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MEIOS DE CULTURA

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F A R M Á C I A – 6º PERÍODO 
–
Definição: Conjunto de substâncias capazes de 
promover o crescimento bacteriano em condições de 
laboratório 
 Se apresentam comercialmente, na forma 
liofilizada, ou seja, desidratados e dessa forma 
podem sofrer alterações com excesso de 
umidade, calor e luz. 
Classificação: 
Quanto ao conteúdo 
 Meio sintético ou definido: É aquele que a sua 
composição química é conhecida. Ex: EMB, Mac 
Conkey, MuellerHinton, Thayer- Martin. 
 Meio não sintético ou Complexo: Aqueles em 
que há uma base química conhecida com a 
adição de uma substância natural de grande 
valor nutritivo que não se tem conhecimento da 
sua composição. Ex: Ágar sangue, Ágar 
chocolate. 
5 a 10% Sangue de carneiro, cavalo e coelho 
Ágar sangue: Eritrócitos íntegros 
Ágar chocolate: Aquecimento do Ágar sangue 
a 50ºC onde ocorre a ruptura das hemácias 
com a liberação de hemina e hematina.. 
Quanto ao estado físico: Relação direta com a 
concentração de ágar no meio de cultura. 
 Líquidos: Não possui ágar na composição, 
função de crescimento indiscriminado de 
bactérias e são observadas pela turvação; 
 Sólidos: 1,0 a 1,5% de ágar, principal objetivo é a 
observação de colônias isoladas para realizar 
identificação bioquímica e antibiograma; 
 Semi–sólidos: 0,05 a 0,5% de ágar (função de 
observação de motilidade). 
Quanto à sua utilização em laboratório: 
 Meio Enriquecido: Meios com base química e 
substância de alto valor nutritivo. Ex: Ágar 
Sangue, Ágar Chocolate, Lowenstein Jensen; 
 Meio de Enriquecimento: Facilitam a 
multiplicação indiscriminadas de bactérias, 
normalmente são meios líquidos. Ex: BHI, Soja 
tripticaseína, Selenito,Tioglicolato; 
 Meio Seletivo: Possuem corantes, sais, 
antibióticos que inibem o crescimento de uma 
população de microorganismos facilitando o 
crescimento de outras. Ex. EMB, Mac Conkey, 
Ágar, Manitol Salgado, Thayer- Martin; 
 Meio Diferencial: Possuem na sua composição 
carboidrato, tiossulfato e aminoácidos. que pode 
diferenciar uma população de organismo de 
outra. Ex: EMB, Mac Conkey, Ágar Manitol 
Salgado, TCBS; 
 Meio Indicador: Usados para identificação 
bioquímica e fisiológica a bactéria. Ex: TSI, Citrato 
de Simmons, Fenilalanina, Lisina, SIM; 
 Meio de Transporte: Apresentam na sua 
formulação substâncias redutoras como 
tioglicolato e cistina e poder de tamponamento 
acetato e fosfato. Ex: Cary Blair, Stuart; 
 Meio de Manutenção: Aquele que mantem a 
bactéria por um tempo pronlongado na fase 
estacionária. Ágar Nutriente, Meio de Leite. 
 
Seleção de meios de cultura 
De início é condicionada à microbiota normalmente 
patogênica para este local (Tipo de agente infeccioso); 
Preparação dos meios de cultura 
1. Pesagem: Tem que ter cuidado com excesso 
de umidade, calor e luz. 
a. A pesagem deve ser rápida e precisa 
para não alterar a consistência do meio 
de cultura. 
F A R M Á C I A – 6º PERÍODO 
b. Após realizar o cálculo do volume e ir 
para a pesagem com um balão duas 
vezes a capacidade do preparado; 
2. Hidratação: 
a. Precisa ser uma água de qualidade 
3. Fusão; 
a. Meio com presença de ágar 
b. Qualquer fonte de calor (bico de busen, 
micro-ondas, banho maria, entre outros) 
c. Tempo é de acordo com o volume 
preparado 
4. Distribuição nos tubos; 
5. Autoclavação 
a. (121˚C / 15΄) – Indicador biológico: 
Geobacillus stearothermophilus (ATCC 
7953) 
6. Verificação do pH; 
a. Meio de cultura na temperatura de 
20ºC 
b. Phmetro e fitas 
7. Distribuição nas Placas; 
a. Realizar descontaminação nas bancadas 
com álcool iodado 
b. Aquecimento com bico de Busen 
8. Teste de Esterilidade: 
a. Em estufa a 35 a 37ºC/24 a 48 horas; 
9. Estocagem (2 a 8ºC); 
10. Controle de Qualidade. 
 
Garantia de qualidade dos meios de cultura 
 Registrar quantidade de meio preparado, 
número de lote, método de esterilização, data 
do preparo, pH, validade e técnico responsável 
pela preparação; 
 Fazer teste de esterilidade e desempenho; 
 Observar o meio quanto a cor, consistência, 
profundidade, presença de bolhas e 
contaminação; 
 Documentar os meios que não estão de acordo 
com os padrões, as ações corretivas e informar 
ao responsável. 
 
Fatores que interferem no desempenho dos meios 
preparados 
 Aquecimento excessivo do meio básico; 
 Uso de sangue de carneiro com mais de cinco 
dias após a coleta; 
 Adicionar sangue ao meio em temperatura 
superior a 50ºC; 
 Estocagem em temperatura inadequada; 
 Guardar na geladeira placas de meios ainda 
quentes; 
 Espessura do meio inadequada; 
 Estocar placas em embalagens abertas ou de 
maneira imprópria.

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