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Emily Toledo Coutinho 3, Helena Souza Ronchi 1, Filipe Pereira Giardini Bonfim 2, Isabela Borges Hernandes 3, Bruna Lima Bloch Telles Alves 3, Natalia R. Nogueira 4 1 Mestranda em Programa de Pós Graduação em Agronomia: Horticultura, FCA, UNESP Botucatu, São Paulo, Brasil. E-mail: hsronchi@gmail.com . 2 Professor Assistente Doutor do Departamento de Horticultura, FCA, UNESP Botucatu, São Paulo, Brasil. 3 Graduanda em Engenharia Florestal, FCA, UNESP Botucatu, São Paulo, Brasil. E-mail: emily_toledocoutinho@hotmail.com 4 Graduanda em Engenharia Agronômica, FCA, UNESP Botucatu. Espécies arbóreas com potencial medicinal para a Arborização Urbana INTRODUÇÃO A arborização urbana trás inúmeros benefícios de qualidade de vida e bem estar, além de desempenhar importantes funções ecológicas. Sendo assim, esse trabalho visou a identificação de espécies arbóreas nativas com potencial medicinal úteis para a arborização urbana objetivando contribuir com benefícios adicionais, como por exemplo, valorização das espécies com propriedades medicinais. Foi realizado um estudo a partir de uma lista de espécies arbóreas com potencial medicinal na Floresta Estacional Semidecidual, onde verificou-se as características morfológicas de cada espécie enquadrando-as nos parâmetros indicados para arborização sobre o potencial medicinal. As espécies foram classificadas em úteis para áreas verdes, úteis para vias públicas e inadequadas para ambos, determinadas de acordo com seu porte (considerando DAP e altura máximos), flores, o tamanho e tipo de seus frutos, formato de copa e raíz, conforme exemplificado abaixo: CONCLUSÃO A utilização de espécies nativas na arborização urbana auxilia no aumento da biodiversidade nas cidades. Além disso, contribui para a valorização das propriedades medicinais, visto que a população será motivada a buscar informações das espécies presentes em suas calçadas e praças. Contudo, para que a arborização urbana com espécies medicinais ocorra de modo eficiente, é importante que haja um planejamento e manutenção da arborização, divulgação das informações das propriedades medicinais para a população e boas práticas de uso da espécie. RESULTADOS MATERIAL E MÉTODOS Gráfico 1. Percentagem de espécies medicinais com potencial para Arborização Urbana Das espécies presentes na lista, 66,7% atenderam aos parâmetros adequados para utilização na arborização Dentre as espécies que podem ser utilizadas em vias públicas estão Casearia sylvestris Sw. (lagarteiro), Myroxylon peruiferum L. F. (cabreúva), Platypodium elegans Vogel.(amendoin-do-campo), Tric+hilia catigua A. Juss. (catiguá). Nome científico Porte (até) Floração Frutificação Copa Recomen dação DAP (cm) Altura (m) Époc a Cor Époc a Tipo Trichilia catigua A. Juss. 15 a 20 3 a 6 Ago - Out Amare la Nov - Jan Cáps ula Alongada V.P./A.V. Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms 70-100 20-30 Fev - Abr Creme Jul - Out Sâma ra Alongada A.V. Citharexylum myrianthum Cham. 30 10 Set - Nov Branc a Jan - Mar Baga Aberta V.P./A.V. Guarea guidonia (L.) Sleumer 40 a 60 15 a 20 Dez - Mar Branc a Nov - Dez Cáps ula Globosa A.V. Schinus terebinthifolius Raddi 60 12 Set - Dez Branc a Dez - Jun Drupa Arredonda da V.P./A.V.
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