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Objetivos sistema urinario

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Objetivos 
1°. Estudar a anatomia, histologia e fisiologia renal.
2°. Conhecer a embriologia dos rins.
3°. Entender a importância do equilíbrio hidroeletrolítico para a função renal.
 
1°. Estudar a anatomia, histologia e fisiologia renal.
Rim
Tem a forma de um grão de feijão, é um órgão maciço com cápsula de tecido conjuntivo denso e duas regiões: A zona cortical (o sangue é filtrado em estruturas nessa região, é onde se encontram os corpúsculos renais) e a zona medular (que não apresenta corpúsculos renais). A parte funcional dos rins são os néfrons que são constituídos por corpúsculo renal (glomérulo =aglomerado de capilares e cápsula de bowman), túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e tubos coletores. A cápsula é delgada, de tecido conjuntivo e não emite septos.
Os rins são um par de órgãos avermelhados em forma de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome e têm localização retroperitoneal - O rim direito está discretamente mais baixo do que o esquerdo, porque o fígado ocupa um espaço considerável no lado direito superior ao rim.
Corpúsculo renal
Formado por glomérulo (conjunto de capilares) + cápsula glomerular. Os capilares que formam glomérulo são fenestrados, têm aberturas na sua parede que realizam a filtração, além disso, possuem células na sua parede chamadas de podócitos (possuem corpo e prolongamentos que abraçam os capilares e formam espaços onde ocorre também a filtração). Esse espaço onde acontece a filtração é chamado de fendas de filtração. Glomérulo: cápsula com tecido epitelial de revestimento plano simples, com duas porções: Um folheto agregado aos capilares (folheto visceral) e um parietal, não sendo visualizados em microscopia óptica. O espaço entre os folhetos é chamado espaço capsular. Então, o sangue chega nessa região através de uma artéria que se ramifica em capilares que filtram o sangue. A substância filtrada se encontra no espaço capsular e, na sequência passa para o túbulo contorcido proximal.
O glomérulo é praticamente todo constituído por um conjunto de lâminas basais (lâmina interna, lâmina externa e lâmina densa), chamada membrana basal glomerular. Quando essa membrana basal não é visualizada aparece outra estrutura chamada célula mesangial que auxilia dando suporte para a região, produzindo matriz extracelular e também realiza fagocitose de resíduos da filtração e tem receptores para o hormônio natriurético (produzido pelas células musculares do coração), que atua nessa célula e auxilia na regulação da quantidade de sódio liberada na urina então, auxilia regulação da pressão arterial). As células mesangiais são contráteis e tem receptores para angiotensina II.
O corpúsculo renal possui polo urinário e polo vascular. No polo vascular chega uma arteríola aferente e sai uma eferente. A arteríola aferente sofre modificações e perde limitante elástica interna e células musculares lisas e aparecem células justaglomerulares, que produzem a renina. Ao mesmo tempo, se modifica o túbulo contorcido distal, as células que eram cúbicas passam a ser cilíndricas e aparece mais escuras, região chamada de mácula densa (regula a quantidade de água e íons no fluído tubular, ordenando as justaglomerulares a produzirem renina). Nesta região existem também as células extraglomerulares. As células da macula densa + extraglomerulares+ justaglomerulares formam aparelho justa glomerular.
As células justaglomerulares produzem a renina que é liberada na corrente sanguínea. Na circulação a renina encontra o angiotensinogênio e ela converte angiotensinogênio em angiotensina I (inativa), que é novamente convertida em angiotensina II. Quem faz essa conversão é a enzima endotelial conversora (ECA). Os remédios para hipertensão têm inibidores da ECA, pois a angiotensina II vai até a supra-renal e promove a liberação do hormônio aldosterona que diminui a liberação de sódio do organismo, resultando no aumento da pressão arterial. Sódio não é liberado pela urina. Quando há baixa concentração de sódio no organismo, a renina é liberada para reter mais sódio.
Túbulo contorcido proximal
Formado por células cúbicas (epitélio cúbico simples) e possui microvilosidades que fazem a absorção do filtrado que vem do corpúsculo renal. O conjunto das microvilosidades é chamado borda em escova. Reabsorve grande parte do filtrado. O túbulo contorcido proximal tem uma luz menor do que o túbulo contorcido distal, por causa das microvilosidades, além de serem mais acidófilo, as células no túbulo contorcido proximal são mais altas do que do túbulo contorcido distal.
Alça de Henle
Muito parecido com o túbulo contorcido distal, mas aparece somente na região medular. Porção espessa: epitélio cúbico simples. Porção delgada: tecido epitelial de revestimento plano simples. A Porção delgada e os capilares não podem ser diferenciados em microscopia óptica. A alça concentra a urina, reabsorve água do filtrado, se já não foi tudo absorvido no túbulo contorcido proximal. Isso acontece na porção delgada descendente, pois a ascendente é impermeável à água.
Túbulo Contorcido Distal
Após um curto trajeto na cortical, a parte espessa da alça de Henle torna-se tortuosa e passa a ser chamada de túbulo contorcido distal, que é revestido por epitélio cúbico simples. O túbulo contorcido distal se diferencia do túbulo contorcido proximal por algumas determinadas características. No distal suas células são menores e não apresentam borda em escova.
Túbulos e Ductos Coletores
A urina passa dos túbulos contorcidos distais para os túbulos coletores, que desembocam em tubos mais calibrosos, os ductos coletores. Ambos vão seguir um trajeto retilíneo. Tem como função básica o transporte do filtrado, que agora já é urina.
Ureter
São dois tubos que transportam a urina do rim até a bexiga. São tubos ricos em tecido muscular liso, que realizam o peristaltismo para o transporte. Possuem epitélio de transição ou polimorfo, abaixo lâmina própria de tecido conjuntivo e depois túnica muscular com duas ou três camadas de músculo liso (quanto mais próximo à bexiga, maior a quantidade de músculo). Revestindo uma túnica adventícia. Sem muscular da mucosa e sem submucosa.
Bexiga
A bexiga e as vias urinárias armazenam por algum tempo e conduzem para o exterior a urina formada pelos rins. A parede no sentido da bexiga vai se tornando mais espessa, a mucosa é formada por um epitélio de transição e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo que varia de frouxo ao denso, e túnica muscular. Basicamente a mesma constituição do ureter, diferença é que como é maior pode haver pregas da mucosa e é constituída por três camadas de musculo liso, revestindo a porção externa podemos observar serosa ou adventícia.
Uretra
É um tubo que leva a urina da bexiga para o exterior, no ato da micção.No sexo masculino, a uretra dá passagem ao esperma durante a ejaculação. No sexo feminino, é um órgão exclusivamente urinário. É composto de três tipos de epitélio 1-polimorfo, 2- cilíndrico, 3- pavimentoso estratificado (que fica em contato com o ambiente). Possui esfíncteres que auxiliam a expelir a urina. A uretra masculina é formada pelas porções: 1. Prostática; 2. Membranosa; 3. Cavernosa ou peniana. A uretra prostática é revestida por epitélio de transição. A uretra membranosa é revestida por epitélio pseudoestratificado colunar. E o epitélio da uretra cavernosa é pseudo-estratificado colunar, com áreas de epitélio estratificado pavimentoso.
* Nos machos é bem maior, vai da próstata até o final do pênis. Maior comprimento resulta em dificuldade para expelir cálculos (se houver). Nos machos serve para a eliminação do sêmen, além da urina.
*Nas fêmeas a uretra é menor, tendo de 4 a 5 cm de comprimento (conferindo maior pré-disposição a infecções urinárias), revestida por epitélio plano estratificado, com áreas de epitélio pseudo-estratificado colunar. Próximo à sua abertura no exterior, a uretra feminina possui um esfíncter de músculo estriado, denominado de o esfíncter externo da uretra.Três camadas de tecido circundam cada rim: 
 • Cápsula fibrosa: mais profunda, é uma lâmina lisa e transparente de tecido conjuntivo denso não modelado que é contínuo com o revestimento externo do ureter. Ela serve como uma barreira contra traumatismos e ajuda a manter a forma do rim. 
• Cápsula adiposa: intermediária, é uma massa de tecido adiposo que circunda a cápsula fibrosa. Ela também protege o rim de traumas e ancora -o firmemente na sua posição na cavidade abdominal.
• Fáscia renal: superficial, é outra camada fina de tecido conjuntivo denso não modelado que ancora o rim às estruturas vizinhas e à parede abdominal.
É dividido em duas regiões: o córtex e a medula
 • O córtex renal é a área de textura fina que se estende da cápsula fibrosa às bases das pirâmides renais; é divido em zona cortical externa e zona justamedular interna; partes entre as pirâmides renais são chamadas de colunas renais. 
• A medula renal consiste em várias pirâmides renais em forma de cone. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide está voltada para o córtex renal, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamado papila renal, está voltado para o hilo renal;
• Juntos, o córtex e as pirâmides da medula constituem o parênquima, ou porção funcional do rim; 
• No interior do parênquima estão os néfrons;
 • O hilo se expande em uma cavidade no interior do rim chamada seio renal, que contém parte da pelve renal, os cálices e ramos dos vasos sanguíneos e nervos renais ;
Irrigação sanguínea
- No rim, a artéria renal se divide em várias artérias segmentares, que irrigam diferentes segmentos do rim. 
- Cada artéria segmentar emite vários ramos que penetram no parênquima e passam ao longo das colunas renais entre os lobos renais como as artérias interlobares. 
- Nas bases das pirâmides renais, as artérias interlobares se arqueiam entre o córtex e a medula renais; e dão origem às artérias arqueadas. 
 - As divisões das artérias arqueadas produzem várias artérias interlobulares. 
 - Estas artérias irradiam para fora e entram no córtex renal. Neste local, emitem ramos chamados arteríolas glomerulares aferentes.
-Cada néfron recebe uma arteríola glomerular aferente, que se divide em um enovelado capilar chamado glomérulo. 
 - Os glomérulos capilares então se reúnem para formar uma arteríola glomerular eferente, que leva o sangue para fora do glomérulo.
- As arteríolas eferentes se dividem para formar os capilares peritubulares, que circundam as partes tubulares do néfron no córtex renal.
- Os capilares peritubulares por fim se unem para formar as veias interlobulares, que também recebem sangue das arteríolas retas. 
- Em seguida, o sangue flui pelas veias arqueadas para as veias interlobares, que correm entre as pirâmides renais. 
 - O sangue sai do rim por uma veia renal única que emerge pelo hilo renal e transporta o sangue venoso para a veia cava inferior.
Corpúsculo renal: 
• constituída por cápsula de Bowman (epitélio simples pavimentoso); 
• glomérulo renal, localizado no interior do corpúsculo (rede de capilares), é fixado na cápsula por meio de um pedúnculo nomeado de polo vascular (passam as arteríolas aferente e eferente do glomérulo);
 • túbulos renais na periferia.
Funções do rim - Os rins desempenham a principal função do sistema urinário: 
• Regulação da composição iônica do sangue: ajudam a regular os níveis sanguíneos de vários íons, sendo que os mais importantes são os íons sódio (Na+), potá ssio (K+), cálcio (Ca2+), cloreto (Cl–) e fosfato (HPO42–)
 • Regulação do pH do sangue: excretam uma quantidade variável de íons hidrogênio (H+) para a urina e preservam os íons bicarbonato (HCO3 –), que são um importante tampão do H+ no sangue. Ambas as atividades ajudam a regular o pH do sangue
 • Regulação do volume de sangue: ajustam o volume do sangue por meio da conservação ou eliminaçã o de água na urina. O aumento do volume de sangue eleva a pressão arterial, enquanto a diminuição do volume de sangue reduz a pressão arterial pelo hormônio antidiurético, que aumenta a permeabilidade à água das células principais na parte final do túbulo contorcido distal e no túbulo coletor
 • Regulação da pressão arterial: ajudam a regular a pressão arterial por meio da secreção da enzima renina, que ativa o sistema renina-ang iotensina-aldosterona. O aumento da renina provoca elevação da pressão arterial.
Manutenção da osmolaridade do sangue: Ao regular separadamente a perda de água e a perda de solutos na urina, os rins mantêm uma osmolaridade do sangue relativamente constante.
• Produção de hormônios: o calcitriol, a forma ativa da vitamina D, ajuda a regular a homeostasia do cálcio e a eritropoetina estimula a produção de eritrócitos 
• Regulação do nível sanguíneo de glicose: podem utilizar o aminoácido glutamina na gliconeogênese, a síntese de novas moléculas de glicose. Eles podem então liberar glicose no sangue para ajudar a manter um nível normal de glicemia 
• Excreção de escórias metabólicas e substâncias estranhas: resultam de reações metabólicas no organismo. Estes incluem amônia e ureia resultantes da desaminação dos aminoácidos; bilirrubina proveniente do catabolismo da hemoglobina; creatinina resultante da clivagem do fosfato de creatina nas fibras musculares e ácido úrico originado do catabolismo de á cidos nucleicos,fármacos e toxinas ambientais.
Reabsorção tubular: Conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células epiteliais tubulares reabsorvem aproximadamente 99% da água filtrada e muitos solutos úteis. A água e os solutos retornam ao sangue que flui pelos capilares peritubulares e arteríolas retas. - Os solutos que são reabsorvidos por processos ativos e passivos incluem glicose, aminoácidos, ureia e íons como Na+ (sódio), K+ (potássio), Ca2+ (cálcio), Cl– ( cloreto), HCO3– (bicarbonato) e HPO42– (fosfato). 
• Secreção tubular: Conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células dos túbulos renais e dos ductos secretam outros materiais – como escórias metabólicas, fármacos e excesso de íons – para o líquido. Observe que a secreção tubular remove uma substância do sangue.
02°. Conhecer a embriologia dos rins.
EMBRIOLOGIA: Dividido incialmente em dois sistemas:
1. Sistema urinário
2. Sistema genital
A junção de ambos é chamada de sistema urogenital e esse sistema se encontra intimamente associado em sua fase de desenvolvimento embrionário.
Nessa imagem acima podemos ver que o sistema urogenital se desenvolve a partir do Mesênquima intermediário (mesoderma).
· DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário começa a se desenvolver antes do sistema genital. E o sistema genital e composto por:
1.Rins
2. Ureteres
3. Bexiga urinaria
4. Uretra
RINS E URETERES
O rim é formado por sucessivos processos de desenvolvimento, os principais são:
1. Pronefro
2. Mesonefro
3. Metanefro
1°. PRONEFRO: Surgem na região do pescoço por volta da 4° semana
2°. MESONEFRO: Surgem caudamente ao pronefro por volta do fim da 4° semana. Vale salientar que são os ductos mesonefricos que produzem a urina durante a 6 e 10 semana até que os rins comecem a funcionar. Além disso vale salientar que os ductos mesonefricos irão se degenerar e se transformar nos ductos eferentes dos testículos.
3° METANEFRO: Surgem no início da 5C semana e são os primórdios dos rins verdadeiros.
O metanefro nada mais é que uma junção de evoluções do pronefro e do mesonefro.
FORMAÇÃO DO RIM
01°.Tudo começa com o Broto uretérico ou um divertículo metanefrico sendo formado próximo a cloaca.
Na imagem acima é possível ver esse broto que é uma protuberância do ducto mesonefrico.
Ou seja, o ducto mesonefrico possui essa protuberância chamada de broto uretérico.
2° Além disso é possível ver a formação de um acoplamento no broto, chamado de blastema metanefrogenico, que é uma capa no broto.
3°. Esse broto dará origem aos ureteres, pelve renal, cálices e túbulos cole tores através de uma evolução do mesmo broto.
4°. Na medida em que esse broto se desenvolve ele começa a penetrare se ramificar na capa que recobre o broto (blastema metanefrogenico).
5°. Logo, o cordão nefrogenico formará os nefrons; o tronco do broto formará o ureter e a parte cranial formará sofrerá ainda mais ramificações se transformando nos túbulos cole tores retos e arqueados dos metanefros onde os túbulos retos irão formar os cálices maiores.
6 °. Os túbulos coletores arqueados irão formar uma vesícula em sua extremidade que irão formar os túbulos metanefricos.
7°. Com o desenvolvimento desse túbulo metanefrico teremos a formação dos túbulos:
1. Túbulo contorcido distal
2. Alça descendente do nefron
3. Alça ascendente do nefron
4. Túbulo contorcido proximal
5. glomérulos (que é a junção de capsula glomerular e glomérulo).
Além disso, vale salientar que a junção desses túbulos e alça formará o NEFRON
IMPORTANTE: Note que a ordem do procedimento se encontra ao contrário, ou seja, o liquido é coletado pelos glomérulos, que irá passar pelo túbulo proximal pela alça nefrica pelo túbulo contorcido distal e ai sim irão desembocar no túbulo coletor.
POSICIONAMENTO DOS RINS
1°. Inicialmente o rim se encontra próximo a pelve próximo um do outro
2°. Com a evolução eles irão se reposicionar pra o abdome se afastando um pouco um do outro chegando a seu estágio final por volta da 9°semana onde irão entrar em contato com as glândulas suprarrenais.
SUPRIMENTO SANGUÍNEO
1°. suprimento sanguíneo inicial do rim e feito por alguns ramos vindo da artéria ilíaca comum.
2°. Posteriormente os rins começam a ser irrigados pela artéria renal que é ramificada da aorta.
DESENVOLVIMENTO DA BEXIGA
O seio urogenital é dividido em três partes:
1°. Parte vesical: em conexão com o alantoide
2. Parte pélvica: Forma a uretra no colo da bexiga
3. Parte fálica: primórdio do pênis ou do clitóris.
FORMAÇÃO DA BEXIGA
1°. Inicialmente a bexiga se desenvolve a partir da parte vesical que es tá em contato continuo com o alantoide
2 Com o desenvolvimento essa conexão do seio urogenital com o alantoide é desfeita, formando uma região chamada de úraco.
DESENVOLVIMENTO DA URETRA
O epitélio da uretra masculina e de toda uretra feminino é derivada do endoderma do seio urogenital. Já a parte distal da uretra é formado por um solido cordão que fica na
glande do pênis e se liga a uretra esponjosa
3°. Entender a importância do equilíbrio hidroeletrolítico para a função renal.
Os eletrólitos têm um papel importante na manutenção da homeostase no organismo. Nos mamíferos, os líquidos e eletrólitos estão distribuídos nos compartimentos intra e extracelular, cuja manutenção de volume e composição, é essencial para processos metabólicos fundamentais à vida. Por serem moléculas ionizadas, os eletrólitos adquirem cargas negativas (ânions) ou positivas (cátions) sendo responsáveis por regular a pressão osmótica.
O sódio, o potássio e o cloro são eletrólitos típicos encontrados no organismo. Esses são componentes essenciais de fluidos corporais, como sangue e urina e, ajudam a regular a distribuição de água ao longo do organismo além de desempenhar um papel importante no equilíbrio ácido básico. O rim é o órgão mais importante na regulação do volume e da composição dos fluidos corporais, mesmo que outros órgãos como o coração, o fígado, os pulmões e a glândula pituitária ajudem a manter o equilíbrio eletrolítico.
Considerando os fluídos corporais, o sódio (Na+) é o principal cátion extracelular, o potássio (K+) é o principal cátion intracelular e o cloro (Cl-) é o principal ânion extracelular (Tabela 1). As concentrações de Na+ e K+ são mantidas pela bomba Na-K ATPase das membranas plasmáticas, a qual transporta de forma ativa o Na+ para o exterior das células e K+ para o interior.
As diferenças na composição entre o líquido intra e o extracelular são mantidas ativamente pela membrana celular, que é semipermeável (totalmente permeável à água e seletiva para outras substancias como os íons). Como a água se difunde livremente através da barreira celular, seu movimento é determinado pelas alterações na concentração dos eletrólitos osmoticamente ativos (principalmente o sódio e o potássio) de cada lado da membrana.
Oriundos da alimentação, os eletrólitos não são totalmente absorvidos pelo trato digestivo, havendo excreção do excesso (urina, fezes, suor, saliva e bile) quando há um estado de saturação na circulação porta. Quando absorvidos, sofrem pouco ou nenhum processamento hepático sendo transferidos aos tecidos periféricos para exercer suas funções fisiológicas.
Em termos fisiológicos os eletrólitos devem ser considerados em conjunto uma vez que as células necessitam de uma combinação específica de ânions e cátions para funcionar de forma eficiente. Os processos fisiológicos operar dentro de uma gama estreita das condições, especialmente no que diz respeito ao pH. Assim, as mudanças no equilíbrio ácido-básico têm uma ampla influência sobre a função das células e, o animal deve regular a entrada e saída de íons para manter a homeostase. A falha em manter o equilíbrio eletrolítico correto dentro da célula significa que as vias metabólicas são incapazes de funcionar de forma eficiente e os recursos são desviados para alcançar a homeostase em detrimento as demais funções tais como crescimento e produção.
O sódio é o eletrólito responsável pela manutenção do equilíbrio osmótico sendo absorvido no intestino delgado por transporte ativo ligado a absorção de aminoácidos, bicarbonato e glicose. Além de regular a pressão osmótica, o sódio também é importante na manutenção do potencial de membrana, essencial em funções celulares como contrações musculares e transmissão de impulsos nervosos e na regulação do equilíbrio ácido básico, onde atua associado ao cloreto e ao bicarbonato. A regulação da concentração de sódio no organismo é controlada endocrinamente mediante mecanismos direcionados não somente para manter o nível de sódio sanguíneo como também manter a relação Na:K no fluido extracelular. A aldosterona, hormônio secretado pelo córtex adrenal estimula a reabsorção de Na+ nos túbulos renais ao mesmo tempo em que facilita e excreção de K+. O número de moléculas de Na+ por unidade de água determina a osmolalidade do liquido extracelular, ou seja, se o Na+ é perdido, a água é excretada na tentativa de manter a osmolalidade normal enquanto que, se o Na+ é retido, a água também deve ser retida para diluí-lo.
O potássio, que é o eletrólito em maior quantidade no liquido intracelular, é absorvido em todos os segmentos do trato digestivo (difusão), possui baixa concentração plasmática e importantes funções na síntese de proteínas e glicogênio, na transmissão de impulsos nervosos para contração muscular (determinante do potencial elétrico transmembranal) e na correção do desequilíbrio ácido-básico. Além disso, o potássio é essencial na manutenção do volume celular, além de ser requerido para correto funcionamento de enzimas como a piruvato quinase que age transferindo o grupo fosfato para o ATP na fosforilação durante a glicólise. Nos ruminantes, o K participa do sistema de tamponamento ruminal, favorecendo a proliferação de microorganismos, principalmente bactérias celulolítica.
A importância no equilíbrio ácido-básico se dá devido aos íons K+ competirem com os íons H+.Em situações de acidose, ocorre eliminação de um H+ para cada K+ retido, enquanto que na alcalose ocorre o contrário, ou seja, no caso de uma acidose, na tentativa de manter o pH do sangue, o potássio sai da célula com a entrada do H+, enquanto que na alcalose o potássio entra na célula com a saída do H+.Estudos com animais e observações em pacientes humanos apontam que a acidose metabólica aguda possa estar associada com um aumento de 0,6 mEq/L na concentração de potássio sérico para cada queda de 0,1 no pH.
 A regulação do equilíbrio de íons de hidrogênio é semelhante a regulação de vários outros íons no organismo.
· O PH do sangue arterial é 7,4
· O PH do sangue venoso é 7,35
devido ao dióxido de carbono liberado dos tecidos para formação de ácido carbônico. Ou seja, quando o PH cai abaixode 7,4 teremos uma acidose e quando o PH aumento acima de 7,4 teremos uma alcalose. Temos três sistemas essenciais para regulação de íons hidrogênio: 
1. Tampões acidobásicos: 
2. Centro respiratório: Irá regular a questão da remoção de dióxido de carbono e, portanto, de ácido carbônico.
3. Rins: Excretam urina acida ou alcalina durante a acidose e alcalose.
TAMPÃO: O Tampão basicamente irá ligar uma substancia a um íon hidrogênio. Por exemplo: gás carbônico e água para formar ácido carbônico. Para que isso acontece nos temos a existência de uma enzima, chamada anidrase carbônica.
Com isso terá uma relação de compensação por meio de equações matemáticas, dentre elas, a equação de Henderson-Hasselbalch.
2 CENTRO RESPIRATÓRIO: A regulação respiratória faz com que o aumento da ventilação elimine o gás carbônico do liquido extracelular, reduzindo as taxas de íons de hidrogênio. Inversamente, a diminuição da ventilação irá aumentar o gás carbônico e, assim, também aumentará a concentração de íons hidrogênio no liquido extracelular.
3°. OS RINS: Os rins irão controlar o mecanismo de concentrações de hidrogênio através de três mecanismos:
1. Secreção de íons hidrogênio
2. Reabsorção de íons bicarbona to filtrados
3. Produção de novos íons bicarbonatos
Na acidose, há excreção aumentada de íons hidrogênio e adição de íons bicarbonato ao liquido extracelular. Na alcalose, há secreção tubular diminuída de íons hidrogênio e o
aumento da excreção de íons bicarbonato.
Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico 
•Importância da manutenção da água! A agua e a manutenção de Na estão associadas ao volume do fluido extracelular E a os molar idade (do sangue, urina)!Os molaridade: É o número de partículas osmoticamente ativos de soluto contidas em 1 l de solução.! Variações na osmolaridade podem modificar o volume celular e consequentemente a função celular (Está relacionado a taxa metabólica, hidratação). !1- Baixa a osmolaridade do LEC (Líquido extra celular) = aumento volume celular.!Abertura de canais iônicos da membrana-interrupção do potencial de membrana E sinalização celular.
Desequilíbrio nos níveis de sódio
O metabolismo do sódio é influenciado pelos esteróides adrenocorticais, que quando insuficientes ocasionam uma redução do sódio sérico e um aumento na excreção. Um baixo nível de sódio (hiponatremia) pode causar confusão e fraqueza muscular, enquanto um nível elevado (hipernatremia) pode causar paralisia ou convulsão.
Referências
DI FIORE, M. S. H. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2000. 229 p.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 524 p.
RHEINGANTZ, M. G. T.; MACHADO, I. G. Atlas de Histologia BásicaInterativa. Instituto de Biologia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas,2016. Disponível em http://wp.ufpel.edu.br/histologiainterativa/. Acesso em 10 de mar. 2017.
 BARBOSA, A. P.; SZTAJNBOK, J. Distúrbios hidroeletrolíticos. Jornal de Pediatria, v.75 (Supl 2), S223, 1999.CORRÊA, M. N.; GONZÁLEZ, F. H. D.; SILVA, S. D. Transtornos metabólicos nos animais domésticos. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, 2010. 520p

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