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resumo Bivalvia

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Bivalviia – Zoologia I 
 
 
@bomdialaura 
Bivalvia 
 
• Ostras, mexilhões, vieiras; 
• Marinhos, estuários, água doce; 
• Variedade/modo de vida e ambiente que ocupam: 
enterrados em diferentes profundidas, livres, fixos no 
substrato; 
• Ex: salinidade e sedimentos/barreiras hidrológicos; 
• Variedade de formas da concha, coloração e tamanho; 
• Menores bivalves: aproximadamente 2mm → bivalves de 
água doce Sphaeriidae; 
• Maiores bivalves: 400kg → Tridacna gigas; 
• Variedade de tamanhos e forma da concha e adornos; 
• Conchas com camadas diferenciadas; 
Características 
• Corpo lateralmente comprimido; 
• Concha dividida em duas valvas ligamento, músculo adutor 
da concha e ligamento; 
 
 
 
• Valvas articuladas: região da charneira; 
• Ligamento; 
• Musculatura associada; 
• Marinhos, água doce e estuários; 
• Enterrados em substratos moles, presos a superfície, 
perfurando substratos (ex. madeiras, substratos duros); 
• Predominantemente filtradora: utiliza as brânquias para 
coletar partículas que circulam a cavidade do manto; 
• Sistemática nos grupos superiores mais sólida. Dentro os 
grupos, em constante debate e com alterações: 
caracteres das conchas, anatomia interna e dados 
moleculares; 
• Mais basais (depósitos seletivos), enterrados em substrato 
mole; 
• Modificações das brânquias = ocupação de diferentes 
ambientes; 
• Ocupam diferentes substratos; 
• Diferentes modos de vida; 
• Diferentes estratégias de sobrevivência; 
• Fauna associada/predadores; 
• Tolerâncias ambientes distintas; 
Bivalviia – Zoologia I 
 
 
@bomdialaura 
 
• Cavidade do manto ampla; 
 
 
• 1 par te ctenidios bipectinados; 
• Bisso: filamento proteico que auxilia na fixação; 
• Margem do manto: 
 
֍ Margem do manto = sensorial; 
֍ Sifão; 
֍ Tentáculos; 
֍ Olhos paliais; 
֍ Fotorreceptores borda do manto; 
֍ Fotossimbiontes aumentam a recepção de luz; 
 
 
 
 
 
 
Bivalviia – Zoologia I 
 
 
@bomdialaura 
• Digestão extracelular; 
• Estomago; 
• Trato digestivo: enzimas; 
• Digestão intracelular: glândula digestiva e paredes do 
intestino; 
 
 
Sistemática 
• Aproximadamente 20.000 espécies registradas, estimadas 
50.000; 
• Brasil: estimativa de 1600 espécies na costa brasileira. 
Registrados 400 marinhos e 117 de água doce; 
• 1300 espécies de água doce registradas no mundo; 
• Autobranchia: o grupo compreende os bivalves com 
ctenideo modificado para alimentação por filtração 
(Pteriomorpha, Paleoherodonta, Archiheterodonta e 
Euterodonta); 
֍ Ctenideos pareados com filamentos muito longos 
dobrados posteriormente sobre si próprios de forma 
que cada fileira de filamentos forma 2 lamelas; 
֍ Em geral, os filamentos adjacentes estão ligados uns 
aos outros por meio de tufos ciliares (condição 
fibrânquia) ou por pontes de tecidos (condição 
eulamelibrânquia); 
֍ Os ctenideos muito avantajados são usados em 
combinação com os 2 pares de palpos labiais para a 
alimentação ciliar → as superfícies capturam 
partículas suspensas na água e as transferem para 
os palpos labiais, onde os detritos capturados são 
separados e as partículas potencialmente nutrientes 
são encaminhadas à boca; 
• 5 distintos grupos – frequentemente recuperados: 
֍ Protobranchia (solemydios, nuculideps, nuculanoides); 
o Inclui parcialmente os animais antes agrupados em 
paloxodonta; 
o Os ctenidios são 2 pares de folhetos platiformes 
bipectiformes desdobrados e simples, que estão 
suspensos dentro da cavidade do manto → 
estruturas respiratórias; 
o Palpos labiais são órgãos coletores alimentares 
primários; 
o Bivalves mais primitivos; 
o Abrangem 2 superordens; 
֍ Pteriomorpha (mexilhões, ostras, vieiras); 
֍ Paleoherodonta (maioria bivalve de água doce e 
trigonidios); 
֍ Archiheterodonta (inclui membros com hemoglobina); 
֍ Euterodonta (inclui Anamalodesmata): mais rico em 
termos de número de espécies e amplamente 
distribuído; 
• Considerando 52 regiões hidrográficas da América do Sul: 
֍ 168 espécies de bivalves nativos de água doce; 
֍ Cinco espécies invasoras; 
֍ Maior riqueza nas bacias: Atlântico Sul, Uruguai, 
Paraguai e em regiões hidrográficas brasileiras da bacia 
amazônica; 
֍ Ressaltam a abundância das principais famílias; 
• Bivalves de água doce na América do Sul: 
֍ Mytiloida (Pterimorpha); 
֍ Veronida (Heterodonta); 
֍ Unionoida (Palaeheterodonta): não tem membros 
marinhos; 
Musculatura associada 
 
• Condição basal = dimiária, possuindo um par de músculos 
adutores posteriores = articulação em dobradiça; 
Bivalviia – Zoologia I 
 
 
@bomdialaura 
• Ligamento: responsável pela abdução de válvas – 
antagonizados o movimento dos músculos. 
Protobrânquios são dimiários; 
Importância ambiental e econômica 
• Suas conchas são utilizadas para confecção de diferentes 
objetos; 
• Interesse comercial: pérola; 
 
 
• Interesse econômico alimentação (problema com 
introdução de espécies); 
• São sensíveis a degradação ambiental e a exploração 
(coleta); 
• Espécies filtradoras: cuidados no manejo/alimentação: 
contaminação (ex. microrganismos e metais pesados); 
• Interesse socioambiental (ex. arqueologia/sambaquis); 
• Espécies filtradoras importantes para o equilíbrio do 
ambiente aquático – “engenheiros dos ecossistemas” – 
sedimento e plâncton; 
• Bioindicadores: sua alimentação por filtração, sensíveis a 
poluição e disponibilidade de alimento; 
• Biomarcadores: sua reprodução é alterada por poluição e 
degradação do ambiente; 
• Fazem parte da dieta de alguns peixes (Doracidae, 
Elasmobranchi, Siluriformes); 
• Espécies invasoras: causam prejuízos ambientes e 
econômicos severos; 
֍ Se aderem em diferentes substratos, inclusive em 
outros animais; 
֍ As espécies invasoras: dieta de peixes causando a 
morte; 
֍ Competição com espécies nativas; 
• Malacocultura: 
֍ Várias espécies brasileiras; 
֍ Espécies selecionadas de acordo com as questões 
ambientais; 
Sistema circulatório 
• Rota básica: coração – seios teciduais (hemocele) – 
nefrídios – brânquias e coração; 
• Pigmento respiratório: hemocianina, hemoglobina; 
• A hemolinfa deixa a brânquia com sangue oxigenado; 
• Hemolinfa entra na brânquia com oxigenação; 
 
Sistema nervoso 
 
• Dois pares de cordões nervosos: visceral e pedal; 
• Dois gânglios cerebropleural anteriores: nervosos para os 
palpos, músculos adutores e manto; 
• Gânglio visceral: inerva a boca, coração, sifão, manto e 
adutor posterior; 
• Maioria dos órgãos sensoriais do lobo médio do manto; 
• Tentáculos nas margens do mento/sifão; 
• Estatocistos pareado (perto dos gânglios pedais); 
• Ósfradio: camada exalante – perto do músculo adutor 
posterior; 
Bivalviia – Zoologia I 
 
 
@bomdialaura 
Brânquias 
 
 
Subclasses Bivalvia 
• Subclasse autobranchia (autolamellibranchiata): brânquias 
pareadas com longos filamentos tipo filibranquia ou 
eulamelibranquia; 
 
• Filibranchia (Pteriomorphia): 
֍ Epibentônicos, fixados ao substrato (maior parte) por 
bisso ou substância cimentante; 
֍ Alguns secundariamente livres; 
֍ Pé amplamente desenvolvido ou reduzido; 
֍ Bordas do manto não se fundem sifões pouco 
diferenciados; 
֍ São lamelibrânquios primitivos incluindo os mexilhões; 
Subclasse Protobranchia 
 
• Dois pares de brânquias simples, suspensas na cavidade 
do manto, sem glândula do bisso; 
• Bivalves basais (duas ordens Nuculida e Solemyida); 
• Ordem Nuculida: 
֍ Valvas iguais. Taxodontas (fileiras de dentes curtos ao 
longo da margem da articulação); 
֍ Músculos adutores iguais em tamanho; 
֍ Palpo largo usado para alimentação/probóscide; 
֍ Brânquias pequenas só para troca gasosa; 
֍ Adultos sem bisso; 
֍ Infauna marinhos; 
Reprodução e ciclos de vida 
 
 
• Desenvolvimento larval pode acontecer de diferentes 
formas; 
Bivalviia – Zoologia I 
 
 
@bomdialaura 
• Sequência dos estágios larvais são dependentes do nível 
de proteção do embrião e estratégias de disseminação; 
• Alguns podem manteros embriões internamente 
(marsúpio ou cavidade do manto) por um tempo (variável 
– liberar véliger, pedivéliger ou o juvenil); 
• Dioicos ou hermafroditas (monoicos); 
• Fertilização pode ser externa ou interna; 
• Hemafroditismo funcionais (folículos masculinos e feminos 
ativos simultaneamente); 
• Hermafroditas sequenciais (proroândricos); 
• Marinhos: larva véliger; 
• Água doce: larvas gloquídios/lasídios; 
• Importante: dentro do mesmo gênero pode ter condições 
reprodutivas distintas: dioico e hermafrodita; 
• Ampla plasticidade e variabilidade nas estratégias 
relacionadas a produção de gametas; 
• Mecanismos adaptativos; 
• Intensa capacidade reprodutiva, sobretudo dos invasores: 
ciclo de vida curto/rápido, crescimento/maturidade sexual 
precoce, alta fecundidade; 
• Ciclo completo incubado no marsúpio até o estágio juvenil: 
desenvolvimento direto → ciclo de vida não inclui 
nenhuma larva livre; 
 
• Ciclo parcialmente incubado no marsúpio (liberadas 
pedivéliger): desenvolvimento misto → incubação ou 
encapsulamento de embriões nas fases iniciais e liberação 
de larvas – fonte inicial de nutrição e proteção é o adulto; 
 
• Ciclo parcialmente incubado no marsúpio larvas 
gloquídio/lasídio: desenvolvimento misto; 
 
• Ciclo completo incubado na cavidade palial até estágio 
juvenil; 
 
• Ciclo larval planctônico completo: liberação de gametas no 
ambiente (estímulos diversos) → dioicos, fertilização 
interna;

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