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1 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE FINANCEIRA 7º SEMESTRE SÃO PAULO – SP 2021 2 Guilherme Donato de Lima RA: N309HJ-3 Heloísio Fernando dos Santos RA: T6701C-1 Michael Viana Ferreira RA: N26173-0 Natalia Silva Feitoza RA: N257JD-9 Roberta da Silva Moraes RA: N245FC-3 Vitoria Regina de Carli RA: N248BC-3 APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE FINANCEIRA PLATINA INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO S.A 7°SEMESTRE APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentada como exigência para a avaliação do primeiro bimestre, em disciplinas do 7º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista sob orientação do(s) professor(es) Rodolfo Gaboardi SÃO PAULO - SP 2021 3 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS APS – Atividades Práticas Supervisionadas ART – Artigo CPC – Comitê de Pronunciamento Contábil CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido CVM – Comissão de Valores Mobiliários DRE – Demonstrações do Resultado do Exercício IR – Imposto de Renda IRPF – Imposto de Renda Pessoal Física IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade PECLD – Perdas Estimadas em Crédito de Liquidação Duvidosa PL – Patrimônio Líquido VRG – Valor Residual Garantido VRO – Valor Residual Ótimo 4 LISTA DE TABELA TABELA 1 – Calculo Perdas estimas com crédito de liquidação duvidosa...... 25 TABELA 2 – Constituição de estoque............................................................... 26 TABELA 3 – Perda estimada de estoque......................................................... 26 TABELA 4 – Calculo das perdas em participações em outras sociedades...... 27 TABELA 5 – Calculo do Teste de Recuperabilidade........................................ 27 TABELA 6 – Calculo da Provisão de Contingência.......................................... 28 TABELA 7 – Calculo da Depreciação de Computadores................................. 28 TABELA 8 – Calculo da Tabela Price............................................................... 29 TABELA 9 – Calculo da Depreciação de Computadores................................. 30 TABELA 10 – Calculo do Pagamento Baseados em Ações............................. 30 TABELA 11 – Balanço Patrimonial Dourada de Metais S.A............................. 31 TABELA 12 – Imposto de Renda...................................................................... 32 TABELA 13 – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido................................ 33 5 SUMÁRIO 1. Introdução.............................................................................................. 07 2. Perdas estimadas para crédito de liquidação duvidosa......................... 08 2.1. Mensuração...................................................................................... 08 2.2. Contabilização.................................................................................. 09 3. Estoque.................................................................................................. 09 3.1. Estoque de Antecipação ou de Matéria-Prima e Materiais Auxiliares.......................................................................................... 10 3.2. Estoque Cíclico ou de Produtos Acabados...................................... 10 3.3. Matérias-Primas e Materiais Diretos................................................. 11 4. Participações em Outras Sociedades.................................................... 11 4.1. Classificação no Balanço.................................................................. 12 4.2. Participações Permanentes em Outras Sociedades........................ 12 5. Imobilizado (Teste de Recuperabilidade)............................................... 12 6. Provisão................................................................................................. 15 7. Ativo Imobilizado.................................................................................... 15 7.1. Depreciação...................................................................................... 16 8. Arrendamento Mercantil......................................................................... 17 8.1. Tomada de Decisões em Arrendamento Mercantil.......................... 18 9. Pagamento Baseado em Ações............................................................. 19 9.1. Exemplos de Negócios com Pagamentos Baseados em Ações...... 20 9.2. Condições de Aquisição de Direitos................................................. 20 9.3. Transações com Pagamentos Baseados em Ações Liquidadas pelas Entrega de Instrumento Patrimonial................................................. 21 9.4. Transações com Pagamento Baseado em Ações Liquidadas em Caixa................................................................................................. 21 10. Incorporação de Sociedade Controlada................................................. 22 11. Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido.......... 24 12. Memória de Calculo............................................................................... 25 12.1. PECLD.............................................................................................. 25 12.2. Estoque............................................................................................. 25 12.3. Participações em Outras Sociedades............................................... 26 12.4. Imobilizado – Teste de Recuperabilidade......................................... 27 6 12.5. Provisão............................................................................................ 28 12.6. Imobilizado........................................................................................ 28 12.7. Arrendamento................................................................................... 29 12.8. Pagamento Baseados em Ações..................................................... 30 12.9. Incorporação de Sociedades Controlada......................................... 30 12.10. Imposto de Renda e Contribuição Social......................................... 32 13. Registro Posição Inicial.......................................................................... 34 14. Elenco de Contas................................................................................... 26 15. Balancete de Verificação Inicial............................................................. 39 16. Livro Diário............................................................................................. 42 17. Razonete................................................................................................ 46 18. Notas Explicativas.................................................................................. 51 19. Balancete de Verificação após o Encerramento.................................... 52 20. Imposto de Renda Sobre o Lucro.......................................................... 54 21. Contribuição Social Sobre o Lucro......................................................... 55 22. Balanço Patrimonial............................................................................... 56 23. Demonstração do Resultado do Exercício............................................. 58 24. Conclusão.............................................................................................. 60 25. Referências............................................................................................ 61 26.Anexos................................................................................................... 62 26.1. Anexo A – Fichas de Atividades Praticas Supervisionadas............. 62 26.2. Anexo B – Ficha de Composição da Equipe.................................... 68 26.3. Anexo C – Cronograma de Atividade Previsto................................. 70 26.4. Anexo D – Registro de Atividade Realizada..................................... 72 7 1. Introdução O Objetivo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) é evidenciar a capacidade dos alunos de identificar e descrever um cenário contábil das disciplinas relacionadas ao semestre (contabilidade avançada, Normas Internacional de contabilidade e Ciências contábil Integrada). As atividades têm como foco fornecer para os alunos um meio de reflexão crítica da realidade a partir dos fundamentos teóricos das disciplinas enfatizando observação, descrição e análise de importantes temas presente em uma organização em situação real. Essa atividade (APS) tem como disciplina principal a matéria contabilidade financeira. Atividade foi feita com base nas aulas e em pesquisas individuais, a equipe se baseou nas informações contidas nas normas brasileiras de contabilidade-NBC. Essa atividade possui lançamentos contábeis e cálculos feitos pela equipe e exigidos conforme o manual, essenciais para o cumprimento da elaboração do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício entre outras partes necessárias. Trabalho trata inicialmente de alguns conceitos nas Normas Brasileiras de contabilidade- NBC, além da legislação vigente no país para cálculo de imposto de renda com base no lucro real. No decorrer do desenvolvimento será incluído os cálculos que utilizar explicação de como foi obtido pra cada valor e gerado cada lançamento para assim conseguir elaborar as desconstruções contábeis. No trabalho foi tratados pontos como Perdas Estimadas em créditos de liquidação duvidosa, Redução ao Valor Realizável líquido dos estoques, Perdas com participação avaliadas pelo método do custo, Perdas estimadas em imobilizado, Previsão para contingências, Mudança de estimativa contábil para realização de ativos, Arrendamento mercantil financeiro, Incorporação de sociedade controlada (subsidiária integral), Cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro com base no lucro real anual. 8 2. Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa (PECLD), esta sendo tratada no CPC 48, tendo como base as duplicatas a receber, que venham a gerar perdas por falta de pagamento por parte do devedor, em virtude da realização de vendas a prazo, quando não ocorre a possibilidade de honrar com o compromisso acordado. De acordo com os autores Gelbcke, Santos, Iudícibus e Martins, 2018 (p. 49) „‟Devem ser feita a estimativa de perdas em contas a receber relacionadas ao valor que representa a incerteza quanto ao recebimento. ‟‟ Tem como objetivo diminuir as perdas que possam a vim a ocorrer por não pagamento de clientes, que venham a falir, desaparecer ou estejam passam por alguma dificuldade, por motivos externos, tendo que cada empresa deve fazer uma analise da sua cartilha de clientes. Outro critério para reconhecer perdas por estimativas de crédito de liquidação duvidosa é a Perdas Incorridas. Assim apenas devedores já ocorridos podem ser contabilizados. De acordo com Gelbcke, Santos, Iudícibus e Martins, 2018 (p.50) „„Sob essa alternativa são só reconhecidos como despesas os valores de perdas já de conhecimento da investidora detentora dos créditos‟‟ A área que mais sofre com a falta de pagamento dos clientes, são as instituições financeiras, por causa das suas atividades operacionais. 2.1. Mensuração A forma como é feita a mensuração das contas de PECLD no Brasil vem variando, pois cada entidade pode fazer a analise de seus clientes segundo os aspectos que já vem sendo apresentados. Havendo alguns pontos que devem ser analisados, deve ser analisados da cliente, a experiência anterior relacionada a contas a receber, as duplicatas que estejam em atrasos e as condições da venda. A determinação do seu valor é feito pela analise individual de cada cliente, devendo ser observado a probabilidade de recebimento do valor, esse trabalho é realizado com base na posição de contas a receber de clientes no balanço e em conjunto aos responsáveis do setor. 9 Experiência anterior da entidade em relação a perdas de crédito é feita perante a analise das vendas ocorridas com os recebimentos do ano anterior onde se pode ter uma base da quantidade que obteve de prejuízo no período anterior. Essa analise deve ser feita com o auxilio dos setores de vendas, crédito e cobrança. A forma como foi realizada a venda, a realização de garantias ou seguros no momento em que é realizada a venda, para prevenir perdas que possam ocorrer futuramente. 2.2. Contabilização A contabilização ocorre quando já foram esgotadas todas as tentativas de cobrança e recebimento por meio da entidade para com o cliente e não obteve sucesso, a baixa deve ser feita da conta de cliente e ter como contra partida a de conta de ajuste. A diferença é que a conta de PECLD é indedutivel para o calculo do lucro real devendo ser adicionado ao LALUR. O reconhecimento da Despesa de PECLD deve-se debitar despesas com PECLD e creditar PECLD O reconhecimento do PECLD deve ser feito frequentemente, pelo menos uma vez ao mês, pois novos valores podem ser adicionados ou pagos por clientes que haviam sido considerados incobráveis, devendo estar sempre atualizados para uma analise correta. Quando ocorre um aumento das perdas estimadas por crédito de liquidação duvidosa será realizado o mesmo lançamento do seu reconhecimento com debito em despesa com PECLD e crédito em PECLD. Há reversão da despesa de PECLD é realizada quando ocorre o pagamento de cliente que havia sido considerado incobrável no exercício anterior devendo ser contabilizado débito em PECLD e crédito em receita de reversão de PECLD. Caso ocorra o pagamento do exercício vigente pode ser baixado da própria conta credora de provisão para crédito de liquidação duvidosa. 3. Estoque Estoque é definido como armazenamento de recursos matérias em um sistema de transformação, estoque também pode ser visto como quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por 10 algum intervalo de tempo; integram estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho quanto matérias primas e componentes que aguardam utilização na produção. De Acordo com Ballou, 2006 (p.271) estoques são acumulados de matérias-primas, suprimentos, componentes, matérias em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos do canal de produção. No momento atual existem vários métodos de controle de estoque, métodos esses que se utilizados perfeitamente tem um grande impacto no caixa da empresa e em seus custos operacionais. Não importa qual for método que a empresa use as metas para a gestão de estoque são verdadeiras, independente da indústria ou do produto. Os principais tipos de estoques dentro de uma empresa são matéria – prima, itens comprados e recebidos que ainda não entram no processo de produção. Produtos em processo, matérias – primas que já entraram no processo de produção e estão em operação. Produtos acabados, são os produtos que saíram do processo de produção e aguardam para serem vendidos como itens completos. 3.1. Estoque de Antecipação ou de Matéria-Prima e Materiais Auxiliares Estoque onde é deixado uma reserva para momentos de incertezas com o recebimento de novos insumos para a produção, deixando assim guardados matérias brutas, secundárias que iram integraro produto final. Engloba os estoques de materiais, de menor importância, utilizados no processo industrial. Tais itens podem ser apropriados diretamente ou não ao produto, sendo caracterizados por não terem uma representação significativa no valor global do custo de produção e pela dificuldade de serem identificados fisicamente no produto. (Gelbcke, Santos, Iudícibus e Martins, 2018, p.64) 3.2. Estoque Cíclico ou de Produtos Acabados Deve representar aqueles já terminados e oriundos da própria produção da empresa e disponíveis para venda, estando estocados na fábrica, ou em depósitos, ou em filiais, ou ainda com terceiros em consignação. Para Filho, 2006 (p. 61) “Constituídos por matérias ou produtos em condições de serem vendidos. Geralmente encontram-se essas matérias em depósitos próprios para a expedição.” 11 Os estoques estão profundamente ligados a áreas de operação das companhias e envolvem problemas de administração, controle, contabilização e, principalmente, avaliação. No caso de companhias industriais e comerciais, os estoques representam um dos ativos mais importantes do capital circulante e da posição financeira, de forma que sua correta determinação no início e no fim do período contábil é essencial para uma apuração adequada do lucro líquido do exercício e da situação patrimonial e financeira da entidade. Os estoques são bens tangíveis ou intangíveis adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização própria no curso normal de suas atividades. 3.3. Matérias-Primas e Materiais Diretos Abriga, primeiramente, todas as matérias-primas, ou seja, os materiais essenciais que sofrem transformações no processo produtivo. Sua composição e natureza são extremamente diversificadas e depende de cada tipo de indústria. É característica dessa conta, normalmente, representar um valor significativo em relação ao total dos custos de produção. Nessa conta é importante registrar, em subconta à parte, os materiais a serem aplicados diretamente na fabricação do produto, sem que sejam matérias-primas, ou seja, sem transformação física. A importância de se segregar em contas contábeis específicas as matérias-primas e os materiais diretos dos materiais auxiliares é que os primeiros são alocados diretamente aos produtos, enquanto os últimos geralmente requerem algum critério de rateio. 4. Participações em Outras Sociedades A Lei no 6.404/76, alterada pelas Leis nos 11.638/07 e no 11.941/09, introduziu critérios contábeis de avaliação de investimentos mais adequados que os até então praticados (art. 183, I, III e VI e § 1o, art. 243, §§ 1o, 2o, 3o e 4o) e que são de relativa complexidade na aplicação prática. Para fins contábeis passaram a existir três métodos de avaliação de investimentos permanentes em outras sociedades: Método de Custo, Método de Valor Justo e Método da Equivalência Patrimonial. Considerando-se as demonstrações contábeis individuais de empresas com investimentos permanentes em outras sociedades, o método de equivalência patrimonial será 12 utilizado para os investimentos em coligadas e controladas (inclusive controladas em conjunto). Os investimentos em coligadas e controladas em conjunto apresentados nas demonstrações consolidadas também deverão, como regra geral, estar avaliados pela equivalência patrimonial. Nas demonstrações financeiras separadas e em circunstâncias muito específicas, os modelos de valor justo ou de custo são usados para avaliar investimentos permanentes em outras sociedades. 4.1. Classificação no Balanço Investimentos ou participações em outras sociedades de caráter permanente, ou seja, destinados a produzir benefícios pela sua permanência na empresa, são classificados à parte no balanço patrimonial como investimento. Esse subgrupo Investimentos faz parte do grupo ativo não circulante, que inclui também o realizável em longo prazo, o ativo imobilizado e o ativo intangível. 4.2. Participações Permanentes em Outras Sociedades Essas participações são os tradicionais investimentos em outras sociedades, normalmente na forma de participações no capital social dessas sociedades por meio de ações ou de quotas mantidas pela empresa investidora. Todavia, as ações e quotas de capital de uma sociedade (que constituam títulos patrimoniais) mantidas por uma empresa, por sua natureza, constituem ativo financeiro, tal como disposto no item 11 do Pronunciamento Técnico CPC 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação. E, para serem classificados no subgrupo investimento, devem ter a característica de permanente, ou seja, incluem-se aqui somente os investimentos em outras sociedades que tenham a característica de aplicação de capital, não de forma temporária ou especulativa. 5. Imobilizado (Teste de Recuperabilidade) O teste de recuperabilidade, é conhecido como “Impairment test”, tem por objetivo apresentar, de forma prudente, o valor real líquido da realização de um ativo. Essa realização pode ser feita de uma forma direta ou indireta, respectivamente, por meio de venda ou de utilização nas atividades. A essência do teste de recuperabilidade é evitar que um ativo esteja registrado por um valor maior do que o recuperável. O teste busca verificar se o 13 ativo não está desvalorizado em relação a seu valor real, um ativo estará desvalorizado quando o valor contábil registrado é maior que o valor recuperável, por venda ou por uso. Entende-se por valor contábil o que se refere, no balanço patrimonial, ao no ativo; ou seja, pelo valor histórico deduzido de depreciação, exaustão ou amortização acumulada e de provisão para perda, se essa existir. Para os ativos destinados à venda ou à realização direta em dinheiro, a recuperabilidade se dá pela comparação dos valores contábeis com os valores de venda ou de provável recebimento. Já para os ativos destinados ao uso, considera-se para verificação da recuperabilidade o valor de venda ou o valor de uso. Nesse caso, o valor de uso será definido como o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, entre os quais prevalece, dos dois, o maior para comparação com o valor contábil. Com resultado da aplicação do teste de recuperabilidade, é compatível com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais, não será mais aceita a existência de qualquer ativo, num balanço patrimonial, por valor superior ao que ele é capaz de produzir de caixa líquido para a entidade, por sua venda ou por sua utilização. Dessa forma, entende-se que, atualmente, um ativo deverá ser apresentado pelo valor no qual ele será capaz de se transformar, em dinheiro. O teste de recuperabilidade poderá diminuir o valor registrado de um ativo, e, não, aumentá-lo como era o caso do procedimento de reavaliação. Constatado a perda de valor recuperável, deve-se reconhecê-la imediatamente no resultado ou como redução da reserva de reavaliação, se aplicável. Essa reserva poderá ser revertida se, e quando, desaparecerem as razões que levaram à sua constituição, com a exceção da perda na recuperabilidade que não poderá ser revertida do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura. A contrapartida da perda por desvalorização será reconhecida na reserva de reavaliação quando o bem testado já houver sido reavaliado para mais, em períodos anteriores, de acordo com as normas de reavaliação de ativos. 14 O assunto é abordado na Lei n. 6.404/1976, artigo 183, parágrafo 3º, com redação dada pela Lei n. 11.638/2007 e modificado pela Lei 11.941/2009, da seguinte forma. § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: I – Registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quandocomprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007); ou II – Revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização (Incluído pela Lei n. 11.638 de 2007). As entidades devem avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma indicação de que o ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação de desvalorização, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo por meio de um teste de recuperabilidade. Contudo, independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, uma entidade deverá testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida, ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando-se o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável poderá ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos, durante o ano corrente, deverão ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura em uma aquisição das entidades. Note que, mesmo em caso de não existir indicação de desvalorização, os ativos intangíveis deverão ser avaliados, no mínimo, anualmente. As http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1 15 indicações de desvalorização de um ativo podem ser medidas por meio de fatores internos ou externos à empresa. 6. Provisão A provisão é um passivo, ou seja, uma obrigação que possui um valor e um prazo incerto, mas que possui outras características. De acordo com CPC 25 – Provisões, Passivo Contingente e Ativo Contingente, se faz necessário para constituir uma provisão as seguintes diretrizes: a entidade precisa ter uma obrigação presente seja a mesma legal ou não formalizada, seja provável a utilização de uma saída de recurso para efetuar a liquidação do dever e que possa ser realizada uma aproximação do preço do encargo. Se essas características não se fazerem presente, não pode ser reconhecida a provisão. Para um melhor entendimento na entidade, quando há uma provável saída de recursos, provisiona e comunica em notas explicativas, quando for possível uma saída de recursos, não provisiona, mas menciona em notas explicativas e quando a chance for remota, não provisiona e não comunica em notas explicativas. Em resumo são regras que abreviam o CPC 25. Em relação a contabilização, na constituição da provisão: debitar Despesas com Provisão e creditar Provisão; no pagamento: debitar Provisão e creditar Caixa/Banco. 7. Ativo Imobilizado Ativo Imobilizado esta previsto no CPC 27, são bens corpóreos com a finalidade de trazer benefícios e manter a manutenção das atividades da empresa é mantido para produção, fornecimento de mercadoria e/ou serviço, aluguel e uso administrativo, tendo sua vida considerada longa por mais de uma período, ou seja, mais de um ano, incluídos no balanço patrimonial da empresa. Itens que fazem parte do ativo imobilizado têm terrenos, obras civis, máquinas, moveis, veículos e benfeitorias em propriedades alugadas. „„...são incluídos todos os ativos tangíveis ou corpóreos de permanência, destinados ao funcionamento normal da sociedade e de seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.‟‟ (Gelbcke, Santos, Iudícibus e Martins, 2018, p.241) Para ter o valor de custo de um ativo imobilizado deve ser considerado todos os gastos que se realizaram durante o período de compra e negociação 16 ate o momento que o bem esteja pronto para ser utilizado na organização. O valor pago ao vendedor, seguro, custo de instalação, tributos, entre outros. Quando é realizada a construção de um edifício ou máquina deve ser levado em consideração todos os custos para a construção do mesmo, não pelo custo de elementos idênticos. Assim deve ser considerado o honorário do arquiteto, taxas, impostos, salários da administração da obra, entre outros. Cada conta do ativo deve estar classificada para registro do seu custo, a depreciação e as perdas estimadas devem ser classificadas individualmente, como redutora do ativo. Cada empresa deve elaborar seu plano de conta, podendo ser segregado em dois grandes grupos os bens em operação que são os que já estão em uso dentro da organização e imobilizado em andamento que são os imobilizados que ainda não estão em operação. 7.1. Depreciação A depreciação é a perda de valor do bem (exceção em terrenos e obra de arte) que tem um tempo de vida útil limitada, podendo assim ocorrer por desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência, Segundo Marion, 2018 (p.226) “... serão úteis à empresa por um conjunto de períodos finitos, também chamados Períodos Contábeis.” O custo do ativo imobilizado é destacado como despesa no período em que esse ativo é utilizado pela empresa, a transformação ocorre pois o valor de venda não será o valor de aquisição do imobilizado, fazemos a depreciação para transforma em despesa esse valor que não iremos conseguir ganhar no momento da venda do mesmo. A depreciação em relação ao imposto de renda não é obrigatória, porém é interessante que seja utilizado na declaração do Lucro real, fazendo com que ocorra a diminuição do valor a ser pago, apresentado um lucro amis próximo com o da realizado. Caso não seja declarado a depreciação no exercício não será possível fazer a declaração da depreciação acumulada. Despesa com Depreciação é uma conta de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), porém no a conta de Depreciação do imobilizado ela aparece no Balanço Patrimonial deduzindo o valor do imobilizado, chamada de conta retificadora. 17 O valor a ser depreciado é feito a partir da estimativa de vida útil do imobilizado em questão, ou seja, quanto tempo o ele ira durar levando em consideração o uso, desgaste natural, a inadequação e obsolescência. 8. Arrendamento Mercantil Arrendamento mercantil é um contrato entre duas partes, denominadas arrendador (detentor jurídico do ativo, ou seja, a entidade que fornece o direito de uso do ativo) e arrendatário (aquele que utiliza o bem, e que, no final do contrato, declara a opção de compra ou a devolução do ativo objeto do contrato). O arrendador é consequentemente, o proprietário de um bem, sendo que a posse de usufruir, durante o tempo do contrato, é do arrendatário. O contrato do arrendamento mercantil tem o poder de antever ou não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de propriedade do arrendador. Para a Lei 6099/74 alterada pela Lei 7132/83, define o arrendamento mercantil da seguinte forma. Considera-se arrendamento mercantil, para os efeitos desta Lei, o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta.(BRASIL, 1983, Art. 01) As negociações de arrendamento mercantil são analisadas por as duas partes arrendatário e arrendador. O arrendatário indicará se um arrendamento de um ativo é menos oneroso do que a aquisição, ao passoque o arrendador qualificara se os pagamentos pelo arrendamento permitam um resultado esperado sobre o capital investido. O arrendamento apresenta duas modalidades: financeiro (caracterizada essencialmente pelo financiamento, com a probabilidade de mudança do bem do arrendatário no final do prazo do contrato) e operacional (principal característica a locação do bem e a devolução deste a arrendadora ao final do prazo acordado, possibilitando que o bem seja outra vez arrendado), dependendo da essência da transação, em vez de forma de contrato, diferindo uma da outra riscos e benefícios resultantes da propriedade do bem. O Arrendamento Financeiro concede todos os riscos e benefícios ao arrendatário, é um contrato entre arrendador (instituição financeira ou banco) e o arrendatário (empresa ou pessoa), abrange o valor pago pela instituição pelo bem e o valor que irá receber pelo aluguel do mesmo, sucessivamente. Esse 18 gasto é parcelado e apresenta a existência do imposto sobre serviços e do valor residual garantido (forma de recuperar um valor ao final do contrato de locação). O financeiro apresenta vantagens, como poder de compra no final da operação, isenção de Impostos sobre Operações Financeiras, aprovação de crédito com rapidez, e com o mínimo de burocracia, juros menores já que o banco tem como garantia o bem arrendado, ganho de capital por vender o bem da instituição. O Arrendamento Operacional não concede todos os riscos e benefícios ao arrendatário, nesse caso a pessoa física ou jurídica que admite a operação de locação fornecida pela arrendatária deve, no final do contrato devolver o bem de referência ou buscar uma renovação. Esse tipo de modalidade possibilita ao arrendatário a aplicação do bem apenas pelo período do contrato, apesar de que exista a opção de compra, é desestimulada pelo alto valor fundamental para tanto. Ainda que esse contrato comumente, determina que além de pagar o valor da locação, o arrendatário terá que assumir com os custos de manutenção da máquina que será feita por uma equipe especializada do próprio fabricante. As contraprestações não podem exceder 75% do valor do bem, sendo de responsabilidade da arrendadora todas as despesas e manutenção. 8.1. Tomada de Decisão em Arrendamento Mercantil Uma das condições consideráveis para a tomada de decisão em arrendamento mercantil são os cálculos a efetuar para a verificação e validação da operação. Na modalidade financeira, o valor residual garantido (VRG), responde aos quesitos fundamentais para definir todos os ativos financeiros envolvidos nessa operação. Utiliza-se valor residual ótimo (VRO) a fim de averiguar as consequências fiscais na arrendadora. Pode -se esclarecer que a reaquisição do preço à vista numa operação de arrendamento acontece por motivo dos recebimentos das contraprestações e do preço de opção de compra, avaliado pelo valor residual garantido. Assim sendo, uma vez achada alguma diferença entre o valor residual ótimo e o valor residual garantido, isso mostra que a recuperação será menor ou maior ao valor do bem arrendado. Na situação em que o valor residual garantido ficar sobre o valor residual ótimo, a retomada do valor do bem pelas contraprestações será abaixo. 19 Consequentemente o pagamento do imposto de renda será proposto pela arrendadora, ao passo que, para a arrendatária, o ganho fiscal será mais baixo, devido a redução na despesa, solicitando, assim, menor taxa de juros a arrendadora. Em contraponto, se o valor residual garantido for menor do valor residual ótimo, a solução da requisição do valor do bem será superior pelas contraprestações. O resultado disto para a arrendadora será o crescimento do imposto de renda pelo adiantamento do lucro, resultando na cobrança de taxas superiores à arrendatária. Na concepção da arrendatária devido ao adiantamento de despesas, decorrerá um ganho fiscal. Nesse caso, a tomada de decisão analisará ao equiparar o custo financeiro do arrendamento com a economia fiscal provável. O arrendamento mercantil é um dos contratos que alcançaram na atualidade uma acentuada de recebimento, tanto nos países avançados economicamente como também nos subdesenvolvidos. Apesar de ser bem aplicado nas empresas, o crescente mercado de diversão pessoal é sem receio uma das causas para os notáveis índices de acatamento deste contrato. No Brasil foi satisfatoriamente adotado para a compra de bens importados, em face de atuação governamental, há certos anos, em estimular o dito comércio, por meio de diminuição dos tributos de importação. Vista disso, ser um contrato recente, seguindo as obrigações oriundas da vigente atividade mercantil, em uma economia a nível mundial, a aplicação dessa locação continuará crescendo, em especial pelo progresso tecnológico, promovendo a aquisição de produtos por meio diverso. 9. Pagamento Baseado em Ações Determinadas companhias preferem pagar seus funcionários com base em ações. Ações essas, que envolvem ideias implícitas com que os empregados sejam motivados a alcançar metas, podendo assim torna-los donos da organização ou tenham como benefício de receber pela diferença entre o valor de mercado das ações que pagam e o valor da subscrição. Esse exemplo de honorários tem em vista incitar os funcionários ao engajamento com a melhoria do valor da entidade. As negociações com o pagamento inspirado em ações podem tomar submeter a distintas medidas, particularmente, através da aplicação de instrumentos patrimoniais da entidade 20 ou em dinheiro. Estas características afetam a análise e a medição desses exemplos de negociações. A medição e a comunicação das negociações com Pagamentos Baseados em Ações são apresentadas pelo Pronunciamento Técnico CPC 10 (R1), que tem como propósito de caracterizar método para análise nas demonstrações contábeis, nas negociações de honorários inspirado em ações efetuadas por uma empresa. É exigido que os resultados das negociações de pagamentos baseados em ações sejam responsáveis pelos frutos e no ponto patrimonial e financeiro da empresa, contendo despesas relacionadas com negociações em que opções de ações são atribuídas a funcionários. 9.1. Exemplos de Negociações com Pagamentos Baseados em Ações As transações com pagamento baseados em ações são capazes de tomar distintas maneiras. O CPC 10 (R1) determina conceitos de mensuração e requisitos essenciais para três exemplos de negociações de pagamentos baseados em ações: operações de pagamentos baseados em ações pagas pela entrega de recursos patrimoniais; operações de pagamentos baseados em ações pagas em caixa; e as operações em que a empresa ganha ou compra produtos e serviços e cujos as condições verificam a entidade ou ao fornecedor desses produtos e serviços o direito de seleção no modo de liquidação da negociação, que pode ser em caixa ou por meio de emissão de recursos patrimoniais. É fundamental constatar que aos dois primeiros exemplos citados apresenta uma diferença, referente a forma de liquidação: recursos patrimoniais ou caixa. Assim, tem o terceiro exemplo que concede oportunidade da empresa ou do fornecedor dos produtos e serviços, escolher a maneira de liquidação. 9.2. Condições de Aquisição de Direitos Em geral, quando uma entidade paga seus funcionários por motivos de pacotes que envolvem recursos patrimoniais, a mesma, além disso, determina situações para a entrega desses recursos. Essas condições podem estar associadas, ao funcionário continuar na entidade por um determinado tempo, ou ainda a realização de certas metas econômico-financeira. 21 Essas condições de aquisição de direitos são divididas em dois amplos grupos: condição de serviço, que requer que a contraparte acrescente um tempo característico de serviço no decorrer dos serviços prestados a empresa. Se a contraparte,apesar da razão, deixar de servir o serviço ao longo do tempo de aquisição, ela não foi apta de atender a condição. Essa condição de serviço não exige que a meta de desempenho seja realizada. A outra condição, conhecida como condição de mercado, é a meta de funcionamento da qual o valor do exercício, a aquisição de direito ou a possibilidade do recurso patrimonial dependem, que se relacione com o valor de mercado dos recursos patrimoniais da empresa. 9.3. Transações com Pagamentos Baseado em Ações Liquidadas Pela Entrega de Instrumentos Patrimoniais Nas negociações com pagamento baseado em ações pagas pela entrega de recursos patrimoniais, a empresa tem que verificar os produtos ou serviços recebidos e o equivalente crescimento no patrimônio líquido de modo direto, pelo preço correto dos produtos e serviços obtidos. Assim é aconselhável, sobretudo nas negociações com outras partes que não funcionários, em que o preço correto dos produtos ou serviços obtidos tem mais simples definição. Em determinados fatos, tal como, o de serviço prestado por um funcionário, essa função pode haver impossibilidades, pois na maioria das vezes esse valor não é possível ser considerado de modo honesto. Isso ocorre, pois na maioria dos casos, os instrumentos patrimoniais são concedidos aos empregados como parte de suas remunerações, que também incluem salários, participação nos resultados da empresa e outros benefícios. Nesses casos, o CPC 10 (R1) recomenda que a entidade mensure essa transação de forma indireta, tomando como base o valor justo dos instrumentos patrimoniais outorgados. (Gelbcke, Santos, Iudícibus e Martins, 2018, p.608) 9.4. Transações com Pagamento Baseado em Ações Liquidadas em Caixa Determinadas entidades conseguem, contrariamente de oferecer recursos patrimoniais, oferecer direitos em relação ao reconhecimento de suas ações aos funcionários, como maneira de pagamento. Diante dessa categoria, os funcionários passam a ter direito ao pagamento futuro do valor que será liquidado pela empresa baseado no crescimento do preço das ações da 22 empresa. Esses modelos de negociações identificados como as negociações de pagamento baseado em ações pagas em caixa, a empresa tem que verificar os produtos e serviços adquiridos e os passivos incorridos pelo preço justo desse passivo. Até que o passivo seja pago, a empresa deve revisar, ou seja, verificar o preço justo desse passivo no fim de cada período de relatório e também na data de liquidação. Algumas alterações resultantes dessas revisões precisam ser relatadas na conclusão do período. No tocante à mensuração do passivo, o CPC 10 (R1), no item 33, afirma que tal mensuração deverá ser realizada “mediante a aplicação de modelo de precificação de opções e considerando os termos e condições sob os quais os direitos sobre a valorização de ações foram outorgados, e na medida em que os serviços tenham sido prestados pelos empregados até a data”. (Gelbcke, Santos, Iudícibus e Martins, 2018, p.609) A escrituração das negociações de pagamento baseado em ações, em especial no referente as opções de ações, esteve no centro de muitos conflitos durante os últimos vinte anos. No quadro nacional, a primeira lei sobre o tema foi a determinação n° 371 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em 2000, motivado por competência norte-americana, o Brasil acentuou o número de registros de programas de pagamento baseados em ações, com a finalidade de atrair, conservar e empregar altos executivos da entidade. Quanto maior o reconhecimento das ações da entidade, entre a data da outorga e a data de exercício de compra das ações, maior será o privilégio econômico entendido pelo empregado (que conseguirá comprar as ações da entidade por um valor menor ao realizado pelo mercado). Existe uma partilha de riscos e possibilidades entre a entidade e o empregado, visto que possuirão usar meios financeiros para realização do instrumento. A grande variável do mercado de ações nacionais, principalmente nos últimos tempos, tem causado incertezas quanto a influência da ideia de opções de aquisição de ações (uma vez que nem o melhor funcionamento individual dos funcionários volta-se a propiciar determinada repercussão no mercado de ações, o que dispõe em cheque o motivo intenção), mas a exatidão é a de que a apresentação de instrumentos desse universo está longe do fim. 10. Incorporação de Sociedade Controlada A Incorporação de sociedade ocorre quando uma ou mais entidade são absorvidas pela outra, ou seja, essa empresa que foi absorvida deixa de existir 23 e a entidade que absorveu, passa a ter os direitos e obrigação da organização absorvida. A incorporação é uma operação onde o patrimônio (ativo e passivo) de uma ou mais sociedades é absorvido por outra, que lhe sucede em todos os direitos e obrigações. As participações no patrimônio líquido que os sócios da incorporada tinham passam a ser participações no capital da incorporadora na mesma proporção. (Sande e Neiva, 2021, p. 529) Pode ocorrer à incorporação de empresas que já tenham participação entre elas sendo controladora ou coligada da empresa que vai ser absorvida e de entidades que não tem nenhum vinculo entre elas, em ambos os casos, se a entidade que estiver absorvendo a outra não tiver participação ou não deter 100% do PL da incorporada, o sócio da organização que deixa de existir passa a ter participação proporcional na incorporada. Segundo Sande e Neiva (2021) a incorporação possui 3 etapas, na primeira etapa a sociedade que é a incorporadora, terá uma assembleia geral, no qual será autorizado o aumento de capital que vai ser subscrito e realizado pela incorporada de acordo com o seu PL, deverá nomear os peritos que serão responsáveis pela avaliação e também deverá ocorrer a apreciação da justificativa; Na segunda etapa a incorporada, deverá por meio de assembleia geral, aprovar o protocolo, apreciar a justificativa, permitir que os administradores façam os atos necessários para a incorporação, a subscrição do aumento de capital da incorporadora e aprovar o laudo de avaliação; Na terceira etapa depois da aprovação da assembleia geral da incorporadora, do laudo de avaliação, do protocolo e justificação da incorporação, a incorporada deixa de existir, permitindo a primeira promover o arquivamento e publicação dos atos da incorporação. Para fazer a contabilização do processo de incorporação nas empresas é necessário abrir uma conta transitória de incorporação na entidade que vai deixar de existir e fazer todas as transferências dos saldos das contas patrimoniais, essa conta que foi criada, será zerada ao final do processo, junto com as outras contas patrimoniais, na entidade em que estiver ocorrendo a incorporação, será necessário abrir a conta transitória de incorporação, nessa conta vai movimentar todos os saldos que zerou na entidade que foi incorporada e passará para a contas correspondente, por exemplo a conta banco irá para a conta de banco na incorporadora, as únicas contas que terá 24 diferença na transferência, será as conta do PL da incorporada que vai ser alocada para o capital social da incorporadora. De acordo com o Sande e Neiva, 2021 (p.529) para fazer a contabilização “Primeiramente, cumpre destacar que nas reorganizações societárias serão criadas contas de transição da operação, para facilitar o controle e garantir a representação fidedigna dos fatos.” Ao final da incorporação em que as empresas tinham participação entre elas, não deverá ter contas de investimento ou qualquer outra conta que era relacionada com a entidade que foi absorvida, nesse caso, será necessário fazer as exclusões das mesmas e para isso a entidade irá precisar fazer a transferência para o saldo que originou, como por exemplo, o investimento será abatido do capital social, pois o saldo do PL da antigaentidade foi para o capital, o mesmo processo deve ser feito caso a incorporadora tenha mais valia ou menos valia referente à quando ocorreu a aquisição da participação na empresa incorporada, nesse caso o saldo da conta da mais valia/menos valia, deverá ser transferido para o bem que gerou essa contabilização no passado. 11. Imposto de renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido conhecido também pelas siglas IR e CSLL, ambos são impostos Federais onde o Governo Federal através de leis determina o modo e valor de alíquotas para recolhimento do mesmo. O imposto de Renda ainda se divide entre: Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), esse último entraremos mais detalhadamente devido um dos focos do nosso trabalho. Os valores recolhidos do IRPJ e CSLL são para custear obras sociais como: seguridade social, aposentadoria, assistência social, saúde pública, educação e programas de transferência de renda tais como “Fome Zero” e “Bolsa Família”. A mensuração do IRPJ e do CSLL se diferencia de acordo com o regime tributário adotado pela entidade, regimes que podem ser: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Não existe a possiblidade de apurar um imposto através de um regimento e o outro utilizando outro regime, a entidade 25 é obrigado a seguir as de cálculos do regime tributário escolhido para os dois impostos. No Lucro Real, o IRPJ e a CSLL podem ser calculados de forma trimestral ou anual, com base no lucro fiscal que feito após o lucro contábil com suas adições e exclusões previstas em lei, as alíquotas são de 15% para IR e 9% para CSLL, esse regime permite também a compensação de prejuízos em apuramentos anteriores, porém 30% do valor a ser pago e em contrapartida se faz necessário um acréscimo de 10% sobre o lucro que exceder R$ 20.000,00/mensal. No Lucro presumido, se baseando na receita bruta da entidade, antes de formar a base de cálculo, é necessário fazer as exclusões e adições pertinentes a lei, atribuindo porcentagens de acordo com o ramo de atuação da empresa, para enfim inserir a alíquotas finais de 15% para IRPJ e 9% para CSLL. No Simples Nacional, a entidade aplica as alíquotas de acordo a tabela com referencias aos ramos de atuação da empresa e em relação ao faturamento, sendo recolhido numa única guia juntamente com outro impostos, a famosa DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional. 12. Memória de calculo 12.1. PECLD A empresa fez o ajuste das perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa, com uma taxa de ajuste de PECLD de 10%. DATA Valor de duplicatas a receber Taxa de PECLD Valor de PECLD 31/12/x1 R$ 40.000,00 10% R$ 4.000,00 TABELA 1: Calculo Perdas estimas com crédito de liquidação duvidosa 12.2. Estoque Havia no estoque de matéria-prima A da empresa 800 unidades com um custo de fabricação de R$ 300,00 e o preço de venda de R$ 400,00 sem considerar as tributações e as despesas, após a constituição ocorreu uma perda de R$ 49,00 unitária e R$ 39.200,00 para as 800 unidades existentes. 26 Estoque A B C Total Custo de Aquisição R$ 30,00 R$ 80,00 R$ 50,00 R$ 160,00 Valor Realizável R$ 25,00 R$ 82,00 R$ 40,00 R$ 147,00 Perda unitária R$ 5,00 R$ 0,00 R$ 10,00 R$ 15,00 Perda no valor total R$ 5.000,00 R$ 0,00 R$ 20.000,00 R$ 25.000,00 TABELA 2: Constituição de estoque Valor Unitário R$ 300,00 Preço de Venda R$ 400,00 (-) deduções ICMS 18% -R$ 72,00 Pis/Pasep 1,65% -R$ 6,60 Cofins 7,6% -R$ 30,40 Despesa c/ vendas 10% -R$ 40,00 Valor realizável Liquida R$ 251,00 Valor de Perda R$ 49,00 Valor Total da Perda R$ 39.200,00 TABELA 3: Perda estimada de estoque 12.3. Participações em Outras Sociedades A empresa Platina adquiriu, em anos anteriores e sem a intenção de venda, 5% do capital da empresa Temperatura Máxima, patrimônio líquido dessa empresa, na data da negociação, era de R$ 7.000.000,00. Na época do fechamento do Balanço, em 31.12. X1, em função de mudanças tecnológicas que exigem um design mais robusto, o valor do Patrimônio Líquido da Temperatura Máxima passou para R$ 5.800.000,00. A empresa fez o calculo verificando se ocorreria perda estimada por valor não recuperável de participações em outras sociedades, e foi constituída uma perda de R$ 60.000,00, como mostrado na tabela a seguir. 27 Participação em Outras Sociedades Tipo de Método Custo Na Aquisição Empresa Temperatura Máxima Patrimônio Liquida Total R$ 7.000.000 Aquisição 5% Valor Registrado na conta Investimento R$ 350.000,00 Avaliação da Perda Empresa Temperatura Máxima Patrimônio Liquida Total em: 31/12/X1 R$ 5.800.000,00 Aquisição 5% Valor registrado na conta investimento R$ 290.000,00 Avaliação da Perda Empresa Temperatura Máxima Diferença entre o valor do custo e PL Atual R$ 60.000,00 TABELA 4: Calculo das perdas em participações em outras sociedades. 12.4. Imobilizado - Teste de Recuperabilidade Atendendo ao pronunciamento contábil, a empresa realizou o teste de recuperabilidade (impairment), verificando que o valor de mercado de suas maquinas e equipamento havia diminuído em virtude do fabricante ter paralisado o uso dessas maquinas por outras mais modernas. A analise feita esta demonstrada na tabela a seguir. Analise do Ativo R$ Objeto da Avaliação Custo do Imobilizado R$ 720.000 (-) Depreciação Acumulado (R$ 432.000) (-) Perdas por Valor Não Recuperavel (R$ 50.000) Valor Contábil Líquido R$ 238.000 Analise do Sobre a Venda do Ativo R$ Valor Justo da Venda R$ 200.000 (-) Despesa com Venda (R$ 30.000) Valor Justo Líquido R$ 170.000 Comparação Valor em Uso R$ 118.291 Valor Justo Líquido R$ 170.000 Valor Recuperavel (maior) Valor em uso R$ 118.291 Valor Contábil Liquido R$ 170.000 Perda por Desvalorização Sim TABELA 5: Calculo do Teste de Recuperabilidade 28 12.5. Provisão Os advogados reavaliarão os processos da empresa sendo encontrados 4 novos surgidos durante o exercício de X1. Mostrada na tabela a baixo. Saldo Anterior Processo Ambiental R$ 300.000,00 Processo Trabalhista R$ 540.000,00 Saldo Anterior da Provisão R$ 840.000,00 Reversão da Provisão Processo Ambiental (R$ 60.000,00) Processo Trabalhista (R$ 140.000,00) Total de Reversão (R$ 200.000,00) Nova Provisão Processo Fiscal – INSS R$ 270.000,00 Total da Provisão R$ 270.000,00 Novo saldo Processo Ambiental R$ 240.000,00 Processo Trabalhista R$ 400.000,00 Processo Fiscal – INSS R$ 270.000,00 Total do novo saldo da Provisão R$ 910.000,00 TABELA 6: Calculo da Provisão de Contingência 12.6. Imobilizado Para atender melhor as necessidades contábil a empresa adquiriu novos computadores, os novos computadores foram adquiridos por R$ 200.000,00, com valor residual de R$ 20.000,00 e vida útil estimada de 5 anos. Após 2 anos a equipe de técnica especializada fizeram uma nova analise e verificaram que o tempo de vida útil existente era de 2 anos com um valor residual de R$ 12.800,00, mostrado na tabela a seguir. ATIVO IMOBILIZADO COMPUTADORES Valor de Custo Total R$ 200.000,00 Valor Residual R$ 20.000,00 Vida útil (Anos) 5 anos Valor a Depreciar Anos R$ 36.000,00 ATIVO IMOBILIZADO - APÓS 2 ANOS DE USO COMPUTADORES Valor Contábil Liquído em 1/12/x1 R$ 128.000,00 Novo Valor Residual R$ 12.800,00 Vida útil Remanescente 2 anos Valor a Depreciar por ano R$ 57.600,00 TABELA 7: Calculo da Depreciação de Computadores 29 12.7. Arrendamento A empresa fez um contrato de arrendamento do veículo, modelo pick up, adquirido em 1º de dezembro de X1. O valor da contraprestação mensal, vencível no final de cada foi de R$ 1.500,00, vencendo-se a primeira em 31/12/X1, o prazo combinado foi de 24 meses, comvida útil do veículo de 8 anos, a taxa de juros de 4% ao mês. A empresa decidiu não realizar a compra do veículo. Abaixo será demonstrada a tabela price e o calculo do arrendamento. ANOS MÊS PARCELA PRESTAÇÃO JUROS AMORTIZAÇÃO SALDO DEVEDOR DEPRECIAÇÃO 0 Dezembro R$ 22.870,44 20x1 Dezembro 1 R$ 1.500,00 R$ 914,82 R$ 585,18 R$ 22.285,26 (R$ 952,94) 20x2 Janeiro 2 R$ 1.500,00 R$ 891,41 R$ 608,59 R$ 21.676,67 (R$ 952,94) 20x2 Fevereiro 3 R$ 1.500,00 R$ 867,07 R$ 632,93 R$ 21.043,73 (R$ 952,94) 20x2 Março 4 R$ 1.500,00 R$ 841,75 R$ 658,25 R$ 20.385,48 (R$ 952,94) 20x2 Abril 5 R$ 1.500,00 R$ 815,42 R$ 684,58 R$ 19.700,90 (R$ 952,94) 20x2 Maio 6 R$ 1.500,00 R$ 788,04 R$ 711,96 R$ 18.988,94 (R$ 952,94) 20x2 Junho 7 R$ 1.500,00 R$ 759,56 R$ 740,44 R$ 18.248,50 (R$ 952,94) 20x2 Julho 8 R$ 1.500,00 R$ 729,94 R$ 770,06 R$ 17.478,44 (R$ 952,94) 20x2 Agosto 9 R$ 1.500,00 R$ 699,14 R$ 800,86 R$ 16.677,57 (R$ 952,94) 20x2 Setembro 10 R$ 1.500,00 R$ 667,10 R$ 832,90 R$ 15.844,68 (R$ 952,94) 20x2 Outubro 11 R$ 1.500,00 R$ 633,79 R$ 866,21 R$ 14.978,46 (R$ 952,94) 20x2 Novembro 12 R$ 1.500,00 R$ 599,14 R$ 900,86 R$ 14.077,60 (R$ 952,94) 20x2 Dezembro 13 R$ 1.500,00 R$ 563,10 R$ 936,90 R$ 13.140,71 (R$ 952,94) 20x3 Janeiro 14 R$ 1.500,00 R$ 525,63 R$ 974,37 R$ 12.166,34 (R$ 952,94) 20x3 Fevereiro 15 R$ 1.500,00 R$ 486,65 R$ 1.013,35 R$ 11.152,99 (R$ 952,94) 20x3 Março 16 R$ 1.500,00 R$ 446,12 R$ 1.053,88 R$ 10.099,11 (R$ 952,94) 20x3 Abril 17 R$ 1.500,00 R$ 403,96 R$ 1.096,04 R$ 9.003,07 (R$ 952,94) 20x3 Maio 18 R$ 1.500,00 R$ 360,12 R$ 1.139,88 R$ 7.863,20 (R$ 952,94) 20x3 Junho 19 R$ 1.500,00 R$ 314,53 R$ 1.185,47 R$ 6.677,72 (R$ 952,94) 20x3 Julho 20 R$ 1.500,00 R$ 267,11 R$ 1.232,89 R$ 5.444,83 (R$ 952,94) 20x3 Agosto 21 R$ 1.500,00 R$ 217,79 R$ 1.282,21 R$ 4.162,63 (R$ 952,94) 20x3 Setembro 22 R$ 1.500,00 R$ 166,51 R$ 1.333,49 R$ 2.829,13 (R$ 952,94) 20x3 Outubro 23 R$ 1.500,00 R$ 113,17 R$ 1.386,83 R$ 1.442,30 (R$ 952,94) 20x3 Novembro 24 R$ 1.500,00 R$ 57,69 R$ 1.442,31 -R$ 0,01 (R$ 952,94) TOTAL R$ 36.000,00 R$ 13.129,55 R$ 22.870,45 R$ 22.870,45 TABELA 8: Calculo da Tabela Price 30 Ativo Imobilizado – Veículo Valor da Contraprestação Mensal R$ 1.500,00 Prazo do Arrendamento (meses) 24 MESES Valor total a ser pago R$ 36.000,00 Taxa de juros Implicita no contrato 4% Prazo do arredamento mercantil Valor Justo do Veículo R$ 50.000,00 Valor Presente do Veículo R$ 22.870,44 Valor dos juros embutidos R$ 13.129,55 Valor Residual (R$ 0,01) Valor - Depreciação mensal (R$ 952,94) Prazo do arredamento mercantil Valor da Dívida R$ 36.000,00 Valor Principal R$ 22.870,44 Valor de encargos Financeiros R$ 13.129,55 Valor da Prestação Mensal R$ 1.500,00 Valor da Prestação Mensal (Principal) R$ 585,18 Valor da Prestação Mensal (Juros) R$ 914,82 TABELA 9: Calculo da Depreciação de Computadores 12.8. Pagamento Baseados em Ações Em X1, a empresa Platina concedeu 100 opções de compra para cada um dos seus 200 colaboradores a título de remuneração baseada em ações. Entretanto, o recebimento da concessão está condicionado à permanência dos colaboradores no emprego durante os três anos seguintes. O valor justo de cada opção de ações foi estimado em R$ 40,00. Com base em estudos estatísticos, a probabilidade é de que 15% dos empregados deixarão a empresa nos próximos três anos e, consequentemente, perderão o direito de receber as opções. A seguir a tabela com o calculo da despesa a ser reconhecida nos três anos a partir de X1. ANO QUANTIDADE DE OPÇÕES QUANTIDADE DE EMPREGADOS VALOR JUSTO PARCELA/PERÍODO DESPESA DE PERÍODO 1 100 170 40 1/3 R$ 226.666,67 2 100 170 40 2/3 R$ 226.666,67 3 100 170 40 3/3 R$ 226.666,67 TABELA 10: Calculo do Pagamento Baseados em Ações 12.9. Incorporação de Sociedade Controlada As Participações Societárias em Controladas é um investimento contabilizado pelo método de equivalência patrimonial. O investimento foi 31 inicialmente reconhecido pelo custo da transação e, posteriormente, ajustado pelo valor do patrimônio líquido da controlada. A empresa Platina Instrumentos de Medição S.A. possui 100% das ações da controlada Dourada Cromagem de Metais S.A, constituindo-se, assim, numa subsidiária integral. Em 31.12.X1, a empresa Platina, resolve incorporar a empresa Dourada Cromagem de Metais S.A. A reorganização societária envolvendo as duas empresas resultará na simplificação da estrutura societária atual, promovendo maior eficácia e sinergia das atividades e maior eficiência fiscal e redução de custos para a incorporadora. A seguir o Balanço Patrimonial da empresa Dourada Cromagem de Metais S.A. ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa R$ 500.000,00 Fornecedores R$ 50.000,00 Duplicatas a Receber R$ 149.000,00 Impostos a Pagar R$ 35.000,00 Estoques - Matéria-Prima R$ 100.000,00 Salários e Encargos Sociais a Pagar R$ 30.000,00 Estoques de Produtos Acabados R$ 150.000,00 Contas a Pagar R$ 37.000,00 IR a Recolher R$ 30.000,00 CSLL a Recolher R$ 18.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE Dividendos a Pagar R$ 50.000,00 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Empréstimos a Diretores R$ 100.000,00 PASSIVO NÃO CIRCULANTE INVESTIMENTOS Financiamentos a Pagar – NC R$ 200.000,00 Participações em Outras Sociedades R$ 74.000,00 Adiantamento de Empresas Controladoras R$ 100.000,00 IMOBILIZADO Máquinas e Equipamentos R$ 528.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Depreciação Acumulada (R$ 211.000,00) Capital Social R$ 900.000,00 Móveis e Utensílios R$ 140.000,00 Lucros Acumulados R$ 150.000,00 Depreciação Acumulada (R$ 50.000,00) Veículos R$ 240.000,00 Depreciação Acumulada (R$ 120.000,00) TOTAL R$ 1.600.000,00 TOTAL R$ 1.600.000,00 TABELA 11: Balanço Patrimonial Dourada de Metais S.A. 32 12.10. Imposto de renda e Contribuição Social Calcular e contabilizar o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido referente ao Exercício de X1. A empresa é tributada pelo Lucro Real Estimado. O imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido foi recolhido mensalmente por estimativa até 30/11/X1. LALUR Lucro Líquido do Exercicio R$ 102.356,57 Compensação de Prejuizo Anterior R$ 00,00 Lucro Líquido após Compensação R$ 102.356,57 PARTE A – ADIÇÕES R$ 667.109,00 Brinde R$ 55.000,00 Despesas com PECLD R$ 48.600,00 Despesas com Multas Ambientais R$ 30.000,00 Despesas com Alimentações (sócios, acionistas e administradores) R$ 20.000,00 Despesas com Perdas não recuperavel em imobilizado R$ 51.709,00 Despesas com redução ao valor realizavel líquido do estoque R$ 64.200,00 Despesas com perdas estimadas na realização de investimento R$ 60.000,00 Doações ao Fundo Direitos Crianças e Adolescentes - Outras R$ 10.000,00 Despesas com Depreciações de Computadores R$ 57.600,00 Despesas com provisão para contingências R$ 270.000,00 PARTE B – EXCLUSÕES R$ 506.100,00 (-) Reversão de despesas com PECLD R$ 00,00 Recuperação de créditos R$ 58.000,00 Resultado de equivalência patrimonial R$ 200.000,00 Receita de dividentos - Outras participações R$ 48.100,00 (-) Reversão da provisão para contingência R$ 200.000,00 LUCRO LÍQUIDO APÓS O AJUSTE R$ 263.365,57 IR R$ 39.504,84 IR adicional R$ 00,00 DEDUÇÕES Base 15% PAT R$ 17.625,00 (-) Valor a deduzir do IRPJ PAT R$ 1.580,19 Doações ao fundo de direitos da criança e adolescente R$ 10.000,00 (-) Doações ao fundo de direitos da criança e adolescente R$ 395,05 IRPJ Devido R$ 37.529,59 Valores já recolhidos de IRPJ R$ 30.000,00 Saldo final IRPJ R$ 7.529,59 TABELA 12: Imposto de Renda 33 CSLL Lucro Líquido do Exercicio R$ 102.356,57Compensação de Prejuizo Anterior R$ 00,00 Lucro Líquido após Compensação R$ 102.356,57 PARTE A - ADIÇÕES R$ 667.109,00 Brinde R$ 55.000,00 Despesas com PECLD R$ 48.600,00 Despesas com Multas Ambientais R$ 30.000,00 Despesas com Alimentações (sócios, acionistas e administradores) R$ 20.000,00 Despesas com Perdas não recuperavel em imobilizado R$ 51.709,00 Despesas com redução ao valor realizavel líquido do estoque R$ 64.200,00 Despesas com perdas estimadas na realização de investimento R$ 60.000,00 Doações ao Fundo Direitos Crianças e Adolescentes - Outras R$ 10.000,00 Despesas com Depreciações de Computadores R$ 57.600,00 Despesas com provisão para contingências R$ 270.000,00 PARTE B - EXCLUSÕES R$ 506.100,00 (-) Reversão de despesas com PECLD R$ 00,00 Recuperação de créditos R$ 58.000,00 Resultado de equivalência patrimonial R$ 200.000,00 Receita de dividentos - Outras participações R$ 48.100,00 (-) Reversão da provisão para contingência R$ 200.000,00 LUCRO LÍQUIDO APÓS O AJUSTE R$ 263.365,57 Base de calculo 9% R$ 23.702,90 Deduções R$ 00,00 CSLL Devido R$ 23.702,90 Valores já recolhidos de CSLL R$ 20.000,00 Saldo final do CSLL R$ 3.702,90 TABELA 13: Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido 34 13. Registro Posição Inicial 35 36 14. Elenco de Contas 37 38 39 15. Balancete de Verificação Inicial 40 41 42 16. Livro Diário 43 44 45 46 17. Razonete 47 48 49 50 51 18. Notas Explicativas 52 19. Balancete de Verificação após o Encerramento 53 54 20. Imposto de Renda Sobre o Lucro 55 21. Contribuição Social Sobre o Lucro 56 22. Balanço Patrimonial 57 58 23. Demonstração do Resultado do Exercicio 59 60 24. Conclusão A contabilidade possui um papel muito importante para as empresas, no qual é responsável por auxiliar os gestores na administração da entidade, fornecendo informações úteis e fidedignas para todos os usuários que tenham algum interesse pela organização, por isso, existe vários pronunciamentos, normas e leis que o contador precisa atender para que seja possível que a informação passada esteja o mais correta e atualizada possível. Neste trabalho foi abordados temas que auxiliam no fornecimento de informações corretas e atualizadas através de estimativas, como as perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosas, perdas estimadas para redução ao valor realizável líquido dos estoques, perdas estimadas por valor não recuperável de participações em outras sociedades, perdas estimadas por valor não recuperável do imobilizado, provisões para Contingências, ajuste de valor contábil de computadores seguindo o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Retificação de Erros, arrendamentos, pagamentos baseados em ações seguindo o CPC 10 (R1), incorporação de sociedade controlada. Todos esses temas foram vistos pelo grupo em sala de aula e através de pesquisas, puderam se aprofundar mais para então colocar os conhecimentos em prática, conforme o andamento do trabalho foi possível verificar como é importante fazer as apuração dessas estimativas, pois atualiza as informações que estão na contabilidade com valores relevantes e possibilita que os planejamentos tenham mais chances de sucessos, portanto a entidade não terá nenhuma surpresa que fuja muito do que já estava em seus planos e caso tenha algum imprevisto será mais fácil contornar a situação, em relação as tomadas de decisões consequentemente serão mais assertivas também. 61 25. Referências Araújo, Diego Ferreira de, Ultramari, Jociane Izildinha e Santos, Joelam Márcia Mendes dos. 2010. Univem Aberto. [Online] 2010. [Citado em: 10 de 05 de 2021.] https://aberto.univem.edu.br/bitstream/handle/11077/1234/TCC_Diego.pdf?seq uence=1&isAllowed=y. Ballou, Ronald H. Gerenciamneto da cadeia de suprimento/logistica empresarial. 5ª ed. Edição Brasileira : Bookmam, 2006. Filho, João Severo. Administração de logística integrada: materiais, PCP e marketing. Rio de Janeiro : E-papers, 2006. Freitas, Enoque. 2018. Contabeis. [Online] 26 de 07 de 2018. [Citado em: 10 de 05 de 2021.] https://www.contabeis.com.br/noticias/37537/a-importancia-da- escolha-do-regime-para-recolhimento-do-irpj-e-csll/. Gelbcke, Ernesto Rubens, et al. Manual de Contabilidade Societária aplicável a todas as sociedade de acordo com as normas internacionais e do CPC. 3ª. Rio de Janeiro : GEN| Atlas, 2018. Marion, José Carlos. Contabilidade Básica. 12ª. São Paulo : Gen | Atlas, 2018. Sande, Silvio e Neiva, André. Contabilidade geral e avançada. 1ª. Rio de Janeiro : Método, 2021. 62 26. Anexos 26.1. Anexo A – Fichas de Atividade Pratica Supervisionada 63 64 65 66 67 68 26.2. Anexo B - Ficha de Composição da Equipe APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA FICHA DE COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DATA: 26/05/2021 Nome da empresa/organização: Platina Instrumento de Medição S.A. Área de atuação: Fabricação de Instrumento de Medição de Temperatura Endereço: Av. Parada Pinto, 463 – VL. Nova Cachoeirinha Cidade: São Paulo CEP: 02611-000 Telefone: (11) 95448-0341 Nome do contato na empresa/organização: Vitoria Regina de Carli Cargo: Diretora Turma: CT7Q13 Classe: ------ Representante grupo: Vitoria Regina de Carli Telefone: (11) 97041-4679 E-mail: vitoriacarliregina@hotmail.com Identificação dos Integrantes Do Grupo Nome: Guilherme Donato de Lima Endereço: Rua Taubaté, N°11, Sítio Itaberaba 1 – Morro Doce– São Paulo. RA: N309HJ-3 Telefone: (11) 95923-1346 E-mail: guilhermedonato591@gmail.com Nome: Heloisio Fernando Dos Santos Endereço: Petrônio Portela, 88, Ap: 23 BL G Jd Bandeirantes – Franco da Rocha/SP. RA: T6701C-1 Telefone: (11) 97428-2348 E-mail: fernandoheloisio@gmail.com Nome: Michael Viana Ferreira Endereço: R. José Maria Lira, N°248, Parque Vitória – Franco da Rocha/SP RA: N26173-0 Telefone: (11) 94216-7173 E-mail: michael_viana14@hotmail.com 69 Nome: Natália da Silva Feitoza Endereço: Rua Água Fria de Goiás, N°96 – Jardim Monte Belo – Morro Doce/SP RA: N297JD-9 Telefone: (11) 95371-4993 E-mail: nataliasilvafeitoza2016@outlook.com Nome: Roberta da Silva Moraes Endereço: Rua Eulálio da Costa Carvalho, N° 10 – Jardim Pereira Leite – São Paulo. RA: N245FC-3 Telefone: (11) 94914-3496 E-mail: robertamoraes03@gmail.com Nome: Vitoria Regina de Carli Endereço: Rua Júlio Mario Salusse, 430 - Vila Penteado – Brasilândia/SP RA: N248BC-3 Telefone: (11) 97041-4679 E-mail: vitoriacarliregina@hotmail.com A equipe necessita de Carta de Apresentação? (______) Sim (_____) Não Tema da APS: ___________________________________________ 70 26.3. Anexo C- Cronograma de Atividade Previsto CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS APS – Atividade Prática Supervisionada - /2021 TEMA: Atividade Pratica Supervisionada – Contabilidade Financeira REPRESENTANTE DA EQUIPE: Vitoria Regina de Carli R.A: N248BC3 MêsSemana ATIVIDADES PREVISTAS Fevereiro 1 Estudo do Conteúdo Fevereiro 2 Estudo do Conteúdo Março 1 Estudo do Conteúdo Março 2 Elaboração do Grupo Março 3 Elaboração da Memoria de Calculo Março 4 Elaboração da Memoria de Calculo Abril 1 Rascunho no Word e Excel 71 Abril 2 Rascunho no Word e Excel Abril 3 Elaboração da Parte Teórica Abril 4 Lançamento no Account Maio 1 Lançamento no Account Maio 2 Lançamento no Account Maio 3 Lançamento e Finalização no Account Maio 4 Montagem da parte teórica nas normas da ABNT e entrega no site da UNIP 72 26.4. ANEXO D – Registro de Atividades Realizadas REGISTRO DE ATIVIDADES REALIZADAS APS – Atividade Prática Supervisionada 6º/7º Semestres 2021 DATA ATIVIDADES REALIZADAS Tempo Gasto* 12/03/2021 Elaboração do Grupo 5 Horas 19/03/2021 Elaboração da Memoria de Calculo 5 Horas 26/03/2021 Elaboração da Memoria de Calculo 5 Horas 02/04/2021 Rascunho no word e excel 10 Horas 09/04/2021 Rascunho no word e excel 5 Horas 16/04/2021 Elaboração da Parte Teórica 20 Horas 30/04/2021 Lançamento no Account 10 Horas 07/05/2021 Lançamento no Account 10 Horas 14/05/2021 Lançamento e Finalização no Account 10 Horas ___/__/___
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