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1 CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO MANAUS 2021 2 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO Projetos e Práticas de Ações Pedagógicas – PPAP, Licenciatura Plena em Pedagogia, feito sob a orientação da professora e orientadora Adriana Martins Pereira, UNIP AQUI VOCÊ PODE. MANAUS 2021 3 Projetos e Práticas de Ações Pedagógicas de autoria da equipe composta pelos acadêmicos: N.º Sala NOME MATRÍCULA NOTA 01 C304 Andreia Almeida de Souza UP19115044 02 C304 Andreza Almeida de Souza Matos UP19112967 03 C304 Cristiane das Dores Rebouças-Secretaria UP19107915 04 C304 Danuza Barboza de Andrade UP19100977 05 C304 Elizabete Lacerda Chaves UP19124204 06 C304 Ester Texeira de Menezes UP19124197 07 C304 Izadora Oliveira Bertucelli UP19137533 08 C304 Jarina Reinaldo da Silva UP19106205 09 C304 Luciano Pinheiro de Mendonça UP19112088 10 C304 Lurdes Viana de Souza UP19130591 11 C304 Ovilane Batista de Siqueira- Líder UP19100972 12 C304 Pamula de Souza Barbosa UP19118543 13 C304 Roberta Pereira da Silva UP19112969 14 C304 Rosangela Silveira Rocha UP19115042 15 C304 Sandra da Silva Monteiro UP19124190 16 C304 Tamiele da Silva Oliveira UP19118527 Equipe TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO sob a supervisão da Professora e Orientadora Adriana Martins Pereira, para obtenção de nota do PPAP, do curso de licenciatura plena em Pedagogia, UNIP Aqui Você Pode. ________________________________________________ ADRIANA MARTINS PEREIRA Professora e Orientadora do Curso de Pedagogia UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP AQUI VOCÊ PODE 4 DEDICATÓRIA Agradeço à Deus pela vida. Agradeço aos professores do meu curso, em especial a professora Adriana Martins, pelos ensinamentos, e exemplo de amor e dedicação à profissão, aos nossos colegas desse curso, em especial a todos da equipe, pela parceria nos trabalhos e também nos momentos de dúvidas e angústias que passamos durante o caminhar do curso e realização desse projeto em plena pandemia. Agradecemos também aos nossos familiares, de modo especial a todos que nos motivaram de alguma forma pela força nos deram, fazendo com que nós superasse todos os desafios dessa caminhada para a realização projeto.. 5 AGRADECIMENTOS Somos infinitamente gratos a Deus por ter permitido essa experiência única e maravilhosa dentro de um tema de extrema importância e muito útil, a saber, colhemos no decorrer não só vivência mais experiência enriquecedora para acrecentar em nossa vida acadêmica, a Deus mais uma vez por Ele ter nos auxiliado a percorrer todas as etapas do percurso acadêmico, principalmente mais esta PPAP que nos trás um grande enriquecimento em vários quesitos para nossa vida pessoal e acadêmica. 6 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 a 10: Embasamento Teórico...................................................................14 FIGURA 11 a 29: Subtemas ....................................................................................31 FIGURA 30 a 32: Reuniões......................................................................................64 FIGURA 33: Música..................................................................................................66 FIGURA 34: Painel Digital........................................................................................67 FIGURA 35 a 37: História.........................................................................................68 FIGURA 38 a 51: Kit lanche.....................................................................................71 FIGURA 52 a 67: Kit lembrança ..............................................................................76 FIGURA 68 a 69: Jogo Educativo ............................................................................81 FIGURA 70: Planilha de Custos................................................................................82 FIGURA 71 a 87: Experiência da PPAP ..................................................................85 FIGURA 88 a 90: Finalização .do Projeto...............................................................107 FIGURA 91 a 99: Anexos .......................................................................................113 7 SUMÁRIO RESUMO...............................................................................................................10 ABSTRAT...............................................................................................................11 1 JUSTIFICATIVA..................................................................................................12 2 SITUAÇÃO PROBLEMA.....................................................................................12 3 PÚBLICO ALVO..................................................................................................13 4 OBJETIVO GERAL..............................................................................................13 5 OBJETIVO ESPECÍFICO....................................................................................13 6 EMBASAMENTO TEÓRICO...............................................................................14 7 A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR O TEMA.....................................................31 8 Recursos Metodológicos ....................................................................................60 8.1 Tema de apresentação ....................................................................................61 8.2 Projeto PPAP em etapas .................................................................................62 8.3. Abordando seguintes assuntos.......................................................................62 8.4 Propostas dadas pelo professor.......................................................................62 8.5 Pautas ..............................................................................................................63 8.6. Decidindo o que seria realizado......................................................................63 8.7 Descrição das reuniões ...................................................................................64 8.8 Música do tema ...............................................................................................66 8.9 Painel Digital ....................................................................................................67 8.10 História do tema .............................................................................................68 8.11 Kit lanche .......................................................................................................71 8.12 Kit lembrança .................................................................................................76 8.13 Jogo do tema .................................................................................................81 8.14 Planilha de custos .........................................................................................82 9 Avaliação.............................................................................................................84 10 Relatos de experiência .....................................................................................85 11. Chegou a finalização........................................................................................107 12 Consideração final ...........................................................................................111 13 Referências bibliográfica ..................................................................................11214 Anexos .............................................................................................................113 8 RESUMO Podemos ver que segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. Uma das características mais fortes da síndrome é a dificuldade para manter o foco nas atividades e a agitação motora, o que podem prejudicar o aproveitamento escolar. Na prática, isso significa “questões relacionadas à leitura e escrita, queixas escolares, dificuldades no reconhecimento de algumas palavras, em alguns casos, atraso de fala na compreensão na decodificação das palavras. O desempenho acadêmico, por exemplo, não é equivalente a uma criança de sua idade e isso implica no seu desenvolvimento". Os estudos nacionais e internacionais situam a prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) entre 3% e 6%, sendo realizados com crianças em idade escolar na sua maioria. O impacto desse transtorno na sociedade é enorme, considerando-se seu alto custo financeiro, o estresse nas famílias, o prejuízo nas atividades acadêmicas e vocacionais, bem como efeitos negativos na auto-estima das crianças e adolescentes. Estudos têm demonstrado que crianças com essa síndrome apresentam um risco aumentado de desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, adolescência e idade adulta. O presente trabalho atraves de pesquisas busca estudar uma revisão crítica dos elementos essenciais referentes ao diagnóstico e às abordagens terapêuticas do TDAH. Uma revisão mais completa (porém menos atualizada) incluindo dados epidemiológicos, etiológicos, relacionados ao substrato neurobiológico e de evolução do transtorno podem ser encontrados em Rohde et al. (1998).4 No presente artigo, o termo criança será utilizado englobando a faixa etária da infância e adolescência, a menos que seja indicado o contrário. Palavras-chaves: Transtorno. Deficit. Hiperatividade.Infância. Inclusão. 9 ABSTRACT We can see that according to the Brazilian Attention Deficit Association (ABDA), the disorder affects 3% to 5% of school-age children and its prevalence is higher among boys. One of the strongest features of the syndrome is the difficulty in maintaining focus on activities and motor agitation, which can impair school performance. In practice, this means “issues related to reading and writing, school complaints, difficulties in recognizing some words, in some cases, speech delay in understanding the decoding of words. Academic performance, for example, is not equivalent to a child of his age and this implies his development ". National and international studies place the prevalence of attention deficit / hyperactivity disorder (ADHD) between 3% and 6%, mostly with school-age children. The impact of this disorder on society is enormous, considering its high financial cost, stress on families, impairment in academic and vocational activities, as well as negative effects on the self-esteem of children. children and adolescents Studies have shown that children with this syndrome are at an increased risk of developing other psychiatric illnesses in childhood, adolescence and adulthood. The present work, through research, seeks to study a critical review of the essential elements related to the diagnosis and therapeutic approaches of ADHD. A more complete (but less updated) review including epidemiological, etiological data related to the neurobiological substrate and the evolution of the disorder can be found in Rohde et al. (1998) .4 In this article, the term child will be used encompassing the age group of childhood and adolescence, unless otherwise indicated. Keywords: Disorder. Deficit. Hyperactivity. Childhood. Inclusion. 10 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 1 JUSTIFICATIVA O TDAH aparece geralmente na primeira infância e atinge aproximadamente de 3% a 5% da população durante a vida toda, não importando o grau de inteligência, o nível de escolaridade, a classe socioeconômica ou etnia. De acordo com estudos recentes, o TDAH é mais percebido em meninos do que em meninas, numa proporção de 2/1; sendo que nos meninos os principais sintomas são a impulsividade e a hiperatividade, e nas meninas a desatenção. Os índices variam conforme a fonte de informação. Atinge de 6% a 8% de crianças em idade escolar. É preciso observá- los atentamente, pois há uma série de componentes sociais que também levam uma criança a manifestar-se de modo não convencional. O TDAH é considerado um distúrbio psiquiátrico, portanto, é na escola os indícios que uma criança possui esse mal precisam ser registrados por no mínimo seis meses antes de encaminhar o aluno a um possível tratamento. O aluno com TDAH tem plena condição de desenvolver seu potencial criativo, mas quando perde o foco da atenção, deixa suas atividades pela metade, não chegando assim a concluí-las. Necessário se faz que o papel do educador estimule a atenção constante para proporcionar a plenitude das vivências e experimentações. Os professores que têm alunos hiperativos precisam de paciência e disponibilidade e principalmente conhecimento sobre TDAH, pois eles exigem tratamento diferenciado, mais atenção e uma rotina especialmente estimulante para estimular e desenvolver a capacidade de atenção da criança. Valorizando assim seu potencial. 2 SITUAÇÃO PROBLEMA A hiperatividade em adultos geralmente se manifesta como agitação e inquietação, no lugar da clara hiperatividade motora que ocorre em crianças pequenas. Adultos com TDAH tendem a ter maior risco de desemprego, menor realização educacional e maiores taxas de uso abusivo de substâncias e criminalidade. Acidentes e violações de trânsito são mais comuns. 11 TDAH pode ser mais difícil de diagnosticar durante a vida adulta. Os sintomas podem ser semelhantes aos de transtornos do humor, transtornos de ansiedade, e transtornos por uso abusivo de substâncias. Como autor relatos dos sintomas na infância podem não ser confiáveis, os médicos talvez precisem rever os registros escolares ou entrevistar os familiares para confirmar a existência de manifestações antes dos 12 anos. Adultos com TDAH podem se beneficiar dos mesmos tipos de fármacos estimulantes usados pelas crianças com TDAH. Eles também podem se beneficiar do aconselhamento para melhorar o manejo do tempo e outras habilidades de enfrentamento. 3 PÚBLICO ALVO Ensino Fundamental, 200 crianças de 6 a 10 anos de idade. Para este projeto temos especificamente os alunos da Escola Projeto Alternativo Area Missionaria Nossa Senhora dos Navegante, localizada na rua: Ferreira, 179 – Bairro: Mauazinho, Manaus/AM. 4 OBJETIVO GERAL Reconhecer o deficit de atenção, hiperatividade, a desatenção e a impulsividade como sintomas de um transtorno, sendo que o professor obtenha conhecimentos básicos através dos profissionais de saúde mental acerca do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade para melhor orientar quanto ao ensino aprendizagem. 5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Investigar a maneira como os docentes resolvem situações de conflito interpessoal na sala de aula. Esclarecer as características comportamentais dos estudantes que mais preocupam os docentes. Refletir sobre a metodologia dos profissionais e a maneira como lidar com a criança hiperativa, apresentar sugestões e orientações com recursos técnicos e materiais. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-do-humor/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-do-humor https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/ansiedade-e-transtornos-relacionados-a-estressores/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-de-ansiedadehttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/ansiedade-e-transtornos-relacionados-a-estressores/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-de-ansiedade https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-relacionados-ao-uso-de-subst%C3%A2ncias/transtornos-por-uso-de-subst%C3%A2ncias 12 6 EMBASAMENTO TEÓRICO O transtorno de Déficit de atenção e hiperatividade é um dos mais frequentes distúrbios que ocorrem em crianças. A hiperatividade é uma deficiência neurobiológica de origem genética é um descontrole motor acentuado, que faz com que a criança tenha movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e instabilidade afetiva. Não existe uma única forma de TDAH e com o tempo pode sofrer alterações imprevisíveis. Afeta a criança na escola, em casa e na comunidade em geral, muitas vezes, prejudicando seu relacionamento com professores, colegas e familiares. Este transtorno segundo Rode & Benzi (1999) apresenta três características básicas: desatenção, a agitação e impulsividade. A criança com TDAH tem dificuldade de concentrar, esquece seus compromissos, perde ou esquece objetos, tem dificuldade em seguir instruções em se organizar, fala excessivamente, interrompe, não consegue esperar sua vez, respondendo a perguntas antes mesmo de serem formuladas. “Algumas crianças, entretanto, podem apresentar sintomas de hiperatividade como resultado da ansiedade, frustração, depressão ou de uma criação imprópria. ” (Sam Goldstein-Michael Goldstein). Pode ser conhecido como TDAH – transtorno do déficit de atenção com hiperatividade ou DDA – distúrbio do déficit de atenção. Em inglês poderá ser identificado por ADD, ADHD ou AD/DH. O TDAH é um transtorno 13 neurobiológico que atinge várias partes do cérebro, geralmente causa falta de atenção, desinteresse, inquietude, impulsividade. Estudos científicos apontam que a área mais atingida por esse transtorno é a região frontal e suas ligações com o resto do cérebro. O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é atualmente motivo de grande preocupação entre os educadores, especialmente na Educação Infantil, e Ferracioli enfatiza: É uma tentativa muito comum o pensar e o falar que crianças agitadas em demasia e incapazes de manter-se concentradas durante a realização de suas atividades escolares estejam na verdade sofrendo desse transtorno (EIDT; FERRACIOLI, 2010, p. 115). A aprendizagem do aluno se dá com a participação essencial do professor e na saúde mental do aluno com TDAH especialmente para a educação infantil ele precisa ser trabalhado e orientado permanentemente para que possam ir desenvolvendo suas competências para realizar um bom trabalho, pois o professor passa de um expectador de um transtorno para a condição de importante agente, buscando a mediar a promoção do processo de humanização de seus alunos. O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é considerado uma inquietação motora excessiva e agressiva que se repete, não só nos momentos de espasmos de nervosismo, mas sim com certa frequência. Quanto à impulsividade, ela está fortemente relacionada com o fato de que agem sem pensar, não se preocupando com as consequências, e em uma criança com TDAH, os atos impulsivos podem ir dos triviais (gritar) aos extremamente perigosos (agredir fisicamente), prejudicando as interações sociais. (BENCZIK, 2010; EIDT, 2006). 14 Segundo Edita e Ferracioli (2010), o diagnóstico do TDAH é eminentemente clínico, ou seja, ocorre diante da constatação do médico, ou de uma equipe de profissionais, de que naquele caso em específico está presente um número evidente e duradouro de características de um quadro diagnóstico. Historicamente, o diagnóstico de TDAH, dificulta-se pela questão de se discordar sobre a sua natureza: um distúrbio cerebral biológico ou uma resposta 13 comportamental a certos ambientes, tais como: a escola ou outras situações onde houve reclamações sobre a criança. A falta de concordância sobre a definição do TDAH também contribuiu para a controvérsia. (NOGUEIRA, 2011, p. 151). Apenas recentemente o TDAH foi reconhecido como um distúrbio distinto, porém pais, educadores e clínicos estão se tornando mais atentos e esclarecidos sobre eles. TDAH é um dos distúrbios neurocomportamentais assiduamente diagnosticados na infância, passando pelo período escolar e chegando à vida adulta. Há afirmações que relatam que estimativas conservadoras sugerem a ocorrência em 3% a 5 % de todas as crianças em idade escolar. O distúrbio destacado está sendo diagnosticado mais frequentemente hoje em dia que há uma década. (JOSÉ; COELHO, 2008). De acordo com Edita e Tules ki, a análise da literatura sobre esse transtorno indica que há problemas para o diagnosticar e intervir com alunos considerados portadoras de TDAH. Mesmo assim, as pesquisas demonstram o crescimento desenfreado julgamentos antecipados de alunos com esse transtorno, bem como da venda de medicamentos para tratá-los. (EIDT; TULESKI, 2007, p. 222). Segundo Faciona (2006), a escola precisa ter uma filosofia inclusiva, que possa acolher e aceitar a diversidade, de forma maleável e flexível para que seja capaz de organizar e executar as mudanças necessárias para atender a singularidade dos alunos. O TDAH é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo de origem genética, podendo vir acompanhado ou não de hiperatividade, tendo os sintomas de desatenção como ponto central, assim como a hiperatividade e impulsividade como resultado do comportamento os quais são considerados como comportamentos negativos, pois podem originar desobediência, problemas de relações sociais e desordem (PHELAN, 2004, p.104). 15 A existência da doença entre as pessoas da família das crianças afetadas é cerda de 1 a 10 vezes mais do que na população em geral, mas, “é importante frisar que no TDAH, como na maioria dos transtornos comportamentais, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim, em predisposição ou influência genética” (RIZZUTTI, 2009, p. 302). Na maioria dos casos não se observam evidências de amplas lesões estruturais ou doenças no sistema nervos centrais. Sendo assim: 14 É provável que diferentes indivíduos com TDAH tenham herdado uma quantidade de diferentes partes de genes. Entretanto, cada indivíduo afetado com TDAH deve ter herdado suficiente variação genética para passar de uma possibilidade de ter o TDAH permitindo assim desenvolver o TDAH. (RIZZUTTI, 2009, p. 20). Alunos agitados e desatentos sempre causam preocupação. Antes de atribuir algum tipo de perturbação, contudo, é preciso observá-los atentamente. Existe hoje uma tendência pelo diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção. A medicina ainda não conta com dados conclusivos sobre maneiras de tratamento, sendo que o TDAH é julgado como um distúrbio psiquiátrico, sendo assim, considerado uma doença. Na escola, os sinais de que uma criança possui esse mal precisam ser registrados por no mínimo seis meses, antes de encaminhar a aluno a um possível tratamento. Um pré-escolar é considerado portador de TDAH, quando dá sinais claros de: inquietude, impaciência, espírito destrutivo, fala muito e rápido, tem baixa tolerância à frustração, não tem noção de perigo, não se fixa muito num só brinquedo, desviando sua atenção facilmente (TOPCZEWSKI, 2011; PHELAN; 2004). Sem identificar com precisão os limites entre o desenvolvimento natural da criança e um distúrbio psiquiátrico, escolas, pais, psicólogos e médicos discutem a 16 questão. De um lado há o medo de que os diagnósticos errôneos levem a criança com apenas 6 anos ou menos a usar medicamentos controlados. De outro, existe a necessidade de identificar o transtorno coma ajuda médica e fazer uso do tratamento. Outro ponto importante a ser discutido é quanto ao papel do professor, pois, segundo Benzi. Além da importância do estilo de interação que o professor estabelece com a criança e/oi adolescente, é necessário também que ele tenha experiência, se recicle profissionalmente e que, também, aborde uma filosofia (abordagem) sobre o processo educacional. Ter informações de como o professor lida com as dificuldades de outras crianças, como encara o TDAH e se tem interesse em ajudá-las são questões que devem ser levantadas durante o processo de escolha do professor (BENCZIK, 2010, p.49). Portanto, sabemos que o TDAH, precisa do esforço conjunto de várias pessoas, incluindo a própria criança, os pais e a equipe multidisciplinar (psicólogo, professor, psicopedagogo, fonoaudiólogo, médico) e da combinação do trabalho e da soma de esforços desses profissionais. Podemos dizer que é a escola que nota que algo está errado e que percebe que o comprometimento no estudo, absorve o comportamento da criança. O aluno com TDHA não aprende menos, aprende de sua própria forma diferenciada e o ensino individualizado, que prioriza as potencialidades de cada criança, os ajuda a encontrarem novas rotas de aprendizagem. 6.1 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃONA ESCOLA Os professores costumam passar grande parte do dia ao lado das crianças e, ao propor uma série de novas atividades e dinâmicas, podem ser os primeiros a perceber alguns dos sintomas relacionados ao déficit de atenção. Por isso, além de proporcionar o ambiente ideal para que o aluno desenvolva suas habilidades de maneira saudável, é seu papel notificar os pais e sugerir o acompanhamento de um profissional de saúde responsável, capaz de ministrar os exames necessários para identificar - ou não - o TDAH. No entanto, é necessário manter a atenção e avaliar se as preocupações não são infundadas, afinal, se a criança está inquieta ou se apresenta queda no 17 desempenho escolar, também pode ser devido a uma série de outros fatores, como os relacionados ao ambiente ou às suas relações pessoais. Por isso, é importante que o professor e os demais profissionais da escola solicitem encaminhamento, para que profissionais da área da saúde (psicólogos, pediatras, clínicos gerais, neurologistas, psiquiatras etc.) façam o diagnóstico clínico. Caso o distúrbio seja diagnosticado, é imprescindível que escola, família e corpo médico preocupem-se em encontrar soluções para que a criança siga caminhando e crescendo no âmbito escolar. No caso do professor, é importante questionar qual é a maior dificuldade desse aluno, quais são os fatores que mais atrapalham e quais auxiliam o seu processo de aprendizagem. Assim, o educador não apenas se tornará capaz de criar atividades e dinâmicas para apoiar o aluno, mas também poderá integrá-lo com os colegas de sala e tornar o aprendizado participativo. Confira algumas dicas interessantes para incentivar a vivência escolar e construir uma rede de apoio positivo para o aluno com TDAH. 6.2 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA Sabemos que a relação família e escola é fundamental ao desenvolvimento de qualquer criança, sobretudo para as que tem TDAH. As duas devem participar juntas no desenvolvimento da criança; a falta de integração entre a família e a escola faz com que ambas fiquem alheias às dificuldades que a criança possa estar 18 enfrentando. De acordo com Marturano, “Escola e família constituem sistemas nos quais a criança está inserida e onde deve desempenhar papéis diversos, às vezes conflitantes”. (MARTURANO, 1999, p. 135). Quando a família e a escola trabalham juntas com a criança com TDAH, elas auxiliam no seu tratamento, na sua socialização, não se esquecendo, porém, de que impor limites é necessário, pois essa criança vive numa sociedade cheia de regras e não se deve prevalecer dessa patologia para agredir, para complicar a vida dos outros, visto que, hoje em dia, com o avanço das pesquisas sobre a hiperatividade, o tratamento ameniza bastante os sintomas, proporcionando à criança com TDAH uma vida mais tranquila. Mas o tratamento só é eficaz quando há essa parceria, pais e escola juntos auxiliando a criança a superar sua dificuldade de aprendizagem. É o que afirma Weiss: “Aprendizagem é um processo de construção que se dá na interação permanente do sujeito com o meio que o cerca, meio esse expresso inicialmente pela família, depois pelo acréscimo da escola ambos permeados pela sociedade em que estão.” (WEISS 2001, p. 26) Escola e família trabalhando em cooperação aumentam a probabilidade da criança ter uma experiência de vida escolar bem-sucedida. A criança com TDAH possui dificuldades as quais os pais e a escola precisam trabalhar unidos para que esse aluno possa alcançar sucesso. Podemos compreender isso quando Cavalcante afirma que “A colaboração entre pais e escola melhora o ambiente escolar e transforma a experiência educacional dos alunos numa vivência mais significativa”. (CAVALCANTE, 1998, p. 155). 19 É importante existir uma comunicação dos pais com a coordenação da escola para entender como a instituição lida com alunos com TDAH, e se os professores contam com orientações específicas para auxiliar o processo de aprendizagem de crianças que possuam déficit de atenção e hiperatividade. Eles devem conhecer toda a proposta pedagógica que a escola oferece, para que possam saber como seu filho com TDAH será avaliado. Quando a criança recebe um apoio, ela consegue desenvolver suas atividades, mesmo tendo suas limitações. Segundo Cunha (2007) a comunicação frequente entre a escola e a família é um fator importante para garantir esse relacionamento, para que tanto professores como pais possam trocar experiências relevantes para as horas difíceis. Saber o que está se passando durante o tempo que a criança está no outro ambiente ajuda a compor o quadro real da situação, e esse confiar no outro é que realmente estabelece a parceria. Uma das grandes dificuldades no processo ensino-aprendizagem enfrentadas pelas escolas atualmente se refere ao TDAH, transtorno neurobiológico com forte influência genética. De acordo com Goldstein (2006), o TDAH é, com frequência, apresentado, erroneamente, como um tipo específico de problema de aprendizagem. Ao contrário, sabe-se que as crianças com TDAH são capazes de aprender, mas têm dificuldades em se sair bem na escola devido ao impacto que os sintomas desse transtorno têm sobre uma boa atuação. Porém, por outro lado, uma parcela dessas crianças também apresentam um problema de aprendizagem, o que complica ainda mais a identificação correta e o tratamento adequado. A falta de conhecimento sobre o assunto ocasiona equívocos no diagnóstico e na forma como conduzir a aprendizagem desse aluno. Para Barkley (2002), a criança com TDAH tem grandes dificuldades de ajustamento diante das demandas da escola, em contrapartida, os professores enfrentam desafios acentuados na sua prática pedagógica. O professor, no seu trabalho diário, precisa aplicar estratégias pedagógicas utilizando diferentes recursos e metodologias para ajudar o aluno, bem como integrar a família nesse processo. Nesse sentido, Rohde afirma: O aluno com TDAH impulsiona o professor a uma constante reflexão sobre sua atuação pedagógica, obrigando-o a uma flexibilidade constante para adaptar seu ensino ao estilo de aprendizagem do aluno, atendendo, 20 assim as suas necessidades educacionais individuais. (ROHDE, 2003, p. 206). Caso perceba que as dificuldades permanecem, é necessário uma avaliação com um especialista da área da saúde. Por isso, a família e a escola precisam dialogar para saber como melhor intervir e garantir que as mesmas condutas adotadas na escola serão colocadas em prática em casa.De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), é na escola que o TDAH mais se manifesta, pois o sistema escolar é um espaço das primeiras experiências sociais da criança, é o momento em que ela aprende a exercitar seus valores, suas formas de comportamento, suas habilidades e, ocasionalmente, demonstrar algumas dificuldades. A abordagem pedagógica adotada pela escola pode ser um fator determinante no processo de aprendizagem desses alunos, de forma que o tempo desses alunos seja respeitado e que não tenham que atingir expectativas além de suas possibilidades, não havendo comparação entre os demais, mas sim são vistos como um ser único com suas limitações e capacidades. Ao receber um aluno com TDAH, a instituição de ensino precisa repensar suas práticas metodológicas, pois, se não o fizer, não atenderá as necessidades desse aluno. Conhecer o transtorno também é um fator importante para elaborar estratégias pedagógicas que beneficiarão o seu processo de aprendizagem. De acordo com Vygotsky: “[...] aprendizado não é desenvolvimento, entretanto, o aprendizado organizado resulta 9 em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer” (VYGOTSKY, 1991, p. 101). A ação da escola é de extrema relevância, e a postura do professor diante da criança com o transtorno pode influenciar em seu processo de aprendizagem, podendo refletir positiva ou negativamente, dependendo de como essa relação ocorre. 21 6.3 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO SOCIEDADE As aprendizagens devem acontecer segundo padrões assumidos secularmente elas escolas e de acordo, também, com as expectativas ansiosas de familiares em relação a esses sujeitos quanto à adaptação ao meio sócio escolar. O que importa são resultados satisfatórios. Vemo-nos, assim, diante de uma concepção de humano padronizado em que características subjetivas dificilmente serão exploradas por não se encaixar nos moldes homogeneizadores. Chama a atenção a facilidade com que leigos em saúde atestam categoricamente a presença do transtorno em crianças. Até mesmo crianças e familiares adotam os jargões próprios à área de saúde, com o que são construídos relatos pirotécnicos em consulta e que podem vir a induzir testes para que a patologia seja "diagnosticada" e remédios venham a ser prescritos... e fica tudo certo, em perfeita ordem! Vistos como problema, sem reconhecimento de suas potências, esses sujeitos têm sua subjetividade afogada no âmbito da família e da escola. Cada vez mais, a sociedade está organizada para que tenhamos rápidas soluções, fasto fogo. A imediatas serve como referência para tudo. O consumo nos consome: trabalha-se para gastar, comprar e consumir a cada segundo, haja vista o apelo comercial nas redes de comunicação sociais, como televisão, Ione, internet, piada etc. Essa aceleração também afeta a escola. Quanto mais os sujeitos aceleram sua adaptação em relação aos ritmos de aprendizagem propostos, melhor. Estarão preparados, também, para a dinâmica social desenfreada de consumo de informação e outras coisas materiais descartáveis. Essa compulsão de consumir objetos e informações leva ao 'desejar curto', pois não compreende o processo de elaboração do desejo. Ele é confundido com o impulso. Sofre-se, quando a vazão dada aos impulsos não resulta no esperado. Mas sofresse, também, por perceber que o consumo almejado não preenche os vãos abertos. Difundida a compreensão de que sofrimento corresponde a doença, logo 'adoece-se': nada que não seja aplacado com medicamentos. O TDAH se caracteriza pela desatenção, hiperatividade e impulsividade. O portador da síndrome apresenta dificuldade em tomar iniciativas, planejar, monitorar 22 o tempo, manter-se motivado, concluir tarefas e autocontrolar-se. Os estudos sobre o TDAH só vêm sendo divulgados com mais empenho nos últimos 30 anos. A prevalência da síndrome em crianças é muito grande, atingindo mais os portadores do sexo masculino do que o feminino. Sendo o TDAH a principal causa de procura de atendimento, em ambulatório pediátrico de saúde mental. Basicamente pode ocorrer de três formas diferentes: predominantemente desatento, predominantemente hiperativo / impulsivo e o tipo combinado que é o mais frequente. Portadores do TDAH na infância podem continuar apresentando o transtorno na adolescência e na idade adulta. 23 7 A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR O TEMA 7.1 Transtorno de déficit de atenção: O que fazer para ajudar! Com as informações que dispomos hoje, sabemos que o TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – é um distúrbio neurobiológico reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que pode ser observado desde a infância e a adolescência, principalmente em idade escolar. Porém, o que muitas pessoas desconhecem é que o TDAH pode também persistir na vida adulta da pessoa. Descuido nas atividades, falta de organização, dificuldade em manter a concentração e atenção, inquietude e hiperatividade são apenas alguns dos sintomas típicos do adulto com TDAH. O TDAH não está ligado a fatores culturais ou conflitos psicológicos, mas sim em pequenas alterações na região frontal do cérebro, responsável pela inibição do comportamento e do controle da atenção. O que ajuda e muito a vida de uma pessoa com TDAH é o diagnóstico precoce, correto e o tratamento adequado, trazendo uma melhora significativa nas relações interpessoais com cônjuges, familiares e amigos. Podemos também ajudar buscando informação em tratamentos concretos de ajuda real a quem de fato precisa, como o tratamento atual mais eficaz para adultos e crianças com TDAH são as medicações estimulantes. Sintomas de desatenção e hiperatividade respondem mais às medicações, mas uma pessoa com o transtorno frequentemente apresenta uma série de outros problemas associados, que necessitam de intervenções, como psicoeducação, psicoterapia, entre tantos outros. [ Andreia Almeida de Souza (2021.1) 24 7.2 Transtorno de déficit de atenção: Qual a importância da família! A família tem um papel fundamental nesse tratamento e é ela 1quem vai dar todo o suporte necessário para a criança, mais do que responsáveis pela qualidade de vida dos seus filhos, os pais são os construtores do aparelho psíquico de sua criança desde o nascimento e se faz necessário que os pais busquem informações, leiam e pesquisem sobre o transtorno de seu filho (reais sintomas, causas e tratamentos) para que possam auxiliá-los de uma maneira consciente e possam compreender certos comportamentos apresentados por eles. A criança com transtorno de déficit de atenção exerce um impacto significativo sobre os membros de sua família, levando, em alguns casos, a um desgaste emocional, de energia, de tempo, das relações e da saúde mental destes e muitas vezes, isso ocorre pelo fato da incapacidade que essa criança tem de se ajustar às expectativas dos seus familiares, principalmente no que tange a sua vida social e escolar. A decisão de buscar ajuda geralmente ocorre quando a criança apresenta idade pré-escolar, que é aonde os sintomas ficam mais visíveis e frequentes e não existe uma receita pronta nem um manual com o passo a passo de como lidar com um filho que tenha TDAH. Porém, com uma eficiente psicoeducação e educação corretiva, feita pelo profissional de psicologia, o fardo da família em relação a como agir para ajudar no tratamento do seu filho ficar menor. Destaca-se a importância da família em demonstrar amor e carinho, estabelecer uma rotina diária com horários definidos para o dever de casa, alimentação e sono, é importante também que os pais brinquem com seus filhos e ofereça mais opções de lazer, é necessário conscientizar os paisa respeito de não utilizar o diagnóstico como justificativa para o mau comportamento da criança, sendo necessário que a mesma seja educada e orientada a obedecer e respeitar limites e regras. Andreza Almeida de Souza Matos (2021.1) 25 7.3 O Transtorno de “déficit” de atenção(TDAH) e saúde da criança (O TDAH é transmitido à criança através da genética ,mães fumantes e alcoólatras) Verificamos que fatores como pai e mãe com histórico de alcoolismo e estresse familiar estavam relacionados à problemas mais sérios como o uso de álcool nos filhos. Em resumo quando uma criança tem TDAH e um pai ou mãe que sofra ou tenham histórico de alcoolismo, ela terá um risco aumentado de desenvolver o mesmo problema. O TDAH , é como toda doença multifatorial ,pode ter muitas origens diferentes. Neste contexto , especialmente , duas delas serão comentadas. Uma é genética ,ligada principalmente ao Polimorfismo do genes DRD4 e DAT-1; enquanto a outra é Teratógena , ligada principalmente a ação de determinadas substâncias circulantes no organismo da mãe , sofre o embrião ou feto . Um destes fatores Teratógenos que possibilitam a manifestação do TDAH na criança é o tabagismoTranstorno de “déficit” de atenção com hiperatividade TDAH é um distúrbio que afeta de 3% à 7% de crianças em idade escolar, dificuldade para manter o foco nas atividades propostas e agitação motora caracterizam a síndrome . Em que consiste este “déficit” de atenção ? Essa criança tem mais dificuldade de se manter focada nos estudos , existem tarefas que exigem esforço mental, não se refere a jogos ou matemática , está dificuldade é observada pelos amigos e professores . Um trabalho escolar que poderia ser realizado em minutos ,será em horas , daí percebe-se o problema . No desenvolvimento escolar, crianças com TDAH ,tem facilidade de aprender no que elas mais gostam . Este transtorno se manifesta mais em meninos, o diagnóstico aparece na infância e o tratamento começa mais cedo , quando chega na idade adulta os sintomas 26 diminuem. Em meninas passam desapercebida pelos professores , nelas a hiperatividade não é muito comum ,mas quando chega na idade adulta se iguala tanto para meninos quanto para meninas . Na idade em meninas que se tornam mulheres ,que começa a aparecer o problema ,que acompanha depressão e ansiedade. O TDAH causa uma mudança anatômica no cérebro na região córtex pré-frontal , essa região cerebral está relacionada ao planejamento de comportamentos e pensamentos complexos, controle ou tomadas de decisão , atenção ,funções executivas . Essa região em pessoas com TDAH desenvolve-se lentamente . As pessoas com “déficit” de atenção tem o pensamento sem filtro , informações de suas experiências de vida ,armazena-se na parte da cabeça ínfero- posterior , e quando elas desejam lembrar de alguma coisa o cérebro joga tudo pra frente , para parte córtex pré-frontal, desordenadamente e detalhes importantes como , cores de roupas , sapatos , passarão desapercebidos .“Déficit” de atenção e hiperatividade é uma característica da pessoa , não tem cura mais existe controle ,através de um tratamento . Existem remédios que ajudam a controlar o transtorno melhorando a qualidade de vida . Quanto mais cedo o TDAH for diagnosticado melhor o tratamento . O diagnóstico é dimensional feito através de uma entrevista ,onde se mede o comportamento . Devemos ter cautela em não estigmatizar , achando que essas pessoas não são capazes . Elas têm muitas aptidões e são bastantes inteligentes . Danuza Barboza de Andrade (2021.1) 27 7.4 Transtorno De Deficit De Atenção No Ambiente Escolar O Transtorno de Déficit de Atenção é algo que acaba alterando drasticamente a rotina familiar: há mais tensões; mais discussões; mais competições, etc. Segundo Bonet, Soriano e Solano (2008, p. 02), esse transtorno é uma alteração do desenvolvimento da atenção, da impulsividade e da conduta governada por regras, como a obediência, o autocontrole e as resoluções de problemas, que se inicia logo nos primeiros anos do desenvolvimento. Vale a pena frisar que, segundo Bonet, Soriano e Solano (2008, p. 04), O TDAH é um transtorno que se manifesta no comportamento da criança e tem como origem uma alteração neurológica. Trata-se de uma alteração no padrão de funcionamento de uma parte do cérebro, o lobo frontal, envolvido nas funções executivas (BONET, SORIANO, SOLANO, 2008, p. 04). O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH é caracterizado por um alcance inapropriadamente fraco da atenção, em termos evolutivos ou aspectos da hiperatividade e impulsividade ou ambos, inapropriados à idade (KAPLAN, 1997). Como supracitado, esse distúrbio apresenta como principais sintomas a desatenção, impulsividade, além de que pode apresentar hiperatividade física e mental. Dentre as possíveis causas, encontra-se: fatores genéticos, como alcoolismo parental, depressão; traumas ou acidentes durante a gestação. Com base no DSM- IV, Felá (2005, p. 15) cita alguns critérios que devem ser cumpridos para que um indivíduo seja considerado portador de TODA. O motivo é que a escola acaba exigindo que o aluno fique parado, quieto, exige que haja concentração em temas que, para ele, é desinteressante, irrelevante. Isso acaba interferindo, obviamente, no decorrer das atividades de ensino e, até 28 mesmo, fazendo com que os demais alunos percebam quantos ‘problemas’ o portador de TDA ‘causa’ (PHELAN, 2005, p. 36). Para que o professor possa fazer um bom trabalho com a criança e com sua turma, é necessário, certamente, que o mesmo conheça o transtorno, conheça seus sintomas, suas características, para que assim possa diferenciá-lo, por exemplo, de má educação. No que tange à escola, o ideal é que levem em consideração as diferenças individuais de aprendizagem, podendo adaptar o método de ensino às necessidades. Segundo Mattos (2004, p. 109), deve-se, ainda, utilizar critérios diversificados ao avaliar o aluno, considerando seus progressos individuais, em vez de compará-los à turma. Classes com poucos alunos também favorece o trabalho, pois permite que o educador possa dar maior atenção aos alunos. O professor deve tentar modificar o comportamento do aluno gradualmente. Após fazer uma lista, reservadamente, dos comportamentos inadequados, ele deve escolher os mais prejudiciais para o desenvolvimento acadêmico e começar por ele. Quando apresentar melhoras nesse item, podem-se estabelecer novas metas. Alguns autores enfatizam que é muito importante não tentar modificar simultaneamente todos os comportamentos do aluno. Outro fato bem importante a ser apresentar vise explanar o papel do professor, não se pode desconsiderar, também, a importância do papel dos pais, uma vez que “é imprescindível que nós, no papel de pais ou professores, disponhamos de ferramentas para ajudar a criança a adquirir, progressivamente, habilidades” (BONET, SORIANO, SOLANO, 2008, p. 14). Elizabete Lacerda Chaves (2021.1) 29 7.5 O Tdah E Suas Implicações No Ambiente Escolar O TDAH é considerado um distúrbio infantil, podendo prejudicar a aprendizagem no âmbito escolar, pois existem relatos de pais e professores de crianças portadoras do TDAH de que prejudica todo rendimento escolar, mesmo que a criança demonstre interesse e capacidade de aprender. Por isso, é muito importante que o professor e toda a equipe pedagógica estejam bem informados sobre as possibilidades de tratamento do quadro de TDAH, incluindo a medicação e como ela age no sistema nervoso central e sobre os comportamentos inadequados, além de entender que as melhoras ocorrem no aumento do foco, da atenção, na execução, na caligrafia, nas habilidades motoras finaise na melhora dos relacionamentos interpessoais. Os alunos que possuem distúrbios e estão inseridos no meio de alunos que não apresentam nenhum problema, muitas vezes são tratados de uma forma preconceituosa e com muito despreparo da parte dos professores e coordenadores, não oferecendo assim nenhuma assistência e apoio necessário a esse aluno. Com muita frequência as crianças consideradas difíceis dentro da sala de aula são vistas e rotuladas pela escola como uma criança hiperativa, e muitas crianças que sofrem com o transtorno acaba permanecendo sem ser diagnosticada e em todos os casos, o problema de aprendizado e de humor também são ignorados com frequência. A educação inclusiva é uma escola que precisa ser ampliada para a participação de todos e deve estar familiarizada com as informações básicas do TDAH. Por conta disso é muito importante que todo o corpo docente esteja preparado para trabalhar com uma criança que apresente qualquer distúrbio ou transtorno e, ao perceber alguma característica diferenciada, imediatamente encaminhar a criança para uma avaliação psicopedagógica. É de grande importância usar a criatividade em sala de aula, elaborando uma aula que seja atrativa tanto para as crianças que apresentem sintomas do TDAH, como para as demais, uma aula bem elaborada e cativante, poderá despertar a vontade dessa criança em aprender. Izadora Oliveira Bertucelli 30 7.6 Transtorno de déficit de atenção um desafio na educação Sim é um desafio na educação por não ser um caso comum nas crianças portadoras desse transtorno, e também ele pode se estender até vida adulta. É preciso que a educação no qual é responsável pelo seu desenvolvimento esteja preparada para que possa cuidar de forma correta. O educador precisa saber lidar, identificar esses problemas que é neuropsiquiátrico e afeta um número significativo das crianças, os portadoras de (TDAH) requer uma atenção maior por se tratar de um sujeito que tem hiperatividade, irritabilidade, impulsividade, inquietação, falta de moderação, dificuldade de concentração, esquecimento o falta de atenção, são sintomas comuns nos indivíduos, levando uma série de problemas para vida, como baixo desempenho escolar dificuldades com a família e problemas de saúde mental ou até física. Portanto é necessário haver cuidado com os portadores (TDAH) de elaboração de conteúdos que possam estar fazendo com este indivíduo se tornem cidadãos de bem na sociedade, na escola, no trabalho e em qualquer lugar. Luciano Pinheiro de Mendonça 31 7.7 Transtorno De Déficit De Atenção Na Infância E A Importância Da Musica. A Música é uma aliada para o tratamento das crianças com Transtorno de Déficit de Atenção (TDA). Ouvir música reduz a ansiedade e aumenta a concentração dessas crianças, pois sabemos esse tipo de transtono a criança não consegue ficar quieta e nem se concentrar, se distraí com qualquer coisa. Com a ajuda da música as crinças ficam mais calmas e concentradas e com isso conseguem até relaxar e melhorar a sua vida em sociedade. A associação Brasileira do Déficit de Atenção apontam que, no Brasil, cerca de 3% a 5% das crianças possuem esse transtorno. Porém, há tratamentos alternativos que utilizam as músicas como ajudar para as crianças com transtorno de déficit de atenção. Além da música, os instrumentos musicais são um bom tratamento para as crianças com dificuldades de concentração. Para as crianças que queiram dominar guitarra, bateria, violão e piano, o aluno precisa desenvolver várias habilidades, como a coordenação motora e a leitura de partituras, o que exige dedicação e atenção. Contudo a música faz bem para todos, principalmente para as crianças com Transtorno de Déficit de Atenção. Ovilane Batista de Siqueira 32 7.8 Transtorno de Déficit de Atenção e Aprendizagem Transtornos de aprendizagem são considerados um tipo de transtorno neurodesenvolvimental. Distúrbios do neurodesenvolvimento são condições neurológicas que aparecem cedo na infância, geralmente antes da idade escolar. Esses transtornos prejudicam o desenvolvimento do funcionamento pessoal, social, acadêmico e/ou ocupacional e normalmente envolvem dificuldades de aquisição, manutenção ou aplicação de habilidades ou conjuntos de informações específicas. Os transtornos podem envolver distúrbios de atenção, memória, percepção, linguagem, solução de problemas ou interação social. Outros transtornos do desenvolvimento neurológico comuns incluem Compreender ou utilizar a linguagem falada Compreender ou usar a linguagem escrita Fazer cálculos matemáticos Coordenar os movimentos Focar a atenção em uma tarefa Portanto, esses transtornos envolvem problemas de leitura, matemática, ortografia, expressões escritas ou manuscritas, compreensão ou uso da linguagem verbal ou não verbal (Transtornos de aprendizagem específicos comuns). A maioria dos transtornos de aprendizagem é complexa ou mista, com déficits em mais de um sistema. Embora se desconheça o número de crianças com transtornos de aprendizagem, nos EUA, cerca de 5% da população em idade escolar recebe educação especial para esses transtornos de aprendizagem. Entre os afetados, os meninos superam as meninas. O transtorno é caracterizado pela hiperatividade, 33 desorganização, agitação, falta de atenção, impulsividade, entre outros. Estima-se que ele atinja de 3% a 6% das crianças em todo o mundo. O TDAH não tem cura, mas tem tratamentos que procuram amenizar de forma considerável os efeitos da síndrome. Principais Sintomas Crianças com transtornos de aprendizagem apresentam pelo menos uma inteligência média, embora estas dificuldades possam ocorrer naquelas com baixa função cognitiva. Os sinais e sintomas dos transtornos de aprendizagem graves podem se manifestar em uma idade precoce, mas os transtornos de aprendizagem leves ou moderados só são reconhecidos na idade escolar, quando a criança se depara com o rigor acadêmico do aprendizado. Deficiências em funções executivas Os distúrbios ou atrasos de linguagem, atenção e compreensão são prognósticos de problemas acadêmicos além da pré-escola. A memória pode ser deficiente, incluindo a memória próxima e remota, uso da memória (p. ex., na recitação) e recordação ou recuperação verbal. Os problemas podem ocorrer na conceituação, abstração, generalização, raciocínio, organização e planejamento de informações para resolver problemas. Pessoas com problemas na função executiva muitas vezes têm dificuldade de organizar e concluir tarefas. Problemas de comportamento Algumas crianças com transtornos de aprendizagem têm dificuldade de seguir as convenções sociais (p. ex., revezar-se, aproximar-se muito do ouvinte, não entender piadas); essas dificuldades muitas vezes também são componentes dos distúrbios do espectro do autismo leves. Outros sinais precoces são: atenção com curta duração, hiperatividade, problemas de motricidade fina exemplo desenhos ou cópias de má qualidade e variabilidade no desempenho e comportamento durante todo o tempo. Tratamento 34 Abordagem educacional Terapia médica, comportamental e psicológica Ocasionalmente, tratamento medicamentoso O tratamento dos transtornos de aprendizagem focaliza a conduta educacional, mas também pode envolver terapia médica, comportamental e psicológica. Os programas de ensino com uma abordagem estratégica compensam os fármacos (ensinar a criança como aprender). Uma má combinação de métodos educativos aplicados à criança com transtornos de aprendizagem agrava o problema. Algumas crianças necessitam de instruções especializadas em apenas uma área enquanto continuam a frequentar classesregulares. Outras crianças precisam de programas educacionais separados e intensos. As leis norte-americanas colocam estas crianças em salas de aulas de crianças sem estas dificuldades. Diagnostico Avaliações cognitiva, deducional, médica e psicológica Critérios clínicos Crianças com transtornos de aprendizagem são identificáveis quando se reconhece uma discrepância entre o seu potencial e o desempenho acadêmico. Para determinar as deficiências nas habilidades e processos cognitivos, são necessárias avaliações da fala, linguagem, cognitiva, educacional, médica e psicológica. Também são necessárias avaliações do comportamento social e emocional para planejar o tratamento e monitorar o progresso. Roberta Pereira da Silva 35 7.9 Transtorno De Déficit De Atenção E O Desenvolvimento Infantil É importante saber como e quando o TDAH se manifesta na criança. O TDAH é um transtorno neurológico genético, hereditário, isso significa, que o transtorno identificado na criança pode vir do pai, da mãe ou até de tio e primos próximos. Quem convive com crianças com transtorno de déficit de atenção sabe que o tratamento é diário e requer muita atenção. Vale ressaltar que nem todo TDAH apresenta hiperatividade. Existe dois tipos de TDAH: O TDAH combinado que é aquele que a criança apresenta hiperatividade, a impulsividade e o déficit de atenção e o TDAH desatenta que é caracterizado quando a criança demonstra a falta de atenção. O TDAH se manifesta geralmente a partir dos sete anos de idade, em 95%, o transtorno se revela antes dos dozes anos. É importante salientar que o TDAH ocorre na fase do desenvolvimento da criança assim prejudicado seu desenvolvimento de aprendizado. O déficit de atenção traz grandes prejuízos a criança no que diz a respeito o aprendizado, ela tem maior dificuldade em manter o foco nas atividades prologadas, tem dificuldade a leitura e a escrita, dificuldade no reconhecimento de algumas palavras, em alguns casos, atraso na fala e na compreensão e o seu desempenho escolar não é apropriado para uma criança de sua idade. Crianças com TDAH enfrentam muitos obstáculos para se adaptar ao ambiente escolar e assim não consegui acompanhar seus colegas, para resolver esse problema a escola e os professores precisam adaptar as aulas e torná-las mais estimulantes com objetivo de ajudar a criança no seu desenvolvimento educacional e assim ajudando a melhorar a sua concentração. Algumas atividades ajudam a 36 melhorar a concentração da criança com déficit de atenção, tarefas que exigem pensamento e a memorização são excelentes para fortalecer a concentração, estimular a criança a fazer seus próprios esboços também e uma ótima ideia para manter o foco. É importante ficar atento e observá-las com atenção, pois os sintomas podem se manifestar antes dos setes anos de idade. Normalmente o problema fica claro nos primeiros anos escolar, apesar do transtorno estar presente desde o nascimento. Em 80% das crianças com déficit de atenção tem grandes chances de continuar na adolescência, da adolescência para fase adulta esse número cai para 50%, Rosangela Silveira Rocha 37 7.10 Transtorno de déficit de atenção e a diferença entre outros transtornos Não são raras as vezes em que o portador de déficit de atenção, seja ele criança ou adulto, é visto apenas como uma pessoa distraída, que vive com a cabeça “no mundo da lua”, e não presta atenção à sua volta por mero descuido. Apesar de o DDA apresentar essa característica da falta de foco e distração, suas causas e, principalmente, suas consequências são bem mais graves. O déficit de atenção em crianças, geralmente aparece acompanhado da hiperatividade, o que faz com que seja percebido rapidamente, preocupando pais e familiares. Nos pequenos, o TDAH costuma estar associado à dificuldade de vivência escolar, uma vez que a agitação e desatenção atrapalham a compreensão do conteúdo e interferem no relacionamento com os colegas e professores, e até mesmo com os pais. Porém, há de se observar com cautela o comportamento da criança, para que a alta carga de energia e as travessuras costumeiras da idade não seja tachada como hiperatividade, resultando num diagnóstico incorreto e na ingestão desnecessária de medicamentos. A principal diferença entre Distúrbio de Déficit de Atenção e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade está na última palavra da sigla TDAH. Ambos, na verdade, são transtornos neurobiológicos de origem genética, assim reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde – OMS. O portador de TDAH apresenta desde a infância os sintomas de desatenção, inquietude excessiva e impulsividade. Sintomas estes que o acompanharão por toda a vida. Já a hiperatividade tende a melhorar com o avanço da idade. Nos casos de DDA, todavia, a inquietude também aparece, assim como as outras características, comuns aos dois casos. Porém, o grau de agitação é menor, e por isso é excluída a hiperatividade. Alguns profissionais da área utilizam as siglas TDA e TDAH ou DDA https://www.vittude.com/blog/fala-psico/tda-tdah-existe-mesmo/ https://www.vittude.com/blog/5-razoes-para-fazer-terapia-familiar/ https://www.vittude.com/blog/fala-psico/tda-tdah-existe-mesmo/ 38 e DDAH, mostrando que a principal diferença entre elas está mesmo no H da hiperatividade. No entanto, observa-se ainda que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade nasce com o indivíduo, e por isso é sempre mais observado em crianças. Já o DDA pode aparecer apenas na idade adulta. Sandra da Silva Monteiro https://www.vittude.com/blog/fala-psico/desenvolvendo-as-potencialidades-da-crianca/ https://www.vittude.com/blog/hiperatividade-em-adultos/ 39 7.11 Transtorno de déficit de atenção: Qual a importância da escola. A escola é de somar importância na vida da criança, como também os familiares. Durante muitos anos, crianças sofrem os abusos da ignorância educacional de forma a rotula-las diante da sociedade é a realidade de muitas crianças e adolescentes de transtorno de déficit de atenção, que após conviver com suas dificuldades, adverte que através de seu comportamento, os familiares e a escola, como respeita seus limites. É um problema de saúde mental que tem três características básicas, a desatenção, agitação, hiperatividade, este transtorno tem um grande impacto na vida da criança ou do adolescente e das pessoas com as quais conviver amigos, familiares e professores também. Tem escolas que não dá suma importância para as crianças com esse tipo de transtorno, muitas das vezes isso é ignorado pelas escolas e até mesmo pelo próprio professores. Família de baixa renda muitos deles desconhecer déficit de atenção, pois não tem de ajudar das autoridades, e com tudo isso a criança não tem o desenvolvimento correto que na verdade tinha que ter, principalmente em escolas públicas. Enfim escolas privadas reconhecer, pois na escola a criança e acompanhada de perto pela escola e e familiares. O entendimento das especificidades inerentes ao TDAH é importante porém é preciso educar e preparar a criança para aprender, levando em consideração os limites e possibilidades das mesmas nos diferentes momentos de desenvolvimento da sua vida, o espaço em que vive suas amizades, integração ao grupo e o contato com o mundo a sua volta. (MATOS, 2005, p. 16). A família da criança hiperativa desempenha papel fundamental no diagnóstico e superação das dificuldades das crianças hiperativas. Devido ao déficit na inibição comportamental, a mesma geralmente não dispõe de boa capacidade de pensar sobre as possíveis consequências de seusatos, necessitando assim maior controle externo, por isso uma série de posturas é necessário serem tomadas pelos pais. (GOLDSTEIN, 1994). Pamula de Souza Barbosa (2021.1) 40 7.12 Transtorno de Déficit de atenção e dificuldade no bricar Déficit de atenção apresenta dificuldade em prestar atenção aos detalhes ou comete erros tem uma grande dificuldade para manter a atenção em atividades,parece não ouvir quando lhe dirigem a palavra sempre tem dificuldade em reagir instruções. Uma criança com TDAH não é menos inteligente que uma criança normal.É considerado mito o quando falam que uma criança com TDAH não será uma criança inteligente muito pelo contrário terá um desenvolvimento normal e uma vida saudável. Vygotsky (1991) destacou a importância do brincar para os processos de aprendizagem e desenvolvimento da criança, pois é através desse ato que a criança reproduz experimentações e vivências que percebe do mundo exterior, e, ainda, que pode relacionar-se com outras crianças. Ele também destacou que o brincar nem sempre é considerado uma atividade que dá prazer à criança, já que outras atividades dão experiências de prazer muito mais intensas do que o brincar como, por exemplo, o chupar chupeta, mesmo que a criança não se sacie com a mesma. No entanto, o ato de brincar é de suma importância no desenvolvimento e aprendizado da criança. Nas observações realizadas no projeto de psicomotricidade relacional no Curso de Educação Física da UNIVATES, obtivemos a oportunidade de estudar o brincar de crianças com TDAH na interação com colegas e professores. A metodologia do projeto é favorecer um espaço lúdico durante a aula de educação física para que os professores interatuem com as crianças, servindo de apoio e disponibilizando modelos de ajudas diversos para as crianças. Pode-se considerar que a maioria das crianças admira nos adultos a sua força e altura, o que pode despertar para colocar em prática as suas imaginações e desejos sem nem uma restrição. Com isso o professor pode interagir e influenciar no comportamento típico de uma criança hiperativa, incapaz de focar sua atenção em uma só brincadeira por mais de alguns instantes, mudando de brinquedo a toda hora ou andando de um lado a outro sem 41 nenhum objetivo aparente, é inegável o comprometimento de sua aprendizagem. Assim agindo, o professor pode levar a atenção da criança a seus projetos de brincar, fazendo com que sua experimentação na atividade proposta pela mesma seja mais intensa. O jogo e o exercício nas sessões de psicomotricidade faz com que o vocabulário psicomotor da criança se desenvolva com maior significado, tendo maior aquisição de vivências. Como Negrine (2002) explica: Através das modalidades perceptivas que fazem parte do equipamento biológico humano, a criança vai captando informações e, de certa forma, busca reproduzi-las. Nesse sentido, vai aprendendo. Como somos capazes de aprender, amadurecer. Essa compreensão de desenvolvimento fortalece as concepções que sustentam que o desenvolvimento humano é um processo dialético complexo, tendo como produto a inter-relação de fatores internos e externos, no sentido de que o indivíduo amadurece do ponto de vista biológico, porque aprende, e não ao contrário. Dentro dessa compreensão, a criança e também o adulto constroem seus vocabulários a partir das influências do contexto onde estão inseridos (pg. 38). Ana Beatriz (2003) reforça: “a aprendizagem é mais do que a aquisição de capacidades para pensar, é a aquisição de muitas capacidades especializadas para pensar sobre várias coisas” (pg.93). A criança com Déficit de Atenção Hiperatividade tem plena capacidade de desenvolver seu potencial criativo. Porém, sempre que perde a atenção, deixa seus projetos pela metade, faltando a conclusão. Insiste-se no fundamento do papel do educador, cujo estímulo e atenção constante é a única ferramenta capaz de proporcionar a plenitude das vivências e experimentações pela criança, ao menos no âmbito escolar, garantindo seu maior aproveitamento e aprendizagem. Cristiane das Dores Rebouças 42 7.13 Transtorno de Défice de Atenção Indisciplinar Ao perceber que a criança apresenta dificuldades nesses aspectos pais e professores devem iniciar um plano de ação adequado que vise melhorar o comportamento do aluno. As crianças com atitude indisciplinar precisa ser orientadas, que na escola é um ambiente no qual ela precisa de regras e prestar atenção por períodos de tempos prolongados especialmente em atividades monótonas . Mas criança eu desde pequena já lhe mostram sinais de falta de disciplina . Sem disciplina as crianças de dois anos começam a mostrar-se mimados tornam-se ansiosas e sabendo que os pais não conseguem estabelecer limite para si próprio. A indisciplina pode ocorrer por diversos fatores, não existe um único culpado, não ocorre insensivelmente devido as falhas psicopedagógicas, mas sim a importância que é cada a escola na vida do aluno e para a sociedade. Atualmente, muitos professores encontram muitos alunos indisciplinados. São alunos que conversam em sala de aula, falam alto, desafios professores, são mal educados. Mas a indisciplina pode ser resultados da educação que essas crianças têm em casa, ou falta de adaptação ao currículo escolar ou até mesmo influência de outros colegas os professores tem que estar atentos na diferença de indisciplina e transtorno de aprendizagem que possui cada neurobiológica. Professores tem que observar o TDAH e seus alunos e assim minimizar as situações em que as crianças são rotulados como alunos indisciplinados o que vivem no mundo da lua bem como ajudar a reconhecer os alunos indisciplinados que muitas vezes são tratados como portadores de TDAH , através da informação nos professores estarão mais preparados para orientar os alunos e os pais buscar ajuda aos profissionais habilitados para diagnosticar o transtorno pois está é a função do 43 professor, ensinar a, orientar e não diagnosticar. Muitas vezes é possível perceber a indisciplina como algumas crianças se tornam muito mal comportadas em função do modo pelo qual foram criadas, uma coisa é ser mal educado, não saber comportar-se em determinadas situações ponto e, outra bem diferente é ter um transtorno bem específico que é motivo de pesquisa em todo mundo. Cabe ao professor como personagem principal ter uma união com a família, para trabalhar em conjunto, para uma educação rígida, onde os alunos possam obedecer regras, respeitar os professores, para terem um sucesso na aprendizagem. Para chegar com as crianças que são indisciplinadas professores e pais preciso sempre trabalhar juntos. Lourdes Viana de Souza 44 7.14 Transtono De Deficit De Atenção Problemas Familiares O TDAH, muito frequentemente, pode causar problemas matrimoniais para os pais ou de relacionamento para um deles. Nesse caso, o pai pode julgar exagerados os relatos da mãe ou decidir que a criança piorou de comportamento pelos resultados maternos, por a mãe ter sido muito permissiva. O entendimento dos diversos problemas de comportamento infantil requer consideração, não apenas sobre fatores individuais (sejam eles neurobiológicos ou psicológicos), mas também a compreensão do ambiente em que a criança se desenvolve e como este pode contribuir para a manutenção e/ou agravamento dos quadros clínicos, incluindo aí o estudo de aspectos familiares e parentais (Lindahl, 1998). Nesta perspectiva, uma boa interação com o adulto parece ser elemento essencial, contribuindo para que a criança desenvolva uma melhor percepção das pessoas, objetos e símbolos, modulando seu comportamento e adquirindo os conhecimentos e as habilidadesnecessários ao desenvolvimento (Bronfenbrenner e Ceci, 1994). A família exerce influência importante na socialização da criança, que, por sua vez, se constitui fator de relevância para o desenvolvimento cognitivo. O núcleo familiar realiza o papel de mediação entre a criança e a sociedade, sendo, portanto, o meio básico pelo qual a criança começa a estabelecer suas relações com o mundo (Souza, 1997). Diversos aspectos familiares possuem impacto significativo sobre o desenvolvimento cognitivo infantil, como a escolaridade materna (Bradley e Corwyn, 2002), a estimulação ambiental (Andrade et al., 2005) e o nível socioeconômico (Zamberlan e Biasoli-Alves apud Andrade et al., 2005). Cumpre ressaltar que a estimulação recebida pela criança associa-se positivamente ao nível de escolaridade 45 materna, o que demonstra a importância dos papéis da dinâmica familiar e das condições materiais para o desenvolvimento cognitivo infantil (Andrade et al., 2005). Nos últimos anos, o relacionamento conjugal tem sido apontado como fator de grande importância para a qualidade de vida das famílias, principalmente no que diz respeito à qualidade do relacionamento que pais e mães estabelecem com seus filhos (Belsky, 1984; Gottman, 1998). Jarina Reinaldo da Silva 46 7.15 Transtorno de déficit de atenção Compreender suas limitações Dificuldades de prestar atenção na aula,distrair-se facilmente e ficar mente vagando pelo" mundo da lua" quando o professor está falando. Pouco paciência para fazer os deveres, agitação, inquietude e uma capacidade incrível de várias coisas ao mesmo tempo. É quase nenhuma delas associada à aula. Professores das primeiras séries do ensino fundamental de vez em quando estão às voltas com um outro aluno que não para quieto um instante,Se movimenta o tempo todo, não dá a mínima para o que está sendo ensinado e ainda fica incomodado os coleguinhas. O destino do bagunceiro é quase sempre a sala da diretoria, onde uma bela bronca o espera. Esse é um comportamento típico dos meninos portadores do transtorno, que neles têm o predomínio de sintomas de hiperatividade. Já entre as meninas, a situação mais comum é da daquela aluna comportada, quieta que não participa das aulas e que está sempre distraída, qualquer coisa é capaz de desviar atenção. A aula e o professor vão para o fim da lista de prioridades enquanto a mocinha se atém a ficar folheando seu caderno, rabiscando na carteira e criando joguinhos de estojo e caneta. Uma das principais dificuldades dos alunos portadores de TDAH são os problemas de comportamento no ambiente escolar, que se manifestam pela dificuldade de obedecer a um código disciplinar rígido e pela agitação na sala de aula. É importante diferenciar dificuldades de se adaptar a um sistema educacional de impossibilidade de aprendizagem das crianças com transtorno de déficit de atenção, inteligência e capacidade de aprendizado idêntica a de uma crianças normais são bastante criativas, mas é preciso lhes dar chance para se desenvolver e observar suas deficiências. Tamiele da Silva Oliveira 47 7.16. TDAH O TDAH não é uma desculpa de menino que não quer estudar ou que vai mal nos estudos, pelo contrário, é um transtorno neurológico de causa genética que aparece na infância. Ele se caracteriza por uma combinação de sintomas, sendo eles a desatenção, inquietude, impulsividade e hiperatividade. Sua prevalência é maior entre os meninos. A agitação é uma das características mais fáceis de identificar, porque chama atenção, a criança não para quieta, não consegui se organizar, não tem noção do perigo. Existe aquelas crianças que tem desatenção. Nesse caso a criança até se interessa pelo assunto porém se distrai com muita facilidade com as coisas ao redor, quando volta a atenção, a explicação já tem passado e a mesma está toda perdida no assunto. A impulsividade é outra característica de TDAH nela a criança age por impulso, sempre precipita-se ao falar, fala antes de pensar. Muita das vezes fala em excesso tem comportamento rampante. A criança com TDH tem dificuldade em manter relações com outras pessoas, tem dificuldade de acatar regras e combinados. Todos tem reflexos negativos e Convívio com a sociedade. 5% da população tem características de Déficit de Atenção e de transtorno. Podemos pensar que toda criança tem um pouco de TDAH , porém se esses sintomas chegam atrapalhar a escola, em casa, seu emocional e conviveu com as outras pessoas, essa criança precisa ser tratada. O TDAH, parte frontal do cérebro e é menos ativada. Ela não consegue passar bem as informações Por esta razão, as crianças com TDAH precisão de coisas mais chamativas, em pouco antes, ou seja, preciso de estímulos mais fortes para obter sua atenção. Ester Teixeita De Menezes 48 8 RECURSOS METODOLÓGICOS No dia 02/03/2021 fomos convidados a participar do PPAP, o convite foi feito pela professora orientadora responsável do projeto, Adriana Martins Pereira, sendo realizado sorteios para escolha do tema de cada equipe participante. Após o sorteio dos temas, entregamos a lista com os nomes dos integrantes da equipe a professora. Nome dos integrantes: 1. Andreia Almeida de Souza 2. Andreza Almeida de Souza Matos 3. Cristiane das Dores Rebouças-Secretaria 4. Danuza Barboza de Andrade 5. Elizabete Lacerda Chaves 6. Ester Texeira de Menezes 7. Izadora Oliveira Bertucelli 8. Jarina Reinaldo da Silva 9. Luciano Pinheiro de Mendonça 10. Lurdes Viana de Souza 11. Ovilane Batista de Siqueira- Líder 12. Pamula de Souza Barbosa 13. Roberta Pereira da Silva 14. Rosangela Silveira Rocha 15. Sandra da Silva Monteiro 16. Tamiele da Silva Oliveira 49 8.1 TEMA DA APRESENTAÇÃO: TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO As crianças com TDAH tem dificuldade de fixar a atenção por determinados períodos de tempo e, na presença de hiperatividade, apresentam a tendência de estar em movimento. Um exemplo desta característica é a dificuldade de permanecer sentadas em sala de aula. É comum serem taxados de “sonhadores acordados”, como se “estivessem no mundo da lua” ou como se “estivessem ligados na tomada”. Muitas vezes são rejeitadas pelos colegas por sua inquietude, ou por seu comportamento agressivo devido à impulsividade. Tudo isso pode levar a um rendimento escolar abaixo do esperado e comprometer a qualidade de suas relações interpessoais, desencadeando problemas afetivos e emocionais caso não haja uma intervenção adequada. O TDAH, de acordo com vários estudos, permanece na vida adulta, além dos sintomas de desatenção e de hiperatividade, os sintomas de impulsividade emocional e a disfunção executiva, como a dificuldade de organização e de resolução de problemas, são centrais no TDAH do adulto.8 Sua persistência está associada com disfunções ocupacionais e emocionais e outras psicopatologias. As comorbidades psiquiátricas mais relacionadas ao TDAH na juventude são o transtorno de conduta, transtorno desafiador de oposição, ansiedade, depressão, transtorno bipolar e transtorno de abuso de substância.9 É importante, sempre, fazer o diagnóstico diferencial com essas patologias ou se há comorbidade. Crianças com TDAH são um grupo de risco para o uso de cigarro, álcool e substâncias ilícitas, como maconha e cocaína na adolescência. A impulsividade, a impaciência e as disfunções cognitivas do TDAH podem levar a uma avaliação inadequada das melhores opções disponíveis e isso pode levar ao uso e abuso de substâncias. O diagnóstico do TDAH na infância permite que se realize o tratamento e assim, diminua o risco de fracasso escolar, ocupacional e social desses indivíduos,
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