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Recurso Extraordinário e Recurso Especial

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Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
 
Direito 
 
Recurso Extraordinário e Recurso Especial 
O Recuso Extraordinário e o Recurso Especial, denominados também de Recurso de 
Estrito Direito ou de Superposição, são dirigidos aos Tribunais Superiores, suas análises são 
restringidas à matéria de direito e não matéria fática. Encontra-se fundamento nos art. 1.029 a 
1.035 do CPC. 
São classificados como excepcionais quanto ao demais, pois além da sucumbência em 
relação ao requisito do interesse e legitimidade, é necessário também que exista a ofensa ao 
direito positivo, constitucional ou infraconstitucional. 
As hipóteses em que podem aplicar o Recurso Extraordinário está previsto no art. 102, 
III da CF. Sendo aplicado pelo STF, além disso não precisa a decisão recorrida tenha sido 
proferida por Tribunal, em virtude disso é admissível Recurso Extraordinário em face de 
decisão das Turmas Recurso dos Juizados Especiais, súmula no 640 do STF. 
Já a previsão do Recurso Especial encontra-se elencada no art. 105, III da CF. Diferente 
do Recurso Extraordinário, o recurso especial é julgado no STJ e é necessário que decisão tenha 
proferida por um tribunal, súmula 203 STJ. 
Requisitos de admissibilidade: 
a) Obrigatoriedade de esgotamento de todos os recursos ordinários. 
Conforme os arts. 102, II e 105 II CF, somente é cabível R.E e R.Esp em “causas 
decididas em única instância ou última instância”, seguindo o mesmo entendido há a 
súmula 281 do STF que dispõe “É inadmissível o recurso ordinário, quando couber, 
na Justiça de origem, recurso ordinário”. 
b) Prequestionamento da questão: é a manifestação do juiz, provocada ou não, acerca do 
requisito de análise do recurso em relação à matéria da decisão, esta analise deve ser 
avaliada pelo tribunal de origem, caso contrário invés de interpor R.E e R.Esp. deve 
interpor embargos de declaração. 
c) Alegação de ofensa ao direito positivo: os recursos excepcionais não rever as provas 
ou caso concreto, analisa somente a possível violação do direito material. Súmula n 7 
do STJ e Súmula n 279 do STF. 
d) Regularidade formal: R.E e R.Esp são meios excepcionais, e em virtude é rigoroso o 
juízo de admissibilidade. 
 
Nayara Santos de Sá 
 
 
 
 
A R.E e R.Esp possui duplo juiz de admissibilidade, tanto no tribunal de origem 
quando no tribunal recursal. 
Referente aos efeitos os recursos extraordinários em regra não são possui efeitos 
suspensivos, sendo a exceção prevista no art. 1.029, parágrafo 5 CPC. Já efeito devolutivo é 
admitido, pois visa possibilitar o órgão julgador aplicar o direito à causa. 
Ressalta-se que é possível a interposição simultânea da RE e REsp quando a decisão 
faz ofensa tanto a Constituição como Lei Infraconstitucional. Neste caso, a remessa vai para 
STJ e posteriormente para STF. Todavia, quando a RE prejudica a REsp, aquele recurso deve 
apreciado primeiro, logo a RE deve ficar sobrestado e os autos são remetidos ao STF para 
realizar o julgamento (art. 1.031, parágrafo. 
 
11/06/2019

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