Buscar

Modelo TCC pronto - PEDAGOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Belo Horizonte 
2018 
 
 
 
 
NOME COMPLETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
PEDAGOGIA 
 
ABORDAGENS PARA O TRABALHO COM 
HIPERATIVIDADE TDAH NA GESTÃO ESCOLAR 
 
Belo Horizonte 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABORDAGENS PARA O TRABALHO COM 
HIPERATIVIDADE TDAH NA GESTÃO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial 
para a obtenção do título de pedagogia. 
Tutor eletrônico: Patrícia Luciana Pereira Sanches 
Tutor de sala: Fabiane Reis Armanelli Gonçalves 
NOME COMPLETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dedico este trabalho ao grandioso Deus que por seu amor 
é capaz de nos dar força e sabedoria. 
Ao meu marido Carlos Gomide, sempre presente e dando apoio 
total em todas as horas. 
A minha filha Vitoria. 
Minha família que a todo momento me 
incentivou no decorrer da minha caminhada. 
 
 
 
 
 
 
GOMIDE, Nome Completo. ABORDAGENS PARA O TRABALHO COM 
HIPERATIVIDADE TDAH NA GESTÃO ESCOLAR: 2018. 17 folhas. Trabalho 
de Conclusão de Curso Pedagogia – Centro de Ciências Empresariais e Sociais 
Aplicadas, Universidade Pitágoras Unopar, Belo Horizonte - MG, 2018. 
 
 
RESUMO 
 
 
 
As reflexões acerca do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade 
(TDAH), de crianças em idade escolar de alfabetização são importantes pelo 
modo com que veremos as diferentes atitudes que o professor deverá tomar 
frente a cada aluno. 
Alguns autores em concordância com o Comitê Nacional para os Distúrbios de 
Aprendizagem dos Estados Unidos (1981) incluem, entre os transtornos de 
aprendizagem, além das dificuldades significativas em habilidades 
tradicionalmente acadêmicas como escutar, falar, ler, escrever, raciocinar, 
calcular, a dificuldade em dominar as capacidades adaptativas ou sociais. 
O psicólogo Piaget, preocupou-se com vários aspectos do conhecimento dando 
ênfase ao desenvolvimento cognitivo. 
Entre os transtornos de aprendizagem, foi incluído os quadros psiquiátricos com 
o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Propõe-se nesta pesquisa 
um estudo aprofundado sobre o TDAH, para analisar a temática com suas 
características. 
O presente estudo tem como objetivo maior refletir sobre a escuta do 
desenvolvimento cognitivo no tratamento do TDAH. A definição do TDAH e suas 
principais características são necessárias para tornar o estudo mais relevante no 
meio acadêmico. 
As possíveis causas e o manejo do tratamento também serão citados ao longo 
do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras – chave: Hiperatividade. Transtornos de aprendizagem. Déficit de 
atenção. Interação social. Escola e família. 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4 
 
2 UMA BREVE ANÁLISE SOBRE O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE 
ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE ................................................................... 5 
2.2 O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE ........ 9 
2.3 O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E A ESCOLA ................... 11 
 
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO ...... 13 
3.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA .................................................................. 13 
3.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 13 
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................. 13 
3.4 OBJETIVOS ................................................................................................. 14 
3.5 CONTEÚDOS .............................................................................................. 14 
3.6 PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO..................................................... 14 
3.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO ......................................... 15 
3.8 RECURSOS NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DO PREJETO ........ 15 
3.9 AVALIAÇÃO ................................................................................................. 15 
 
4 CONCLUSÃO .............................................................................................. 16 
 
REFERENCIAS ................................................................................................... 17 
 
 
 4 
1 INTRODUÇÃO 
É muito comum encontrarmos pais que não entendem os 
comportamentos e atitudes dos alunos, que agitados, arrancam os brinquedos 
de seus colegas, andam de um lado para o outro e não conseguem ficar muito 
tempo sentado, no mesmo lugar. 
O objetivo deste trabalho tem como linha mestra repassar as 
estratégias metodológicas para que o especialista possa auxiliar no tratamento 
e no desenvolvimento cognitivo das crianças portadoras do TDAH, uma vez que 
não há uma solução fácil para administrar a Hiperatividade na sala de aula ou 
em casa, a eficácia de qualquer tratamento deste problema na escola depende 
do conhecimento e da persistência da Escola, da família e do Professor. 
A escolha dessa temática foi realizada após análise de todos os 
aspectos que a Hiperatividade possui e por se tratar de um assunto que apesar 
de comentado por muitos, é tratado por poucos, sendo um fator influenciador no 
comportamento do educando que se não diagnosticado e tratado poderá 
prejudicá-lo em toda a sua vida. 
É visível que vários fatores (sociais, estruturais), os educadores 
acabam perdendo a verdadeira compreensão do problema uma vez que lhes 
faltam informação e ajuda para tratar com a situação. O mais importante neste 
momento é garantir ao professor e ao psicopedagogo que eles podem auxiliar a 
escola e principalmente a criança portadora do TDAH nos diferentes níveis 
cognitivos dentro da Educação Infantil. 
 5 
2 UMA BREVE ANÁLISE SOBRE O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE 
ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE 
O termo hiperatividade, refere-se a um dos distúrbios de 
comportamento mais freqüente na idade escolar caracterizado por um nível de 
atividade motora excessiva e crônica, déficit de atenção e falta de auto-controle. 
Uma criança mesmo sendo considerada inteligente é muito mal 
aceita no grupo, porque não consegue parar, levantando-se, andando pela sala 
de aula, distraindo-se e distraindo outros alunos, perturbando os colegas, 
impacientando seus professores, promovendo a indisciplina. 
Sendo o TDAH um transtorno bastante freqüente na idade 
escolar, pouco se sabe sobre suas causas, apenas conhecemos suas 
manifestações sintomáticas, porém é um termo bastante usado para descrever 
uma criança com o comportamento agitado e desatento (BORGES, 1997). 
Segundo a Revista Nova Escola (2004, ed. 172), alunos agitados 
ou desatentos sempre causam preocupação. Antes de atribuir a eles algum tipo 
de perturbação, é preciso observá-los atentamente, pois há uma série de 
componentes sociais que também levam uma criança manifestar-se de modo 
não convencional. 
A TDAH é considerado um distúrbio psiquiátrico, portanto uma 
doença. Na escola os indícios que uma criança possui esse mal precisam ser 
registrados por no mínimo seis meses antes de encaminhar o aluno a um 
possível tratamento. 
De acordo com a Revista Nova Escola (edição maio, 2000), os 
professores que têm alunos hiperativos precisam de paciência e disponibilidade 
e principalmente conhecimento sobre TDAH, pois eles exigem tratamento 
diferenciado, mais atenção e uma rotina especialmente adaptada para eles, uma 
vez que tem a necessidade de estimular e desenvolver a capacidade de atenção 
da criança hiperativa. Valorizando assim seu potencial. 
De acordo com Goldstein (1996), em diversos momentos do 
século XX, tem-se referido a tais crianças como acometidas de inquietação, falha 
de controle moral, disfunção cerebral mínima, distúrbio pós-cefálico, reaçãohipercinético da infância, distúrbio de falta de atenção e distúrbio de atenção por 
hiperatividade. 
 6 
Conforme Borges (1997), o comportamento, agitado da criança 
que antes era tolerado pela a família passa a ser inconcebível quando ela inicia 
a escolarização, por ser a escola o primeiro espaço estruturado e com regras de 
comportamento. É na escola que geralmente são encaminhadas as crianças com 
sintomas de hiperatividade aos consultórios médicos e psicólogos. Tentando 
enquadrá-las no esquema de ensino e aprendizagem, uma vez que as 
dificuldades da criança se acentuam na escola. 
A criança que possui Hiperatividade, segundo Barkley (2002), 
pode ser diagnosticada através das seguintes características: 
 
- esquece as atividades diárias; 
- A criança não enxerga detalhes; 
- tem dificuldade de manter a atenção; 
- é desorganizado; 
- parece não ouvir; 
- não consegue seguir instruções; 
- evita atividades que exijam esforço mental prolongado; 
- é distraído; 
- são inquietos, e outros. 
- interrompe e se intromete excessivamente; 
 
Mesmo com todas as suas dificuldades é errôneo afirmar que 
uma criança que apresenta hiperatividade não aprende. Embora não exista cura 
para a hiperatividade, um tratamento multidisciplinar adequado, que trabalhe 
efetivamente na administração dos sintomas, pode melhorar o progresso 
acadêmico, o desempenho no trabalho e a aquisição de habilidades sociais que 
propiciem relacionamentos interpessoais mais satisfatórios. 
Um diagnóstico minucioso da hiperatividade na infância deve 
incluir oito tipos de informações: histórico, inteligência, personalidade, 
desempenho escolar, amigos, comportamento na sala de aula, consulta médica. 
(GOLDSTEIN, 1992, p. 43). Segundo Patt (1991), a criança hiperativa é sempre 
candidata ao fracasso escolar, pois seu comportamento é turbulento e suas 
dificuldades de aprendizagem foge a norma escolar e ao que é esperado de um 
bom-aluno. 
 7 
O papel da escola é fundamental na observação da criança 
hiperativa, pois geralmente ela costuma nos intervalos se meter em brigas, ou 
brincar quase sempre sozinha, tenta chamar atenção ou se comporta como se 
fosse alienada. 
Após analisar os dados, cheguei às seguintes inferências que 
para compreender e trabalhar no processo de ensino e aprendizado com uma 
criança com TDAH é necessário que o psicopedagogo e o professor tenham bem 
definido o que é uma criança hiperatividade e quais são as suas dificuldades e 
limitações. 
Notei que o professor é o articulador do processo de 
aprendizagem de uma criança com TDAH. Seu desafio é fazer com que o aluno 
com hiperatividade consiga se concentrar e aprender de maneira significativa em 
todo o processo de aprendizagem. 
Ressalta Wallon (1971) que é preciso compreender que por trás 
da descarga impulsiva existe a expressão das necessidades múltiplas da criança 
que reclama de afeto, ajuda e compreensão. Segundo Silva (2004) em sua 
monografia acredita que as escolas deixam muito a desejar, confundindo TDAH 
com indisciplina e destaca que a sala de aula deve ser organizada e estruturada, 
e que o professor deve estar preparado para receber uma criança portadora de 
TDAH e a avaliação deve ser freqüentemente e imediata, procurando valorizar o 
potencial e habilidades da criança. 
Afirma Melvin (1990) que o quadro de hiperatividade é mais 
freqüente em crianças primogênita, e que o estresse e transtorno psiquiátrico na 
família aumenta o risco do aparecimento dos sintomas do TDAH. O tratamento 
é multidisciplinar e compreende conversas com a criança e a família, consultoria 
escolar, mudanças ambientais e medicação. Em casos leves o distúrbio pode 
ser tratado apenas com terapia e reorientação pedagógica, e em casos graves 
necessitam de tratamento com medicamentos que deve durar até a 
adolescência. 
Informa Goldstein (1996) que pais de crianças hiperativas devem 
possuir uma compreensão realista dos tratamentos médicos e não médicos 
adequado, e que não existe cura, porém, pais e educadores, podem encontrar 
formas para ajudá-los a serem bem sucedidos. Nem sempre os pais admitem 
que o filho é hiperativo, muitos acham que a criança é esperta e está sempre 
 8 
interessados em novidades. É importante que os pais busquem terapia para 
adquirirem informação e apoio, diminuindo assim o sentimento de frustração e 
isolamento que atinge à família. 
O comportamento, antes aceito como engraçadinho ou imaturo, 
já não é tolerado... A criança precisa aprender a lidar com regras e os limites de 
uma educação organizada. De contra partida seu temperamento simplesmente 
não se ajusta as expectativas da escola. (GOLDSTEIN, 1996, p. 106). 
 
“A hiperatividade é uma das disfunções causada por uma 
deficiência neurológica de origem genética, que afeta muitas 
crianças e é percebida logo na primeira infância. Muitos 
estudiosos acreditavam que este mal desapareceria com a 
adolescência, hoje sabe-se que este mal acompanha todo o 
percurso da vida da criança e que se não tratado poderá trazer 
danos afetivos na vida profissional na idade adulta”. (Barkley, 
2002). 
 
 
 
2.1 DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO 
 
Inicialmente foi definido como um distúrbio neurológico, 
vinculado a uma lesão cerebral (lesão cerebral mínima). As dificuldades para 
objetivar a existência dessa lesão provocaram uma mudança importante na 
conceituação do distúrbio. Assim nos anos 60, surgiu a necessidade de definí-lo 
a partir de uma perspectiva mais funcional, dando ênfase à caracterização da 
hiperatividade como síndrome condutual, e considerando a atividade motora 
excessiva como o sintoma primordial. Na década de 80, e como resultado de 
diversas investigações, são ressaltados os aspectos cognitivos da definição da 
síndrome, principalmente o déficit de atenção e a falta de autocontrole ou 
impulsividade. 
Estas mudanças na caracterização do distúrbio produziu certa 
confusão em relação a sua definição e denominação (por exemplo, 
hiperatividade, lesão cerebral mínima, distúrbio de déficit de atenção com 
hiperatividade, etc.). 
 
 9 
2.2 O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE 
A criança com déficit de atenção e hiperatividade apresenta 
problemas em quatro áreas: atenção, controle de impulsos, atividade motora e 
baixo limiar para a frustração. É importante lembrar que os problemas causados 
pelo déficit de atenção e hiperatividade podem variar em gravidade de acordo 
com a criança e a forma como os pais e a escola lidam com o problema. 
Na sala de aula, por exemplo, a criança pode inicialmente 
entender o que deve fazer e começar a tarefa, mas a movimentação do colega 
ao lado ou um barulho do lado de fora podem fazê-la "perder o fio da meada", 
diferentemente do que acontece com outras crianças, que conseguem 
permanecer atentas ao que estão fazendo. A criança hiperativa tem muita 
dificuldade de se controlar em situações que exigem planejamento, reflexão 
sobre consequências futuras ou seguimento de regras. 
Cabe registrar ainda que o apoio da escola e de outros 
profissionais da área especializada é fundamental para o aluno com TDAH. Os 
dados reafirmam que se o psicólogo, a família devem ficar em sintonia, tendo 
um vinculo maior, para conhecer o máximo a criança. Assim a convivência em 
relação ao professor e aluno poderão ter sucesso com possibilidades de 
aprendizagem significativa. 
Será importante a continuidade deste estudo, com novos 
enfoques, como o psicopedagogo introduz um olhar interdisciplinar sobre uma 
criança com TDAH e reflexões sobre tipos de desatenção de uma criança 
hiperatividade e destaco também o conceito básico ligados à problemática da 
inclusão de uma criança hiperativa.Responde-se aos objetivos sem, no entanto, 
justificá-los. 
É importante identificar corretamente se a criança realmente tem 
o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) para que ela receba 
atendimento adequado o mais rápidopossível. 
A criança com TDAH não é distraída ou agitada porque quer. Ela 
se comporta dessa forma porque não consegue ser diferente! Por isso, se você 
desconfia de que a conduta do seu filho (ou seu aluno) pode ser um sinal de que 
ele tenha o TDAH, procure um neuropediatra ou um psiquiatra infantil (ou então 
 10 
sugira que os pais da criança façam isso). Algumas dicas para lidar com a criança 
com TDAH: 
- Um ambiente organizado ajudará na organização interna da 
criança. Nunca dê mais que uma instrução ao mesmo tempo. A criança 
certamente se esquecerá de alguma coisa. Ao falar com a criança, olhe sempre 
nos olhos dela. Isso a ajudará a manter a atenção no que você está dizendo. 
Repita sempre as instruções, pois a criança precisa disso. 
- Na escola, o professor deve procurar dar tarefas curtas para a 
criança. Se a tarefa for longa, é importante tentar dividi-la em tarefas menores 
para que a criança não tenha a sensação de que é longa demais e que nunca 
vai terminar tudo aquilo. Sempre valorize suas conquistas. 
- Para melhorar a qualidade de vida e garantir um 
aproveitamento escolar satisfatório para uma criança com TADH, a escola e a 
família precisam estar em sintonia. 
1 A melhor coisa a fazer é se informar bastante sobre o transtorno para 
conseguir entender como funciona a cabeça destas crianças. Alternar 
métodos de ensino, evitar aulas repetitivas e ter uma dose extra de paciência 
é fundamental; 
2 Ter paciência não significa ser permissivo e tolerante em excesso. O 
professor precisa manter a disciplina em sala e exigir que os limites sejam 
obedecidos; 
3 Caso perceba que algum aluno apresenta os sintomas do TDAH, o professor 
deve informar à família imediatamente; 
4 Sempre elogie o aluno quando ele conseguir se comportar bem o realizar 
uma tarefa difícil. Nestes casos, estimule a criança a compensar os erros que 
ela cometeu; 
5 É fundamental que haja rotina nas aulas, o professor deve deixa as regras de 
conduta bem claras e explícitas. A criança precisa saber com clareza o que é 
esperado dela e como ela deve se comportar; 
6 Se surgir qualquer dificuldade, uma boa opção é pedir para o terapeuta ou 
médico que trata da criança visitar a escola e conversar com os professores e 
orientadores educacionais 
 11 
Todos esses aspectos poderiam se constituir num somatório de 
dificuldades que impedem o estabelecimento interativo proveitosos a formação 
de vínculos afetivos com aqueles que os rodeiam. 
Afirma Goldstein (1996), que durante os últimos dez anos 
profissionais de saúde mental e educadores, manifestaram interesse na área de 
aptidão sociais e desenvolvimento de amizade, a fim de que a criança possa 
manter as relações, visto que é um importante fator para prognosticar a felicidade 
desta criança até a maturidade. Crianças hiperativas mais velhas tem uma 
grande dificuldade de fazer amigos e desenvolver aptidões sociais mais 
complexas, por causa do seu comportamento desatento impulsivo e 
intempestivo (GOLDSTEIN, 1996, p. 83). 
2.3 O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E A ESCOLA 
Desde a infância o portador de TDAH enfrenta dificuldades que 
vão desde rótulos negativos até a sua desqualificação como pessoa. Em função 
de tal situação, desenvolve uma baixa autoestima e passa a crer que é incapaz 
de fazer corretamente as tarefas cotidianas. 
O diagnóstico de TDAH é clinico: deve ser feito por um 
profissional como o psiquiatra, neurologista, ou psicólogo. É necessário que 
sintomas de desatenção, hiperatividade ou impulsividade estejam presentes, 
com prejuízo significativo para o portador. 
O transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade (TDAH) é um 
dos grandes fatores do fracasso escolar. As crianças portadoras de TDAH têm 
uma dificuldade para manter a atenção, e principalmente em atividades muito 
longas quando necessitam sua concentração, acabam se distraindo facilmente 
por qualquer coisa no ambiente. A falta de conhecimento dos profissionais em 
saber como lidar com este tipo de situação agrava ainda mais as condições da 
criança na escola. 
O Psicopedagogo não tendo na sua formação docente 
informações sobre osignificado desse transtorno e como trabalhar em sala de 
aula, com o aluno que possui este transtorno, acaba automaticamente 
diagnosticando a criança hiperativa com termos depreciativos, por exemplo, 
 12 
como mal educados. Silva (2007, p.18) afirma que: 
 
Quando a escola e os educadores não estão preparados para 
receber uma criança com TDAH, sua vida e a vida da família 
podem se tornar uma grande aflição. A dificuldade pode, 
equivocadamente, ser confundida com falta de limite, preguiça, 
falta de educação ou falta de caráter, o que aumenta ainda mais 
a dificuldade de integração. 
 
 
Educar é uma tarefa que exige paciência, dedicação afeto e 
treinamento. Dificuldades maiores começam a surgir no âmbito escolar, quando 
a criança é solicitada a cumprir metas e a seguir rotinas. A criança com TDAH, 
agora precisa ajustar-se às regras e a estrutura de uma educação continuada, 
em que a há cobrança de desempenho. Muitas vezes, experimentará 
dificuldades em adequar-se a rotinas tão esquematizadas. 
A criança com TDAH tem dificuldade em organizar suas próprias 
regras e de controlar seu comportamento. É necessário que o professor deixe as 
regras bem claras, explicitas e visíveis. 
A criança hiperativa enfrenta as tarefas com muito esforço, e não 
obtém nenhum reconhecimento, por isso os resultados são ruins, acabando em 
reprovações. 
Por tanto, a formação do psicopedagogo sobre as dificultades e 
problemas do TDAH, pode delinear um papel importantísimo na vida de uma 
criança portadora, porque nela o docente comprende as necessidades do aluno 
e desenvolvendo as prácticas pedagógica, por acompanhar sempre muito de 
perto as dificuldades e limitações. O psicopedagogo com o professor pode ser 
um grande instrumento para dar embasamento técnico, e operacionalizar diretriz 
educacional impondo uma linguagem direta e clara. 
Um dos dados importantes foi que a maioria das escolas não 
tem recurso para lidar com a criança hiperativa e acaba não tendo capacitação 
para desenvolver atividades que prendam a atenção desta criança com 
transtorno. Por outro lado, a afetividade em relação professor/ aluno estando 
presente, já é um bom começo. É importante haver muita paciência e dedicação 
dos professores e psicopedagogos envolvidos. 
 
 
 
 13 
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 
3.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA 
A temática trabalhada dentro da escola hoje é fator fundamental 
pois existe vários tipos de criança, com distúrbio, diferentes especialidades, onde 
cabe a escola junto com o professor se inteirar do assunto para entender melhor 
aquela criança, trabalhar melhor o que fazer para chamar atenção das mesmas. 
3.2 JUSTIFICATIVA 
A temática escolhida é resultado da visão das crianças já 
diagnosticada com TDAH, onde foi sentido a necessidade e a vontade em 
conseguir ajuda-las e possuir o entendimento nos processos que se passa com 
cada uma delas. 
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO 
Esta pesquisa apresenta como questionamento a expectativa do 
professor no desenvolvimento de aprendizagem de uma criança hiperativa. O 
rigor excessivo com o aluno portador de TDAH, poderá contribuir para acentuar 
as dificuldades e diminuir a sua auto-estima. A fim de compreender melhor o 
convívio do professor com o aluno portador do TDAH, buscamos a contribuição 
da psicopedagogia que tem como objetivo geral examinar a forma como o 
professor desenvolve seu trabalho docente com a criança hiperativa. 
Esta pesquisa apresenta como questionamento a expectativa do 
professor no desenvolvimento de aprendizagem de uma criança hiperativa. O 
rigor excessivo com o aluno portador de TDAH, poderá contribuir para acentuar 
as dificuldades e diminuir a sua auto-estima. A fim de compreender melhor o 
convívio do professor com o aluno portadordo TDAH, buscamos a contribuição 
da psicopedagogia que tem como objetivo geral examinar a forma como o 
professor desenvolve seu trabalho docente com a criança hiperativa. 
 14 
3.4 OBJETIVOS 
Descobrir o que a criança diagnosticada com TDAH tem de 
diferente das outras e o que pode ser feitos para ajuda-la 
• Estudar sobre o TDAH (pesquisa, vídeos, livros, etc.) 
• Orientar a família a procurar um profissional que 
realmente saiba o que a criança possa ter. 
• Entender a criança em todo o seu contexto. 
3.5 CONTEÚDOS 
Os conteúdos serão apresentados para os professores e toda a 
gestão escolar, conceitos e matérias que trazem conhecimento sobre a temática 
apresentada. 
 
3.6 PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO 
Para alcançar os objetivos proposto, será desenvolvido o projeto 
“Entendendo melhor o TDAH”, onde em um primeiro momento será feito uma 
roda de conversa, para saber os conhecimentos prévios de cada participante do 
projeto. Logo depois será projetado alguns vídeos que falam sobre a temática do 
TDAH. 
Em um segundo momento será convidado um Psicólogo da área 
que trabalha com crianças com a TDAH para dar uma palestra e discutir 
maneiras para uma melhor abordagem e vivencias com essas crianças que são 
diagnosticadas com o TDAH. 
Na terceira semana do projeto, será apresentado brinquedos 
que auxiliam no processo de aprendizagem de cada criança que apresenta o 
transtorno. 
E na última semana para o encerramento do projeto será 
convidado uma família que tem em seu contexto familiar uma criança que tem 
TDAH para mostrar como se deve lidar com uma criança com esse tipo de 
transtorno. Dando a oportunidade de olhar no olhos dessa família e entender 
 15 
melhor a realidade que se é vivida com uma criança com TDAH. 
3.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO 
O projeto será elaborado durante todo o mês de Fevereiro, 
sendo três encontros por semana, cada um com duração de 1 hora, onde será 
feito na primeira semana a introdução da temática do projeto, com uma roda de 
conversa e vídeos sobre o TDAH, na segunda semana será feita uma aula com 
um Psicólogo, na terceira semana será desenvolvido alguns brinquedos que 
ajudam no contado dos alunos que possuem TDAH e na última semana do 
projeto será feito uma palestra com uma família que tem uma criança com TDAH. 
3.8 RECURSOS NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DO PREJETO 
Os matérias necessários para a realização serão: 
Retroprojetor 
Notebook 
Régua 
Cadeira 
Folhas 
Brinquedos 
3.9 AVALIAÇÃO 
A avaliação do projeto será feita como uma roda de conversa, 
perguntando para os participantes sobre o que eles adquiriram de conhecimento 
e esclarecimento, durante todo o tempo do projeto. O que seria feito para cada 
um deles se eles tivessem um aluno que apresentasse esse tipo de transtorno, 
para deixar como reflexão a necessidade do conhecimento sobre o assunto que 
foi abordado durante todo o projeto. 
 
 
 
 16 
4 CONCLUSÃO 
Os aspectos abordados neste trabalho são de interesse quando 
objetivamos deslocar a criança do lugar de indisciplinada para o lugar de 
hiperativa, reestruturando família e escola, a fim de atender a criança. 
Para que as práticas pedagógicas incorporem estas 
possibilidades, a escola, a família e todos os que estão envolvidos no caso 
precisam aprender a lidar com a diversidade humana, respeitando sempre a 
individualidade do sujeito, com suas limitações e falhas. 
A presença de professores compreensivos e que dominem o 
conhecimento a respeito do transtorno, a disponibilidade de sistemas de apoio e 
oportunidades para se engajar em atividades que conduzem ao sucesso na sala 
de aula são imperativas para que um aluno com TDAH possa desenvolver todo 
o seu potencial. 
Porém a formação de um educador é um processo continuo. Não 
há limites para a leitura, a pesquisa, a reflexão. No espaço que dispunha, 
busquei entender o que é a hiperatividade e como separar de outros problemas, 
pesquisei bibliografias e profissionais especializados que indicaram caminhos a 
serem seguidos. 
 Deixo aqui uma colocação do psicólogo Herbert de Souza, para 
que ela nos faça repensar a nossa prática educativa. “Se não vejo na criança 
uma criança, é porque alguém a violentou antes e o que eu vejo é o que sobrou 
de tudo que lhe foi tirado 
 
 
 
 
 17 
REFERENCIAS 
ARAÚJO, P. Déficit de atenção. Revista Nova Escola. 2004, nº 172, p. 28 – 
29. 
 
BARKLEY, Russel A. – Transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade in: 
Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. 
 
BORGES, S.M.C. Há um fogo queimando em mim: as representações 
sociais da criança hiperativa.UFC.Fortaleza,1997. 
 
GOLDSTEIN, S. M. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de 
atenção da criança. 2ª ed. Papirus. SãoPaulo,1996. 
 
PATT, M.H. A produção do fracasso escolar: história de submissão e 
rebeldia. Queiroz LTDA. São Paulo, 1991. 
 
SAMPAIO, S. TDAH informações e orientações. Disponível em: 
http://www.geocites.com.br Acesso em 17 março 2007. 
 
SILVA, R. da. SOS sala de aula inquieto ou hiperativo. Revista Nova Escola. 
Disponível em: http://www.novaescola.com.br. Acesso em 21 novembro 2007. 
 
WALLON, H. As origens do caráter da criança. Difusão europeia do livro. 
São Paulo, 1971. 
 
 
	1 Introdução
	2 uma breve análise sobre O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
	2.2 O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
	2.3 O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E A ESCOLA
	3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
	3.1 Tema e linha de pesquisa
	3.2 JUSTIFICATIVA
	3.3 PROBLEMATIZAÇÃO
	3.4 OBJETIVOS
	3.5 CONTEÚDOS
	3.6 PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO
	3.7 TemPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO
	3.8 RECURSOS NECESSÁRIO PARA A REALIZAÇÃO DO PREJETO
	3.9 AVALIAÇÃO
	4 CONCLUSÃO
	REFERENCIAS

Continue navegando