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Edema Acúmulo de líquido no interstício de tecidos (matriz extracelular) ou em cavidades pré-formadas do organismo (cavidade torácica, saco pericárdio). Análise de efusões: avaliação de líquidos cavitários; · Líquido Cavitário Transudato: líquido que ocorre mais quando se tem uma filtração maior do que a reabsorção no tecido, ou seja, nem todo líquido que é filtrado consegue ser absorvido, logo, sobra líquido no tecido (EDEMA CLÁSSICO); · Pobre em proteínas e em células inflamatórias, pois ele não é formado no processo inflamatório. · Líquido Cavitário Exsudato: líquido inflamatório associado a estímulos de saída de líquidos, proteínas e células inflamatórias de dentro do vaso sanguíneo em direção ao tecido que está sofrendo inflamação (EDEMA INFLAMATÓRIO – PUS). · Rico em proteínas e células inflamatórias. Etiopatogênese: · Aumento da pressão hidrostática vascular (aumento de filtração); · Redução da pressão oncótica do plasma (redução da reabsorção); · Aumento da permeabilidade vascular ou capilar (inflamação); · Bloqueio da circulação linfática ou redução da drenagem linfática. Aumento da permeabilidade vascular – Inflamação: · Ação de mediadores inflamatórios que causam hiperemia ativa (aumento da pressão hidrostática) e aumento da permeabilidade vascular (histamina, prostaglandina, óxido nítrico); · Passagem de macromoléculas para a matriz extracelular aumentando a pressão oncótica, o que também atrai líquidos; · Queimaduras (queimadura generalizada é tratada com a bandagem, que é colocada bem apertada pra evitar o edema, pois se ela perder muito líquido ela pode sofrer choque hipovolêmico), traumatismos, picadas de insetos (fica vermelho por causa da hiperemia); · Inflamação em determinado órgão; · Choque anafilático (lábios, glote, pavilhão auricular). · Alergias à pólen, amendoim, camarão: alérgeno se liga nos mastócitos e esses liberam histamina que causam aumento da permeabilidade vascular. · Se ocorrer liberação de histamina no corpo todo do paciente, ele pode ter edema generalizado, pressão arterial abaixa e até morrer por causa da pressão baixa. · Obstrução da glote: paciente não consegue respirar. · Galo causado por um trauma. Aumento da Pressão Hidrostática Vascular: · Hiperemia ativa – Inflamação aguda; · Congestão – ICC ou Obstrução venosa localizada; · Edema de membros – ICCD (edema nas pernas, no tórax - hidrotórax, na cavidade abdominal – hidroperitôneo/ascite, anasarca – edema generalizado); · Edema pulmonar – ICCE; · Ascite – aumento da pressão na veia porta (pacientes com cirrose). · Aumento da pressão hidrostática da veia porta – Hipertensão portal: excesso de filtração. · Filtração > Reabsorção. · Ajuda a manter a pressão estável; · Mas cronicamente ativado ele vai gerar edema; · Angiotensina II: causa vasoconstrição, aumento da pressão e aumento da pressão hidrostática; Além disso, ela age nas suprarrenais, fazendo com que estas liberem aldosterona, que age nos rins retendo água e sódio, ou seja, aumenta o volume sanguíneo, o que aumenta a pressão arterial e a pressão hidrostática; · Em pacientes com ICC esse sistema é ativado cronicamente, pois normalmente a pressão desse paciente está baixa. E por esse motivo, inicia-se o sistema Renina-Angiotensian-Aldosterona, que vai aumentar a pressão e gerar edema. · Pacientes com ICC tomam captopril, inalapril que são bloqueadores de ECA. Redução da Pressão Oncótica do Plasma: · Redução da concentração de proteínas plasmáticas; · Hipoalbuminemia: diminuição da albumina no corpo todo. · Insuficiência hepática causa redução da produção de albumina; · Paciente com Cirrose Hepática. · Má nutrição: alimentação pobre em proteína; · Enteropatia (má absorção): diarreia severa; · Parasitismo intenso (Ancilostomose); · Glomerulopatia: Doença renal glomerular perda de proteínas pela urina. · Síndrome nefrótica: paciente renal que precisa de transplante (pessoas com diabetes). · Anasarca. Redução da Drenagem Linfática: · Compressão ou obstrução de vasos linfáticos pode gerar redução da absorção; · Localizado; · Elefantíase – Filariose (Wuchereria bancrofti); · Esse parasita vai pra vasos linfáticos, podendo obstruí-los. · Linfagite carcinomatosa: Carcinoma Mamário Inflamatório; · Padrão clínico do câncer em que as células neoplásicas da mama fazem metástase para vasos linfáticos da derme e por conta disso, a mama fica com aspecto inflamado; · Normalmente, a média de sobrevida das pacientes é 1 ano; · Pele de Laranja; · Mamilo invertido. · Retirada de linfonodos regionais (mastectomia – remoção da mama) · Técnica do linfonodo sentinela: injetar algumas horas antes da cirurgia, o corante azul patente na região peritumoral. Os vasos linfáticos presentes ali vão drenar esse pigmento e ele vai pros linfonodos que drenam essa região. · No caso da mastectomia é feito a retirada do linfonodo axilar, gerando o inchaço do braço, pois ele também drena esse local. · Edema subcutâneo – Sinal de Godet/Cacifo: quando aperta e fica a marca do dedo. · Teste do balotamento: identificar edema em cavidades.
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