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Portfólio III - Livros Proféticos

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CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO- POLO FORTALEZA-CE. 
CURSO DE TEOLOGIA-EAD 2019.1 LIVROS PROFÉTICOS 
 
 
 
ACADÊMICO: FÁBIO JÚNIOR AVELINO RA: 8089785 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO CICLO III: 
RESENHA CRÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORRINHOS-CE. 
2020 
 
 
FÁBIO JÚNIOR AVELINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO CICLO III 
RESENHA CRÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portfólio apresentado como requisito para a 
obtenção de nota parcial referente à uma atividade 
da disciplina, Livros Proféticos, ministrada pelo 
Professor/tutor Eugenio Daniel do curso de 
Teologia (EAD) do Centro Universitário 
Claretiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORRINHOS-CE 
 2020 
 
 
Disciplina: Livros Proféticos 
Tutor: Eugenio Daniel RA: 8089785 
Aluno(a): Fábio Júnior Avelino Turma: DGTEO1901FORA0O 
Unidade: 3 
 
 
A vocação estava entre as principais características dos profetas de Israel, o 
que significa que eles eram chamados pelo próprio Deus de Israel para exercer essa 
função, alguns, como no caso do profeta Jeremias podem ter sidos escolhidos ainda no 
ventre, como o próprio afirma (Jr 1:5), outros podem ter participado de alguma escola de 
profetas, na qual os educandos eram chamados de “filhos dos profetas” , é o que podemos 
concluir das passagens em II Reis 2.3,5,7,15; 4.1,38; 9.1 e 2, e provavelmente estava 
sediada em Jericó. Esse fato mostra a necessidade de uma formação teológica para os 
chamados, ainda que nem todos os profetas tenham passado por esse ensino, como por 
exemplo, o profeta Amós, que ao ter sua mensagem questionada por um sacerdote 
conhecido do Povo de Israel, e bem próximo do Rei Jeroboão II, chamado de Amazias, 
declarou que não era profeta, nem filho de profeta, nem participava de nenhuma escola 
de profeta, o que pode significar que não ele não era um profeta vocacionado, no sentido 
de que a profecia ser a sua principal ocupação, nem era discípulo de algum profeta, nem 
era instruído em escola de profetas, antes de ser chamado por Deus, e quase que coagido 
a profetizar ao Reino do Norte, ao contrário, ele era um apenas um agropecuarista. 
Desta forma, Negro (2013, p. 102) afirma que “A vocação profética é 
inesperada, imprevista”. Todavia, é razoável concluirmos que também haviam profetas 
escolhidos deste o ventre materno, como o supramencionado Jeremias, o Profeta Isaías 
(49:1-2), e outros nitidamente vocacionados como o Profeta Ezequiel (1:1-26), Jonas (2 
Re 14:25), dentre outros. Contudo, uma outra característica dos profetas da casa de Israel 
é que eles não se retinham apenas as palavras, mas também de ação, Däbär em hebraico, 
o que significa que os profetas não se restringiam apenas em transmitir a palavra 
oralmente, mas que além disso, eles traziam a palavra para o âmbito de sua, fazendo com 
que a palavra profetizada fosse muitas vezes dramatizada em sua vida, como aconteceu o 
profeta Oseias (1:2), na qual o seu casamento foi uma dramatização da relação de Deus 
com o povo de Israel, Isaías (20:1-3), onde o profeta andou despido e descalço durante 
 
 
três anos a fim de simbolizar o que aconteceria com os aliados de Israel, Egito e Etiópia, 
e consequentemente Judá. 
O envolvimento na história do seu povo, é outra característica notável dos 
profetas de Israel, acusando reis, ajudando reis, lutando com o povo, acusando o povo, 
etc. Profetas como Samuel, Natan, Elias, Eliseu foram profetas que representam muito o 
envolvimento com a história do seu povo. É fato também que os profetas de Israel foram 
extremamente altruístas, eles sempre buscaram o bem comum, foram verdadeiros 
intercessores, visto que se colavam como verdadeiros advogados de defesa do povo, ao 
analisarmos o ministério do profeta Moisés nitidamente percebemos isso. 
Talvez a característica mais notável entre as notáveis dos profetas de Israel 
seja a de crítico religioso/social da sociedade de suas épocas, nenhum profeta de Israel 
foi levantado por Deus para elogiar o povo, todos foram críticos do sistema religioso e 
das desigualdades sociais, é provável que por esse motivos eles foram alvos de reprovação 
dos reis e líderes religiosos e do povo. Muitos foram mortos por suas mensagens críticas, 
por serem fieis a mensagem de que foram incumbidas por Deus. 
 
BIBLIOGRAFIA 
NEGRO, Mauro. Livros proféticos – Batatais, SP: Claretiano, 2013. 278 p.

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