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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE FINANCEIRA 7º/6º semestres Ferramenta pedagógica de apoio: São Paulo 2021 3 Bianca de Melo Carvalho RA: D70IHF-3 Karina Silva Rodrigues RA: C479DD-1 Wendel Reis Costa RA: T001CG-6 APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplinas do 6° e 7º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista, sob orientação do(s) professor(es) Rodolfo Gaboardi. SÃO PAULO 2021 4 Sumário Introdução ....................................................................................................... 05 Apresentação da Empresa.............................................................................. 06 Desenvolvimento Teórico................................................................................ 07 1.1 contabilidade financeira 1.2 contas a receber 1.2.1 perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosos 1.3 perdas estimadas em crédito por redução ao valor realizável líquido do estoque 1.4 ativos financeiros 1.5 investimentos 1.6 redução ao valor recuperável dos investimentos- imparment test 1.7 redução ao valor recuperável do imobilizado 8 provisões 1.9 arrendamento mercantil 1.10 IR e CSLL Memória de Cálculo......................................................................................... 19 1 Perdas estimadas para credito de liquidação duvidosa 2 Estoques Matéria Prima Produtos acabados 3 Participações em outras sociedades 4 Imobilizado teste de recuperabilidade 5 Provisões 6 Imobilizado - computadores 7 Arrendamento mercantil 8 Pagamento baseado em ações 9 Incorporação 10 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido Notas explicativas.......................................................................................... 25 Account desenvolvimento................................................................................26 Elenco de contas Registro das posições iniciais/finais Balancete de verificação Razonetes "T" Extrato do diário Balancete de verificação após o encerramento Contribuição e provisões - contribuição Social sobre o Lucro Contribuição e provisões - Imposto de Renda sobre o Lucro Balanço Patrimônial - BP Demonstração do Resultado do Exercício – DRE Conclusão......................................................................................................... 47 5 Referencias....................................................................................................... 48 Anexos............................................................................................................. 43 1. Ficha de Atividades Práticas Supervisionadas – APS 2. Ficha de Composição da Equipe. 3. Cronograma de Atividades Previstas. 4. Registro de Atividades Realizadas. 6 Introdução Apresentamos nosso trabalho de Atividade Prática Supervisionada - APS do 6° e 7° semestre curso ciências contábeis da Universidade Paulista – UNIP Marquês, São Paulo. Trabalho voltado a contabilidade financeira, uma matéria ministrada no semestre. Através desse trabalho iremos demonstrar a evolução de uma Industria de termômetros, na qual realizamos o fechamento do ano 2020. Representamos o mês de dezembro de 2020, aonde lançamos os fatos finais ocorridos. A equipe realizou a análise das contas a receber e a pagar da Industria, em contas a receber fizemos os cálculos de duplicatas a receber, com suas reduções para PECLD perdas estimadas de credito de liquidação duvidosa, também verificamos os estoques de MP matéria prima, com suas respectivas PEVRLE, os investimento a longo prazo e PEVÑRLI, o imobilizado e as perdas com as dedução da depreciação acumulada. O contas a pagar da Industria foi realizada as provisões de passivo contingente, finalizando com o cálculo de IR e CSL, para finalizar o trabalho a equipe fechou o balanço anual e a DRE demonstração de resultado do exercício. Os matérias usados foram livros, matérias dados em sala de aula e conteúdo online da página UNIP ONLINE. 7 Apresentação da Empresa A empresa Platina Instrumentos de Medição S.A. atua na fabricação de instrumentos de medição de temperaturas. Seus instrumentos de medição certificados atendem aos altíssimos padrões de qualidade e segurança e são frequentemente utilizados na medição de temperatura industrial. Com vários anos de experiência a Platina Instrumentos de Medição S.A. conquistou credibilidade e confiança e conta com funcionários altamente capacitados e tecnologias avançadas empregadas no processo de fabricação. Com o objetivo de reduzir custos, especializou-se na fabricação de um único tipo de medidor de temperatura, o termômetro analógico industrial que atende necessidades de diferentes empresas e indústrias, conseguindo, assim, o reconhecimento e a confiança de seus clientes. O termômetro analógico industrial é um equipamento utilizado na medição de temperaturas entre -200 º C e + 700 º C, o que exige que seja devidamente certificado para que haja proteção na sua utilização. Utiliza, em sua produção, 3 tipos de matéria-prima: Aço Carbono Estampado, Latão Cromado e Visor de Vidro, classificadas, neste exercício, como Matéria-Prima A, B e C, respectivamente. O produto acabado: termômetro analógico industrial, será identificado como Produto A. Toda a produção é acabada no final de cada mês. Não existem Produtos em Elaboração. Esse exercício foi encerrado pela equipe, que agora exporá os resultados atingidos na empresa Platina Instrumentos de Medição S.A. 8 Desenvolvimento teórico 1.1 Contabilidade Financeira A contabilidade financeira serva aos usuários externos da informação, como os acionista, os credores por empréstimos, os possíveis credores, o governo, entre outros. Fundamenta - se nos princípios contábeis da prudência, da oportunidade e da continuidade, para compor as demonstrações contábeis como o balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração do fluxo de caixa, demonstração do valor adicionado, demonstração da mutação do patrimônio líquido da empresa, entre outras. Essas demonstrações são analisadas por esses usuários, para saber como está a situação patrimonial da mesma, onde seus administradores estão alocando seus recursos captados de terceiros, qual o tamanho de suas dívidas, entre outras informações que esses usuários podem necessitar. 1.2 Contas a receber. As contas a receber são contabilizadas no Brasil com base CPC 48 instrumentos financeiros e CPC 47 receitas de contratos com clientes, que seguem os IFRS 08 e 09 do IASB, a mensuração dessas contas devem seguir cinco pontos específicos. (a) quando as partes do contrato aprovarem o contrato e estiverem comprometidas Em cumprir suas respectivas obrigações; (b) quando a entidade puder identificar os direitos de cada parte em relação aos bens Ou serviços a serem transferidos; (c) quando a entidade puder identificar os termos de pagamento para os bens ou Serviços a serem transferidos; (d) quando o contrato possuir substância comercial; e (e) quando for provável que a entidade receberá a contraprestação à qual terá direito Em troca dos bens ou serviços que serão transferidos ao cliente. Ao avaliar se a Possibilidade de recebimento do valor da contraprestação é provável, a entidade Deve considerar apenas a capacidade e a intenção do cliente de pagar esse valor Dá contraprestação quando devido. O valor da contraprestação à qual a entidade Tem direito pode ser inferior ao preçodeclarado no contrato se a contraprestação For variável, pois a entidade pode oferecer ao cliente uma redução de preço. CPC 47 ITEM 9 Essas contas devem ser reduzidas não diretamente na conta principal, mas sim em suas subcontas do grupo, as diminuições são de perdas por não pagamento de clientes. 9 1.2.1 Perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa A PECLD teve origem na lei 6.404/76, com o objetivo de ajudar as empresas a cobrir os créditos com clientes inadimplentes que foram considerados incobráveis com base em documentos jurídicos. O cálculo da PECLD pode ser feito através da média dos saldos de dois anos ou mais das duplicatas a receber, contra o total de clientes considerados incobráveis, chegando a um percentual que usados no ano atual poderá cobrir valores de novos clientes inadimplentes. Existem dois critérios para a continuidade da conta PECLD redutora do ativo circulante, a complementação e a reversão, no critério de complementação a empresa no ano base da as baixas em seus recebimentos ou em suas duplicatas incobráveis, sejam do ano atual ou de anos anteriores. E assim que encerrado o balanço patrimonial a entidade completa o saldo da conta PECLD, com o valor que será usado no exercício seguinte, para cobrir recebimentos incertos. Já o critério de reversão consiste em retirar o saldo da conta PECLD e passar para a conta de reversão de perdas com créditos de liquidações duvidosas, sendo uma conta de receita. Para assim criar uma nova PECLD, com debito na conta despesa com perda estimada em crédito liquidação duvidosa e credito em PECLD. 1.3 Perda estimada por redução ao valor realizável liquido do estoque Conforme a lei 6.404/76 os estoques devem ser avaliados a valor realizável liquido, caracteriza-se valor realizável liquido o valor que o bem poderá ser vendido no mercado deduzido as despesas e impostos sobre a venda. O CPC 16 também trata sobre a mensuração do estoque, a valor realizável liquido ou valor de custo de aquisição, dos dois o menor, para saber qual é o valor a ser mensurado o estoque, devemos fazer o cálculo do valor realizável liquido e comparar com o valor de custo de aquisição ou valor histórico contábil, deduzidos de todas as depreciações, exaustões e amortizações. Citação CPC 16 - Estoques 28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. Se dessa comparação o valor realizável líquido for menor que o valor de custo e aquisição, deveremos criar uma conta redutora de ativo, perda estimada por redução ao valor realizável liquido do estoque, já que os mesmo não podem ser avaliados e diminuídos suas contas automaticamente. Porque a 10 legislação existe que os mesmos sejam mensurados pelo modo de controle, sendo a média ponderada móvel ou primeiro que entra é o primeiro que sai. Existe duas regras para a criação dessa conta de perda estimada ao valor realizável líquido do estoque, que são a de avaliar conta por conta do estoque e somar os saldos das perdas de cada conta, para efetuar a contabilização, quando se trata de MP matéria prima essa opção pode ser usada. No caso de estoque mercadoria para revenda ou produtos acabados a legislação diz que devemos trazê-lo a valor realizável líquido e assim comparar com o valor de custo da aquisição e contabilizar a perda encontrada se houver. 1.4 Ativos financeiros CPC 01 ensina como aplicar o teste de recuperabilidade nos ativos financeiros, intangíveis e imobilizados, a comparação de valor contábil com o valor recuperável, se o valor contábil for maior que o valor recuperável devesse reconhecer uma perda. Trata-se de valor recuperável o montante maior entre o valor em uso que é o valor que o bem se encontra quando trazemos os fluxos de caixa a valor presente e o valor justo líquido de despesas de venda. Devendo ser apurado no fim de cada exercício social. Reversão das perdas estimadas, pode se fazer a reversão da perda estimada do ativo, se o mesmo sofreu uma mudança de política na entidade e essa perda realmente não existe mais, ou realmente diminuiu comparada ao ano anterior estimado. 1.4.1 Investimento Os investimentos aqui tratados são os classificados no ativo não circulante subgrupo investimento, esses investimentos são ações de participações em outras empresas que a entidade detentora não tenham interesse em vender até o fechamento do balanço patrimonial do exercício seguinte. Esses investimentos devem ser classificados e avaliados da seguinte forma: O art. 183 da Lei 6.404/76, inciso III, determina a avaliação de investimentos em participações: “Art. 183 – No balanço, os elementos do ativo são avaliados segundo os seguintes critérios: (...) III – os investimentos em participações no capita social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos arts. 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; IV – os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior.” 11 1.4.2 Redução ao valor recuperável dos ativos (INVESTIMENTO - IMPAIRMENT TEST) Para reconhecimento de uma perda por desvalorização de um investimento, basta que seu valor histórico seja maior que o valor recuperável, se ele constar no balanço patrimonial com valor supervalorizado, essa desvalorização de mercado deve ser baixada pela conta de perdas estimadas por valor recuperável de investimento, contra a conta de despesa por perda estimada ao valor recuperável de investimento. Essa baixa deve ocorrer no final do exercício patrimonial, usando como base as demonstrações da entidade investida, ao analisar as demonstrações comparando o valor de recuperabilidade e de mercado a entidade investidora pode chegar a um ágio por expectativa de rentabilidade futura, que deve ser alocado a todos os itens do balanço patrimonial da investida na aquisição do investimento. O ágio por expectativa de rentabilidade futura é um benefício econômico para a empresa, que não gera caixa, o ágio é alocado como uma receita na demonstração de resultado do exercício, sendo que a entidade devera conferir os saldos de seus ativos regularmente, para poder alocar corretamente o ágio por expectativa de rentabilidade futura. Este CPC identifica quando um Ativo pode estar desvalorizado: 8. Um ativo está desvalorizado quando o seu valor contábil excede seu valor recuperável. Os itens 12 a 14 descrevem algumas indicações de que essa perda possa ter ocorrido. Exceto conforme descrito no item 10, este Pronunciamento Técnico não requer que a entidade faça uma estimativa formal do valor recuperável se não houver indicação de possível desvalorização. 9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. Os itens abaixo descrevem algumas indicações de que um ativo possa estar desvalorizado. 12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possater sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações: Fontes externas de informação (a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; (Alterada pela Revisão CPC 03) (b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado; (c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo; 12 (d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado; Fontes internas de informação (e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; (f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida; (g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado; Dividendo de controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada. (h) para um investimento em controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada, a investidora reconhece dividendo advindo desse investimento e existe evidência disponível de que: (i) o valor contábil do investimento nas demonstrações contábeis separadas excede os valores contábeis dos ativos líquidos da investida reconhecidos nas demonstrações consolidadas, incluindo eventual ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill); ou (ii) o dividendo excede o total de lucro abrangente da controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada no período em que o dividendo é declarado. Portanto, sempre que o valor contábil dos ativos for maior que o valor recuperável a empresa deverá reconhecer perdas para desvalorização reconhecendo, essa perda, diretamente no resultado do exercício ou como redução da reserva de reavaliação, quando aplicável. Essa perda pode ser revertida se e quando desaparecem as razões que levaram à sua constituição, com exceção da perda na recuperabilidade (impairment) do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que não poderá ser revertida. O CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativo define, ainda: “VALOR CONTÁBIL: é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.” “VALOR RECUPERÁVEL de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesas de venda e o seu valor em uso.” “VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA DE VENDA: é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases cumulativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.” (VALOR LÍQUIDO DE VENDA) “VALOR EM USO: é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.” “UNIDADE GERADORA DE CAIXA: é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.” 13 1.5 Perda estimada por valor não recuperável do imobilizado Todos os ativos imobilizados devem seguir o art. 183, § 3º da lei nº 11.941/09 determina que os ativos devam ser avaliados ao valor recuperável. (...) V – os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo das respectivas contas de depreciação, amortização ou exaustão. VII – os direitos classificados no Intangível pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização. § 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível, a fim de que sejam: I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.” 14 Provisões de contingência Contingência é uma condição ou situação cujo o resultado final, favorável ou desfavorável, depende de eventos futuros incertos. Em contabilidade essa definição se restringe às situações existentes à data das demonstrações e informações contábeis, cujo efeito financeiro será determinado por eventos futuros que possam ocorrer ou deixar de ocorrer. As estimativas quanto ao desfecho e aos efeitos financeiros das contingências são determinadas pelo julgamento da administração da companhia, apoiadas em estudos e pareceres técnicos que reflitam uma posição isenta, e revisadas pelo auditor independente. Tanto as estimativas quanto a revisão devem incluir o exame dos eventos ocorridos após a data do balanço, complementado pela experiência obtida em transações semelhantes. O CPC 25 define: PROVISÃO é um passivo de prazo ou de valor incertos. PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. De acordo com este pronunciamento, item 14, uma provisão somente deverá ser reconhecida quando atender, cumulativamente, às seguintes condições: a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um evento passado; b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. Portanto, alguns passivos não devem ser contabilizados como provisões e sim como passivos: • Férias a Pagar • 13º Salário a Pagar • FGTS a Pagar • IR a Pagar • CSL a Pagar • Benefícios a Empregados a Pagar Basicamente as provisões ficaram restritas às contingências. São exemplos de Provisão para Contingências: Contingências Fiscais, Contingências Trabalhistas, Provisão para Garantias, Provisão para Reestruturação. O Apêndice A. ao CPC 25, apresenta uma tabela comparativa entre Provisão e Passivo Contingente: 15 Assim podemos resumir: Quando existir uma saída de recursos: Normalmente as contingências ativas ou ganhos contingentes não devem ser registrados; somente quando estiver efetivamente assegurada a sua obtenção ou recuperação é que devem ser reconhecidos contabilmente. Um possível ganho em ações administrativas ou judiciais, somente deve ser reconhecido quando, percorridas todas as instâncias necessárias, a empresa obtiver decisão favorável. Caso a companhia já tenha reconhecido receita envolvendo ativo em litígio (duplicatas a receber, por exemplo), deve então constituir provisão para perdas na proporção do valor contingente. PROVÁVEL: reconhece e divulga. POSSÍVEL: Não Contabiliza, mas divulga. REMOTA: Não contabiliza e nemdivulga Diferença entre provisão para contingências e reservas para contingência Há, no entanto, situações em que o aplicável é uma Reserva para Contingência e não a Provisão para Contingências. O que diferencia uma da outra é o fato gerador. Se o fato gerador já ocorreu, têm-se a figura da Provisão, caso ainda não tenha ocorrido, têm-se a Reserva. Com o intuito de dissipar eventuais dúvidas quanto à constituição de uma Reserva ou de uma provisão para contingências, a CVM por meio de nota explicativa à instrução nº 59, estabeleceu as seguintes características para a aplicabilidade da provisão para contingências: a) Tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador já ocorreu, mas não tendo havido, ainda, o correspondente desembolso ou perda. Em atenção ao princípio da competência, entretanto, há necessidade de se efetuar o registro contábil. 16 b) Representa uma apropriação ao resultado do exercício, contrapartida de perdas extraordinárias, despesas e custos, e sua constituição normalmente influencia o resultado do exercício ou os custos de produção. c) Deve ser constituída independentemente de a companhia apresentar, afinal, lucro ou prejuízo no exercício. d) Visto que o evento que serviu de base à sua constituição já ocorreu, não há, em princípio, reversão dos valores registrados nessa provisão. A pequena sobre ou insuficiência é decorrente do cálculo estimativo feito à época da constituição. e) Finalmente, se a probabilidade for difícil de calcular ou se o valor não for mensurável, há necessidade de uma nota explicativa esclarecendo o fato e mencionando tais impossibilidades. Arrendamento mercantil Inicialmente, é importante esclarecermos os conceitos: arrendamento refere-se a um acordo contratual em que uma das partes cede à outra a utilização de um bem; e Mercantil significa algo que é destinado ao comércio. Assim, Arrendamento Mercantil, também denominado “leasing”, é um negócio jurídico estabelecido entre uma pessoa jurídica denominada arrendadora, a qual concede um bem a uma arrendatária, pessoa física ou jurídica, a fim de utilização própria desta. Os arrendamentos mercantis podiam ser classificados como financeiro ou operacional e antes da Lei 11.638/07, ambos eram reconhecidos como despesas na arrendatária no momento de vencimento das prestações. A Lei 11.638/07, que propiciou condições para convergirmos às normas internacionais de contabilidade mudou o tratamento contábil dos arrendamentos mercantis financeiros. Como as normas internacionais baseiam-se na premissa de que a essência da transação deve prevalecer sobre a forma como tal transação foi contratada, o objeto do contrato de arrendamento mercantil financeiro que transferia à companhia os benefícios, riscos e controle de seu uso, passou a ser reconhecido como ativo e as prestações a serem pagas, como passivo. As operações de Arrendamento Mercantil passaram por profundas alterações a partir 01 de janeiro de 2019, em função da publicação do CPC 06 (R2) convergente à Norma Internacional de Contabilidade – IFRS 16 do IASB. Esse pronunciamento trata dos princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos com o objetivo de garantir que os arrendatários e arrendadores forneçam informações relevantes que permitam, aos usuários das demonstrações contábeis, avaliar o efeito que essas operações provocam na posição financeira e no desempenho financeiro e, principalmente, nos fluxos de caixa da entidade. Como já visto, o contrato de arrendamento mercantil é celebrado por meio de um contrato realizado entre pessoa jurídica (arrendador) e pessoa física ou jurídica (arrendatário). 17 Nota-se, portanto, a existência da figura do arrendador e do arrendatário. (a) Arrendador é o proprietário do ativo, ou seja, a entidade que fornece o direito de uso do ativo. (b) Arrendatário é a entidade que obtém o direito de uso do ativo por um período definido no contrato em troca de contraprestações e que, no final do contrato, declara a opção de compra ou a devolução do ativo objeto do contrato. Conceito de arrendamento mercantil De acordo com o CPC 06 (R2), Apêndice A – Definição de termos Arrendamento é o contrato que transfere o direito de usar um ativo (ativo subjacente) por período de tempo em troca de contraprestação. Ativo subjacente é o ativo, objeto do arrendamento, para o qual o direito de uso desse ativo foi fornecido pelo arrendador ao arrendatário. Para que o contrato se identifique como arrendamento mercantil é necessário a existência de dois requisitos básicos: o direito de controle e uma ativo imobilizado. Nesses contratos sempre predomina o direito de controle, ou seja, deve-se dar o mesmo tratamento como se o ativo pertencesse à entidade. Na contratação do arrendamento mercantil, a entidade deve avaliar se o contrato é, ou contém, um arrendamento. O CPC 06 (R2) item 9 define quando um arrendamento é, ou contém um arrendamento da seguinte forma. O contrato é, ou contém um arrendamento, se ele transmite o direito de controlar o uso do ativo identificado por um período de tempo em troca de contraprestação. Mensuração e reconhecimento do arrendamento mercantil no arrendatário Na data de início, o passivo do arrendamento deve ser mensurado pelo valor presente dos pagamentos do arrendamento a serem pagos futuramente. O valor presente de cada parcela deve ser descontado utilizando-se a taxa de juros implícita no contrato, quando puder ser determinada imediatamente. Se essa taxa não puder ser determinada imediatamente deve-se usar a taxa incremental sobre o empréstimo do arrendatário. 18 Taxa de juros implícita no arrendamento é a taxa de juros que faz com que o valor presente dos pagamentos do arrendamento e do valor residual seja igual à soma do valor justo do ativo subjacente e de quaisquer custos diretos iniciais do arrendador. Taxa incremental sobre empréstimo do arrendatário é a taxa de juros que o arrendatário teria que pagar ao pedir emprestado, por prazo semelhante e com garantia semelhante, os recursos necessários para obter o ativo com valor similar ao ativo de direito de uso em ambiente econômico similar. O ativo deve ser mensurado pelo direito de uso ao custo. O custo do ativo de direito de uso, conforme Item 24 do referido CPC, deve compreender: (a) O valor da mensuração inicial do passivo de arrendamento. (b) Quaisquer pagamentos de arrendamento efetuados até a data de início, menos quaisquer incentivos de arrendamentos recebidos. (c) Quaisquer custos diretos iniciais incorridos pelo arrendatário, e (d) Estimativa de custos a serem incorridos pelo arrendatário na desmontagem e remoção do ativo subjacente. Apuração do IRPJ e CSLL Conforme RIR/18 o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido foi calculado com base no método de estimativa mensal, onde o IRPJ de 15% e a CSLL de 9% foram recolhidos mensalmente de acordo com o artigo 219 do decreto 9.580 de 2018. Art. 219. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá optar pelo pagamento do imposto sobre a renda e do adicional, em cada mês, determinados sobre a base de cálculo estimada ( Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º ). Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htm O pagamento do IRPJ e da CSLL foi realizado mensalmente conforme a estimativa mensal declarada em seu balancete. E no caso do Imposto de Renda pessoa jurídica foi observado o adicional de 10% nos meses em que o lucro real apurado ultrapassou o valor de R$ 20.000,00 mensais, conforme mencionado no artigo 225 parágrafo único do decreto 9.580 de 2018. Art. 225. O imposto sobre a renda a ser pago mensalmente na forma estabelecida nesta Subseção será determinado por meio da aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquotade quinze por cento ( Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 1º ). Parágrafo único. A parcela da base de cálculo, apurada mensalmente, que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ficará sujeita à incidência de adicional do imposto sobre a renda à alíquota de dez por cento ( Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 2º ). Para critérios de apuração a empresa tem aprovação de programas de incentivos tais como “Despesas de custeio do PAT” e “doações realizadas a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art2 19 título de apoio aos fundos da Criança e do adolescente e do idoso” onde os mesmos podem ser deduzidos do Imposto de renda pessoa jurídica, observando os critérios estabelecidos para cada um incentivo seguindo o artigo 226 do decreto 9.580 de 2018. Art. 226. Para fins de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto sobre a renda apurado no mês, o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo e os incentivos de dedução do imposto relativos (Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, art. 1º, § 1º ; Lei nº 8.981, de 1995, art. 34 ; Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º ; Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001, art. 44 e art. 45 ; Lei nº 11.438, de 2006, art. 1º ; Lei nº 11.770, de 2008, art. 5º ; e Lei nº 12.213, de 20 janeiro de 2010, art. 3º) : I - às despesas de custeio do PAT; II - às doações realizados a título de apoio aos Fundos da Criança e do Adolescente e do Idoso; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6321.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art34 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art34 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2228-1.htm#art44 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11438.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11438.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11770.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12213.htm#art3 20 Memória de cálculo 1) Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa Calculo da nova PECLD método complementar Duplicatas a receber 440.000,00 Taxa 5% Baixa da PECLD 22.000,00 2) Estoques Matéria-prima Produtos acabados 468.000,00 5% 23.400,00 4.600,00 28.000,00 Comprementação da PECLD Baixa da PECLD Calculo da baixa da PECLD Duplicatas a receber S.I Taxa Valor da PCELD Estoque - MP CUSTO DE AQUIS. CUSTO REALIZAVEL LIQ VALOR REAL. LIQ MP A 30.000,00 25.000,00 5.000,00 MP B 160.000,00 164.000,00 4.000,00- MP C 100.000,00 80.000,00 20.000,00 TOTAL 290.000,00 269.000,00 25.000,00 Perda estimada a valor não realizavel liquido do Estoque - MP valores totais Valor unit. x unidade vendidas ICMS 81,90 PIS 7,51 COFINS 34,58 DESPESAS FRET/SEG 50,00 VALOR DE VENDA SEM IPI 455,00 364.000,00 455x800 IPI NCM 9025.90.10 15% 68,25 Valor Total da Nota 523,25 NET 281,01 CMV 300,00 PERDA ESTIMADA 18,99- 15.190,00- 18,99x800 MAGEM 6,76- Perda estimada a valor não realizavel liquido do Estoque - PA Valores unitrios 21 3) Participações em outras sociedades 4) Imobilizado teste de recuperabilidade 1) Valor contábil do bem Valor contábil Bruto 720.000,00 Depreciação 432.000,00 Perdas por desvalorização 50.000,00 238.000,00 2) Valor justo liquido da despesa Venda (Valor líquido de venda) 200.000,00 Despesas com Venda 30.000,00 (=) Valor justo 170.000,00 4) valor realizável liquido 5) Perdas por desvalorização Valor do investimento Aquisição R$ 7.000.000,00 R$ 350.000,00 7000000 x 5% valor presente do investimento R$ 5.800.000,00 R$ 290.000,00 5800000 x 5% PERDA R$ 60.000,00 350.000 - 290.000 Calculo da Perda estimada em participações em outras sociedades 3)Valor em uso Unidades Preço de Venda Valor Bruto de Vendas Gastos Total de Gastos Vendas Liquidas Valor Presente Ano 1 2.000 150,00R$ 300.000,00R$ 125,00R$ 250.000,00R$ 50.000,00R$ 45.454,55R$ Ano 2 2.000 150,00R$ 300.000,00R$ 125,00R$ 250.000,00R$ 50.000,00R$ 41.322,31R$ Ano 3 2.000 150,00R$ 300.000,00R$ 125,00R$ 250.000,00R$ 50.000,00R$ 37.565,74R$ Ano 4 2.000 150,00R$ 300.000,00R$ 125,00R$ 250.000,00R$ 50.000,00R$ 34.150,67R$ Total 1.200.000,00R$ 1.000.000,00R$ 200.000,00R$ 158.493,27R$ 22 Valor Contábil 238.000,00 R realizável líquido 170.000,00 Perda por desvalorização 68.000,00 5) Provisões Conforme quadro abaixo foi contabilizado as provisões onde a probabilidade “provável” (Em vermelho), já as provisões “possível” foram colocadas como nota explicativas. Tipo de Processo Probabilidade de Perdas em 31.12.X1 Valor Estimado da Perda em 31.12.X1 Ambiental Provável 240.000,00 Processo Trabalhista Provável 400.000,00 Processo Tributário – IR Possível 80.000,00 Processo Fiscal – ICMS Possível 450.000,00 Processo Fiscal – INSS Provável 270.000,00 6) Imobilizado – computadores 7) Arrendamento mercantil 200.000,00 20.000,00 200.000 X 10% 180.000,00 200.000 - 20.000 36.000,00 180.000 / 5 72.000,00 36.000 x 2 128.000,00 180.000 - 72.000 12.800,00 128.000 x 10% 57.600,00 115.200 / 2 4.800,00 57.600 /12 Valor residual X1 Valor anual depreciação X1 Valor Mensal depreciação X1 Saldo depreciavel Ajuste a valor atualizado do imobilizado Computadores valor de aquisição valor residual valor depreciavel X0 valor da depreciação anual em X0 valor total já depreciado X0 23 Calculo da depreciação mensal 12.701,66 / 12 = 1.058,47 Ano Contra Prestação Juros Valor Presente Líquido Mês 01 1.500,00 43,69 1.456,31 Mês 02 1.500,00 86,11 1.413,89 Mês 03 1.500,00127,29 1.372,71 Mês 04 1.500,00 167,27 1.332,73 Mês 05 1.500,00 206,09 1.293,91 Mês 06 1.500,00 243,77 1.256,23 Mês 07 1.500,00 280,36 1.219,64 Mês 08 1.500,00 315,89 1.184,11 Mês 09 1.500,00 350,37 1.149,63 Mês 10 1.500,00 383,86 1.116,14 Mês 11 1.500,00 416,37 1.083,63 Mês 12 1.500,00 447,93 1.052,07 Mês 13 1.500,00 478,57 1.021,43 Mês 14 1.500,00 508,32 991,68 Mês 15 1.500,00 537,21 962,79 Mês 16 1.500,00 565,25 934,75 Mês 17 1.500,00 592,48 907,52 Mês 18 1.500,00 618,91 881,09 Mês 19 1.500,00 644,57 855,43 Mês 20 1.500,00 669,49 830,51 Mês 21 1.500,00 693,68 806,32 Mês 22 1.500,00 717,16 782,84 Mês 23 1.500,00 739,96 760,04 Mês 24 1.500,00 762,10 737,90 total 36.000,00 10.596,69 25.403,31 Calculo do valor presente Arrendamento Mercantil 25.403,31 2 12.701,66 Calculo da Depreciação 24 8) Pagamento baseado em ações para empregados 9) Incorporação BALANÇO DOURADA 25.403,31 Ano Contraprestação juros Amortização Valor Presente Mês 01 1.500,00 762,10 737,90 24.665,41 Mês 02 1.500,00 739,96 760,04 23.905,37 Mês 03 1.500,00 717,16 782,84 23.122,54 Mês 04 1.500,00 693,68 806,32 22.316,21 Mês 05 1.500,00 669,49 830,51 21.485,70 Mês 06 1.500,00 644,57 855,43 20.630,27 Mês 07 1.500,00 618,91 881,09 19.749,18 Mês 08 1.500,00 592,48 907,52 18.841,65 Mês 09 1.500,00 565,25 934,75 17.906,90 Mês 10 1.500,00 537,21 962,79 16.944,11 Mês 11 1.500,00 508,32 991,68 15.952,43 Mês 12 1.500,00 478,57 1.021,43 14.931,01 Mês 13 1.500,00 447,93 1.052,07 13.878,94 Mês 14 1.500,00 416,37 1.083,63 12.795,30 Mês 15 1.500,00 383,86 1.116,14 11.679,16 Mês 16 1.500,00 350,37 1.149,63 10.529,54 Mês 17 1.500,00 315,89 1.184,11 9.345,42 Mês 18 1.500,00 280,36 1.219,64 8.125,79 Mês 19 1.500,00 243,77 1.256,23 6.869,56 Mês 20 1.500,00 206,09 1.293,91 5.575,65 Mês 21 1.500,00 167,27 1.332,73 4.242,92 Mês 22 1.500,00 127,29 1.372,71 2.870,20 Mês 23 1.500,00 86,11 1.413,89 1.456,31 Mês 24 1.500,00 43,69 1.456,31 0,00- Controle de Passivo Ano Quantidade de opções Quantidade de empregados Valor Justo Parcela/Período Despesa do período X1 100 190 40 7.600,00 760.000,00 X2 100 180 40 7.200,00 720.000,00 X3 100 170 40 6.800,00 680.000,00 Pagamento Por ações a trabalhadores 25 10) Imposto de renda e contribuição social Apuração Fiscal IRPJ - 31/12/x1 = Resultado antes do IR e CSLL (1.441.210,57) + Adições 2.018.290,00 Brindes – Vendas 55.000,00 Despesa com PECLD 15.600,00 Despesa com Perdas Estimadas em Investimentos 60.000,00 Despesa com Provisão para Contingências ambientais e trabalhstas 910.000,00 Despesas c/ perdas ao valor realizavel liq. em estoques 40.190,00 Despesas com Alimentações (sócios, acionistas, administradores) 137.500,00 Despesa com pagamento por opções 760.000,00 Despesas com Multas Ambientais 30.000,00 Doações ao Fundo Direitos Crianças e Adolescentes – Outras 10.000,00 (-) Exclusões (106.100,00) Receitas de Dividendos – Outras Participações (48.100,00) Recuperação de Créditos (outras receitas) (58.000,00) = Lucro Real 683.179,43 IRPJ normal (15%) 102.476,91 IRPJ adicional (10%) 58.070,25 (-) Incentivos Fiscais Programa de Alimentação ao Trabalhador PAT 4.099,08 Doações ao Fundo Direitos Crianças e Adolescentes – Outras 1.024,77 IRPJ devido ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa 300.000,00 Fornecedores 150.000,00 Duplicatas a Receber 300.000,00 Impostos a Pagar 30.000,00 Estoques - Matéria-Prima 49.000,00 Salários e Encargos Sociais a Pagar 60.000,00 Estoques de Produtos Acabados 150.000,00 Contas a Pagar 20.000,00 IR aRecolher 20.000,00 CSLL a Recolher 15.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE Dividendos a Pagar 50.000,00 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Empréstimos a Diretores 200.000,00 PASSIVO NÃO CIRCULANTE INVESTIMENTOS Financiamentos a Pagar – NC 105.000,00 Participações em Outras Sociedades 74.000,00 Adiantamento de Empresas Controladoras 100.000,00 IMOBILIZADO Máquinas e Equipamentos 528.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Depreciação Acumulada 211.000,00- Capital Social 900.000,00 Móveis e Utensílios 140.000,00 Lucros Acumulados 150.000,00 Depreciação Acumulada 50.000,00- Veículos 240.000,00 Depreciação Acumulada 120.000,00- TOTAL 1.600.000,00 TOTAL 1.600.000,00 ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 26 Imposto de Renda Pessoa Jurídica Recolhido – Redução Suspensão 30.000,00 IRPJ a pagar 50.655,73 Apuração Fiscal IRPJ - 31/12/x1 = Resultado antes do IR e CSLL (1.441.210,57) + Adições 2.018.290,00 Brindes – Vendas 55.000,00 Despesa com PECLD 15.600,00 Despesa com Perdas Estimadas em Investimentos 60.000,00 Despesa com Provisão para Contingências ambientais e trabalhstas 910.000,00 Despesas c/ perdas ao valor realizavel liq. em estoques 40.190,00 Despesas com Alimentações (sócios, acionistas, administradores) 137.500,00 Despesa com pagamento por opções 760.000,00 Despesas com Multas Ambientais 30.000,00 Doações ao Fundo Direitos Crianças e Adolescentes – Outras 10.000,00 (-) Exclusões (106.100,00) Receitas de Dividendos – Outras Participações (48.100,00) Recuperação de Créditos (outras receitas) (58.000,00) = Lucro Real 683.179,43 IRPJ normal (15%) 102.476,91 IRPJ adicional (10%) 58.070,25 (-) Incentivos Fiscais Programa de Alimentação ao Trabalhador PAT 4.099,08 Doações ao Fundo Direitos Crianças e Adolescentes – Outras 1.024,77 IRPJ devido Imposto de Renda Pessoa Jurídica Recolhido – Redução Suspensão 30.000,00 IRPJ a pagar 50.655,73 Apuração Fiscal CSLL - 31/12/x1 = Resultado antes do IR e CSLL (1.441.210,57) + Adições 2.018.290,00 Brindes - Vendas 55.000,00 Despesa com PECLD 15.600,00 Despesa com Perdas Estimadas em Investimentos 60.000,00 Despesa com Provisão para Contingências 910.000,00 Despesas c/ perdas ao valor realizavel liq. em estoques 40.190,00 27 Despesas com Alimentações (sócios, acionistas, administradores) 137.500,00 Despesa com pagamento por opções 760.000,00 Despesas com duplicatas incobráveis 30.000,00 Despesas com Multas Ambientais 10.000,00 Doações ao Fundo Direitos Crianças e Adolescentes – Outras - Apuração Fiscal CSLL - 31/12/x1 = Resultado antes do IR e CSLL (1.441.210,57) + Adições 2.018.290,00 Brindes - Vendas 55.000,00 Despesa com PECLD 15.600,00 Despesa com Perdas Estimadas em Investimentos 60.000,00 Despesa com Provisão para Contingências 910.000,00 Despesas c/ perdas ao valor realizavel liq. em estoques 40.190,00 Despesas com Alimentações (sócios, acionistas, administradores) 137.500,00 Despesa com pagamento por opções 760.000,00 Despesas com duplicatas incobráveis 30.000,00 Despesas com Multas Ambientais 10.000,00 Doações ao Fundo Direitos Crianças e Adolescentes – Outras - Perda por Desvalorização - (-) Exclusões (106.100,00) Receitas de Dividendos – Outras Participações (48.100,00) Recuperação de Créditos (outras receitas) (58.000,00) = Lucro Real 683.179,43 CSLL (9%) 38.841,30 Contribuição Social sobre o Lucro Recolhido – Redução Suspensão (20.000,00) CSLL a pagar 41.486,15 28 11) Nota explicativa 01. Conforme CPC 25 na data de 31/12/X1 a empresa Platina instrumentos de medição S.A constitui a provisão para processo ambiental, provável no judicial, no valor de R$ 240.000,00 de passivo necessário. 02. Conforme CPC 25 na data de 31/12/X1 foi constituída a provisão para processo ambiental provável no judicial no valor de R$ 400.000,00 de passivo necessário para cobertura da mesma. 03. Conforme CPC 25 na data de 31/12/X1 provisão processo tributário de IR considerável como uma possível saída de passivo pelo judiciário no valor de R$ 80.000,00, não foi reconhecida em balanço patrimonial, mas a empresa Platina S. A vem por essa nota explicativa mensura-la. 04. Conforme CPC 25 na data de 31/12/X1 a provisão para processo tributário sobre ICMS é considerada como possível no judiciário da empresa no valor de R$ 450.000,00, a entidade aconselhada pelo judiciário, mensura através dessa nota explicativa 04. A possível saída de caixa no futuro desse valor, mas por não ser provável a perda do processo a empresa não realizou nenhuma provisão de fato. 05. Conforme CPC 25 na data de 31/12/X1 a provisão de processo trabalhista INSS é considerada provável junto ao judiciário no valor de R$ 270.000,00 passivo necessário. 06. Conforme CPC 23 na data de 31/12/X1 o ajuste do valor residual da depreciação dos computadores é feito com base no estudo da equipe técnica de T.I. Que em exercício anterior os computadores foram apresentados no valor de R$ 20.000,00 e agora apresentam saldo de R$ 12.500,00 residual. A Platina instrumento de medição S.A declara que usou de todos os princípios e normas contábeis para avaliar seus ativos e passivos. 29 Account desenvolvimento 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Conclusão Com toda a atividade designada nesse trabalho, tivemos a oportunidade de contabilizar e analisar uma empresa de fabricação de termômetros, ter contato com um sistema Account didático de contabilidade, onde foi criado um elenco de contas contábeis, escrituração do lançamento contábil, criação de balancetes de verificação, apuração do imposto de renda pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido e fechamento do balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício. Podemos perceber que mesmo uma empresa operando normal,as suas vendas não foram o suficiente para cobrir todas as suas obrigações, deixando assim o exercício findo com um prejuízo. As orientações em sala sobre cada tópico da APS foi de grande auxilio, para calcularmos as perdas em clientes, em estoques, no investimento e também poder incorporar nossa empresa Platina com a Dourada. Com muito apreço entregamos esse trabalho, aonde dedicamos todos os conhecimentos adquiridos nesse semestre e em demais semestres da faculdade, foi uma experiência gratificante, acompanhar cada dia de evolução da nossa empresa de termômetros, 51 52 Referências bibliográficas Rubens, Gelbcke, Ernesto, et al. Manual de Contabilidade Societária, 3ª edição. Grupo GEN, 2018. [Minha Biblioteca]. Site UNIP Universidade Paulista - Area do Aluno – Disciplinas online – Contabilidade Financeira Elaboração e Analises das Demonstrações Financeiras, 5º Edição – JUNIOR Perez, HERNANDEZ José, ANTONIO Glaucos. Decreto n° 9.580 de 22 de novembro de 2018 – IRPJ -Pronunciamento CPC 16 http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2013.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htmhttps://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-01-reducao-do-valor-recuperavel-de- ativos/ Estoques https://studiofiscal.jusbrasil.com.br/artigos/162652034/arrendamento-mercantil- o-que-e http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2013.pdf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htm https://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-01-reducao-do-valor-recuperavel-de-ativos/ https://www.blbbrasil.com.br/blog/cpc-01-reducao-do-valor-recuperavel-de-ativos/ https://studiofiscal.jusbrasil.com.br/artigos/162652034/arrendamento-mercantil-o-que-e https://studiofiscal.jusbrasil.com.br/artigos/162652034/arrendamento-mercantil-o-que-e 53 Anexos ANEXO 10.2 – Ficha de Composição da Equipe APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DATA: 26/05/2021 Nome da empresa/organização: Platina Instrumentos de Medição S.A Área de atuação: Industria Endereço: Cidade: CEP: Telefone: Nome do contato na empresa/organização: Karina Cargo: Administradora Turma: Classe: 403 Representante grupo: Wendel Reis Telefone: 11 99452-3811 E-mail: wendel13rei s.costa@gma il.com Identificação dos Integrantes Do Grupo Nome: Wendel Reis Costa Endereço: Raquel Magalhães Alves 29 Jd Rosas – Francisco Morato RA: T001CG6 Telefone: 11 99452-3811 E-mail: wendel13reis.costa@gmail.com Nome: Bianca de Melo Carvalho Endereço: Rua Paulo Arentino 598 Bloco F2 Apt 31 - Jaraguá RA: D70IHF-3 Telefone: 11 977112285 E- mail:demelocarvalho@outlook.co m Nome: Karina Silva Rodrigues Endereço: RA: C479DD-1 Telefone: E-mail: Nome: Endereço: RA: Telefone: E-mail: Nome: Endereço: RA: Telefone: E-mail: mailto:wendel13reis.costa@gmail.com mailto:wendel13reis.costa@gmail.com mailto:wendel13reis.costa@gmail.com 54 A equipe necessita de Carta de Apresentação? (______) Sim (__x__) Não Tema da APS: ___________________________________________ 33 ANEXO 10.4 – Registro de Atividades Realizadas REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS APS – Atividade Prática Supervisionada 6º/7º Semestres 2021 DATA ATIVIDADES REALIZADAS Tempo Gasto* 27/02/2021 Formação do Grupo e leitura do manual APS 02 horas 06/03/2021 Resolução das questões 02 horas 27/03/2021 Duplicatas – PECLD 04 hora 03/04/2021 Ajuste das perdas estimadas em investimentos 06 hora 09/04/2021 Estoque 02 hora 17/04/2021 Discutir bibliografia 02 hora 21/04/2021 Ativo Imobilizado 03 horas 24/04/2021 Lançamentos no sistema Account 02 hora 01/05/2021 Contabilização das provisões 02 horas 07/05/2021 Imobilizados computadores 04 horas 08/05/2021 Arrendamento Mercantil 06 horas 14/05/2021 Arrendamento Mercantil | Pagamento por ações 04 horas 15/05/2021 Incorporações por sociedades controladas 08 horas 17/05/2021 Lançamentos sistema Account 03 horas 18/05/2021 Lançamento sistema Account 03 horas 19/05/2021 Lançamento sistema Account 03 horas 55 22/05/2021 Fechamento do balanço patrimonial sistema Account | Apuração do IRPJ e CSLL sistema Account 12 horas 23/05/2021 Montagem do trabalho | Formatação do trabalho 08 horas 56
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