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PSA 2021 Redes de Computador

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25/10/2021 20:11 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário dieykson.ramos @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 25/10/21 19:28
Enviado 25/10/21 20:11
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 42 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
e.
Observe a ilustração a seguir.
 
 
Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em 13 ago. 2021. 
 
 
É correto dizer que a charge
evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a todos,
especialmente aos mais necessitados, que precisam dos auxílios
governamentais. 
 
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
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Pergunta 2
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da inclusão
e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e
impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego, surdo,
cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou intelectual já enfrentava vários desa�os e, com
a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas, está
mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas que ele
não sabe se estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? Quais são os
impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº 12.907,
de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público,
compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm de�ciência visual estão mais
vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e, sobretudo, superfícies.
“Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o
uso por pessoas de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com
de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa mais
expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas
têm de�ciência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com
algum tipo de de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da
consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As
empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para todos. A
consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). 
 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais
prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos portadores
de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia.
Assinale a alternativa correta.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: d. A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 3
Leia a imagem e o texto a seguir.
 
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas
sobre como controlar a doença e sobre sua gravidade, além da
imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus
desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental da
população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado
também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e as
medidas de prevenção, assim como pela dificuldade da população geral em
compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi, &
Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a Covid-
19 têm circulado em mídias sociais, por meio de smartphones e
computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da
mesma forma, notícias falsas vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben et al.,
2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de autoridades
sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para
condutas inapropriadas e exposição a riscos desnecessários, pois os
comportamentos que as pessoas apresentam estão ligados à compreensão que
têm acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020). Pessoas
com suspeita de infecção pelo novo coronavírus podem desenvolver sintomas
obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura corporal
(Li et al., 2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode provocar
interpretação equivocada das sensações corporais, fazendo com que as pessoas
as confundam com sinais da doença e se dirijam desnecessariamente a
serviços hospitalares, conforme ocorreu na pandemia de influenza H1N1, em
2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas como isolamento de
casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e estabelecimento de
distanciamento social de idosos e outros grupos de risco, bem como
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: e. 
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes
sobre o processo pandêmico do Covid-19 colaboram para
o acometimento da saúde física e mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o
desenvolvimento de comportamentos obsessivo-
compulsivos, como a verificação quase contínua da
temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo
fechamento de escolas e universidades e pelo isolamento
social, tem contribuído para o aumento do estresse na
população em geral.
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem
melhorar a saúde mental, que foi afetada pela pandemia.
quarentena, acabampor provocar diminuição das conexões face a face e das
interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um estressor
importante nesse período (Brooks et al., 2020; Zandifar & Badrfam, 2020;
Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e III.
Pergunta 4
Leia a charge a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: c. 
 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais
valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social
natural.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são falsas.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir.
As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do
coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia
'analfabetismo de dados', diz especialista; como podemos melhorar
o ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do
século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento
da curva" de contágio, conceitos e modelos matemáticos entraram no
noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa
dificuldade em entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de que
a forma como aprendemos matemática na escola está muito longe de nos
preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a
matemática do futuro?", realizado pelo Instituto Sidarta (dedicado a projetos e
políticas no ensino da matemática) em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria
uma lacuna na formação que damos aos jovens para o exercício de profissões
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e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa
volta, que é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo
Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para
entendermos o comportamento do novo coronavírus e o impacto das medidas
de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há
pouco tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que isso
esteja mudando com a adoção da nova Base Nacional Curricular Comum,
documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do
país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos
cotidianos, dos mais simples (como entender a probabilidade de chuva em um
dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em
hospitais para adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da
ciência da computação e da tecnologia da informação", agregou Viana. A
análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes
podem ser feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26
letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de senhas de 8 dígitos
eu consigo fazer?
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente
negligenciado (no ensino da matemática), o que é trágico", por se tratar de
uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos
para o século 21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com
aprendizado adequado em matemática, segundo os dados da Prova Brasil
2017.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos,
probabilidades ou questões lógicas, por exemplo, e conseguir usar esses dados
para entender padrões ou mesmo tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no
geral, é um tópico negligenciado", prossegue Dieckmann. Embora se ensinem
conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer
uma "abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão
entre esses conceitos e os padrões, as conexões e os usos para eles na vida
real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas
e o ensino da matemática, a forma como isso vai acontecer ainda é uma
interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta
de problemas, se os alunos provavelmente terão de manter o distanciamento
entre si, mesmo dentro de sala de aula, por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os
alunos se sintam seguros, estáveis e prontos para entender a nova realidade.
No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma
oportunidade de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo
normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não estava
funcionando".
25/10/2021 20:11 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque
são ensinados alguns conceitos, como média e mediana,
sem que se estabeleça relação do conteúdo com o
cotidiano do aluno.
II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de
matemática descontextualizado e impediu os alunos de
realizarem abordagens exploratórias.
III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos
matemáticos é a responsável pela expansão do contágio
de covid-19, uma vez que as projeções da doença não são
compreendidas pelos estudantes.
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- p
ela-pandemia-do-coronavirus.ghtml>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 6
I. A amostra da pesquisa retratada na tirinha é composta por
apenas um elemento, o que é insuficiente para retratar
A série de tirinhas Dilbert, criada por Scott Adams, retrata as mazelas do
mundo corporativo de forma satírica. Os personagens Dogbert (o cachorro) e
Boss participam da tirinha a seguir. Nela, são contratados os serviços de
pesquisas de Dogbert, supostamente com o intuito de comprovar a
confiabilidade dos produtos oferecidos pela empresa de Boss.
 
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta
Selecionada:
b.
com fidelidade a população de usuários dos produtos da
empresa.
II. A pergunta feita por Dogbert ao entrevistado tem a
intenção de gerar resultados enviesados para agradar Boss
e, dessa forma, não traz qualquer conclusão relevante a
respeito dos produtos.
PORQUE
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não justi�ca a I.
Pergunta 7
VOTO DE SILÊNCIO
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao
celular, mas odiamosfalar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de
mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais
verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez,
do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe
enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância
nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de
opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail?
Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos
com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos.
Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me
escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao
celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as
faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens
instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o
dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da
Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só
preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também
preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo menos
foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem
86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca
evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e
incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que
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INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo,
ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta
imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite
pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não
poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto,
segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de
40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de
200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não
seja o tempo, e sim a concentração. Será que o ódio de falar por telefone
poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de
déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é
possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter
uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada
e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma
conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio de
falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O
imediatismo de um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se
sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e,
por telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma
interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a
comunicação escrita à falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de
todos os telefonemas, embora o identificador do número que está ligando lhes
dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é
o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga.
“Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de fazer isso é
de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe
um pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é
questão de treinamento e paciência), só que você também deve detectar qual é
o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele
muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um
telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos
responder também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também
tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse
momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e
amanhã conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o
melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir impulsivamente e é
possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais
consequências do que apenas evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por
nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar
ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas
no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes
pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não
frente a frente). São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na
ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem o quanto uma
25/10/2021 20:11 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: b. 
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar
alguém pessoalmente são ações indesejadas pela maioria
da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as
pessoas alternarem diversos formatos de respostas às
mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para
muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma resposta
imediata e de interromper o que se está fazendo no
momento.
boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do
celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa
tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada
de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando não
interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Face
book&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echo
box=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente bem-
feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em
torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um
discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente,
analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o
discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 20:11 Revisar enviodo teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis,
comprováveis e possam ser testados, é preciso também
que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom
texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à
interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais
de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica,
método e possibilidade de comprovação.
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos,
é preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o
pesquisador exprimiu.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 9
Resposta c.
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos
escravos bantos de Angola, tendo se difundido com grande intensidade no
Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco,
durante o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais,
era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às
antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus
treinos. Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela
polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo
considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter
especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo uso
de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e menos
ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada a
atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com
calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o
participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
0,5 em 0,5 pontos
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Selecionada: No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a
populações que viviam à margem da sociedade.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de
segurança decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm
contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do
Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma
das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI,
Francieli Fontana, o movimento antivacina também pode contribuir para os
indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM),
Juarez Cunha, também avalia que o movimento antivacina é um dos
protagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado
podem impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa
população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o
retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do
sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu
porque o país conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com casos
confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano também
registraram um maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um
artigo falso, publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual
ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido
e retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela
Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo
com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada
com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é
inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a
oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das
pessoas e redução da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância
em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto
social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde
1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI)
passam pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que
obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança,
imunogenicidade e eficácia.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: d. 
I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um
problema na saúde pública brasileira, impulsionado pela
circulação de notícias falsas, pelo medo de eventos
adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela
eliminação de doenças.
II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez
surgir o movimento antivacina, responsável pela
proliferação de fake news.
III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente
vacinas que seguem parâmetros internacionais de
segurança, imunogenicidade e eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o
posto de saúde, a vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto
Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios
laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse para a
saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua
conservação e auxiliam no aumento da proteção imunológica da pessoa
vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na maioria
das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como alguma
alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou com HIV).
Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às
vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz.
“Não há nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos antivacinas
queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa
Nacional de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece 18 vacinas
no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes, sete vacinas
para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de
vacinação do Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacin
ais>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 11
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta b.
um universitário que dedica seu tempo somente aos
estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para
trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis
e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado
desempregado, não basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego,
não podem ser consideradas desempregadas:
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de
casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é
considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há
no Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece
no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os dados de
ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de
acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua.
 
 
 
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus
conhecimentos, assinale a alternativa correta.
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Selecionada: Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por
desocupados.
Pergunta 12
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz,
complementado pelo artigo do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído
de diversas etapas, tratando-se, portanto, de um processo de alto
investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde as
novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a
realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo
demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a
terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos (fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por
objetivo principal demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por
objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de
estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade,
frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando metodologias de
análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada.
A fase III é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e
tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do
estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá
ser disponibilizada para a população. A fase IV é o estudo pós comercialização,
em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem
fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral, os participantes
devem representar o grupo de indivíduos/população para os quais o produto
foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da intervenção.
Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o
número esperado de casos é suficiente para a realização do estudo e
interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-d
e-uma-vacina>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
 
Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB)
coordena todos os ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os
imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela
garante a internalização do conhecimento adquirido com a realização desses
estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de
pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também
realiza atividades de farmacovigilância para todos os soros e vacinas
produzidas pelo IB, ou seja, realiza monitoramento contínuo da segurança
desses produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela
população.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: d. 
I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população
após o registro sanitário, que ocorre após a fase IV dos
ensaios clínicos, os quais compõem a terceira etapa do
processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento.
II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são
realizadas durante a fase IV dos ensaios clínicos.
III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir
anticorpos contra um microrganismo como o coronavírus
e o monitoramento da segurança das vacinas em uso pela
população são efetuados durante as fases II e IV dos
ensaios clínicos, respectivamente.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 13
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED -
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge.
 
 
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: a. 
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de
cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos
teve um saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de
vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado
na charge, é responsável pela ampliação de vagas formais
em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de
iniciativa empreendedora pelo desemprego registrado em
2020 e 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 14
Leia as informações a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta
Selecionada:
e.
 
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo
especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e
exortações presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27
set. 2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o ser
humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte do
meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 15
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na
figura a seguir.
 
 
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: c. 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe R$300,00,
pagará o equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O clienteterá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 16
I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em
termos de desempenho das exportações brasileiras de
proteína animal, considerados os períodos 2019 e 2020, a
carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva,
seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi
responsável pela compra de exatamente metade das
compras de carne de frango realizadas pela China, pela
Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.
III. A maior variação percentual negativa nas compras de
carne de frango observada na tabela refere-se ao Oriente
Leia a tabela a seguir.
 
 
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: a. 
Médio, apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de
1.753 para 1.372 milhões de dólares.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 17
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas.
 
Texto 1
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação, da
economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o que
comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de cerceamento
moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política.
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos,
mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e da
miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um
gigantesco apartheid.
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo:
ECA/USP/CNPq, 1994.
 
Texto 2
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em
insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da população.
Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados
do Programa Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021
 
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem
com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os números são da
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo
IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em
perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população,
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: e. 
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos
exilados políticos, daqueles que deixam sua terra.
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema
presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a indústria
pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos da
pandemia na falta de segurança alimentar.
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já
foram destituídos de seus direitos básicos.
segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das
Nações Unidas).
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando
há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além
de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade
de alimentação consumida.
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada
ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos
alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa
situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a
dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança
alimentar) esteja ainda maior.
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da
sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o
valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o
difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais
pobres.
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13
set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma
III, apenas.
Pergunta 18
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na
Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas
devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na Amazônia.
0,5 em 0,5 pontos
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I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na
floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das
mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015
estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos
Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma foi atingido
por uma grande estiagem e incêndios florestais associados ao El Niño. Os
efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores, resultando,
até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495 milhões de
toneladas de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do desmatamento
em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a
floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta
temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a
floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um
pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando
grandes incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras
florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor densidade
de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e
os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas
pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais
foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi
reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazon
ia/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
 
 
25/10/2021 20:11 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
ambientais também são provocados por intervenção
humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na
Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50% em
comparação com o mesmo período do ano anterior.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 19
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon
Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram da
atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás de
efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário, emitido
pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéficoao clima ocorre
porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto,
consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é
ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio
da queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da respiração
das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em relação à coluna
das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as
florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes
sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as áreas em que as
absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda
preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros
de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego
de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de
crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a
floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na
década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma
superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste da
Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco do
Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas, sobretudo
o desflorestamento, sobre a área.
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 20:11 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o
CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a
quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a
regulação da temperatura da superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido
pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas
árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica
emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a
região oeste, como consequência da diminuição da
pluviosidade e do aumento da temperatura durante a
estação seca.
 
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
25/10/2021 20:11 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: a. 
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste
da floresta amazônica, atuam como sumidouros de
carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 20
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a
uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios
em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos
entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios
anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu
em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse
índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes
no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
 
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre
2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a
pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se de
alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a redução
das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria dinâmica da
criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção
para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez
mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele
documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a
queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no
0,5 em 0,5 pontos
25/10/2021 20:11 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71143251_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_content=… 26/27
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi
maior do que o número de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência
de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de
homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste
pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas,
que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208
milhões de habitantes.
regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a
proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou
a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a
redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram
fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da
criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que
conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns
estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre as
duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC e
Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de
2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor
com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de
cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do
tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos
estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se
matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das
guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não,
a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do Norte e
Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de homicídio, em
2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a
redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora substancial
na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes violentas
com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a 2017,
fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em 2018,
foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo
com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador, com
12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das estatísticas,
sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito, ou
simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>.
Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
25/10/2021 20:11 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Segunda-feira,25 de Outubro de 2021 20h11min16s BRT
Resposta Selecionada: c. 
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
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