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Resumo - Espermatogênese

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1 Resumo Embriologia I – Monitora Gabriela G. 
Espermatogênese 
→ Definição: processo de gametogênese masculina 
→ Gametogênese: as células germinativas primordiais (CGP - 
gametas) são formadas no embrião na 2ª semana se 
desenvolvimento e se movem para a parede do saco vitelínico, 
onde residem do lado caudal. Mais tarde, durante a 4ª e 5ª 
semana, migram para a gônada de desenvolvimento. Ao se 
prepararem para o processo de fertilização, as CGP sofrem a 
gametogênese. Disso poderão sofrer meiose (quando é 
necessário reduzir o número de cromossomos) ou 
citodiferenciação (maturação ou espermiogênese). 
→ Localização e caminho da espermatogênese: ocorre nos 
túbulos seminíferos (testículos). Os espermatozoides passam 
pela rede testicular eferente, chegam até o epidídimo (onde 
sofrerão maturação), e durante a ejaculação, passam pelo ducto 
deferente e chegam até a uretra para meio externo. 
→ Puberdade: início de todos os eventos que transformam as 
espermatogônias (até a puberdade, elas estão “dormindo”) em 
espermatozoides. Depois disso, a espermatogênese segue em 
ciclos de 64-72 dias, até a morte. 
• Após a primeira divisão meiótica das espermatogônias, 
ocorrerá a formação do espermatócito I (que está em 
prófase I (formação de quiasmas, indicando 
recombinação) e assim permanecerão por 22 dias, 
quando ocorre a conclusão da primeira divisão meiótica 
para formação dos espermatócitos II (haploides). Estes, 
por sua vez, completam a segunda divisão meiótica e 
dão origem a 4 células, as espermátides, que por meio 
da espermiogênese, se tornarão espermatozoides. 
→ Espermiogênese: 
• Formação do acrossomo (vesícula com enzimas que 
degradam a corona radiata); 
• Condensação do núcleo; 
• Formação do colo, peça intermediária e cauda; 
• Perda da maior parte do citoplasma com corpos 
residuais que são fagocitados por células de Sertoli. 
 
 
 
CITODIFERENCIAÇÃO 
MEIOSE II 
MEIOSE I 
 
 
ESPERMATOGÔNIAS 
ESPERMATÓCITOS I 
ESPERMATÓCITOS II 
ESPERMÁTIDES 
ESPERMATOZOIDES 
 
 
2 Resumo Embriologia I – Monitora Gabriela G. 
→ Células de Sertoli: células somáticas presentes 
no epitélio germinativo, que realizam a nutrição 
de células gaméticas, suporte e barreira hemato-
testicular (protege de macromoléculas 
provenientes do sangue e evitam resposta 
autoimune contra as células germinativas 
diferenciadas). Em resumo, suas funções são: 
• Fagocitose de restos citoplasmáticos da 
espermiogênese; 
• Secreção do líquido dos túbulos seminíferos e 
proteína ligante do andrógeno (ABP), 
responsável por ligar-se a testosterona 
produzida pela Célula de Leydig para dentro do epitélio seminífero, com a finalidade de manter 
o nível adequado de testosterona); 
• Barreia hemato-testicular com criação de microambiente para espermatócitos mais maduros e 
espermátides 
• Hormonal por meio do controle de andrógenos e FSH. Elas podem converter testosterona em 
estradiol e secretam inibina e ativina que suprimem a síntese e liberação de FSH. 
• Medicina: barreira hemato-testicular impede que espermatozoides interagem com o sistema 
imune, evitando assim uma resposta autoimune do corpo. 
→ Células de Leydig (células intersticiais): células somáticas importantes no processo de 
espermatogênese. Localizadas no tecido conjuntivo frouxo, atuam na produção de testosterona 
(também androstediona e dehidroepiandrosterona) quando estimuladas pelo LH. 
→ Controle endócrino: 
• Hipotálamo: secreta GnRH (hormônio liberador de 
gonadotrofinas) em liberação pulsátil, que atua na 
hipófise. 
• Hipófise: secreta FSH (hormônio folículo 
estimulante) e LH (hormônio luteinizante). 
• LH: induz a produção de testosterona pelas células 
de Leydig. 
• Testosterona: liga-se as células de Sertoli e 
promove espermatogênese. 
• Células de Sertoli: converte testosterona em 
estradiol. Também produz inibina, que suprime a 
liberação da FSH na hipófise. 
• FSH: estimula a espermatogênese (principalmente 
espermiogênese) 
→ Maturação espermática: a maturação dos espermatozoides ocorre no epidídimo. Tem objetivo 
de remover os espermas anormais (seletividade) e iniciar a capacidade de fertilização (mobilidade). 
 
 
 
3 Resumo Embriologia I – Monitora Gabriela G. 
→ Plasma seminal: líquido que contém os espermatozoides após ejaculação, formado por 
secreções da glândula prostática e vesícula seminal. Tem função de preservar, nutrir e promover 
reações bioquímicas de sobrevivência espermática no trato reprodutivo feminino e fertilização. 
→ Clínica: cerca de 10% dos espermatozoides têm defeitos observáveis, e quando são 
morfologicamente anormais perdem capacidade de fertilização. Apresentam defeitos na cabeça e 
na cauda também. 
→ Fatores que afetam a espermatogênese: 
• Temperatura testicular elevada (acima de 35ºC); 
• Criptorquidia (um ou ambos os testículos não se encontram na bolsa escrotal); 
• Infecções e doenças (varicocele, caxumba, doenças renais e HIV); 
• Desnutrição e alcoolismo; 
• Hormônios (anabolizantes e os corticosteroides); 
• Radioterapia e quimioterapia; 
• Substâncias químicas (pesticidas, medicamentos, drogas, ftalatos e dioxina) 
• Caxumba (doença viral que destrói epitélio germinativo devido a uma inflamação – Orquite)

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