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GABARITO LIVRO DE FINANÇAS PÚBLICAS 
PAGINA 63 
1. Explique o que é LDO, PPA e LOA e qual a importância delas para nosso país. 
 
Resposta: PPA - As receitas e as despesas do governo devem seguir um 
planejamento. Para tanto, o primeiro passo é a definição de um plano abrangente, 
denominado Plano Plurianual (PPA). Na União, uma proposta de PPA é feita pela 
Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos, do Ministério do 
Planejamento (SPI/MPOG). É esse plano que identifica as prioridades da gestão 
durante quatro anos, principalmente os investimentos de maior porte. O projeto de 
PPA é encaminhado pelo Executivo ao Congresso até 31 de agosto do primeiro ano 
de cada governo, mas ele só começa a valer no ano seguinte. Fazendo as contas, 
você vai perceber que esse planejamento fica valendo até o final do primeiro ano do 
governo seguinte. Há um motivo para isso: essa passagem do PPA de um governo a 
outro visa promover à continuidade administrativa, de forma que os novos gestores 
possam avaliar e, talvez, aproveitar partes do plano que está se encerrando. 
 
LDO - Com base no PPA aprovado, o governo federal parte para o segundo passo: 
enviar ao Congresso Nacional, até o dia 15 de abril de cada ano, o projeto de LDO, 
para que seja votado e aprovado até 17 de julho. Sem a aprovação da LDO, deputados 
e senadores não podem entrar em recesso parlamentar. 
Sabe por que deputados e senadores só entram em recesso depois de discutir a LDO? 
Porque é ela que estabelece quais serão as prioridades para o ano seguinte. Assim, 
tudo que for aprovado na LDO deve ser considerado na elaboração e na execução da 
Lei Orçamentária Anual - LOA. Além de orientar a elaboração e a execução do 
orçamento, a LDO tem outras importantes funções, como fixar o montante de recursos 
que o governo pretende economizar; traçar regras, vedações e limites para as 
despesas dos Poderes; autorizar o aumento das despesas com pessoal; regulamentar 
as transferências a entes públicos e privados; disciplinar o equilíbrio entre as receitas 
e as despesas; indicar prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos, 
entre outras. 
 
LOA - Com base no PPA, que estabelece o plano para o período de quatro anos, e na 
LDO, que define as metas e prioridade para o ano seguinte, é elaborada a Lei 
Orçamentária Anual - LOA. É nesta lei que se define a origem, o montante e o destino 
dos recursos a serem gastos no País. Por um lado, a LOA traz a previsão da receita, 
que representa os recursos dos tributos, dos empréstimos e de outras fontes, que 
devem ser arrecadados durante o ano. Por outro, fixa esse mesmo valor como “teto” 
para as despesas que poderão ser executadas pelo governo. O Presidente da 
República deve encaminhar a proposta orçamentária para o ano seguinte ao 
Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano. Ao Congresso, cabe a tarefa 
de discutir e votar o orçamento até o dia 22 de dezembro de cada ano. 
2 - Qual é o conceito de tributo? Explique detalhadamente. 
 
RESPOSTA: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei 
e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” (BRASIL, 1966b). 
 
 
3 - O que é competência tributária? Exemplifique. 
RESPOSTA: A competência tributária é a atribuição dada pela Constituição Federal 
aos entes políticos do Estado (União, governos estaduais, Municípios e Distrito 
Federal) da prerrogativa de instituir os tributos. 
A competência tributária é privativa; incaducável; de exercício facultativo; 
improrrogável; irrenunciável; indelegável. Se um dos entes políticos não exercer a sua 
faculdade para instituir os tributos, nenhum outro ente poderá tomar o seu lugar. Não 
se pode confundir Competência com Capacidade. Segundo Carrazza, "A competência 
tributária esgota-se na lei. Depois que esta for editada, não há falar mais em 
competência tributária [direito de criar o tributo], mas, somente, em capacidade 
tributária ativa [direito de arrecadá-lo, após a ocorrência do fato imponível]. Temos, 
pois, que a competência tributária, uma vez exercitada, desaparece, cedendo passo 
à capacidade tributária ativa. A partir deste momento, não existe mais relação de 
poder, senão relação jurídica de caráter obrigacional e relações administrativas e 
processuais, cujo propósito é a reafirmação da vontade da lei nos casos concretos." 
 
 
4 - Qual a diferença entre imunidade e isenção tributária? 
RESPOSTA: Imunidade tributária: Imunidade é uma proteção que a Constituição 
Federal confere aos contribuintes. É uma hipótese de não incidência tributária 
constitucionalmente qualificada. Nas palavras de Roque A. Carrazza, a imunidade é 
uma incompetência tributária. As imunidades previstas no artigo 150 da Constituição 
Federal só existem para impostos, mas não podemos esquecer que existem 
imunidades espalhadas na Constituição em relação às taxas e contribuições 
especiais. Obs.: A imunidade só atinge a obrigação principal, permanecendo assim as 
obrigações acessória. 
 
Isenção tributária: Para alguns autores, é uma hipótese de não-incidência legalmente 
qualificada. Para outros se trata de uma exclusão do crédito tributário, pois embora 
tenha acontecido o fato gerador do tributo (haja incidência), o ente tributante está 
impedido de constituir e cobrar o crédito tributário. 
 
Diferenças: Para que desapareça uma imunidade, é preciso alterar a Constituição, já 
para que desapareça uma isenção, basta que a lei seja revogada. Só há que se falar 
em isenção se houve o exercício da competência tributária. A imunidade atua no plano 
da definição da competência tributária, tem previsão constitucional. A isenção atua no 
plano do exercício da competência tributária, é definida por lei infraconstitucional e é 
uma hipótese de exclusão do crédito tributário. 
5 - Disserte sobre os princípios tributários da Legalidade, Irretroatividade, 
Anterioridade e Nonagesimal, e também sobre o princípio da Igualdade (Isonomia 
Tributária). 
 
RESPOSTA: PRINCÍPIO DA LEGALIDADE - A Constituição Federal assegura que 
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de 
lei” (art. 5º, II). O princípio da legalidade tributária, estabelecido pelo artigo 150, I, da 
CF, nada mais é que o princípio do artigo 5º, inciso II, todavia, expressamente voltado 
ao direito tributário, e garante que nenhum tributo será criado ou majorado, senão em 
virtude de lei. A lei que o texto faz menção trata-se de lei em sentido estrito, ou seja, 
aquela aprovada pelo legislativo e sancionada pelo executivo, e não de lei em sentido 
amplo, que engloba todo tipo de norma jurídica imposta pelo Estado. Por isto, para 
criar ou majorar um tributo faz-se necessária edição de lei. 
 
O princípio da irretroatividade proíbe que os entes cobrem tributos em relação a fatos 
geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou 
aumentado. Portanto, determina a irretroatividade da lei tributária. Em outras palavras: 
a lei nova que institua ou aumente tributos somente é aplicada aos fatos geradores 
futuros. 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL - O princípio da anterioridade 
nonagesimal, também conhecido como princípio da anterioridade mitigada, ou 
mínima, surgiu com o acréscimo da alínea “c” ao inciso III do artigo 150 da CF, cujo 
texto estabelece que não será cobrado tributo antes de decorridos noventa dias da 
data em que fora publicada a lei que o instituiu ou aumentou, sem prejuízo do disposto 
na alínea “b”, ou seja, se determinada lei, publicada em 27 de dezembro de 2011, 
institui ou majora um tributo, o novo tributo ou a majoração passarão a valer somente 
em 27 de março de 2012, isto é, noventa dias após a publicação da lei. 
 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA - Este princípio está consignado no artigo 
150, II, da CF, e assegura tratamento uniforme do Estado para com os contribuintes 
que se encontrem em situação equivalente.Todavia, existem situações em que faz-
se necessário que o Estado trate desigualmente alguns contribuintes a fim de atender 
com rigor ao princípio da igualdade. É o caso, por exemplo, do imposto progressivo, 
pois, conforme explica Hugo de Brito Machado: Realmente, aquele que tem maior 
capacidade contributiva deve pagar imposto maior, pois só assim estará sendo 
igualmente tributado. A igualdade consiste, no caso, na proporcionalidade da 
incidência à capacidade contributiva, em função da utilidade marginal da riqueza 
(2012, p. 37). 
6 - Explique e exemplifique os princípios tributários da Vedação ao Confisco, da 
Capacidade Contributiva, da Não Cumulatividade, e o princípio da Não Diferenciação 
Tributária. 
 
RESPOSTA: PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO CONFISCO - Em um país onde o 
contribuinte paga até 27,5% de imposto sobre sua renda e a carga tributária chega a 
atingir o equivalente a 36% do PIB (Produto Interno Bruto), fica difícil explicar o que é 
um tributo com efeito de confisco, porém, tentar-se-á fazê-lo. Estabelece o artigo 150, 
IV, da CF que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
“utilizar tributo com efeito de confisco”. Entende-se que o tributo com efeito 
confiscatório é aquele com caráter explorador, ou seja, cujo percentual em relação ao 
que está sendo tributado é visivelmente absurdo. 
 
A capacidade contributiva pode ser conceituada como sendo a capacidade, relativa 
ao contribuinte, de arcar com o pagamento de tributos. Por outras palavras, é a 
capacidade econômica do indivíduo de suportar o ônus tributário. 
 
A Constituição Federal de 1988 adotou o princípio da não-cumulatividade no âmbito 
do Direito Tributário Brasileiro, inicialmente com relação ao Imposto sobre Produtos 
Industrializados e ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, 
estendendo-o, posteriormente, às contribuições sociais PIS/PASEP e COFINS. O 
mesmo pode tanto ser considerado como princípio constitucional quanto como técnica 
de apuração do valor a ser tributado. Trata-se de uma operação contábil, na qual, do 
valor a ser recolhido a título de tributo, são deduzidos os montantes pagos em relação 
ao mesmo produto nas fases pretéritas do processo produtivo. A norma constitucional 
em evidência possui eficácia plena, não necessitando de normatização 
infraconstitucional posterior. 
 
Princípio da Não Diferenciação Tributária - É o princípio que veda aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e 
serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. A guerra 
fiscal entre os Estados Membros da Federação fere, diretamente, este princípio (1) e, 
o que parece, ainda não tem data marcada para terminar. O Texto constitucional (1) 
é cristalino: “Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão 
de sua procedência ou destino.” 
GABARITO LIVRO DE FINANÇAS PÚBLICAS 
PAGINA 79 
1. O que é um imposto e quais suas características? Exemplifique. 
 
RESPOSTA: Constituem o grupo mais conhecido dos tributos. Tem como 
característica o fato de ser devido pelo contribuinte ou responsável independente da 
prestação de um serviço público (tributo não vinculado a uma atividade estatal — o 
fato gerador não depende de ato do Estado, mas apenas do contribuinte). Tem 
previsão no artigo 145, I, da Norma Maior (BRASIL, 1988) e art. 16 do CTN (BRASIL, 
1966b), sendo que há impostos federais, estaduais e municipais. 
 
No âmbito federal, a Constituição prevê em seu art. 153 os seguintes: Art. 153. 
Compete à União instituir impostos sobre: I — importação de produtos estrangeiros; II 
— exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III — renda 
e proventos de qualquer natureza; IV — produtos industrializados; V — operações de 
crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI — propriedade 
territorial rural; VII — grandes fortunas, nos termos de lei complementar (BRASIL, 
1988). 
 
2. O que é uma taxa e quais suas características? Exemplifique. 
 
RESPOSTA: Ao contrário dos impostos, as taxas são devidas pelo exercício do poder 
de polícia ou então em decorrência da utilização pelo cidadão (que passa a ser 
contribuinte) de serviços públicos, desde que estes sejam específicos e divisíveis. 
 
Ex: Um alvará municipal, eis que se pode identificar exatamente qual o motivo da 
cobrança da taxa e ainda precisar o contribuinte beneficiado. 
 
 
3. O que é uma contribuição de melhoria e quais suas características? Exemplifique. 
 
RESPOSTA: Tributo raramente cobrado dos contribuintes, mas previsto no sistema 
jurídico. Existe em razão de valorizações imobiliárias advindas de obras públicas. Ex: 
Se a prefeitura asfaltar um bairro, pode ela cobrar a contribuição de melhoria dos 
proprietários de casas e terrenos que se beneficiaram com a obra pública, desde que 
tenha realmente havido uma valorização dos imóveis. 
4. O que é um empréstimo compulsório e quais suas características? Exemplifique. 
 
RESPOSTA: Apesar de empréstimo em regra ser algo facultativo, opcional, tem-se 
que o tributo aqui mencionado é obrigatório (compulsório). Por ser um empréstimo, 
sua consequência lógica é a devolução pelo Estado do que tomou emprestado dos 
contribuintes, mas na história muitas vezes se encontram situações em que isso não 
ocorreu. De qualquer forma, a Constituição Federal assim disciplina sobre esse tributo: 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios: I — para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento 
público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no 
art. 150, III, “b”. Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição 
(BRASIL, 1988). Quanto a este tributo, vale destacar que a receita dele proveniente 
deve ter uma destinação específica, isto é, o empréstimo é compulsoriamente tomado 
dos cidadãos a fim de suprir uma necessidade e para tanto deve ser utilizado. 
 
 
5. O que é uma contribuição especial e quais suas características? Exemplifique. 
 
RESPOSTA: essa espécie tributária é de competência da União Federal e que tem 
destinação específica, isto é, existem de acordo com uma finalidade definida em lei. 
Há previsão destas contribuições nos artigos 149, 149-A e 195 da Constituição 
Federal (BRASIL, 1988). 
 
Há quatro grupos de contribuições: 
1. Sociais — Objetiva bancar as atuações do Estado para cumprimento do disposto 
nos artigos 193 e seguintes da Norma Maior (BRASIL, 1988). Ex: CPMF, PIS, 
Contribuições para o INSS, Cofins, Salário-educação etc.; 
2. De Custeio do Serviço de Iluminação Pública — Serve para custear a iluminação 
pública. É de competência dos municípios e do Distrito Federal. Entrou no lugar da 
malsinada Taxa de Iluminação Pública já que esta foi declarada inconstitucional; 
3. De Interesse de Categoria Profissional ou Econômica — serve para regular, 
fiscalizar e custear as representações sindicais (Ex: contribuições definidas em 
Convenção Coletiva de Trabalho), bem como as atividades profissionais 
regulamentadas em lei. Ex: anuidades do CRC, CRV, CREF, OAB, CRF etc.; 
4. De Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) — Serve para intervir (regular, 
controlar) alguma atividade econômica. Ex: Petróleo e derivados. 
6. O que pode ser entendido por obrigação tributária? 
 
RESPOSTA: O termo “obrigação” veio do latim, obligatio, onde ob significava sujeição 
e ligatio dava ideia de vínculo ou ligação. [...]. ORLANDO GOMES liga a obrigação à 
categoria das relações jurídicas de cunho pessoal, definindo-a: [...] “Obrigação é um 
vínculo jurídico em virtude do qual uma pessoa fica adstrita a satisfazer uma prestação 
em proveito de outra”. 
 
Em outras palavras: [...]relação jurídica em virtude da qual o particular (sujeito 
passivo) tem o dever de prestar dinheiro ao Estado (sujeito ativo), ou de fazer, não 
fazer ou tolerar algo no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos, e o 
Estado tem o direito de constituir contra o particular um crédito (MACHADO, 2007, p. 
150). 
 
7. Faça uma exposição de maneira detalhada sobre os seguintes itens: Sujeito 
Ativo; Sujeito Passivo; Fato Gerador; Alíquotas e Base de Cálculo. 
 
RESPOSTA: Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa obrigada ao 
pagamento do imposto ou penalidade pecuniária, na condição de: a) contribuinte, 
quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador; b) 
responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra 
de expressa disposição de lei. 
 
Quanto ao Sujeito Ativo, a definição vem do artigo 119 do CTN, que é “Art. 119. Sujeito 
ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para 
exigir o seu cumprimento” (BRASIL, 1966b). 
 
Machado (2007, p. 166) esclarece sobre este tema que sujeito ativo é o “[...] titular da 
competência para lançar e cobrar o tributo”. Mais adiante (item 6.1) há maiores 
esclarecimentos sobre o importante instituto do lançamento tributário. 
 
FATO GERADOR - Como o próprio nome diz, é o fato (momento) em que uma vez 
praticado (ou omitido) um determinado comportamento previsto em lei, passa-se a 
gerar uma obrigação tributária. Como esta pode ser principal ou acessória, o CTN 
assim dispôs: Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em 
lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art. 115. Fato gerador da obrigação 
acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática 
ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. (BRASIL, 1966b). 
 
Base de cálculo é a quantia sobre a qual incidirá determinado percentual (alíquota) 
para então se chegar o valor devido a título de tributo. 
 
A base de cálculo é instituto ímpar para se definir um tributo no sistema jurídico, pois 
este não é identificado apenas pelo seu nome, mas sim pelos seus elementos, 
especialmente a base de cálculo. Dessa forma, não adianta chamar um tributo de 
imposto de renda se, por exemplo, a sua base de cálculo é o valor da propriedade 
rural do sujeito passivo, porque aí seria o ITR e não o IR. 
 
A Alíquota se refere ao percentual definido em lei que incidirá sobre a base de 
cálculo para se precisar o valor exato do tributo. 
GABARITO LIVRO DE FINANÇAS PÚBLICAS 
PAGINA 105 
1. Descreva com suas palavras a partir da leitura da unidade a definição de orçamento 
e quais os principais objetivos de um plano orçamentário. 
 
RESPOSTA: Orçamento é a parte de um plano financeiro estratégico que compreende 
a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de determinado 
exercício (período de tempo). Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao 
privado, pessoa jurídica ou física. 
 
Orçamento público é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para planejar a 
utilização do dinheiro arrecadado com os tributos (impostos, taxas, contribuições de 
melhoria, entre outros). Esse planejamento é essencial para oferecer serviços 
públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos que foram priorizados 
pelos poderes. 
 
Tem como objetivo identificar os componentes do planejamento financeiro com a 
utilização de um sistema orçamentário, entendido como um plano abrangendo todo o 
conjunto das operações anuais de uma empresa através da formalização do 
desempenho dessas funções administrativas gerais. 
 
 
2. Com base nos estudos desta unidade, aponte os segmentos do plano orçamentário: 
 
RESPOSTA: Orçamento de vendas; Orçamento de produção; Orçamento de matéria- 
prima; Orçamento de mão de obra direta; Orçamento de despesas administrativas; 
Orçamento de despesas comerciais; Planejamento financeiro Orçamento de caixa; 
 
 
3. Existem diversas discussões acerca da validade de se elaborar um plano 
orçamentário, principalmente em economia de inflação crônica. Apresente alguns 
argumentos contra e outros a favor de se fazer orçamento em ambiente inflacionário. 
Argumente sobre o assunto recorrendo à leitura da unidade se for preciso novamente 
para embasar a sua justificativa. 
 
RESPOSTA: Quando há ocorrência de inflação, a gestão do custo dos recursos e das 
receitas tende a ficar mais complexa e, com isso, há uma tendência de gerir a entidade 
com números mais agregados, pois os dados detalhados, que são transacionados na 
moeda fraca do país, tendem a perder significância nos períodos seguintes. 
4. Caso uma empresa, tendo em vista um ambiente inflacionário no país, deseje fazer 
o plano orçamentário em moeda forte, isso tornará desnecessário a feitura do 
orçamento na moeda corrente do país? Justifique. 
 
RESPOSTA: Independentemente de a empresa ter efetuado o Orçamento em Moeda 
Estrangeira, existe a necessidade de proceder a elaboração do Orçamento em Moeda 
Corrente Nacional, uma vez que todas as demais peças orçamentárias também 
seguem este padrão monetário, mesmo que apresentem qualquer indexador para taxa 
de câmbio ou correção monetária. Outro fator preponderante é que as projeções a 
serem efetuadas por meio dos Demonstrativos Contábeis também deverão ser 
efetuadas em moeda corrente, observando por sua vez os Princípios Contábeis e 
aspectos fiscais. 
 
 
5. Analise o atual ambiente empresarial e elabore três cenários possíveis (otimista, 
moderado e pessimista). Faça suas ponderações sobre os dados e as variáveis 
consideradas. 
 
RESPOSTA: Nesta resposta o aluno deve demonstrar alguns dados e variáveis que 
devem ser levados em consideração ao elaborar o orçamento. É uma resposta muito 
subjetiva, mas deve ser levado em consideração o ambiente empresarial o qual o 
aluno irá se identificar melhor. 
GABARITO LIVRO DE FINANÇAS PÚBLICAS 
PAGINA 139 
1. Alguns estudiosos entendem que a controladoria é uma posição de staff na 
empresa e outros defendem sua atuação como área operacional. Tendo como leitura 
esta unidade, faça uma análise e apresente argumentos que justifiquem sua posição 
sobre o assunto. 
 
RESPOSTA: Sob esse enfoque, a Controladoria pode ser conceituada como o 
conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos das ciências da 
Administração, Economia, Psicologia, Estatística e principalmente da Contabilidade, 
que se ocupa da gestão econômica das empresas, com o fim de orientá-las para a 
eficácia. 
 
 
2. Discorra com suas palavras sobre as funções que existem dentro das empresas e 
ainda aponte as suas necessidades e por último acrescente a possibilidade dos 
exercícios dessas funções por uma ou mais pessoas. 
 
RESPOSTA: A controladoria tem como função se inteirar de todos os departamentos 
dentro de uma organização, pois é através desse setor que o gestor pode estar atento 
a sua empresa como um todo, podendo assim tomar decisões precisas. 
 
Sendo assim, ela influencia o processo decisório através do planejamento e controle, 
preocupando-se com sua constante avaliação de eficiência e eficácia. “A missão da 
controladoria é zelar pela continuidade da empresa, assegurando a otimização do 
resultado global”. 
 
 
3. Alguns teóricos defendem que a Controladoria deve situar-se hierarquicamente 
acima de todas as outras funções operacionais. Apresente justificativas a favor e 
contra essa afirmação, baseando-se nos autores trabalhados nesta unidade. 
 
RESPOSTA: Com o surgimento da Controladoria a contabilidade deixa de ser apenas 
uma ferramenta com obrigações específicas de atendimento somente ao fisco ou aos 
usuários externos da informação contábil, indo muito além deste campo, passando a 
prestar diversos outros tipos de informação sobre o desempenho diante do mercado, 
promovendo cada vez mais a competitividade, produtividade e seus respectivos 
resultados. 
 
As justificativas a favor ou contra são subjetivase devem ser desenvolvidas pelo 
aluno. 
4. Cite alguns exemplos que possibilitem demonstrar como a controladoria pode 
auxiliar os gestores organizacionais no processo de tomada de decisão em suas 
empresas. 
 
RESPOSTA: cabe à Controladoria, proporcionar os indicadores necessários que 
venham a possibilitar o conhecimento de onde nos encontramos neste momento e 
indicar precisamente aonde deveremos chegar. 
 
Verificar sistematicamente o cumprimento dos planos e objetivos traçados pela 
organização. 
 
 
5. Faça a leitura do texto e responda: A Controladoria tem como função principal a 
responsabilidade pelo processo de da empresa como um todo (planejamento 
estratégico, planejamento operacional, programação, execução e controle), ao 
mesmo tempo em que auxilia subsidiariamente as demais atividades da companhia 
em seus processos de gestão específicos (PADOVEZE, 2003, p. 35). A Controladoria 
serve como órgão de observação e controle da cúpula administrativa, preocupando- 
se com a constante avaliação da eficácia e eficiência dos vários departamentos no 
exercício de suas atividades e também fornece os dados e as informações, que 
planeja e pesquisa (OLIVEIRA, PEREZ JÚNIOR, SILVA, 2008). 
 
Faça uma síntese dos dois textos articulando as ideias dos autores. 
 
RESPOSTA: O aluno deve expressar com suas próprias palavras as duas definições 
apresentadas. No primeiro momento ele deve apresentar sua ideia sobre a função 
principal de planejamento e controle e no segundo momento como instrumento de 
avaliação e eficácia dos departamentos em suas atividades. 
GABARITO LIVRO DE FINANÇAS PÚBLICAS 
PAGINA 170 
1. Ao analisar o conceito de planejamento estratégico podemos definir como o 
processo de decidir os objetivos da organização, as mudanças nestes objetivos, os 
recursos usados para atingir estes objetivos e as políticas que devem governar a 
aquisição, uso e disposição destes recursos. A partir da leitura do texto relacione-o 
com o planejamento operacional que foi discutido durante esta unidade e apresente 
as semelhanças e as diferenças. 
 
RESPOSTA: Planejamento estratégico é, pois, o processo de desenvolver a 
estratégia, a relação pretendida da organização com seu ambiente interno e externo. 
O processo de planejamento estratégico compreende a tomada de decisões que 
afetam a empresa por longo prazo, especialmente, decisões sobre os produtos e 
serviços que a organização pretende oferecer e os mercados e clientes que pretende 
atingir. Toda organização pratica o planejamento estratégico, de forma explicita ou 
implícita, com maior ou menor grau de formalização. Do passado para o presente de 
qualquer organização, sempre é possível identificar estratégias explicitas ou 
implícitas, formais ou informais. 
 
O planejamento tático e realizado pelos integrantes do nível intermediário das 
organizações e é feito visando o médio prazo, sob a responsabilidade dos gerentes 
de cada unidade departamental ou divisão separadamente. E um desdobramento do 
planejamento estratégico em vários planejamentos de menor abrangência, todavia 
com maior intensidade em sua especialidade respectiva para que seja mais bem 
entendido e consequentemente movimenta um alto volume de envolvidos no 
processo, bem como emite e busca informações para sua finalização. 
 
 
2. Faça a leitura do texto e a seguir, responda: A controladoria, para ser eficaz em 
sua missão, é dependente da cultura organizacional vigente que tem sua gênese no 
subsistema institucional e, em função da missão, crenças e valores, será definido o 
Modelo de Gestão. Desta forma, ao participar na definição do Modelo de Gestão, 
divulgar os conceitos de gestão econômica é uma das características da controladoria, 
que atua como um agente de mudanças comportamentais. Paralelo a essa informação 
do texto, retorne a leitura na unidade e identifique o momento em que discute a gestão 
econômica e posteriormente sintetize com suas palavras o que compreendeu a fim de 
retomar os conceitos de gestão. 
 
RESPOSTA: A gestão econômica sempre deverá acompanhar como a entidade está 
alcançando seus objetivos, contando sempre como apoio o planejamento e o controle 
lembrando que seu foco está neste resultado econômico de todos os setores e não 
apenas um específico. Entrando em cena, os relatórios de desempenho que 
possibilitam aos gestores avaliarem a eficácia empresarial comparando o previsto com 
o realizado obtidos pelos principais ramos de atividade, visando sempre a 
maximização de sua produtividade com a minimização de seus custos. 
3. Leia o texto a seguir do artigo “Planejamento estratégico e controladoria para 
potencializar a contribuição das áreas da organização” de autoria de Jaime Crozatti e 
faça uma contextualização com o tópico da unidade “Planejamento Estratégico” e 
posteriormente aponte as aproximações dos dois textos bem como a importância de 
um planejamento dentro da empresa. O Planejamento Estratégico é um processo de 
gestão para ser desenvolvido em etapas a fim de garantir a obtenção do melhor 
conjunto de norteadores estratégicos, que possibilitem aproveitar as oportunidades e 
pontos fortes e fracos encontrados no ambiente da entidade e deve ser desenvolvido 
com metodologia específica para garantir a potencialização das capacidades dos 
indivíduos envolvidos nesse processo (CROZATTI, 2009). 
 
RESPOSTA: A controladoria possui como atribuição a verificação dos resultados 
obtidos pela empresa no decorrer de suas atividades diárias, e compará-los com seu 
planejamento com a intenção de verificar se o que fora determinado está de acordo 
com a execução, sendo de suma importância o comprometimento de todos os 
colaboradores envolvidos para possibilitar o alcance de seus objetivos. É efetuado 
através do Planejamento Estratégico. 
 
 
4. Assinale F para (Falso) ou V para (verdadeiro). 
(F) Os planos operacionais não possuem dimensão temporal. 
(F) O processo de gestão não deve ser confundido com o processo de planejamento 
e controle, que pode ser realizado no vácuo. 
(V) O processo de gestão é influenciado pela filosofia, pelo modelo de gestão e pelas 
variáveis ambientais da empresa. 
(V) O planejamento leva em conta as ameaças e oportunidades, os pontos fortes e 
fracos da empresa, com base em projeção de cenários e definição de objetivos. 
(V) O processo decisório é composto por planejamento, execução e controle. 
(V) Na etapa de execução, os gestores fazem as coisas acontecerem com os recursos 
disponíveis para atendimento aos planos. 
 
 
5. Qual o papel da Controladoria no processo decisório de sua empresa? 
a) Descreva a atuação desse órgão no planejamento e no controle da empresa. 
 
RESPOSTA: A área de planejamento de uma empresa tem uma atribuição de traçar 
planos e metas para o negócio e, analisa diversos aspectos para que tudo corra bem 
e o objetivo seja alcançado. Em vez de pensar em como arrecadar dinheiro para pagar 
as despesas, por exemplo, o setor de planejamento de uma empresa avalia de que 
forma é possível melhorar a lucratividade da organização. 
 
Controle é justamente a palavra-chave para o setor de controladoria, como o próprio 
nome indica. Esta área é responsável por acompanhar tudo aquilo que foi planejado, 
analisando se os planos estão sendo cumpridos como deveriam, se há necessidade 
de ajuste ou se tudo está ocorrendo como esperado. 
 
 
b) A partir das discussões apresentadas sobre o controller como estrategista 
organizacional, sugere-se um trabalho de campo na região em que você mora para 
identificar se existe a presença de um controller na empresa de qualquer ramo de 
atividade. Quando encontrar, realize uma entrevista, solicitando para que ele descreva 
suas funções dentro da entidade e depois contextualize com a teoria apresentada 
durante a obra para verificar os pontos que convergem e divergem na teoria e na 
prática. 
 
RESPOSTA: Os profissionais que atuam nessa área são chamados de gerentes de 
controladoria, ou de controllers, e têm importância estratégica para qualquerorganização. A partir da análise de informações internas (produtividade, lucratividade, 
qualidade, finanças e outros fatores) e externas (dados sobre a concorrência, o 
mercado e a situação econômica e política), eles projetam o futuro da empresa, como 
ocorre a partir da elaboração do planejamento estratégico para um determinado 
período, por exemplo. 
 
Esse planejamento, basicamente, compreende a atual situação da empresa, em que 
lugar ela pretende chegar e quais ações vai empreender para alcançar esse objetivo. 
Ele envolve algumas etapas: a análise do panorama atual do empreendimento, a 
simulação de cenários em relação ao intervalo compreendido pelo documento, a 
definição de objetivos e estratégias e, por fim, o desenvolvimento de um programa de 
ação.

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