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Gametogênese: Espermatogênese

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Mariana Marques - TXXIX 
Gametogênese 
---------------------------------------------------------------------------------- 
INTRODUÇÃO 
 Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas (gametas), que 
ocorre em organismos dotados de reprodução sexuada 
 Acontece nas gônadas, órgãos que produzem os hormônios sexuais (determinam o sexo) 
 O processo de maturação é chamado de Espermatogênese (masculino) e Ovogênese (feminino) 
 O espermatozóide e o oócito são os gametas que carregam o material genético 
 Juntos irão formar o zigoto, caso ocorra a fertilização 
 Evento fundamental: meiose (reduz à metade a quantidade de cromossomos das células) originando 
células haplóides, preparando as células sexuais para a fecundação. 
 
Espermatogênese 
 Sequência de eventos: célula precursora masculina (espermatogônia) torna-se um espermatozóide 
 Espermatozoides: formados nos túbulos seminíferos e 
movidos até o epidídimo (armazenados e maturados) 
 Túbulos seminíferos: possuem dois tipos de células: as 
espermatogênicas (células de Leydig), que sintetizam a 
testosterona e são formadoras de espermatozoides e as 
células de Sertoli, que nutrem e sustentam as células 
germinativas. 
 Formação: iniciam no quinto mês de gestação 
 As células germinativas primordiais que se formam no 
embrião originam as espermatogônias. 
 Espermatogônias: células tronco da gametogênese 
masculina, com capacidade de autorrenovação e 
diferenciação (tornando-se especializada) 
→ Permanecem nos túbulos seminíferos dos testículos 
desde o período fetal até a puberdade, onde irão se 
multiplicar e sofrer maturação contínua até a velhice. 
→ Durante essa maturação sofrem várias divisões 
mitóticas (crescem e se desenvolvem), formando os 
espermatócitos primários 
 
 Espermatócitos primários: formados a partir da primeira divisão mitótica (puberdade), células diploides 
 Através de meioses, darão cada uma, origem a dois espermatócitos secundários 
 Espermatócitos secundários: formados a partir da primeira divisão meiótica, são células haplóides que 
após uma segunda meiose irão formar quatro espermátides haplóides (conclusão da meiose) 
 Espermátides: gametas haploides, resultantes da divisão da meiose de espermatócitos (I e II). 
Gradualmente as espermátides vão sendo transformadas em espermatozóides por um processo 
chamado espermiogênese 
 
 ESPERMATOZÓIDE: após 21 dias, ocorre a diferenciação celular (não há divisão celular) e o 
espermatozóide maduro é formado. 
Mariana Marques - TXXIX 
HORMÔNIOS ENVOLVIDOS 
 LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante): hormônios produzidos e liberados pela 
adeno-hipófise (lobo anterior da hipófise) 
 Essa produção ocorre, pois o hipotálamo fornece um estímulo para hipófise 
 LH: age na célula de Leydig → regula a produção de testosterona 
 FSH: age na célula de Sertoli → desempenham funções como: nutrição dos gametas (estimula a 
maturação) e secreção da proteína de fixação (fixa a testosterona nas linhagens germinativas) 
 
 HIPOTÁLAMO: produz o hormônio GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofinas), chega até a hipófise 
anterior pelo sangue e, estimula a produção dos hormônios LH e FSH 
 TESTOSTERONA: andrógeno mais importante ao organismo masculino 
 Protagonista do desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos 
 
 Controle do eixo hipotálamo-hipofisário: Eixo hormonal que regula a produção de testosterona pela 
célula de Leydig. 
 Inibina B: produzida pelas células de Sertoli para controle do eixo hipotálamo-hipofisário 
 
Observação 
1. Os hormônios LH e FSH, não podem ser secretados irregularmente, para isso, há um controle realizado 
sobre o eixo. A testosterona é o principal mecanismo de controle, realizando um mecanismo de 
feedback negativo, ou seja, quando há altas concentrações de testosterona, ela inibe o hipotálamo a 
produzir GnRH, e provoca redução tanto de LH quanto de FSH. 
2. . Quando há uma grande produção de espermatozoides, a inibina também realiza o feedback negativo, 
auxiliando a testosterona, mas, como atua na adeno-hipófise, inibe apenas o FSH. 
Quando os níveis de testosterona ou de produção espermatogênica estão baixos, ocorre o contrário do 
descrito nas etapas acima. Sendo assim, há estímulo para ↑ a secreção de GnRH. 
 
Síndrome de Kartagener: mutação autossômica recessiva, relacionada a não locomoção dos 
espermatozóides (cílios e flagelos imóveis) 
. 
 Metamorfose na espermatogênese: diferenciação de espermátides 
 Ocorre condensação do núcleo, formação do acrossomo, 
perda de líquido, migração das mitocôndrias e por fim, 
formação do flagelo 
 
 Maturação dos espermatozoides: após passarem por 6 metros de 
túbulos seminíferos, chegam ao epidídimo onde dentro de cerca de 
24 dias, desenvolvem a capacidade de se movimentarem 
 
Estrutura do espermatozóide maduro: 
 Núcleo: extremamente compactado, responsável pela transmissão dos 
caracteres hereditários paternos 
 Organelas desenvolvidas: centríolos e mitocôndrias – produz energia para 
movimentação do flagelo (são estritamente relacionadas com sua locomoção) 
 Cauda: possui um flagelo destinado a propulsionar o espermatozóide 
 Acrossomo: apresenta em seu interior substâncias (enzimas) importantes 
durante o processo de fertilização, que são utilizadas para dissolver as 
membranas do óvulo. As enzimas digerem proteínas e açúcares. 
Mariana Marques - TXXIX 
Oogênese 
 Processo de formação dos ovócitos maduros, que 
inicia-se antes do nascimento e é completado 
depois da puberdade até a menopausa 
 No 5º mês de gestação (migração de células 
germinativas para o ovário - ovogônias) 
 Ainda durante a fase fetal, as células começam 
a se multiplicar (mitose) 
 Maturação pré-natal dos ovócitos: 
 Durante o início da vida fetal, as ovogônias se 
proliferam por divisões mitóticas para formar 
os ovócitos primários antes do nascimento 
 O ovócito primário é envolto por uma camada 
de células epiteliais foliculares, constituindo um 
folículo primordial. Os ovócitos iniciam sua 
primeira divisão meiótica antes do nascimento, 
mas param na prófase I até a adolescência. 
Dessa forma, quando corre a ovulação, os 
ovócitos primários terminam e meiose I. 
 Maturação pós-natal dos ovócitos: 
 Após o nascimento, não se forma mais nenhum ovócito primário, ou seja, permanecem em repouso 
até a puberdade. A partir da puberdade um folículo amadurece a cada mês, completando a primeira 
divisão meiótica, parando na metáfase da segunda divisão. 
 Forma-se então, o ovócito secundário que recebe quase todo o citoplasma e o primeiro corpúsculo 
polar (célula pequena, não funcional, que logo degenera) recebe muito pouco. 
 Antes da ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas progride 
apenas até a metáfase, quando a divisão é interrompida. 
→ Se há fecundação (espermatozóide penetra o ovócito): a segunda divisão é completada, a maior parte 
do citoplasma é mantida em uma célula, o ovócito fecundado, enquanto, o segundo corpúsculo polar, 
continua sendo uma célula pequena e não funcional, que logo degenera 
→ Se não há fecundação: a segunda divisão meiótica não é completada e ocorre eliminação do ovócito pela 
menstruação 
 
FOLÍCULO OVARIANO 
 Folículo primário → Folículo pré-antral → folículo antral (possui o espaço chamado antro já formado) → 
folículo pré-ovulatório (maduro) 
 A partir do folículo antral o ovócito passa a ser ovócito 2 
 Folículo pré ovulatório: Libera o ovócito secundário 
 O ovócito fica contido numa vesícula denominada folículo ovariano, que inicia sua formação com cerca 
de 18 semanas. 
 Células da Granulosa: localizadas em volta ao folículo (produzem estrógeno, liberado e concentrado nos 
folículos no espaço antro) → ao sair do folículo passam a se chamar de corona radiata 
 Células da Teca: responsáveis por baixa produção de estrógeno e produção de progesterona 
 Zona pelúcida: cobertura adquirida pelo ovócito (envoltóriotransparente, acelular, glicoprotéica, age 
como barreira para espermatozóides), secretada pelo próprio ovócito e pelas células foliculares 
 Após a fertilização, ela irá proteger o embrião 
 O desenvolvimento folicular completo e a ovulação dependem do estímulo do ovário pelos 
hormônios hipofisários FSH e LH 
Mariana Marques - TXXIX 
 Corpo lúteo: se forma das células restantes do folículo (responsável pela produção principalmente 
progesterona através do hormônio LH) 
 Se não há fecundação, o corpo lúteo começa a reduzir e para de liberar hormônio, degenera-se e 
passa a se chamar Corpus albicans 
 Ovócito secundário: apresentado a partir do folículo antral 
 Ovulação ocorre no 14º do ciclo de 28 dias 
 Depende da concentração de estrógeno devido ao 
crescimento do folículo 
 Ocorre numa elevação abrupta de LH, após isso, há 
queda no nível de estrógeno e aumento da progesterona 
→ Se ocorre fecundação: níveis de progesterona seguem 
crescendo, devido a não regressão do corpo lúteo (ocorre no 
terço distal da tuba uterina – ampola da tuba) 
→ Se não há fecundação: níveis de progesterona reduzem e 
ocorre a menstruação 
 
HORMÔNIOS ENVOLVIDOS 
 Início da puberdade: ocorre quando o hipotálamo começa a secretar o GnRH, que estimula as células 
gonadotróficas da hipófise anterior a produzirem LH e FSH 
 Eixo hipotálamo-hipófise-gonadal: responsável pela produção de hormônios gonadotróficos (FSH e LH) 
que dão início as mudanças no ovário 
 Célula granulosa: também produz a substância Inibina B (controle da secreção hormonal) 
 FSH e LH: estimulam o ovário a secretar estrógeno e progesterona, responsáveis pelo ciclo uterino 
(juntamente com o ciclo ovariano preparam o sistema reprodutor para a gravidez) 
 Ciclo ovariano: compreende a fase folicular e luteínica 
 Fase folicular (12-16 dias): iniciada pelo FSH e acompanhada pelo aumento rápido de estrógeno, 
desencadeando um aumento pré-ovulatório de LH (induz a ovulação) 
 Fase luteínica (10-16 dias): caracterizada por uma mudança na dominância de estrógenos para 
progesterona pela formação do corpo lúteo 
 Ciclo uterino: compreende a fase menstrual, proliferativa e secretora 
 Menstruação (4-5 dias): enquanto a membrana mucosa do endométrio descama e ocorre o 
sangramento, os sinais ovarianos de queda do estrógeno e progesterona são essenciais 
 Fase proliferativa: após a menstruação, há um aumento do estímulo estrogênico, regenerando o 
endométrio, a partir das glândulas uterinas da camada basal 
 Fase secretora: depois da ovulação, o corpo lúteo secreta progesterona e estrógeno, preparando-
se para uma possível gravidez

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