cristianismo. A filosofia medieval é influenciada por Platão e Aristóteles, e um de seus grandes nomes é Santo Agostinho. A partir do renascimento, há uma grande valorização da natureza e da política, com o uso da razão em destaque. Na filosofia moderna, há a reflexão sobre si mesmo, isto é, a volta do pensamento sobre si mesmo e ainda uma grande valorização do racionalismo. No iluminismo, pensa-se com o uso da razão acerca do progresso das civilizações, e também há o interesse pelos setores econômicos, políticos e sociais. E por fim, na filosofia contemporânea há uma grande pluralidade de posições filosóficas, como a autora exprime na finalização do capítulo.

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