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SISTEMA GENITAL
A maioria dos sistemas orgânicos do corpo funciona quase continuamente para manter o bem-estar do indivíduo.
O sistema genital, no entanto, parece “ficar adormecido” até a puberdade, passando a desempenhar um papel
importante na vida adulta. Embora os órgãos genitais masculinos e femininos sejam bem diferentes, eles
compartilham uma finalidade comum: gerar uma prole. Nas mulheres e nos homens, os órgãos sexuais, ou genitais,
são divididos em órgãos primários e acessórios. Os órgãos sexuais primários, ou gônadas (“sementes”), são os
testículos nos homens e os ovários nas mulheres. As gônadas produzem as células sexuais, ou gametas — o
espermatozóide nos homens e o óvulo nas mulheres —, que se fundem e formam um ovo fertilizado. Todos os
outros órgãos sexuais em ambos os sexos são órgãos sexuais acessórios, incluindo as glândulas internas e os
ductos que nutrem os gametas e os transportam para fora do corpo e os genitais externos. Além de produzirem
células sexuais, as gônadas secretam hormônios sexuais e, portanto, funcionam como glândulas endócrinas. Os
hormônios sexuais desempenham papéis vitais no desenvolvimento, manutenção e função de todos os órgãos
sexuais. Outros hormônios, secretados pela hipófise, na base do cérebro, também influenciam as funções
reprodutoras.
SISTEMA GENITAL MASCULINO
Testículos
1. função
➢ são as gônadas do sistema genital masculino, produtores de espermatozoides
➢ esteroidogênese: produção de hormônios esteróides: principalmente da testosterona
➢ partindo dos testículos, os espermatozóides seguem para fora do corpo através de um sistema de ductos na
seguinte ordem: epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra, que se abre na extremidade do
penis.
2. localização
➢ situados no escroto, um saco de pele e fáscia superficial, localizado inferiormente e do lado de fora da
cavidade da pelve, próximo a raiz do penis
➢ desenvolvem-se, inicialmente, profundamente em relação a parede posterior do abdome do embrião e
depois migram para baixo, posicionando-se no escroto, que é externo a parede corporal
★ Essa localização superficial parece colocar toda a herança genética masculina em uma posição vulnerável.
No entanto, como o espermatozóide viável não pode ser produzido na temperatura central do corpo (37°C),
a posição superficial do escroto proporciona um ambiente aproximadamente 3 °C mais frio, uma adaptação
essencial. Além disso, o escroto responde às mudanças na temperatura externa. Em condições de frio, os
testículos são tracionados para cima na direção da parede corporal aquecida e a pele escrotal se enruga
para aumentar sua espessura e diminuir a perda de calor.
3. anatomia
➢ existem dois músculos responsáveis pela “movimentação” do escroto:
○ músculo dartos
● uma camada de músculo liso na fáscia superficial é responsável por enrugar a pele do escroto
○ músculo cremaster
● faixas de músculo esquelético que se estende inferiormente a partir dos músculos oblíquos internos do
tronco, responsáveis por elevar os testículos
★ em condições de calor, esses músculos relaxa, então a pele do escroto fica frouxa e flácida, e os testículos
ficam pendentes para aumentar a superfície de pele disponível para suar (e diminuir a temperatura)
➢ dentro do escroto, cada testiculo é posterior e parcialmente envolvido por um saco seroso chamado túnica
vaginal. Esse envoltório desenvolve-se como uma proteção da cavidade peritoneal abdominal, que precede
a descida dos testículos para dentro do escroto.
➢ túnica vaginal: consiste em uma lâmina parietal superficial, uma cavidade intermediária contendo fluido
seroso e uma lâmina visceral mais profunda que abraça a superfície do testículo. é formada durante a
descida do testículo e arrasta o peritônio junto para para o escroto.
➢ túnica albugínea (cobertura branca): localizada profunda a lâmina visceral da túnica vaginal, é uma cápsula
fibrosa do testículo. As extensões septais da túnica albugínea projetam-se para dentro e dividem o testículo
em vários lóbulos testiculares (entre 200 e 300)
➢ cada um dos lóbulos possui de um a quatro túbulos seminíferos, que são responsáveis pela produção dos
espermatozóides.
★ A rede do testículo situa-se no mediastino do testículo, uma região de tecido conjuntivo denso na parte
posterior do testículo. Partindo da rede do testículo, os espermatozóides saem do testículo através de uma
dúzia, aproximadamente, de dúctulos eferentes que entram no epidídimo, uma estrutura em forma de
vírgula que abraça a superfície externa posterior do testículo
Ductos reprodutores
1. epidídimo
➢ é um ducto único que mede de 4 a 6 cm
➢ os espermatozóides não estão plenamente funcionais quando saem dos testículos e é no epidídimo que
eles amadurecem
➢ é dividido em cabeça, corpo e cauda
➢ é um órgão em forma de vírgula que se arqueia sobre a face posterior e lateral do testículo. A cabeça do
epidídimo contém os ductos que desembocam no ducto do epidídimo, um ducto espiralado que completa a
cabeça e forma todo o corpo e cauda desse órgão.
➢ os espermatozóides imaturos e quase sem mobilidade que saem do testículo são movimentados lentamente
pelo ducto do epidídimo. Durante essa jornada, que leva aproximadamente 14 dias, eles adquirem
capacidade de nadar e de fertilizar o óvulo por meio da reação acrossômica.
★ Os espermatozoides são ejaculados do epidídimo, e não diretamente dos testículos. No início da
ejaculação, o músculo liso nas paredes do epidídimo contrai, expelindo os espermatozoides da cauda do
epidídimo para o próximo segmento do sistema de ductos, o ducto deferente.
2. ducto deferente
➢ armazena e transporta os espermatozóides durante a ejaculação
➢ tem aproximadamente 45 cm de comprimento
➢ partindo da cauda do epidídimo, o ducto deferente segue superiormente dentro do funículo espermático,
passa pelo canal inguinal, através da parede abdominal e entra na cavidade pélvica, A partir daí, o ducto
deferente continua posteriormente ao longo da parede lateral da pelve, arqueia-se medialmente sobre o
ureter e desce ao longo da parede posterior da bexiga. Sua extremidade distal se expande como a ampola
do ducto deferente e junta-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório. Cada ducto
ejaculatório segue dentro da próstata e se abre na parte prostática da uretra.
➢ a parede do ducto deferente consiste em:
○ uma mucosa interna com o mesmo epitélio pseudoestratificado do epidídimo, além de uma lâmina própria
○ uma muscular extremamente espessa. Durante a ejaculação o músculo liso na muscular cria fortes ondas
peristálticas, que impelem os espermatozóides rapidamente através do ducto deferente até a uretra.
○ uma adventícia externa de tecido conjuntivo
3. funículo espermático
➢ o ducto deferente é o maior componente dele, um tubo de fáscia que também contém os vasos e nervos do
testículo. (é palpável no escroto)
➢ a parte inferior situa-se no escroto e a superior passa pelo canal inguinal, um canal oblíquo na parede
anterior do abdome
➢ o canal inguinal é formado parcialmente pelo ligamento inguinal, ele segue lateralmente até o anel inguinal
profundo, abrindo na fáscia profunda ao músculo transverso do abdome, por onde o ducto deferente e os
vasos do testículo entram na cavidade pélvica.
Glândulas acessórias
1. glândulas seminais:
➢ também chamadas de vesículas seminais
➢ situam-se na superfície posterior da bexiga
➢ são ocas e tem aproximadamente a forma e o tamanho de um dedo (entre 5 e 7 cm), porém, como é
dobrada e enrolada sobre si mesma, seu tamanho desenrolado é de aproximadamente 15 cm.
➢ líquido seminal: é viscoso e alcalino. Contém frutose (e outros nutrientes que alimentam os espermatozóide
em sua jornada), prostaglandinas (ajudam na movimentação do espermatozóide) e proteínas que coagulam
o semem (e depois o liquefazem para que os espermatozoides possam nadar)
➢ o fluido seminal contém um pigmento amarelo fluorescente, essa característica permite o reconhecimento
de resíduos em caso de investigação criminal sobre agressões sexuais.
➢ o ducto decada glândula seminal une-se ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório dentro da
próstata. os espermatozóides e o fluido seminal,misturam-se no ducto ejaculatório e entram na parte
prostática da uretra durante a ejaculação.
2. próstata:
➢ tem o tamanho e a forma de uma castanha
➢ é a maior glândula acessória e única ímpar
➢ circunda a primeira parte da uretra numa posição inferior à bexiga
➢ líquido prostático: leitoso. É o que confere o cheiro característico do semen
➢ o líquido prostático possui várias substâncias que melhoram a motilidade do espermatozóide e enzimas que
coagulam e liquefazem o semen
➢ antígeno prostático específico (PSA): é o método mais importante para a triagem do câncer de próstata
3. glândulas bulbouretrais:
➢ tem o tamanho de uma ervilha
➢ estão situadas inferiormente a próstata, dentro do diafragma urogenital
➢ situadas próxima a uretra membranosa
➢ fluido pré-ejaculatório: integra 5% do fluido seminal, tem função lubrificante e age na limpeza da uretra
durante a relação sexual.
Pênis
1. função
➢ leva os espermatozóides para dentro do trato reprodutor feminino
2. anatomia
➢ consistem em uma raiz fixa e um corpo livre que termina em uma ponta alargada chamada glande do penis
➢ prepúcio: pele que recobre ele, é frouxa e estende-se na direção distal em volta da glande
➢ internamente, o penis possui a parte esponjosa da uretra e três corpos cilíndricos longos de tecido erétil.
Cada um deles é um tubo espesso coberto por uma bainha de tecido conjuntivo denso e preenchido com
uma rede de partições de músculo liso e tecido conjuntivo
➢ corpo esponjoso: é corpo erétil que circunda a parte esponjosa da uretra, é mais largo na extremidade distal,
onde forma a glande do penis, e, na direção proximal, onde forma a parte da raiz, chamada bulbo do penis.
Esse bulbo é inserido no diafragma pélvico e coberto pelo músculo bulboesponjoso, similar a uma bainha
➢ corpo cavernoso: par de corpos eréteis dorsais, contém a maior parte da massa do penis. Suas
extremidades proximais na raiz são os ramos do penis, cada ramo é inserido ao periósteo do arco púbico da
pelve óssea e coberto pelo respectivo músculo isquiocavernoso
★ As fases principais da resposta sexual masculina são: a ereção do pênis, que permite que ele penetre na
vagina, e a ejaculação, que expele o sêmen para dentro da vagina. A ereção resulta do enchimento dos
corpos eréteis com sangue. Durante a estimulação sexual, a inervação parassimpática dilata as artérias que
abastecem os corpos eréteis, aumentando o fluxo de sangue para os espaços vasculares internos. O
músculo liso nas partições desses corpos relaxa, permitindo que eles se expandam à medida que o sangue
entra neles. Conforme os corpos eréteis começam a aumentar de volume, eles pressionam pequenas veias
que os drenam normalmente, desacelerando a drenagem venosa e mantendo o enchimento com sangue. A
organização das fibras de colágeno no tecido conjuntivo denso fora dos corpos eréteis fortalece o pênis
durante a ereção. As fibras longitudinais que seguem por todo o comprimento do pênis situam-se em
ângulos retos com as fibras circulares que formam anéis em volta da diáfise peniana. Essa é uma
configuração ideal para resistir às forças de flexão, a fim de que o pênis ereto não se curve ou dobre
drasticamente durante o intercurso. Embora a ereção esteja praticamente sob o controle parassimpático, a
ejaculação está sob o controle simpático. A ejaculação começa com uma contração forte, induzida de forma
simpática, da musculatura lisa de todos os ductos e glândulas do trato reprodutor, que expele o sêmen para
a uretra. Simultaneamente, a contração somática do músculo bulboesponjoso do pênis espreme
rapidamente o sêmen para fora através da parte esponjosa da uretra, saindo do corpo.
3. espermatogênese
➢ é a formação do espermatozóide
➢ ocorre dentro dos túbulos seminíferos contorcidos do testículo durante toda a vida do homem, da puberdade
até a morte.
★ essa taxa de formação tende a diminuir com a idade
➢ o processo de espermatogênese pode ser dividido em três estágios sucessivos, à medida que os
espermatócitos se movem da região periférica para a luz dos túbulos seminíferos
○ estágio 1: formação dos espermatócitos
● as espermatogônias, células tronco de espermatozóides, localizam-se na região externa do túbulo
seminífero, na lâmina basal epitelial. Essas células dividem-se continuamente por mitose e cada divisão
forma duas células filhas distintas. As do tipo A permanecem na lâmina basal para manter a linhagem da
célula germinativa. Já as do tipo B movem-se para a luz para se transformarem em espermatócitos
primários
○ estágio 2: meiose
● os espermatócitos sofrem meiose (essa divisão celular reduz pela metade o número de cromossomos
encontrados nas células corporais comuns, 2n= diplóide e n= haploide). Nesse processo, duas divisões
sucessivas do núcleo, a meiose I e a meiose II, reduzem o número de cromossomos do complemento
diploide (46 cromossomos= 23 pares) para o complemento haploide (n=23 cromossomos). Essa etapa é
uma parte essencial da formação do gameta nos dois sexos pois garante que o complemento diploide
seja restabelecido na fertilização, quando o material genético dos dois gametas (até então haploides) se
une para formar um zigoto diploide, o ovo fertilizado.
● Dentro dos túbulos seminíferos, as células submetidas a meiose l são definidas como espermatócitos
primários e cada uma dessas produz dois espermatócitos secundários. Cada espermatócito secundário
sofre meiose ll e produz pequenas duas células chamadas espermátides. Assim, quatro espermátides
haploides resultam das divisões meióticas de cada espermatócito primário diploide original.
○ estágio 3: espermiogênese
● as espermátides diferenciam-se em espermatozoides. Cada uma delas se submete a um processo de
conformação hidrodinâmica à medida que exibe uma cauda e livra-se do excesso de citoplasma. O
espermatozóide resultante possui uma cabeça, uma peça intermediária e uma cauda. A cabeça contém o
núcleo com cromatina altamente condensada, circundada por um acrossomo similar a um capacete, uma
vesícula contendo enzimas que permitem que ele penetre no óvulo. A peça intermediária contém
mitocôndrias espiraladas bem perto do núcleo da cauda. A longa cauda é um flagelo elaborado. As
mitocôndrias fornecem energia necessária para os movimentos de chicote da cauda que impelem o
espermatozóide através do trato reprodutivo feminino. O espermatozoide recém-formado desprende-se
do epitélio do túbulo seminífero e entra na sua luz.
➢ A espermatogênese é controlada pela ação estimulante de dois hormônios: o hormônio folículo estimulante
(FSH) da adeno-hipófise e a testosterona, o hormônio sexual masculino primário produzido pelas células
intersticiais dos testículos.

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