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Teste PSA 2021_2 PSA 6937-00_nota8em10

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Prévia do material em texto

Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário rodrigo.lima49 @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 07/10/21 11:34
Enviado 07/10/21 13:23
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 8 em 10 pontos  
Tempo decorrido 1 hora, 48 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da
inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em
18/02/2021.
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e
impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego,
surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou intelectual já enfrentava vários
desa�os e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade.
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas,
está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas
que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? Quais
são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir?
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº
12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público,
compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm de�ciência visual estão mais
vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e, sobretudo, superfícies.
“Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam
inviável o uso por pessoas de�cientes visuais”, relata.
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com
de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa
mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353
pessoas têm de�ciência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do total de
moradores com algum tipo de de�ciência.
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da
consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As
empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para todos. A
consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
rodrigo.lima49 @aluno.unip.br
← OK
Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_i...
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http://company.blackboard.com/
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_69779534_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_content=1&step=#contextMenu
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_69779534_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_content=1&step=#contextMenu
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
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https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_69779534_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_content=1&step=#
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_69779534_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_content=1&step=#
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_69779534_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_content=1&step=#
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_69779534_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&return_content=1&step=#
Resposta Selecionada: d.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010).
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais
prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos
portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 2
Leia o meme e o texto a seguir.
 
0,5 em 0,5 pontos
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Disponível em <https://pt.dopl3r.com/memes/engra%C3%A7ado/as-pessoas-deveriam-ante
s-de-compartilhar-pesquisar-se-as-frases-atribuidasa-pessoasfamosas-realmente-pertence
m-a-elas-d-pedro/102625/>. Acesso em 21 jul. 2021.
 
Fake news são notícias e informações falsas — ou modi�cadas — veiculadas na internet com o
propósito de manipular pessoas e eventos. Elas também estão ligadas ao sensacionalismo, que
visa a chamar a atenção e a obter “likes” para gerar lucro.
Segundo pesquisa do Instituto Reuters para o estudo do Jornalismo, as redes sociais são a maior
fonte de notícias para os brasileiros. E isso só aumenta, já que o percentual de pessoas que usam
as redes sociais como fonte de notícias foi de 47% em 2013 para 72% em 2016.
Isso mostra que a repercussão de uma notícia falsa pode atingir inúmeras pessoas em poucos
minutos e acarretar prejuízosmorais e até mesmo �nanceiros.
Algumas pessoas acreditam que as fake news prejudicam apenas pessoas públicas, mas isso não
é uma regra. É o caso de uma mulher em São Paulo que foi espancada até a morte depois de ter
sido acusada de sequestrar e matar crianças para fazer magia negra. Os boatos associavam seu
nome e sua imagem ao crime; só após sua morte a verdade apareceu.
Outra situação envolvendo fake news foi a da vereadora Marielle Franco, que teve seu nome
vinculado a mentiras com o intuito de desquali�car sua imagem. Uma das notícias foi a de que
ela seria casada com um tra�cante e eleita por uma das maiores facções criminosas do país, o
Comando Vermelho. Contudo, tais informações eram inverídicas.
 
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Resposta Selecionada: c.
Disponível em <https://foconoenem.com/fake-news-redacao-enem/>. Acesso em 20 jan.
2019.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas.
I. O meme, para criticar a propagação de fake news, apoia-se, ironicamente, em uma citação
falsa.
II. O meme e o texto apresentam discursos antagônicos, pois o primeiro mostra que as
notícias falsas podem ser simples brincadeira.
III. O texto alerta para a necessidade de se checar a fonte das informações, pois as fake
news podem trazer prejuízo à sociedade.
É correto o que se a�rma apenas em
I e III.
Pergunta 3
Leia a charge a seguir.
0 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: d.
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais
valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social
natural.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a
pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste
emocional e à falta de infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de
sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos
mais estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira
fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19: um
estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio
de Janeiro) em parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por
causa das medidas de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida,
governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto
emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no
0,5 em 0,5 pontos
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campo da saúde mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de problema
em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o
brasileiro não é aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o
próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma
cultura baseada na celebração, na sensação de prazer", afirma a professora
Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da
pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os
outros, e isso pode ser um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair
para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e
transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse",
acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o
que também parece ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser
solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais
direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar",
avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando
pela crise sanitária de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o
sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de
pessoas mais resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do
estresse tem relação direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos
deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele,
que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da
pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas
sociais, mas é uma boa oportunidade para começarmos a solucionar essas
questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida",
afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre
como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estre
sse-do-brasileiro-durante-a-pandemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por
ser naturalmente cordial e alegre, tem se estressado de
maneira moderada com o isolamento social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é
individualista, apesar da fama de solidário.
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a
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Resposta Selecionada:
c.
empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar melhor com o
sofrimento.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 5
Resposta
Selecionada:
c.
Leia a charge.
 
O objetivo da charge é
criticar os discursos propagados em redes sociais que se
opõem à ciência.
0,5 em 0,5 pontos
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7 of 30 07/10/2021 13:25
Pergunta 6
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao
celular, mas odiamos falar por telefone?
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de
mensagens de WhatsApp
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais
verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez,
do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe
enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância
nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de
opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail?
Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos
com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos.
Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me
escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao
celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
VOTO DE SILÊNCIO
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as
faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens
instantâneas como WhatsApp,Telegram e Facebook Messenger é quase o
dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da
Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só
preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também
preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo menos
foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem
86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca
evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e
incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que
quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo,
ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta
imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite
pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não
poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto,
segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de
40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de
200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não
seja o tempo, e sim a concentração. Será que o ódio de falar por telefone
poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de
déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é
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possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter
uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da
meada e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma
conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio de
falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida.
O imediatismo de um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se
sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e,
por telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma
interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a
comunicação escrita à falada”.
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de
todos os telefonemas, embora o identificador do número que está ligando lhes
dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se
é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a
psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente
isso nos custe um pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará
chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você também
deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele
muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um
telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos
responder também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também
tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse
momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e
amanhã conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o
melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir impulsivamente e é
possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
ADEUS À DIALÉTICA?
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais
consequências do que apenas evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por
nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar
ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas
no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes
pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não
frente a frente). São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na
ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem o quanto uma
boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do
celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa
tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja
usada de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando
não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebo
ok&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=
1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_i...
9 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: c.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar
alguém pessoalmente são ações indesejadas pela maioria
da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as
pessoas alternarem diversos formatos de respostas às
mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para
muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma resposta
imediata e de interromper o que se está fazendo no
momento.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente
bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em
torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um
discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente,
analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o
discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis,
comprováveis e possam ser testados, é preciso também
que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom
texto e argumentos válidos.
0,5 em 0,5 pontos
Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_i...
10 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: e.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à
interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais
de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica,
método e possibilidade de comprovação.
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos,
é preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o
pesquisador exprimiu.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O
Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministérioda
Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos
no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e
Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146
em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e
2019, a diminuição no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre
2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem
que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não
significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No
campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio
de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo
que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015
e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos
foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos
do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês
nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas
porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez
meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a
0,5 em 0,5 pontos
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11 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: e.
queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15
ago. 2021 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo
apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide
etária da população brasileira e tem impactos econômicos
na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo
continuamente.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 9
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia
o texto a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
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12 of 30 07/10/2021 13:25
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua
no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a
pessoa em situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não
experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar
uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o
que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é certeiro
quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter
onde morar. "Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder
público. As discussões a respeito do adiamento do censo populacional que
seria realizado neste ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para
a formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de
desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e tantos
outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas
estatísticas do Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente
sobre a população em situação de rua foi em 2008, quando foram registradas
informações extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que
70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão
inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da
desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é
uma estimativa produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo
nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se
durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade,
menos pessoas circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles.
Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando
incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são
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https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
Resposta Selecionada: e.
invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no
apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-
quem-vive-em-situacao-de-rua>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos
antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus traços, a
visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que
as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora
invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são
pouco visíveis ao poder público, e isso implica a criação
insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo
pobre, pode ter ascensão social, representada pela escada
e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a
visibilidade das pessoas que moram na rua porque gerou
mais ações de solidariedade.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 10
Leia a imagem e o texto a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
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14 of 30 07/10/2021 13:25
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas
sobre como controlar a doença e sobre sua gravidade, além da
imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus
desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental da
população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado
também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e
as medidas de prevenção, assim como pela dificuldade da população geral em
compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi,
& Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a
Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de smartphones e
computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da
mesma forma, notícias falsas vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben et al.,
2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de autoridades
sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para
condutas inapropriadas e exposição a riscos desnecessários, pois os
comportamentos que as pessoas apresentam estãoligados à compreensão
que têm acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020).
Pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus podem desenvolver
sintomas obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura
corporal (Li et al., 2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode
provocar interpretação equivocada das sensações corporais, fazendo com que
as pessoas as confundam com sinais da doença e se dirijam
desnecessariamente a serviços hospitalares, conforme ocorreu na pandemia
de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas
como isolamento de casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e
estabelecimento de distanciamento social de idosos e outros grupos de risco,
bem como quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a
face e das interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um
estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020; Zandifar & Badrfam,
2020; Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_i...
15 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: e.
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes
sobre o processo pandêmico do Covid-19 colaboram para
o acometimento da saúde física e mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o
desenvolvimento de comportamentos obsessivo-
compulsivos, como a verificação quase contínua da
temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo
fechamento de escolas e universidades e pelo isolamento
social, tem contribuído para o aumento do estresse na
população em geral.
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem
melhorar a saúde mental, que foi afetada pela pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e III.
Pergunta 11
Leia o texto a seguir, retirado do artigo publicado no site da Fiocruz,
complementado pelo artigo do Instituto Butantan.
Entenda como acontece o estudo clínico de uma vacina
(...)
O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído
de diversas etapas, tratando-se, portanto, de um processo de alto
investimento. A primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde as
novas propostas de vacinas são identificadas. Na segunda etapa, há a
realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo), que têm por objetivo
demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. Por fim, há a
terceira etapa, composta pelos ensaios clínicos (fases I, II, III e IV).
A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por
objetivo principal demonstrar a segurança da vacina. A fase II tem por
objetivo estabelecer a sua imunogenicidade (capacidade que a vacina tem de
estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos). A imunogenicidade,
frequentemente, é medida por coletas de sangue, utilizando metodologias de
análise adequadas, para avaliar a resposta imunológica à vacina administrada.
0 em 0,5 pontos
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16 of 30 07/10/2021 13:25
A fase III é a última fase de estudo antes da obtenção do registro sanitário e
tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do
estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá
ser disponibilizada para a população. A fase IV é o estudo pós comercialização,
em que é analisado o que ocorre já com a vacina disponível às pessoas.
Os critérios para seleção dos participantes do ensaio dependem
fundamentalmente do objetivo do estudo. De modo geral, os participantes
devem representar o grupo de indivíduos/população para os quais o produto
foi desenvolvido e aqueles que mais poderiam se beneficiar da intervenção.
Além disso, é necessário selecionar áreas de maior transmissão onde o
número esperado de casos é suficiente para a realização do estudo e
interpretação dos resultados.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/ /index.php/br/noticias/1992-entenda-como-acontece-o-estudo-clinico-de-
uma-vacina>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
Ensaios clínicos
(...)
A Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Instituto Butantan (IB)
coordena todos os ensaios clínicos, desde a fase I até a fase IV, para os
imunobiológicos produzidos pelo instituto incluindo as vacinas. Com isso, ela
garante a internalização do conhecimento adquirido com a realização desses
estudos e contribui para a integração de todas as etapas do processo de
pesquisa e desenvolvimento. Cabe ressaltar ainda que esta Divisão também
realiza atividades de farmacovigilância para todos os soros e vacinas
produzidas pelo IB, ou seja, realiza monitoramento contínuo da segurança
desses produtos quando eles já se encontram disponibilizados e em uso pela
população.
Disponível em <https://butantan.gov.br/pesquisa/ensaios-clinicos>. Acesso em 31 jul. 2021 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Uma nova vacina só pode ser disponibilizada à população
após o registro sanitário, que ocorre após a fase IV dos
ensaios clínicos, os quais compõem a terceira etapa do
processo de sua pesquisa e seu desenvolvimento.
II. As atividades de Farmacovigilância para vacinas são
realizadas durante a fase IV dos ensaios clínicos.
III. A avaliação da capacidade de o organismo produzir
anticorpos contra um microrganismo como o coronavírus
e o monitoramento da segurança das vacinas em uso pela
população são efetuados durante as fases II e IV dos
ensaios clínicos, respectivamente.
É correto o que se afirma em
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17 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: b. III, apenas.
Pergunta 12
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos:
os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas
categorias. As principais classificações do mercado de trabalho utilizadas pelo
IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a
pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a
evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações
necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O
gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões
do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com
resultados da PNAD Contínua.
0,5 em 0,5 pontos
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18 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: b.
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210
milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14
anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por
pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não
fazerem mais parte da força de trabalho.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 13
Leia a tabela a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00 https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_i...19 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: a.
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em
termos de desempenho das exportações brasileiras de
proteína animal, considerados os períodos 2019 e 2020, a
carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva,
seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi
responsável pela compra de exatamente metade das
compras de carne de frango realizadas pela China, pela
Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.
III. A maior variação percentual negativa nas compras de
carne de frango observada na tabela refere-se ao Oriente
Médio, apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de
1.753 para 1.372 milhões de dólares.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 14 0,5 em 0,5 pontos
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20 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: c.
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na
figura a seguir.
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe
R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 15
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas.
Texto 1
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação,
da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o
que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de
cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política.
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos,
mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e da
miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um
gigantesco apartheid.
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo: ECA/USP
/CNPq, 1994.
Texto 2
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em
insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da população.
Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados
0,5 em 0,5 pontos
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21 of 30 07/10/2021 13:25
do Programa Mundial de Alimentos da ONU
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem
com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os números são da
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo
IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em
perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população,
segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das
Nações Unidas).
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando
há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além
de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade
de alimentação consumida.
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada
ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos
alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa
situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a
dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança
alimentar) esteja ainda maior.
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da
sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o
valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o
difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais
pobres.
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13
set. 2021.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos
exilados políticos, daqueles que deixam sua terra.
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema
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22 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: e.
presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a
indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos
da pandemia na falta de segurança alimentar.
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já
foram destituídos de seus direitos básicos.
É correto o que se afirma
III, apenas.
Pergunta 16
Leia o gráfico, sobre o saldo de empregos formais segundo o CAGED -
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e a charge.
0,5 em 0,5 pontos
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23 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: a.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Entre janeiro e fevereiro de 2021, houve aumento de
cerca de 50% das vagas formais de emprego.
II. No primeiro semestre de 2021, a geração de empregos
teve um saldo positivo de cerca de mais de 1,5 milhão de
vagas de emprego.
III. O aumento da prestação do serviço de entrega, ilustrado
na charge, é responsável pela ampliação de vagas formais
em 2021.
IV. A charge tem por objetivo responsabilizar a falta de
iniciativa empreendedora pelo desemprego registrado em
2020 e 2021.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 17 0,5 em 0,5 pontos
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24 of 30 07/10/2021 13:25
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do
que qualquer outra geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências
da saúde. Moram em residências robustas, produto da engenharia. Usam
eletricidade, domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e
física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus computadores,
tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a
mesma ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em
que pessoas usam a ciência para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/
(com adaptações). Acesso em 02 ago. 2021.
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas
tecnologias, frutos do desenvolvimento científico, são
usadas para negar a ciência.
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico
com as novas tecnologias, que permitem assimilar o
conhecimento de forma mais rápida.
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas
atualmente, com o desenvolvimento científico
contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham
moradias robustas.
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25 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: a.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 18
Leia o poema.
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelhoentregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição.
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
0,5 em 0,5 pontos
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26 of 30 07/10/2021 13:25
Resposta Selecionada: d.
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de
substituição das roupas no guarda-roupa de acordo com
os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por
meio do armário e de suas roupas penduradas, a perda de
um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher
pelo fato de que suas roupas estão desbotadas e roídas
pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas
penduradas revelam aspectos da sua vida.
É correto o que se afirma apenas em
IV.
Pergunta 19
A tabela a seguir mostra o número de doentes e de mortes por covid-19 nas
diferentes regiões brasileiras, segundo dados fornecidos pelas secretarias de
saúde dos estados em 15 de agosto de 2021.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: d.
Com base na leitura da tabela, avalie as afirmativas.
I. A região Sudeste concentra o maior número de casos de
covid-19 e responde por aproximadamente 38% do total
de casos observados no país.
II. A taxa de letalidade da doença no Brasil, calculada como
a proporção entre o número de óbitos e o número de
casos, é da ordem de 25%.
III. Os óbitos por covid-19 na região Centro-Oeste
correspondem a aproximadamente 10% do total de
mortos pela doença.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 20
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a
uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios
em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos
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entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu
em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse
índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes
no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre
2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a
pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se
de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a
redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria
dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção
para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez
mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele
documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a
queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no
regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a
proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou
a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a
redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram
fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da
criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que
conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns
estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre
as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC
e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de
2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor
com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de
cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do
tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos
estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se
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Quinta-feira, 7 de Outubro de 2021 13h23min35s GMT-03:00
Resposta Selecionada: b.
matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das
guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou
não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do
Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de
homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para
a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora
substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes
violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a
2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior,
fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador,
com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito,
ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>.
Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi
maior do que o número de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam
tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de
homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste
pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas,
que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208
milhões de habitantes.
É correto o que se afirma apenas em
I, III e IV.
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