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GENITAL MASCULINO APG 20

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O escroto, a estrutura que contém os testículos, consiste em pele solta e tela subcutânea subjacente. Ele 
está pendurado na raiz (parte anexa) do pênis, o escroto parece uma bolsa de pele ímpar separada em 
porções laterais por uma crista mediana chamada de rafe do escroto. Internamente, o septo do escroto 
divide o escroto em dois sacos, cada um contendo um testículo. O septo do escroto é constituído por uma 
tela subcutânea e tecido muscular chamado músculo dartos, que é composto de feixes de fibras de músculo 
liso. 
Associado a cada testículo no escroto está o músculo cremaster, várias pequenas bandas de músculo 
esquelético que descem como uma extensão do músculo oblíquo interno do abdome por meio do funículo 
espermático para circundar os testículos. 
A localização do escroto e a contração de suas fibras musculares regulam a temperatura dos testículos. A 
produção normal de espermatozoides demanda uma temperatura de aproximadamente 2 a 3 °C abaixo da 
temperatura corporal central. Esta temperatura reduzida é mantida no escroto porque ele está fora da 
cavidade pélvica. Em resposta a temperaturas frias, os músculos cremaster e dartos se contraem. A 
contração dos músculos cremaster move os testículos para mais perto do corpo, onde eles podem absorver 
o calor do corpo. A contração do músculo dartos reduz o volume do escroto (de aspecto enrugado), o que 
reduz a perda de calor. 
 
 
 
 
APG 20 - O viajante 
escroto 
Anatomia e histologia do trato genital masculino 
 
 
O par de testículos (“testemunha”) ovais está situado no escroto. os testículos desenvolvem-se, inicialmente, 
profundamente em relação à parede posterior do abdome do embrião e depois migram para baixo, 
posicionando-se no escroto. 
Cada testículo tem, em média, 2,5 cm de largura e 4 cm de comprimento. Dentro do escroto, cada testículo 
é posterior e parcialmente envolvido por um saco seroso chamado túnica vaginal, Esse envoltório 
desenvolve-se como uma projeção da cavidade peritoneal abdominal 
A túnica vaginal consiste em uma lâmina parietal superficial, uma cavidade intermediária contendo fluido 
seroso (uma reminiscência da cavidade peritoneal) e uma lâmina visceral mais profunda que abraça a 
superfície do testículo. Desse modo, embora os testículos tenham migrado para o escroto, eles ainda são 
retroperitoneais. Profunda à lâmina visceral da túnica vaginal situa-se a túnica albugínea (“cobertura 
branca”), a cápsula fibrosa do testículo. As extensões septais da túnica albugínea projetam-se para dentro e 
dividem o testículo em 250- -300 compartimentos cuneiformes chamados lóbulos, cada um deles contendo 
de um a quatro túbulos seminíferos contorcidos. 
Os túbulos seminíferos contorcidos de cada lóbulo convergem e formam um túbulo seminífero reto que 
transporta os espermatozoides para a rede do testículo, uma rede complexa de minúsculos tubos 
ramificados. A rede do testículo situa-se no mediastino do testículo, uma região de tecido conjuntivo denso 
na parte posterior do testículo. Partindo da rede do testículo, os espermatozoides saem do testículo através 
de uma dúzia, aproximadamente, de dúctulos eferentes que entram no epidídimo. 
 
 
Vasos e Nervos 
Os testículos recebem sangue arterial das longas artérias testiculares que se ramificam da aorta no abdome 
superior, artérias testiculares como trepadeiras, absorvem calor do sangue arterial, refrigerando-o antes de 
entrar nos testículos(troca de calor em contracorrente.) 
As veias testiculares, que seguem aproximadamente em paralelo com as artérias testiculares na parede 
posterior do abdome, surgem de uma rede venosa no escroto chamada plexo pampiniforme 
Testículos 
 
são inervados pelas duas partes da divisão autônoma do sistema nervoso. Contem abundantes nervos 
sensitivos viscerais. 
 
Histologia 
Um corte histológico de um lóbulo do testículo maduro revela vários túbulos seminíferos separados uns dos 
outros por um tecido conjuntivo frouxo. Os túbulos formadores de espermatozoides compõem-se de um 
epitélio estratificado espesso circundando uma luz central vazia. O epitélio consiste em células 
espermatogênicas (“formadoras de espermatozoides”) esféricas, embutidas em células de sustentação 
colunares. 
➢ As células espermatogênicas estão no processo de espermatogênese, que começa na puberdade. 
Um homem adulto forma cerca de 400 milhões de espermatozoides por dia. As células-tronco que 
formam o espermatozoide são as espermatogônias, situadas perifericamente na lâmina basal 
epitelial. À medida que essas células se movem para dentro rumo à luz, elas se diferenciam 
sequencialmente em espermatócitos primários e secundários, espermátides e, por fim, 
espermatozoides. 
➢ Células de sustentação as células espermatogênicas são circundadas por esse tipo celular (células de 
Sertoli) que se estendem da lâmina basal até a luz do túbulo seminífero transportam nutrientes para 
as células espermatogênicas, movem essas células para a luz do túbulo e fagocitam o citoplasma 
perdido durante a formação dos espermatozoides. Também secretam fluido testicular na luz do 
túbulo, o que ajuda a transportar o espermatozoide através do túbulo e para fora dos testículos. 
➢ Células mioides Os túbulos seminíferos humanos são circundados por várias camadas de células 
mioides similares a músculo liso. Contraindo ritmicamente, elas podem ajudar a comprimir os 
espermatozoides e o fluido testicular pelos túbulos e para fora do testículo. 
➢ Células intersticiais O tecido conjuntivo frouxo entre os túbulos seminíferos contém agrupamentos 
de células intersticiais, ou células de Leydig. De formato esférico ou poligonal, elas produzem e 
secretam os hormônios sexuais masculinos, ou androgênios ou andrógenos. O principal é a 
 
testosterona todos os genitais masculinos atrofiam se os testículos (e a testosterona) forem 
removidos. A secreção da testosterona pelas células intersticiais é controlada pelo hormônio 
luteinizante (LH), um hormônio adeno-hipófise (da parte anterior da hipófise). Ao estimular a 
secreção da testosterona, o LH controla os efeitos desta sobre o sistema genital masculino inteiro. 
 
 
 
o espermatozoide que sai dos tubos seminíferos percorre os túbulos seminiíferos retos e a rede do testículo 
revestidos por um epitélio cuboide simples. Os espermatozoides saem do testículo pelos dúctulos eferentes 
Partindo dos dúctulos eferentes, os espermatozoides entram no ducto do epidídimo. 
Epidídimo 
É no epidídimo que os espermatozoides amadurecem. Ele é um órgão em forma de vírgula que se arqueia 
sobre a face posterior e lateral do testículo A cabeça do epidídimo contém os dúctulos eferentes que 
desembocam no ducto do epidídimo, um ducto altamente espiralado que completa a cabeça e forma todo 
o corpo e cauda desse órgão. 
o ducto do epidídimo apresenta um epitélio colunar pseudoestratificado. A superfície livre desse epitélio 
voltada para a luz do epidídimo possui tufos de microvilosidades longas, chamados estereocílios, que não 
são cílios nem se movem. Em vez disso, eles proporcionam às células epiteliais uma vasta área de superfície 
para reabsorver fluido testicular e transferir nutrientes e secreções para os muitos espermatozoides 
armazenados na luz do epidídimo. Externamente ao epitélio, situa-se uma camada de músculo liso. 
Os espermatozoides imaturos e quase sem mobilidade que saem do testículo são movimentados lentamente 
pelo ducto do epidídimo. Durante essa jornada, que leva aproximadamente 20 dias, os espermatozoides 
adquirem capacidade de nadar e de fertilizar o óvulo por meio da reação acrossômica 
Esses processos de maturação são estimulados por proteínas secretadas pelo epitélio do epidídimo. Os 
espermatozoides são ejaculados do epidídimo, e não diretamente dos testículos. No início da ejaculação, o 
músculo liso nas paredes do epidídimo contrai, expelindo os espermatozoides da cauda do epidídimo para 
o próximo segmento do sistemade ductos, o ducto deferente. 
Ductos reprodutores masculinos 
(vias espermáticas) 
 
 
DUCTO DEFERENTE: 
O ducto deferente (“que leva para longe”), ou vaso deferente, armazena e transporta os espermatozoides 
durante a ejaculação e tem aproximadamente 45 cm de comprimento. Partindo da cauda do epidídimo, o 
ducto deferente segue superiormente dentro do funículo espermático, passa pelo canal inguinal, através 
da parede do abdome e entra na cavidade pélvica. A partir daí, o ducto deferente continua posteriormente 
ao longo da parede lateral da pelve verdadeira, arqueia-se medialmente sobre o ureter e desce ao longo da 
parede posterior da bexiga. Sua extremidade distal expande-se como a ampola (“frasco”) do ducto deferente 
e depois se junta ao ducto da glândula seminal para formar o curto ducto ejaculatório. Cada ducto 
ejaculatório segue dentro da próstata, onde se abre na parte prostática da uretra. 
 
A parede do ducto deferente consiste em: 
Uma mucosa interna com o mesmo epitélio pseudoestratificado do epidídimo, além de uma lâmina 
própria. 
Uma muscular extremamente espessa. Durante a ejaculação, o músculo liso na muscular cria fortes ondas 
peristálticas que impelem os espermatozoides rapidamente através do ducto deferente até a uretra. 
Uma adventícia externa de tecido conjuntivo. 
Funículo espermático 
O ducto deferente é o maior componente do funículo espermático, um tubo de fáscia que também contém 
os vasos e nervos do testículo. A parte inferior do funículo espermático situa-se no escroto e sua parte 
superior passa pelo canal inguinal, um canal oblíquo na parede anterior do abdome. 
 
Uretra 
Nos homens, a uretra leva os espermatozoides dos ductos ejaculatórios para fora do corpo. Suas três partes 
são a parte prostática da uretra na próstata, a parte intermédia da uretra no diafragma da pelve e a parte 
esponjosa da uretra no corpo esponjoso do pênis. A mucosa da parte esponjosa da uretra contém 
projeções esparsas chamadas glândulas uretrais (não exibidas), que secretam um muco que ajuda a lubrificar 
a uretra antes da ejaculação. 
 
 
 
 
 
Glândulas acessórias 
 
Glândulas seminais 
As glândulas seminais (ou vesículas seminais) situam- -se na superfície posterior da bexiga, são ocas e têm 
aproximadamente a forma e o tamanho de um dedo (5 a 7 cm); porém, como uma glândula seminal é 
dobrada e enrolada sobre si mesma, seu comprimento verdadeiro (desenrolado) é de aproximadamente 15 
cm. Internamente, a mucosa é pregueada em um padrão de colmeia, com criptas e câmaras sem saída, 
sendo revestida por um epitélio colunar pseudoestratificado. Além disso, a mucosa é envolvida por uma 
espessa camada de músculo liso que se contrai durante a ejaculação para esvaziar a glândula. A parede 
externa é composta por uma cápsula fibrosa de tecido conjuntivo denso. A secreção das glândulas seminais, 
que constitui aproximadamente 60% do volume do sêmen, é um fluido viscoso que contém: 
➢ Um açúcar chamado frutose e outros nutrientes que alimentam o espermatozoide em sua jornada. 
➢ Prostaglandinas que estimulam a contração do útero para ajudar a mover o espermatozoide 
através do trato reprodutor feminino. 
➢ Substâncias que suprimem a resposta imune contra o sêmen nas mulheres 
➢ Substâncias que melhoram a motilidade do espermatozoide. 
➢ Enzimas que coagulam o sêmen ejaculado na vagina e depois o liquefazem para que os 
espermatozoides possam nadar. 
➢ O fluido seminal também contém um pigmento amarelo que emite fluorescência sob a luz 
ultravioleta. Essa característica permite o reconhecimento dos resíduos de sêmen nas investigações 
criminais sobre agressões sexuais. 
Próstata 
A próstata, que tem o tamanho e a forma de uma castanha, circunda a primeira parte da uretra numa posição 
imediatamente inferior à bexiga. A próstata consiste em 20-30 glândulas tubuloalveolares compostas, 
pertencentes a três classes — principal, submucosa e mucosa. As glândulas estão embutidas em uma massa 
de tecido conjuntivo denso e músculo liso, chamada estroma fibromuscular, e são circundadas por uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso. 
 O músculo do estroma contrai-se durante a ejaculação para comprimir a secreção prostática para dentro da 
uretra. A secreção prostática constitui aproximadamente um terço do volume do sêmen, um líquido leitoso, 
como a secreção das glândulas seminais, que contém várias substâncias que melhoram a motilidade do 
espermatozoide e enzimas que coagulam e liquefazem o sêmen ejaculado. 
Uma das enzimas que liquefazem o sêmen é o antígeno prostático específico (do inglês postate-specific 
antigen PSA); a medição dos níveis do PSA no sangue do homem é o método mais importante para a triagem 
do câncer de próstata. 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas bulbouretrais 
As glândulas bulbouretrais têm o tamanho de uma ervilha e estão situadas inferiormente à próstata, 
dentro do diafragma urogenital. Essas glândulas tubuloalveolares compostas produzem um muco, 
parte do qual entra na parte esponjosa da uretra quando o homem fica excitado sexualmente, antes 
da ejaculação. Esse muco neutraliza os traços de urina ácida na uretra e a lubrifica para a passagem 
suave do sêmen durante a ejaculação. 
 
O pênis (“cauda”), o órgão masculino para o intercurso sexual, leva espermatozoides para dentro do trato 
reprodutor feminino. O pênis consiste em uma raiz fixa e um corpo livre que termina em uma ponta alargada 
chamada glande do pênis. A pele que cobre o pênis é frouxa e estende- -se na direção distal em volta da 
glande, formando uma manga chamada prepúcio. Internamente, o pênis contém a parte esponjosa da 
uretra e três corpos cilíndricos longos de tecido erétil. Cada um desses três corpos eréteis é um tubo espesso 
coberto por uma bainha de tecido conjuntivo denso e preenchido com uma rede de partições que 
consistem em músculo liso e tecido conjuntivo. Essa rede esponjosa, por sua vez, é preenchida com espaços 
vasculares. 
 
➢ O corpo erétil mesoventral circundando a parte esponjosa da uretra, o corpo esponjoso, é mais largo 
na extremidade distal, onde forma a glande do pênis, e na direção proximal, onde forma uma parte 
da raiz chamada bulbo do pênis. Esse bulbo é inserido no diafragma da pelve e coberto externamente 
pelo músculo bulboesponjoso, similar a uma bainha 
➢ O par de corpos eréteis dorsais, os corpos cavernosos, compõe a maior parte da massa do pênis. 
Suas extremidades proximais na raiz são os ramos do pênis; cada ramo é inserido ao periósteo do 
arco púbico da pelve óssea e coberto pelo respectivo músculo isquiocavernoso 
Vasos e nervos 
A maioria dos principais vasos e nervos do pênis localiza-se perto da linha média dorsal. Os nervos 
sensitivos dorsais são ramos do nervo pudendo a partir do plexo sacral, e as artérias dorsais são 
ramos das artérias pudendas internas a partir das artérias ilíacas internas. Duas veias dorsais 
(superficial e profunda) situam-se precisamente na linha média dorsal e drenam todo o sangue do 
pênis. Finalmente, uma artéria profunda segue dentro de cada corpo cavernoso. Os nervos 
Pênis 
 
autônomos para o pênis, que acompanham as artérias e abastecem os corpos eréteis, surgem do 
plexo hipogástrico inferior na pelve. 
Períneo 
O períneo (“em volta do ânus”) masculino contém o escroto, a raiz do pênis e o ânus. Mais 
especificamente, ele é definido como a área em forma de diamante (losangular) entre a sínfise 
púbica, anteriormente, o cóccix, posteriormente, e os túberes isquiáticos, lateralmente. O assoalho 
do períneo é formado pelos músculos do diafragma urogenital e pelo espaço superficial do períneo. 
 
 
 
A espermatogênese, ou formação do espermatozoide, ocorre dentro dos túbulos seminíferos contorcidos dos 
testículos durante toda a vida do homem, da puberdade até a morte (embora a taxa de formação de 
espermatozoides diminua com o avanço da idade). O processo de espermatogênese pode ser dividido em trêsestágios sucessivos, à medida que os espermatócitos se movem da região periférica para a luz dos túbulos 
seminíferos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espermatogênese 
 
1. Estágio 1: formação dos espermatócitos. As espermatogônias, células-tronco de espermatozoides, 
localizam-se na região externa do túbulo seminífero, na lâmina basal epitelial. Essas células dividem-
se vigorosa e continuamente por meio de mitose. Cada divisão forma duas células-filhas distintas: 
as células- -filhas tipo A, que permanecem na lâmina basal para manter a linhagem da célula 
germinativa, e as céluas-filhas tipo B, que se movem para a luz para se transformarem em 
espermatócitos primários 
 
2. Estágio 2: meiose. Os espermatócitos sofrem meiose (“diminuição”), um processo de divisão celular 
que reduz o número de cromossomos encontrados nas células corporais comuns (indicado como 2n 
e chamado diploide) para a metade desse número (n, chamado haploide). Nesse processo, aqui 
bastante simplificado, duas divisões sucessivas do núcleo, a meiose I e a meiose II, reduzem o 
número de cromossomos do complemento diploide (2n = 46 = 23 pares) para o complemento 
haploide (n = 23 cromossomos). A meiose, parte essencial da formação do gameta em ambos os 
sexos, garante que o complemento diploide dos cromossomos seja restabelecido na fertilização, 
quando o material genético dos dois gametas haploides se une para formar um zigoto diploide, o 
ovo fertilizado. Dentro dos túbulos seminíferos, as células submetidas à meiose I são, por definição, 
os espermatócitos primários: cada uma dessas células produz dois espermatócitos secundários. 
Cada espermatócito secundário sofre meiose II e produz duas pequenas células chamadas 
espermátides. Assim, quatro espermátides haploides resultam das divisões meióticas de cada 
espermatócito primário diploide original. 
 
3. Estágio 3: espermiogênese. Na terceira e última fase da espermatogênese, chamada espermiogênese, as 
espermátides diferenciam-se em espermatozoides. Cada espermátide submete-se a um processo de 
conformação hidrodinâmica à medida que exibe uma cauda e livra-se do excesso de citoplasma. O 
espermatozoide resultante possui uma cabeça, uma peça intermediária e uma cauda. A cabeça do 
espermatozoide contém o núcleo com cromatina altamente condensada, circundada por um acrossomo 
similar a um capacete, uma vesícula contendo enzimas que permitem que o espermatozoide penetre no 
óvulo. A peça intermediária contém mitocôndrias espiraladas bem perto do núcleo da cauda. A longa cauda é 
um flagelo elaborado. As mitocôndrias fornecem a energia necessária para os movimentos em chicote da 
cauda, que impelem o espermatozoide através do trato reprodutor feminino. O espermatozoide recém-
formado desprende-se do epitélio do túbulo seminífero e entra em sua luz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As células de sustentação (de Sertoli) do túbulo circundam as células espermatogênicas. Estas ligam-se umas às outras 
por meio de junções de oclusão em suas superfícies laterais e dividem os túbulos seminíferos em dois 
compartimentos: 
O compartimento basal estende-se da lâmina basal até as junções de oclusão e contém as espermatogônias e os 
espermatócitos primários iniciais. 
O compartimento adluminal (“perto da luz”) situa-se internamente em relação às junções de oclusão e inclui os 
espermatócitos mais avançados e a luz do túbulo. 
As junções de oclusão entre as células de sustentação constituem a barreira sangue-testículo, que protege o 
espermatozoide em desenvolvimento do ataque do sistema imune. Os espermatozoides e os espermatócitos em 
estágio final produzem proteínas de membrana exclusivas que o sistema imune identifica como estranhas. Se o 
sistema imune fosse exposto ao espermatozoide em desenvolvimento, a resposta autoimune resultante destruiria os 
gametas e resultaria em esterilidade. Como as células espermatogênicas em desenvolvimento precisam atravessar a 
barreira sangue-testículo em seu caminho até a luz, as junções de oclusão entre as células de sustentação permitem 
que essas células passem para o compartimento adluminal de modo similar às eclusas nos canais, que se abrem e 
permitem a passagem de embarcações. 
 
 
O HIPOTALAMO PRODUZ HORMONIO LIBERADOR DE GONADOTROFINA (GnRH), QUE FAZ COM QUE A NEURO 
HIPOFISE LIBERE HORMONIO FOLICULO ESTIMULANTE (FSH) ESTIMULANDO o hormônio sexual masculino primário 
produzido pelas células intersticiais dos testículos A TESTOSTERONA. 
EIXO-HIPOTALAMO-HIPOFISE-GONADA 
HS – HORA DA SAUDADE

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