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PPAP -2021

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 
 
 
 
 
MANAUS 
2021 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Projetos e Práticas de Ações 
Pedagógicas – PPAP, 
Licenciatura Plena em 
Pedagogia, feito sob a 
orientação da professora e 
orientadora Adriana Martins 
Pereira, UNIP AQUI VOCÊ 
PODE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2021 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
Projetos e Práticas de Ações Pedagógicas de autoria da equipe 
composta pelos acadêmicos: 
 
N.º Sala NOME MATRÍCULA NOTA 
01 C304 Andreia Almeida de Souza UP19115044 
02 C304 Andreza Almeida de Souza Matos UP19112967 
03 C304 Cristiane das Dores Rebouças-Secretaria UP19107915 
04 C304 Danuza Barboza de Andrade UP19100977 
05 C304 Elizabete Lacerda Chaves UP19124204 
06 C304 Ester Texeira de Menezes UP19124197 
07 C304 Izadora Oliveira Bertucelli UP19137533 
08 C304 Jarina Reinaldo da Silva UP19106205 
09 C304 Luciano Pinheiro de Mendonça UP19112088 
10 C304 Lurdes Viana de Souza UP19130591 
11 C304 Ovilane Batista de Siqueira- Líder UP19100972 
12 C304 Pamula de Souza Barbosa UP19118543 
13 C304 Roberta Pereira da Silva UP19112969 
14 C304 Rosangela Silveira Rocha UP19115042 
15 C304 Sandra da Silva Monteiro UP19124190 
16 C304 Tamiele da Silva Oliveira UP19118527 
 
Equipe TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO sob a supervisão da 
Professora e Orientadora Adriana Martins Pereira, para obtenção de nota do 
PPAP, do curso de licenciatura plena em Pedagogia, UNIP Aqui Você Pode. 
 
________________________________________________ 
 ADRIANA MARTINS PEREIRA 
Professora e Orientadora do Curso de Pedagogia 
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP 
 AQUI VOCÊ PODE 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
DEDICATÓRIA 
 
Agradeço à Deus pela vida. Agradeço aos professores do meu curso, em 
especial a professora Adriana Martins, pelos ensinamentos, e exemplo de amor e 
dedicação à profissão, aos nossos colegas desse curso, em especial a todos da 
equipe, pela parceria nos trabalhos e também nos momentos de dúvidas e angústias 
que passamos durante o caminhar do curso e realização desse projeto em plena 
pandemia. Agradecemos também aos nossos familiares, de modo especial a todos 
que nos motivaram de alguma forma pela força nos deram, fazendo com que nós 
superasse todos os desafios dessa caminhada para a realização projeto.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Somos infinitamente gratos a Deus por ter permitido essa experiência única e 
maravilhosa dentro de um tema de extrema importância e muito útil, a saber, colhemos no 
decorrer não só vivência mais experiência enriquecedora para acrecentar em nossa vida 
acadêmica, a Deus mais uma vez por Ele ter nos auxiliado a percorrer todas as etapas do 
percurso acadêmico, principalmente mais esta PPAP que nos trás um grande 
enriquecimento em vários quesitos para nossa vida pessoal e acadêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 a 10: Embasamento Teórico...................................................................14 
FIGURA 11 a 29: Subtemas ....................................................................................31 
FIGURA 30 a 32: Reuniões......................................................................................64 
FIGURA 33: Música..................................................................................................66 
FIGURA 34: Painel Digital........................................................................................67 
FIGURA 35 a 37: História.........................................................................................68 
FIGURA 38 a 51: Kit lanche.....................................................................................71 
FIGURA 52 a 67: Kit lembrança ..............................................................................76 
FIGURA 68 a 69: Jogo Educativo ............................................................................81 
FIGURA 70: Planilha de Custos................................................................................82 
FIGURA 71 a 87: Experiência da PPAP ..................................................................85 
FIGURA 88 a 90: Finalização .do Projeto...............................................................107 
FIGURA 91 a 99: Anexos .......................................................................................113 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 SUMÁRIO 
RESUMO...............................................................................................................10 
ABSTRAT...............................................................................................................11 
1 JUSTIFICATIVA..................................................................................................12 
2 SITUAÇÃO PROBLEMA.....................................................................................12 
3 PÚBLICO ALVO..................................................................................................13 
4 OBJETIVO GERAL..............................................................................................13 
5 OBJETIVO ESPECÍFICO....................................................................................13 
6 EMBASAMENTO TEÓRICO...............................................................................14 
7 A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR O TEMA.....................................................31 
8 Recursos Metodológicos ....................................................................................60 
8.1 Tema de apresentação ....................................................................................61 
8.2 Projeto PPAP em etapas .................................................................................62 
8.3. Abordando seguintes assuntos.......................................................................62 
8.4 Propostas dadas pelo professor.......................................................................62 
8.5 Pautas ..............................................................................................................63 
8.6. Decidindo o que seria realizado......................................................................63 
8.7 Descrição das reuniões ...................................................................................64 
8.8 Música do tema ...............................................................................................66 
8.9 Painel Digital ....................................................................................................67 
8.10 História do tema .............................................................................................68 
8.11 Kit lanche .......................................................................................................71 
8.12 Kit lembrança .................................................................................................76 
8.13 Jogo do tema .................................................................................................81 
8.14 Planilha de custos .........................................................................................82 
9 Avaliação.............................................................................................................84 
10 Relatos de experiência .....................................................................................85 
11. Chegou a finalização........................................................................................107 
12 Consideração final ...........................................................................................111 
13 Referências bibliográfica ..................................................................................11214 Anexos .............................................................................................................113 
 
 
 
 
 
 
8 
RESUMO 
 
Podemos ver que segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção 
(ABDA), o distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua 
prevalência é maior entre os meninos. Uma das características mais fortes da 
síndrome é a dificuldade para manter o foco nas atividades e a agitação motora, o 
que podem prejudicar o aproveitamento escolar. 
Na prática, isso significa “questões relacionadas à leitura e escrita, queixas 
escolares, dificuldades no reconhecimento de algumas palavras, em alguns casos, 
atraso de fala na compreensão na decodificação das palavras. O desempenho 
acadêmico, por exemplo, não é equivalente a uma criança de sua idade e isso 
implica no seu desenvolvimento". Os estudos nacionais e internacionais situam a 
prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) entre 3% e 
6%, sendo realizados com crianças em idade escolar na sua maioria. O impacto 
desse transtorno na sociedade é enorme, considerando-se seu alto custo financeiro, 
o estresse nas famílias, o prejuízo nas atividades acadêmicas e vocacionais, bem 
como efeitos negativos na auto-estima das crianças e adolescentes. Estudos têm 
demonstrado que crianças com essa síndrome apresentam um risco aumentado de 
desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, adolescência e idade 
adulta. 
O presente trabalho atraves de pesquisas busca estudar uma revisão crítica 
dos elementos essenciais referentes ao diagnóstico e às abordagens terapêuticas 
do TDAH. Uma revisão mais completa (porém menos atualizada) incluindo dados 
epidemiológicos, etiológicos, relacionados ao substrato neurobiológico e de evolução 
do transtorno podem ser encontrados em Rohde et al. (1998).4 No presente artigo, 
o termo criança será utilizado englobando a faixa etária da infância e adolescência, 
a menos que seja indicado o contrário. 
 
Palavras-chaves: Transtorno. Deficit. Hiperatividade.Infância. Inclusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
ABSTRACT 
 
 
We can see that according to the Brazilian Attention Deficit Association (ABDA), 
the disorder affects 3% to 5% of school-age children and its prevalence is higher 
among boys. One of the strongest features of the syndrome is the difficulty in 
maintaining focus on activities and motor agitation, which can impair school 
performance. In practice, this means “issues related to reading and writing, school 
complaints, difficulties in recognizing some words, in some cases, speech delay in 
understanding the decoding of words. Academic performance, for example, is not 
equivalent to a child of his age and this implies his development ". National and 
international studies place the prevalence of attention deficit / hyperactivity disorder 
(ADHD) between 3% and 6%, mostly with school-age children. 
The impact of this disorder on society is enormous, considering its high financial 
cost, stress on families, impairment in academic and vocational activities, as well as 
negative effects on the self-esteem of children. children and adolescents Studies 
have shown that children with this syndrome are at an increased risk of developing 
other psychiatric illnesses in childhood, adolescence and adulthood. The present 
work, through research, seeks to study a critical review of the essential elements 
related to the diagnosis and therapeutic approaches of ADHD. A more complete (but 
less updated) review including epidemiological, etiological data related to the 
neurobiological substrate and the evolution of the disorder can be found in Rohde et 
al. (1998) .4 In this article, the term child will be used encompassing the age group of 
childhood and adolescence, unless otherwise indicated. 
 
 
Keywords: Disorder. Deficit. Hyperactivity. Childhood. Inclusion. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 
 
1 JUSTIFICATIVA 
 
O TDAH aparece geralmente na primeira infância e atinge aproximadamente 
de 3% a 5% da população durante a vida toda, não importando o grau de inteligência, 
o nível de escolaridade, a classe socioeconômica ou etnia. De acordo com estudos 
recentes, o TDAH é mais percebido em meninos do que em meninas, numa 
proporção de 2/1; sendo que nos meninos os principais sintomas são a impulsividade 
e a hiperatividade, e nas meninas a desatenção. Os índices variam conforme a fonte 
de informação. Atinge de 6% a 8% de crianças em idade escolar. É preciso observá-
los atentamente, pois há uma série de componentes sociais que também levam uma 
criança a manifestar-se de modo não convencional. 
O TDAH é considerado um distúrbio psiquiátrico, portanto, é na escola os 
indícios que uma criança possui esse mal precisam ser registrados por no mínimo 
seis meses antes de encaminhar o aluno a um possível tratamento. O aluno com 
TDAH tem plena condição de desenvolver seu potencial criativo, mas quando perde 
o foco da atenção, deixa suas atividades pela metade, não chegando assim a 
concluí-las. Necessário se faz que o papel do educador estimule a atenção constante 
para proporcionar a plenitude das vivências e experimentações. Os professores que 
têm alunos hiperativos precisam de paciência e disponibilidade e principalmente 
conhecimento sobre TDAH, pois eles exigem tratamento diferenciado, mais atenção 
e uma rotina especialmente estimulante para estimular e desenvolver a capacidade 
de atenção da criança. Valorizando assim seu potencial. 
 
2 SITUAÇÃO PROBLEMA 
 
A hiperatividade em adultos geralmente se manifesta como agitação e 
inquietação, no lugar da clara hiperatividade motora que ocorre em crianças 
pequenas. Adultos com TDAH tendem a ter maior risco de desemprego, menor 
realização educacional e maiores taxas de uso abusivo de substâncias e 
criminalidade. Acidentes e violações de trânsito são mais comuns. 
 
 
 
 
 
 
11 
TDAH pode ser mais difícil de diagnosticar durante a vida adulta. Os 
sintomas podem ser semelhantes aos de transtornos do humor, transtornos de 
ansiedade, e transtornos por uso abusivo de substâncias. Como autor relatos dos 
sintomas na infância podem não ser confiáveis, os médicos talvez precisem rever 
os registros escolares ou entrevistar os familiares para confirmar a existência de 
manifestações antes dos 12 anos. 
Adultos com TDAH podem se beneficiar dos mesmos tipos de fármacos 
estimulantes usados pelas crianças com TDAH. Eles também podem se beneficiar 
do aconselhamento para melhorar o manejo do tempo e outras habilidades de 
enfrentamento. 
 
3 PÚBLICO ALVO 
 
Ensino Fundamental, 200 crianças de 6 a 10 anos de idade. Para este projeto 
temos especificamente os alunos da Escola Projeto Alternativo Area Missionaria 
Nossa Senhora dos Navegante, localizada na rua: Ferreira, 179 – Bairro: Mauazinho, 
Manaus/AM. 
 
4 OBJETIVO GERAL 
 
 Reconhecer o deficit de atenção, hiperatividade, a desatenção e a 
impulsividade como sintomas de um transtorno, sendo que o professor obtenha 
conhecimentos básicos através dos profissionais de saúde mental acerca do 
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade para melhor orientar quanto ao 
ensino aprendizagem. 
 
5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Investigar a maneira como os docentes resolvem situações de conflito 
interpessoal na sala de aula. 
 Esclarecer as características comportamentais dos estudantes que mais 
preocupam os docentes. 
 Refletir sobre a metodologia dos profissionais e a maneira como lidar com a 
criança hiperativa, apresentar sugestões e orientações com recursos 
técnicos e materiais. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-do-humor/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-do-humor
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/ansiedade-e-transtornos-relacionados-a-estressores/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-de-ansiedadehttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/ansiedade-e-transtornos-relacionados-a-estressores/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-de-ansiedade
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/transtornos-psiqui%C3%A1tricos/transtornos-relacionados-ao-uso-de-subst%C3%A2ncias/transtornos-por-uso-de-subst%C3%A2ncias
 
 
 
 
 
 
12 
6 EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
 O transtorno de Déficit de atenção e hiperatividade é um dos mais frequentes 
distúrbios que ocorrem em crianças. A hiperatividade é uma deficiência 
neurobiológica de origem genética é um descontrole motor acentuado, que faz com 
que a criança tenha movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e 
instabilidade afetiva. Não existe uma única forma de TDAH e com o tempo pode 
sofrer alterações imprevisíveis. Afeta a criança na escola, em casa e na comunidade 
em geral, muitas vezes, prejudicando seu relacionamento com professores, colegas 
e familiares. 
Este transtorno segundo Rode & Benzi (1999) apresenta três características 
básicas: desatenção, a agitação e impulsividade. A criança com TDAH tem 
dificuldade de concentrar, esquece seus compromissos, perde ou esquece objetos, 
tem dificuldade em seguir instruções em se organizar, fala excessivamente, 
interrompe, não consegue esperar sua vez, respondendo a perguntas antes mesmo 
de serem formuladas. 
 “Algumas crianças, entretanto, podem apresentar sintomas de hiperatividade 
como resultado da ansiedade, frustração, depressão ou de uma criação imprópria. ” 
(Sam Goldstein-Michael Goldstein). Pode ser conhecido como TDAH – transtorno do 
déficit de atenção com hiperatividade ou DDA – distúrbio do déficit de atenção. Em 
inglês poderá ser identificado por ADD, ADHD ou AD/DH. O TDAH é um transtorno 
 
 
 
 
 
 
13 
neurobiológico que atinge várias partes do cérebro, geralmente causa falta de 
atenção, desinteresse, inquietude, impulsividade. Estudos científicos apontam que a 
área mais atingida por esse transtorno é a região frontal e suas ligações com o resto 
do cérebro. 
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é atualmente 
motivo de grande preocupação entre os educadores, especialmente na Educação 
Infantil, e Ferracioli enfatiza: É uma tentativa muito comum o pensar e o falar que 
crianças agitadas em demasia e incapazes de manter-se concentradas durante a 
realização de suas atividades escolares estejam na verdade sofrendo desse 
transtorno (EIDT; FERRACIOLI, 2010, p. 115). A aprendizagem do aluno se dá com 
a participação essencial do professor e na saúde mental do aluno com TDAH 
especialmente para a educação infantil ele precisa ser trabalhado e orientado 
permanentemente para que possam ir desenvolvendo suas competências para 
realizar um bom trabalho, pois o professor passa de um expectador de um transtorno 
para a condição de importante agente, buscando a mediar a promoção do processo 
de humanização de seus alunos. 
O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é considerado uma 
inquietação motora excessiva e agressiva que se repete, não só nos momentos de 
espasmos de nervosismo, mas sim com certa frequência. Quanto à impulsividade, 
ela está fortemente relacionada com o fato de que agem sem pensar, não se 
preocupando com as consequências, e em uma criança com TDAH, os atos 
impulsivos podem ir dos triviais (gritar) aos extremamente perigosos (agredir 
fisicamente), prejudicando as interações sociais. (BENCZIK, 2010; EIDT, 2006). 
 
 
 
 
 
 
14 
Segundo Edita e Ferracioli (2010), o diagnóstico do TDAH é eminentemente 
clínico, ou seja, ocorre diante da constatação do médico, ou de uma equipe de 
profissionais, de que naquele caso em específico está presente um número evidente 
e duradouro de características de um quadro diagnóstico. Historicamente, o 
diagnóstico de TDAH, dificulta-se pela questão de se discordar sobre a sua natureza: 
um distúrbio cerebral biológico ou uma resposta 13 comportamental a certos 
ambientes, tais como: a escola ou outras situações onde houve reclamações sobre 
a criança. 
A falta de concordância sobre a definição do TDAH também contribuiu para a 
controvérsia. (NOGUEIRA, 2011, p. 151). Apenas recentemente o TDAH foi 
reconhecido como um distúrbio distinto, porém pais, educadores e clínicos estão se 
tornando mais atentos e esclarecidos sobre eles. TDAH é um dos distúrbios 
neurocomportamentais assiduamente diagnosticados na infância, passando pelo 
período escolar e chegando à vida adulta. Há afirmações que relatam que 
estimativas conservadoras sugerem a ocorrência em 3% a 5 % de todas as crianças 
em idade escolar. 
O distúrbio destacado está sendo diagnosticado mais frequentemente hoje em 
dia que há uma década. (JOSÉ; COELHO, 2008). De acordo com Edita e Tules ki, a 
análise da literatura sobre esse transtorno indica que há problemas para o 
diagnosticar e intervir com alunos considerados portadoras de TDAH. Mesmo assim, 
as pesquisas demonstram o crescimento desenfreado julgamentos antecipados de 
alunos com esse transtorno, bem como da venda de medicamentos para tratá-los. 
(EIDT; TULESKI, 2007, p. 222). Segundo Faciona (2006), a escola precisa ter uma 
filosofia inclusiva, que possa acolher e aceitar a diversidade, de forma maleável e 
flexível para que seja capaz de organizar e executar as mudanças necessárias para 
atender a singularidade dos alunos. 
O TDAH é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial de Saúde 
(OMS), sendo de origem genética, podendo vir acompanhado ou não de 
hiperatividade, tendo os sintomas de desatenção como ponto central, assim como a 
hiperatividade e impulsividade como resultado do comportamento os quais são 
considerados como comportamentos negativos, pois podem originar desobediência, 
problemas de relações sociais e desordem (PHELAN, 2004, p.104). 
 
 
 
 
 
 
15 
A existência da doença entre as pessoas da família das crianças afetadas é 
cerda de 1 a 10 vezes mais do que na população em geral, mas, “é importante frisar 
que no TDAH, como na maioria dos transtornos comportamentais, em geral 
multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim, em 
predisposição ou influência genética” (RIZZUTTI, 2009, p. 302). 
Na maioria dos casos não se observam evidências de amplas lesões estruturais 
ou doenças no sistema nervos centrais. Sendo assim: 14 É provável que diferentes 
indivíduos com TDAH tenham herdado uma quantidade de diferentes partes de 
genes. Entretanto, cada indivíduo afetado com TDAH deve ter herdado suficiente 
variação genética para passar de uma possibilidade de ter o TDAH permitindo assim 
desenvolver o TDAH. (RIZZUTTI, 2009, p. 20). Alunos agitados e desatentos sempre 
causam preocupação. Antes de atribuir algum tipo de perturbação, contudo, é 
preciso observá-los atentamente. 
Existe hoje uma tendência 
pelo diagnóstico do Transtorno 
de Déficit de Atenção. A 
medicina ainda não conta com 
dados conclusivos sobre 
maneiras de tratamento, sendo 
que o TDAH é julgado como um 
distúrbio psiquiátrico, sendo 
assim, considerado uma doença. 
Na escola, os sinais de que uma 
criança possui esse mal 
precisam ser registrados por no mínimo seis meses, antes de encaminhar a aluno a 
um possível tratamento. Um pré-escolar é considerado portador de TDAH, quando 
dá sinais claros de: inquietude, impaciência, espírito destrutivo, fala muito e rápido, 
tem baixa tolerância à frustração, não tem noção de perigo, não se fixa muito num 
só brinquedo, desviando sua atenção facilmente (TOPCZEWSKI, 2011; PHELAN; 
2004). 
Sem identificar com precisão os limites entre o desenvolvimento natural da 
criança e um distúrbio psiquiátrico, escolas, pais, psicólogos e médicos discutem a 
 
 
 
 
 
 
16 
questão. De um lado há o medo de que os diagnósticos errôneos levem a criança 
com apenas 6 anos ou menos a usar medicamentos controlados. De outro, existe a 
necessidade de identificar o transtorno coma ajuda médica e fazer uso do 
tratamento. Outro ponto importante a ser discutido é quanto ao papel do professor, 
pois, segundo Benzi. 
Além da importância do estilo de interação que o professor estabelece com a 
criança e/oi adolescente, é necessário também que ele tenha experiência, se recicle 
profissionalmente e que, também, aborde uma filosofia (abordagem) sobre o 
processo educacional. Ter informações de como o professor lida com as dificuldades 
de outras crianças, como encara o TDAH e se tem interesse em ajudá-las são 
questões que devem ser levantadas durante o processo de escolha do professor 
(BENCZIK, 2010, p.49). 
Portanto, sabemos que o TDAH, precisa do esforço conjunto de várias pessoas, 
incluindo a própria criança, os pais e a equipe multidisciplinar (psicólogo, professor, 
psicopedagogo, fonoaudiólogo, médico) e da combinação do trabalho e da soma de 
esforços desses profissionais. Podemos dizer que é a escola que nota que algo está 
errado e que percebe que o comprometimento no estudo, absorve o comportamento 
da criança. O aluno com TDHA não aprende menos, aprende de sua própria forma 
diferenciada e o ensino individualizado, que prioriza as potencialidades de cada 
criança, os ajuda a encontrarem novas rotas de aprendizagem. 
 
6.1 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃONA ESCOLA 
 
Os professores costumam passar grande parte do dia ao lado das crianças e, 
ao propor uma série de novas atividades e dinâmicas, podem ser os primeiros a 
perceber alguns dos sintomas relacionados ao déficit de atenção. Por isso, além de 
proporcionar o ambiente ideal para que o aluno desenvolva suas habilidades de 
maneira saudável, é seu papel notificar os pais e sugerir o acompanhamento de um 
profissional de saúde responsável, capaz de ministrar os exames necessários para 
identificar - ou não - o TDAH. 
No entanto, é necessário manter a atenção e avaliar se as preocupações não 
são infundadas, afinal, se a criança está inquieta ou se apresenta queda no 
 
 
 
 
 
 
17 
desempenho escolar, também pode ser devido a uma série de outros fatores, como 
os relacionados ao ambiente ou às suas relações pessoais. Por isso, é importante 
que o professor e os demais profissionais da escola solicitem encaminhamento, para 
que profissionais da área da saúde (psicólogos, pediatras, clínicos gerais, 
neurologistas, psiquiatras etc.) façam o diagnóstico clínico. 
Caso o distúrbio seja diagnosticado, é imprescindível que escola, família e 
corpo médico preocupem-se em encontrar soluções para que a criança siga 
caminhando e crescendo no âmbito escolar. No caso do professor, é importante 
questionar qual é a maior dificuldade desse aluno, quais são os fatores que mais 
atrapalham e quais auxiliam o seu processo de aprendizagem. Assim, o educador 
não apenas se tornará capaz de criar atividades e dinâmicas para apoiar o aluno, 
mas também poderá integrá-lo com os colegas de sala e tornar o aprendizado 
participativo. Confira algumas dicas interessantes para incentivar a vivência escolar 
e construir uma rede de apoio positivo para o aluno com TDAH. 
 
6.2 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA 
 
Sabemos que a relação família e escola é fundamental ao desenvolvimento de 
qualquer criança, sobretudo para as que tem TDAH. As duas devem participar juntas 
no desenvolvimento da criança; a falta de integração entre a família e a escola faz 
com que ambas fiquem alheias às dificuldades que a criança possa estar 
 
 
 
 
 
 
18 
enfrentando. De acordo com Marturano, “Escola e família constituem sistemas nos 
quais a criança está inserida e onde deve desempenhar papéis diversos, às vezes 
conflitantes”. (MARTURANO, 1999, p. 135). 
Quando a família e a escola trabalham juntas com a criança com TDAH, elas 
auxiliam no seu tratamento, na sua socialização, não se esquecendo, porém, de que 
impor limites é necessário, pois essa criança vive numa sociedade cheia de regras 
e não se deve prevalecer dessa patologia para agredir, para complicar a vida dos 
outros, visto que, hoje em dia, com o avanço das pesquisas sobre a hiperatividade, 
o tratamento ameniza bastante os sintomas, proporcionando à criança com TDAH 
uma vida mais tranquila. Mas o tratamento só é eficaz quando há essa parceria, pais 
e escola juntos auxiliando a criança a superar sua dificuldade de aprendizagem. 
É o que afirma Weiss: “Aprendizagem é um processo de construção que se dá 
na interação permanente do sujeito com o meio que o cerca, meio esse expresso 
inicialmente pela família, depois pelo acréscimo da escola ambos permeados pela 
sociedade em que estão.” (WEISS 2001, p. 26) Escola e família trabalhando em 
cooperação aumentam a probabilidade da criança ter uma experiência de vida 
escolar bem-sucedida. 
A criança com TDAH possui dificuldades as quais os pais e a escola precisam 
trabalhar unidos para que esse aluno possa alcançar sucesso. Podemos 
compreender isso quando Cavalcante afirma que “A colaboração entre pais e escola 
melhora o ambiente escolar e transforma a experiência educacional dos alunos numa 
vivência mais significativa”. (CAVALCANTE, 1998, p. 155). 
 
 
 
 
 
 
19 
É importante existir uma comunicação dos pais com a coordenação da escola 
para entender como a instituição lida com alunos com TDAH, e se os professores 
contam com orientações específicas para auxiliar o processo de aprendizagem de 
crianças que possuam déficit de atenção e hiperatividade. Eles devem conhecer toda 
a proposta pedagógica que a escola oferece, para que possam saber como seu filho 
com TDAH será avaliado. 
Quando a criança recebe um apoio, ela consegue desenvolver suas atividades, 
mesmo tendo suas limitações. Segundo Cunha (2007) a comunicação frequente 
entre a escola e a família é um fator importante para garantir esse relacionamento, 
para que tanto professores como pais possam trocar experiências relevantes para 
as horas difíceis. Saber o que está se passando durante o tempo que a criança está 
no outro ambiente ajuda a compor o quadro real da situação, e esse confiar no outro 
é que realmente estabelece a parceria. Uma das grandes dificuldades no processo 
ensino-aprendizagem enfrentadas pelas escolas atualmente se refere ao TDAH, 
transtorno neurobiológico com forte influência genética. 
De acordo com Goldstein (2006), o TDAH é, com frequência, apresentado, 
erroneamente, como um tipo específico de problema de aprendizagem. Ao contrário, 
sabe-se que as crianças com TDAH são capazes de aprender, mas têm dificuldades 
em se sair bem na escola devido ao impacto que os sintomas desse transtorno têm 
sobre uma boa atuação. Porém, por outro lado, uma parcela dessas crianças 
também apresentam um problema de aprendizagem, o que complica ainda mais a 
identificação correta e o tratamento adequado. 
A falta de conhecimento sobre o assunto ocasiona equívocos no diagnóstico e 
na forma como conduzir a aprendizagem desse aluno. Para Barkley (2002), a criança 
com TDAH tem grandes dificuldades de ajustamento diante das demandas da 
escola, em contrapartida, os professores enfrentam desafios acentuados na sua 
prática pedagógica. O professor, no seu trabalho diário, precisa aplicar estratégias 
pedagógicas utilizando diferentes recursos e metodologias para ajudar o aluno, bem 
como integrar a família nesse processo. 
Nesse sentido, Rohde afirma: O aluno com TDAH impulsiona o professor a uma 
constante reflexão sobre sua atuação pedagógica, obrigando-o a uma flexibilidade 
constante para adaptar seu ensino ao estilo de aprendizagem do aluno, atendendo, 
 
 
 
 
 
 
20 
assim as suas necessidades educacionais individuais. (ROHDE, 2003, p. 206). Caso 
perceba que as dificuldades permanecem, é necessário uma avaliação com um 
especialista da área da saúde. Por isso, a família e a escola precisam dialogar para 
saber como melhor intervir e garantir que as mesmas condutas adotadas na escola 
serão colocadas em prática em casa.De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), é na 
escola que o TDAH mais se manifesta, pois o sistema escolar é um espaço das 
primeiras experiências sociais da criança, é o momento em que ela aprende a 
exercitar seus valores, suas formas de comportamento, suas habilidades e, 
ocasionalmente, demonstrar algumas dificuldades. 
A abordagem pedagógica adotada pela escola pode ser um fator determinante 
no processo de aprendizagem desses alunos, de forma que o tempo desses alunos 
seja respeitado e que não tenham 
que atingir expectativas além de 
suas possibilidades, não havendo 
comparação entre os demais, mas 
sim são vistos como um ser único 
com suas limitações e capacidades. 
Ao receber um aluno com TDAH, a 
instituição de ensino precisa 
repensar suas práticas 
metodológicas, pois, se não o fizer, 
não atenderá as necessidades 
desse aluno. Conhecer o transtorno também é um fator importante para elaborar 
estratégias pedagógicas que beneficiarão o seu processo de aprendizagem. De 
acordo com Vygotsky: “[...] aprendizado não é desenvolvimento, entretanto, o 
aprendizado organizado resulta 9 em desenvolvimento mental e põe em movimento 
vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de 
acontecer” (VYGOTSKY, 1991, p. 101). A ação da escola é de extrema relevância, 
e a postura do professor diante da criança com o transtorno pode influenciar em seu 
processo de aprendizagem, podendo refletir positiva ou negativamente, dependendo 
de como essa relação ocorre. 
 
 
 
 
 
 
21 
6.3 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO SOCIEDADE 
 
As aprendizagens devem acontecer segundo padrões assumidos 
secularmente elas escolas e de acordo, também, com as expectativas ansiosas de 
familiares em relação a esses sujeitos quanto à adaptação ao meio sócio escolar. O 
que importa são resultados satisfatórios. Vemo-nos, assim, diante de uma 
concepção de humano padronizado em que características subjetivas dificilmente 
serão exploradas por não se encaixar nos moldes homogeneizadores. 
Chama a atenção a facilidade com que leigos em saúde atestam 
categoricamente a presença do transtorno em crianças. Até mesmo crianças e 
familiares adotam os jargões próprios à área de saúde, com o que são construídos 
relatos pirotécnicos em consulta e que podem vir a induzir testes para que a patologia 
seja "diagnosticada" e remédios venham a ser prescritos... e fica tudo certo, em 
perfeita ordem! 
Vistos como problema, sem reconhecimento de suas potências, esses 
sujeitos têm sua subjetividade afogada no âmbito da família e da escola. Cada vez 
mais, a sociedade está organizada para que tenhamos rápidas soluções, fasto fogo. 
A imediatas serve como referência para tudo. O consumo nos consome: trabalha-se 
para gastar, comprar e consumir a cada segundo, haja vista o apelo comercial nas 
redes de comunicação sociais, como televisão, Ione, internet, piada etc. Essa 
aceleração também afeta a escola. 
Quanto mais os sujeitos aceleram sua adaptação em relação aos ritmos de 
aprendizagem propostos, melhor. Estarão preparados, também, para a dinâmica 
social desenfreada de consumo de informação e outras coisas materiais 
descartáveis. Essa compulsão de consumir objetos e informações leva ao 'desejar 
curto', pois não compreende o processo de elaboração do desejo. Ele é confundido 
com o impulso. Sofre-se, quando a vazão dada aos impulsos não resulta no 
esperado. Mas sofresse, também, por perceber que o consumo almejado não 
preenche os vãos abertos. Difundida a compreensão de que sofrimento corresponde 
a doença, logo 'adoece-se': nada que não seja aplacado com medicamentos. 
O TDAH se caracteriza pela desatenção, hiperatividade e impulsividade. O 
portador da síndrome apresenta dificuldade em tomar iniciativas, planejar, monitorar 
 
 
 
 
 
 
22 
o tempo, manter-se motivado, concluir tarefas e autocontrolar-se. Os estudos sobre 
o TDAH só vêm sendo divulgados com mais empenho nos últimos 30 anos. A 
prevalência da síndrome em crianças é muito grande, atingindo mais os portadores 
do sexo masculino do que o feminino. 
Sendo o TDAH a principal causa de procura de atendimento, em ambulatório 
pediátrico de saúde mental. Basicamente pode ocorrer de três formas diferentes: 
predominantemente desatento, predominantemente hiperativo / impulsivo e o tipo 
combinado que é o mais frequente. Portadores do TDAH na infância podem 
continuar apresentando o transtorno na adolescência e na idade adulta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
7 A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR O TEMA 
 
7.1 Transtorno de déficit de atenção: O que fazer para ajudar! 
 
Com as informações que 
dispomos hoje, sabemos que o TDAH – 
Transtorno do Déficit de Atenção e 
Hiperatividade – é um distúrbio 
neurobiológico reconhecido pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS) e 
que pode ser observado desde a 
infância e a adolescência, 
principalmente em idade escolar. 
Porém, o que muitas pessoas 
desconhecem é que o TDAH pode 
também persistir na vida adulta da 
pessoa. Descuido nas atividades, falta 
de organização, dificuldade em manter a concentração e atenção, inquietude e 
hiperatividade são apenas alguns dos sintomas típicos do adulto com TDAH. O 
TDAH não está ligado a fatores culturais ou conflitos psicológicos, mas sim em 
pequenas alterações na região frontal do cérebro, responsável pela inibição do 
comportamento e do controle da atenção. O que ajuda e muito a vida de uma pessoa 
com TDAH é o diagnóstico precoce, correto e o tratamento adequado, trazendo uma 
melhora significativa nas relações interpessoais com cônjuges, familiares e amigos. 
Podemos também ajudar buscando informação em tratamentos concretos de ajuda 
real a quem de fato precisa, como o tratamento atual mais eficaz para adultos e 
crianças com TDAH são as medicações estimulantes. Sintomas de desatenção e 
hiperatividade respondem mais às medicações, mas uma pessoa com o transtorno 
frequentemente apresenta uma série de outros problemas associados, que 
necessitam de intervenções, como psicoeducação, psicoterapia, entre tantos outros. 
[ 
Andreia Almeida de Souza (2021.1) 
 
 
 
 
 
 
24 
7.2 Transtorno de déficit de atenção: Qual a importância da família! 
 
A família tem um papel fundamental 
nesse tratamento e é ela 1quem vai dar todo 
o suporte necessário para a criança, mais do 
que responsáveis pela qualidade de vida dos 
seus filhos, os pais são os construtores do 
aparelho psíquico de sua criança desde o 
nascimento e se faz necessário que os pais 
busquem informações, leiam e pesquisem 
sobre o transtorno de seu filho (reais 
sintomas, causas e tratamentos) para que 
possam auxiliá-los de uma maneira 
consciente e possam compreender certos comportamentos apresentados por 
eles. A criança com transtorno de déficit de atenção exerce um impacto significativo 
sobre os membros de sua família, levando, em alguns casos, a um desgaste 
emocional, de energia, de tempo, das relações e da saúde mental destes e muitas 
vezes, isso ocorre pelo fato da incapacidade que essa criança tem de se ajustar às 
expectativas dos seus familiares, principalmente no que tange a sua vida social e 
escolar. A decisão de buscar ajuda geralmente ocorre quando a criança apresenta 
idade pré-escolar, que é aonde os sintomas ficam mais visíveis e frequentes e não 
existe uma receita pronta nem um manual com o passo a passo de como lidar com 
um filho que tenha TDAH. Porém, com uma eficiente psicoeducação e educação 
corretiva, feita pelo profissional de psicologia, o fardo da família em relação a como 
agir para ajudar no tratamento do seu filho ficar menor. Destaca-se a importância da 
família em demonstrar amor e carinho, estabelecer uma rotina diária com horários 
definidos para o dever de casa, alimentação e sono, é importante também que os 
pais brinquem com seus filhos e ofereça mais opções de lazer, é necessário 
conscientizar os paisa respeito de não utilizar o diagnóstico como justificativa para 
o mau comportamento da criança, sendo necessário que a mesma seja educada e 
orientada a obedecer e respeitar limites e regras. 
Andreza Almeida de Souza Matos (2021.1) 
 
 
 
 
 
 
25 
7.3 O Transtorno de “déficit” de atenção(TDAH) e saúde da criança (O TDAH é 
transmitido à criança através da genética ,mães fumantes e alcoólatras) 
 
Verificamos que fatores como pai e mãe 
com histórico de alcoolismo e estresse 
familiar estavam relacionados à 
problemas mais sérios como o uso de 
álcool nos filhos. Em resumo quando uma 
criança tem TDAH e um pai ou mãe que 
sofra ou tenham histórico de alcoolismo, 
ela terá um risco aumentado de 
desenvolver o mesmo problema. O TDAH 
, é como toda doença multifatorial ,pode 
ter muitas origens diferentes. Neste 
contexto , especialmente , duas delas 
serão comentadas. Uma é genética 
,ligada principalmente ao Polimorfismo do 
genes DRD4 e DAT-1; enquanto a outra 
é Teratógena , ligada principalmente a 
ação de determinadas substâncias circulantes no organismo da mãe , sofre o 
embrião ou feto . Um destes fatores Teratógenos que possibilitam a manifestação do 
TDAH na criança é o tabagismoTranstorno de “déficit” de atenção com hiperatividade 
TDAH é um distúrbio que afeta de 3% à 7% de crianças em idade escolar, 
dificuldade para manter o foco nas atividades propostas e agitação motora 
caracterizam a síndrome . Em que consiste este “déficit” de atenção ? Essa criança 
tem mais dificuldade de se manter focada nos estudos , existem tarefas que exigem 
esforço mental, não se refere a jogos ou matemática , está dificuldade é observada 
pelos amigos e professores . Um trabalho escolar que poderia ser realizado em 
minutos ,será em horas , daí percebe-se o problema . No desenvolvimento escolar, 
crianças com TDAH ,tem facilidade de aprender no que elas mais gostam . Este 
transtorno se manifesta mais em meninos, o diagnóstico aparece na infância e o 
tratamento começa mais cedo , quando chega na idade adulta os sintomas 
 
 
 
 
 
 
26 
diminuem. Em meninas passam desapercebida pelos professores , nelas a 
hiperatividade não é muito comum ,mas quando chega na idade adulta se iguala 
tanto para meninos quanto para meninas . Na idade em meninas que se tornam 
mulheres ,que começa a aparecer o problema ,que acompanha depressão e 
ansiedade. O TDAH causa uma mudança anatômica no cérebro na região córtex 
pré-frontal , essa região cerebral está relacionada ao planejamento de 
comportamentos e pensamentos complexos, controle ou tomadas de decisão , 
atenção ,funções executivas . Essa região em pessoas com TDAH desenvolve-se 
lentamente . As pessoas com “déficit” de atenção tem o pensamento sem filtro , 
informações de suas experiências de vida ,armazena-se na parte da cabeça ínfero-
posterior , e quando elas desejam lembrar de alguma coisa o cérebro joga tudo pra 
frente , para parte córtex pré-frontal, desordenadamente e detalhes importantes 
como , cores de roupas , sapatos , passarão desapercebidos .“Déficit” de atenção e 
hiperatividade é uma característica da pessoa , não tem cura mais existe controle 
,através de um tratamento . Existem remédios que ajudam a controlar o transtorno 
melhorando a qualidade de vida . Quanto mais cedo o TDAH for diagnosticado 
melhor o tratamento . O diagnóstico é dimensional feito através de uma entrevista 
,onde se mede o comportamento . Devemos ter cautela em não estigmatizar , 
achando que essas pessoas não são capazes . Elas têm muitas aptidões e são 
bastantes inteligentes . 
 
Danuza Barboza de Andrade (2021.1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
7.4 Transtorno De Deficit De Atenção No Ambiente Escolar 
 
 
O Transtorno de Déficit de Atenção é 
algo que acaba alterando drasticamente a 
rotina familiar: há mais tensões; mais 
discussões; mais competições, etc. Segundo 
Bonet, Soriano e Solano (2008, p. 02), esse 
transtorno é uma alteração do 
desenvolvimento da atenção, da impulsividade 
e da conduta governada por regras, como a 
obediência, o autocontrole e as resoluções de 
problemas, que se inicia logo nos primeiros 
anos do desenvolvimento. 
Vale a pena frisar que, segundo Bonet, 
Soriano e Solano (2008, p. 04), 
O TDAH é um transtorno que se manifesta no comportamento da criança e tem como 
origem uma alteração neurológica. Trata-se de uma alteração no padrão de 
funcionamento de uma parte do cérebro, o lobo frontal, envolvido nas funções 
executivas (BONET, SORIANO, SOLANO, 2008, p. 04). O Transtorno de Déficit de 
Atenção e Hiperatividade – TDAH é caracterizado por um alcance inapropriadamente 
fraco da atenção, em termos evolutivos ou aspectos da hiperatividade e 
impulsividade ou ambos, inapropriados à idade (KAPLAN, 1997). Como supracitado, 
esse distúrbio apresenta como principais sintomas a desatenção, impulsividade, 
além de que pode apresentar hiperatividade física e mental. 
Dentre as possíveis causas, encontra-se: fatores genéticos, como alcoolismo 
parental, depressão; traumas ou acidentes durante a gestação. Com base no DSM-
IV, Felá (2005, p. 15) cita alguns critérios que devem ser cumpridos para que um 
indivíduo seja considerado portador de TODA. 
O motivo é que a escola acaba exigindo que o aluno fique parado, quieto, 
exige que haja concentração em temas que, para ele, é desinteressante, irrelevante. 
Isso acaba interferindo, obviamente, no decorrer das atividades de ensino e, até 
 
 
 
 
 
 
28 
mesmo, fazendo com que os demais alunos percebam quantos ‘problemas’ o 
portador de TDA ‘causa’ (PHELAN, 2005, p. 36). 
Para que o professor possa fazer um bom trabalho com a criança e com sua 
turma, é necessário, certamente, que o mesmo conheça o transtorno, conheça seus 
sintomas, suas características, para que assim possa diferenciá-lo, por exemplo, de 
má educação. 
No que tange à escola, o ideal é que levem em consideração as diferenças 
individuais de aprendizagem, podendo adaptar o método de ensino às necessidades. 
Segundo Mattos (2004, p. 109), deve-se, ainda, utilizar critérios diversificados ao 
avaliar o aluno, considerando seus progressos individuais, em vez de compará-los à 
turma. Classes com poucos alunos também favorece o trabalho, pois permite que o 
educador possa dar maior atenção aos alunos. O professor deve tentar modificar o 
comportamento do aluno gradualmente. Após fazer uma lista, reservadamente, dos 
comportamentos inadequados, ele deve escolher os mais prejudiciais para o 
desenvolvimento acadêmico e começar por ele. Quando apresentar melhoras nesse 
item, podem-se estabelecer novas metas. Alguns autores enfatizam que é muito 
importante não tentar modificar simultaneamente todos os comportamentos do 
aluno. 
Outro fato bem importante a ser apresentar vise explanar o papel do professor, 
não se pode desconsiderar, também, a importância do papel dos pais, uma vez que 
“é imprescindível que nós, no papel de pais ou professores, disponhamos de 
ferramentas para ajudar a criança a adquirir, progressivamente, habilidades” 
(BONET, SORIANO, SOLANO, 2008, p. 14). 
 
Elizabete Lacerda Chaves (2021.1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
7.5 O Tdah E Suas Implicações No Ambiente Escolar 
O TDAH é considerado um distúrbio infantil, 
podendo prejudicar a aprendizagem no âmbito 
escolar, pois existem relatos de pais e professores de 
crianças portadoras do TDAH de que prejudica todo 
rendimento escolar, mesmo que a criança demonstre 
interesse e capacidade de aprender. Por isso, é muito 
importante que o professor e toda a equipe pedagógica 
estejam bem informados sobre as possibilidades de 
tratamento do quadro de TDAH, incluindo a medicação 
e como ela age no sistema nervoso central e sobre os 
comportamentos inadequados, além de entender que as melhoras ocorrem no 
aumento do foco, da atenção, na execução, na caligrafia, nas habilidades motoras 
finaise na melhora dos relacionamentos interpessoais. 
Os alunos que possuem distúrbios e estão inseridos no meio de alunos que 
não apresentam nenhum problema, muitas vezes são tratados de uma forma 
preconceituosa e com muito despreparo da parte dos professores e coordenadores, 
não oferecendo assim nenhuma assistência e apoio necessário a esse aluno. Com 
muita frequência as crianças consideradas difíceis dentro da sala de aula são vistas 
e rotuladas pela escola como uma criança hiperativa, e muitas crianças que sofrem 
com o transtorno acaba permanecendo sem ser diagnosticada e em todos os casos, 
o problema de aprendizado e de humor também são ignorados com frequência. 
A educação inclusiva é uma escola que precisa ser ampliada para a 
participação de todos e deve estar familiarizada com as informações básicas do 
TDAH. Por conta disso é muito importante que todo o corpo docente esteja 
preparado para trabalhar com uma criança que apresente qualquer distúrbio ou 
transtorno e, ao perceber alguma característica diferenciada, imediatamente 
encaminhar a criança para uma avaliação psicopedagógica. É de grande importância 
usar a criatividade em sala de aula, elaborando uma aula que seja atrativa tanto para 
as crianças que apresentem sintomas do TDAH, como para as demais, uma aula 
bem elaborada e cativante, poderá despertar a vontade dessa criança em aprender. 
Izadora Oliveira Bertucelli 
 
 
 
 
 
 
30 
7.6 Transtorno de déficit de atenção um desafio na educação 
 
 
Sim é um desafio na educação por não ser um 
caso comum nas crianças portadoras desse 
transtorno, e também ele pode se estender até vida 
adulta. É preciso que a educação no qual é 
responsável pelo seu desenvolvimento esteja 
preparada para que possa cuidar de forma correta. 
 O educador precisa saber lidar, identificar esses 
problemas que é neuropsiquiátrico e afeta um 
número significativo das crianças, os portadoras de 
(TDAH) requer uma atenção maior por se tratar de um 
sujeito que tem hiperatividade, irritabilidade, impulsividade, inquietação, falta de 
moderação, dificuldade de concentração, esquecimento o falta de atenção, são 
sintomas comuns nos indivíduos, levando uma série de problemas para vida, como 
baixo desempenho escolar dificuldades com a família e problemas de saúde mental 
ou até física. 
 Portanto é necessário haver cuidado com os portadores (TDAH) de elaboração 
de conteúdos que possam estar fazendo com este indivíduo se tornem cidadãos de 
bem na sociedade, na escola, no trabalho e em qualquer lugar. 
 
Luciano Pinheiro de Mendonça 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
7.7 Transtorno De Déficit De Atenção Na Infância E A Importância Da Musica. 
 
A Música é uma aliada para o 
tratamento das crianças com Transtorno 
de Déficit de Atenção (TDA). Ouvir música 
reduz a ansiedade e aumenta a 
concentração dessas crianças, pois 
sabemos esse tipo de transtono a criança 
não consegue ficar quieta e nem se 
concentrar, se distraí com qualquer coisa. 
Com a ajuda da música as crinças 
ficam mais calmas e concentradas e com 
isso conseguem até relaxar e melhorar a 
sua vida em sociedade. A associação 
Brasileira do Déficit de Atenção apontam 
que, no Brasil, cerca de 3% a 5% das 
crianças possuem esse transtorno. 
Porém, há tratamentos alternativos que utilizam as músicas como ajudar para as 
crianças com transtorno de déficit de atenção. 
Além da música, os instrumentos musicais são um bom tratamento para as 
crianças com dificuldades de concentração. Para as crianças que queiram dominar 
guitarra, bateria, violão e piano, o aluno precisa desenvolver várias habilidades, 
como a coordenação motora e a leitura de partituras, o que exige dedicação e 
atenção. Contudo a música faz bem para todos, principalmente para as crianças com 
Transtorno de Déficit de Atenção. 
 
Ovilane Batista de Siqueira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
7.8 Transtorno de Déficit de Atenção e Aprendizagem 
 
 
Transtornos de aprendizagem são 
considerados um tipo de transtorno 
neurodesenvolvimental. Distúrbios do 
neurodesenvolvimento são condições 
neurológicas que aparecem cedo na 
infância, geralmente antes da idade 
escolar. Esses transtornos prejudicam o 
desenvolvimento do funcionamento 
pessoal, social, acadêmico e/ou 
ocupacional e normalmente envolvem 
dificuldades de aquisição, manutenção 
ou aplicação de habilidades ou conjuntos 
de informações específicas. Os 
transtornos podem envolver distúrbios de 
atenção, memória, percepção, 
linguagem, solução de problemas ou interação social. Outros transtornos do 
desenvolvimento neurológico comuns incluem 
 Compreender ou utilizar a linguagem falada 
 Compreender ou usar a linguagem escrita 
 Fazer cálculos matemáticos 
 Coordenar os movimentos 
 Focar a atenção em uma tarefa 
Portanto, esses transtornos envolvem problemas de leitura, matemática, 
ortografia, expressões escritas ou manuscritas, compreensão ou uso da linguagem 
verbal ou não verbal (Transtornos de aprendizagem específicos comuns). A maioria 
dos transtornos de aprendizagem é complexa ou mista, com déficits em mais de 
um sistema. Embora se desconheça o número de crianças com transtornos de 
aprendizagem, nos EUA, cerca de 5% da população em idade escolar recebe 
educação especial para esses transtornos de aprendizagem. Entre os afetados, os 
meninos superam as meninas. O transtorno é caracterizado pela hiperatividade, 
 
 
 
 
 
 
33 
desorganização, agitação, falta de atenção, impulsividade, entre outros. Estima-se 
que ele atinja de 3% a 6% das crianças em todo o mundo. O TDAH não tem cura, 
mas tem tratamentos que procuram amenizar de forma considerável os efeitos da 
síndrome. 
Principais Sintomas 
Crianças com transtornos de aprendizagem apresentam pelo menos uma 
inteligência média, embora estas dificuldades possam ocorrer naquelas com baixa 
função cognitiva. 
Os sinais e sintomas dos transtornos de aprendizagem graves podem se manifestar 
em uma idade precoce, mas os transtornos de aprendizagem leves ou moderados 
só são reconhecidos na idade escolar, quando a criança se depara com o rigor 
acadêmico do aprendizado. 
Deficiências em funções executivas 
Os distúrbios ou atrasos de linguagem, atenção e compreensão são prognósticos de 
problemas acadêmicos além da pré-escola. A memória pode ser deficiente, incluindo 
a memória próxima e remota, uso da memória (p. ex., na recitação) e recordação ou 
recuperação verbal. 
Os problemas podem ocorrer na conceituação, abstração, generalização, raciocínio, 
organização e planejamento de informações para resolver problemas. Pessoas com 
problemas na função executiva muitas vezes têm dificuldade de organizar e concluir 
tarefas. 
 
Problemas de comportamento 
Algumas crianças com transtornos de aprendizagem têm dificuldade de seguir as 
convenções sociais (p. ex., revezar-se, aproximar-se muito do ouvinte, não 
entender piadas); essas dificuldades muitas vezes também são componentes 
dos distúrbios do espectro do autismo leves. 
Outros sinais precoces são: atenção com curta duração, hiperatividade, problemas 
de motricidade fina exemplo desenhos ou cópias de má qualidade e variabilidade 
no desempenho e comportamento durante todo o tempo. 
 
Tratamento 
 
 
 
 
 
 
34 
 Abordagem educacional 
 Terapia médica, comportamental e psicológica 
 Ocasionalmente, tratamento medicamentoso 
O tratamento dos transtornos de aprendizagem focaliza a conduta educacional, mas 
também pode envolver terapia médica, comportamental e psicológica. Os programas 
de ensino com uma abordagem estratégica compensam os fármacos (ensinar a 
criança como aprender). Uma má combinação de métodos educativos aplicados à 
criança com transtornos de aprendizagem agrava o problema. 
Algumas crianças necessitam de instruções especializadas em apenas uma área 
enquanto continuam a frequentar classesregulares. Outras crianças precisam de 
programas educacionais separados e intensos. As leis norte-americanas colocam 
estas crianças em salas de aulas de crianças sem estas dificuldades. 
Diagnostico 
 Avaliações cognitiva, deducional, médica e psicológica 
 Critérios clínicos 
Crianças com transtornos de aprendizagem são identificáveis quando se reconhece 
uma discrepância entre o seu potencial e o desempenho acadêmico. Para 
determinar as deficiências nas habilidades e processos cognitivos, são necessárias 
avaliações da fala, linguagem, cognitiva, educacional, médica e psicológica. 
Também são necessárias avaliações do comportamento social e emocional para 
planejar o tratamento e monitorar o progresso. 
 
Roberta Pereira da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
7.9 Transtorno De Déficit De Atenção E O Desenvolvimento Infantil 
 
É importante saber como e 
quando o TDAH se manifesta na 
criança. O TDAH é um transtorno 
neurológico genético, hereditário, 
isso significa, que o transtorno 
identificado na criança pode vir do 
pai, da mãe ou até de tio e primos 
próximos. Quem convive com 
crianças com transtorno de déficit de 
atenção sabe que o tratamento é 
diário e requer muita atenção. Vale 
ressaltar que nem todo TDAH 
apresenta hiperatividade. Existe dois 
tipos de TDAH: O TDAH combinado 
que é aquele que a criança 
apresenta hiperatividade, a impulsividade e o déficit de atenção e o TDAH desatenta 
que é caracterizado quando a criança demonstra a falta de atenção. 
O TDAH se manifesta geralmente a partir dos sete anos de idade, em 95%, o 
transtorno se revela antes dos dozes anos. É importante salientar que o TDAH ocorre 
na fase do desenvolvimento da criança assim prejudicado seu desenvolvimento de 
aprendizado. O déficit de atenção traz grandes prejuízos a criança no que diz a 
respeito o aprendizado, ela tem maior dificuldade em manter o foco nas atividades 
prologadas, tem dificuldade a leitura e a escrita, dificuldade no reconhecimento de 
algumas palavras, em alguns casos, atraso na fala e na compreensão e o seu 
desempenho escolar não é apropriado para uma criança de sua idade. 
Crianças com TDAH enfrentam muitos obstáculos para se adaptar ao ambiente 
escolar e assim não consegui acompanhar seus colegas, para resolver esse 
problema a escola e os professores precisam adaptar as aulas e torná-las mais 
estimulantes com objetivo de ajudar a criança no seu desenvolvimento educacional 
e assim ajudando a melhorar a sua concentração. Algumas atividades ajudam a 
 
 
 
 
 
 
36 
melhorar a concentração da criança com déficit de atenção, tarefas que exigem 
pensamento e a memorização são excelentes para fortalecer a concentração, 
estimular a criança a fazer seus próprios esboços também e uma ótima ideia para 
manter o foco. 
É importante ficar atento e observá-las com atenção, pois os sintomas podem 
se manifestar antes dos setes anos de idade. Normalmente o problema fica claro nos 
primeiros anos escolar, apesar do transtorno estar presente desde o nascimento. Em 
80% das crianças com déficit de atenção tem grandes chances de continuar na 
adolescência, da adolescência para fase adulta esse número cai para 50%, 
 
Rosangela Silveira Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
7.10 Transtorno de déficit de atenção e a diferença entre outros transtornos 
 
Não são raras as vezes em que o 
portador de déficit de atenção, seja ele 
criança ou adulto, é visto apenas como 
uma pessoa distraída, que vive com a 
cabeça “no mundo da lua”, e não presta 
atenção à sua volta por mero descuido. 
Apesar de o DDA apresentar essa 
característica da falta de foco e distração, 
suas causas e, principalmente, suas 
consequências são bem mais graves. 
O déficit de atenção em crianças, 
geralmente aparece acompanhado da 
hiperatividade, o que faz com que seja 
percebido rapidamente, preocupando pais 
e familiares. Nos pequenos, o TDAH costuma estar associado à dificuldade de 
vivência escolar, uma vez que a agitação e desatenção atrapalham a compreensão 
do conteúdo e interferem no relacionamento com os colegas e professores, e até 
mesmo com os pais. Porém, há de se observar com cautela o comportamento da 
criança, para que a alta carga de energia e as travessuras costumeiras da idade não 
seja tachada como hiperatividade, resultando num diagnóstico incorreto e na 
ingestão desnecessária de medicamentos. A principal diferença entre Distúrbio de 
Déficit de Atenção e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade está na última 
palavra da sigla TDAH. Ambos, na verdade, são transtornos neurobiológicos de 
origem genética, assim reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde – OMS. 
O portador de TDAH apresenta desde a infância os sintomas de desatenção, 
inquietude excessiva e impulsividade. Sintomas estes que o acompanharão por toda 
a vida. Já a hiperatividade tende a melhorar com o avanço da idade. Nos casos de 
DDA, todavia, a inquietude também aparece, assim como as outras características, 
comuns aos dois casos. Porém, o grau de agitação é menor, e por isso é excluída a 
hiperatividade. Alguns profissionais da área utilizam as siglas TDA e TDAH ou DDA 
https://www.vittude.com/blog/fala-psico/tda-tdah-existe-mesmo/
https://www.vittude.com/blog/5-razoes-para-fazer-terapia-familiar/
https://www.vittude.com/blog/fala-psico/tda-tdah-existe-mesmo/
 
 
 
 
 
 
38 
e DDAH, mostrando que a principal diferença entre elas está mesmo no H da 
hiperatividade. 
No entanto, observa-se ainda que o Transtorno de Déficit de Atenção e 
Hiperatividade nasce com o indivíduo, e por isso é sempre mais observado 
em crianças. Já o DDA pode aparecer apenas na idade adulta. 
 
Sandra da Silva Monteiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.vittude.com/blog/fala-psico/desenvolvendo-as-potencialidades-da-crianca/
https://www.vittude.com/blog/hiperatividade-em-adultos/
 
 
 
 
 
 
39 
7.11 Transtorno de déficit de atenção: Qual a importância da escola. 
 
A escola é de somar importância na vida da 
criança, como também os familiares. Durante muitos 
anos, crianças sofrem os abusos da ignorância 
educacional de forma a rotula-las diante da sociedade 
é a realidade de muitas crianças e adolescentes de 
transtorno de déficit de atenção, que após conviver 
com suas dificuldades, adverte que através de seu 
comportamento, os familiares e a escola, como 
respeita seus limites. É um problema de saúde mental 
que tem três características básicas, a desatenção, 
agitação, hiperatividade, este transtorno tem um 
grande impacto na vida da criança ou do adolescente e das pessoas com as quais 
conviver amigos, familiares e professores também. Tem escolas que não dá suma 
importância para as crianças com esse tipo de transtorno, muitas das vezes isso é 
ignorado pelas escolas e até mesmo pelo próprio professores. Família de baixa 
renda muitos deles desconhecer déficit de atenção, pois não tem de ajudar das 
autoridades, e com tudo isso a criança não tem o desenvolvimento correto que na 
verdade tinha que ter, principalmente em escolas públicas. Enfim escolas privadas 
reconhecer, pois na escola a criança e acompanhada de perto pela escola e e 
familiares. O entendimento das especificidades inerentes ao TDAH é importante 
porém é preciso educar e preparar a criança para aprender, levando em 
consideração os limites e possibilidades das mesmas nos diferentes momentos de 
desenvolvimento da sua vida, o espaço em que vive suas amizades, integração ao 
grupo e o contato com o mundo a sua volta. (MATOS, 2005, p. 16). A família da 
criança hiperativa desempenha papel fundamental no diagnóstico e superação das 
dificuldades das crianças hiperativas. Devido ao déficit na inibição comportamental, 
a mesma geralmente não dispõe de boa capacidade de pensar sobre as possíveis 
consequências de seusatos, necessitando assim maior controle externo, por isso 
uma série de posturas é necessário serem tomadas pelos pais. (GOLDSTEIN, 1994). 
Pamula de Souza Barbosa (2021.1) 
 
 
 
 
 
 
40 
7.12 Transtorno de Déficit de atenção e dificuldade no bricar 
 
Déficit de atenção apresenta dificuldade em 
prestar atenção aos detalhes ou comete erros tem 
uma grande dificuldade para manter a atenção em 
atividades,parece não ouvir quando lhe dirigem a 
palavra sempre tem dificuldade em reagir instruções. 
Uma criança com TDAH não é menos 
inteligente que uma criança normal.É considerado 
mito o quando falam que uma criança com TDAH não 
será uma criança inteligente muito pelo contrário terá 
um desenvolvimento normal e uma vida saudável. 
Vygotsky (1991) destacou a importância do brincar 
para os processos de aprendizagem e 
desenvolvimento da criança, pois é através desse ato que a criança reproduz 
experimentações e vivências que percebe do mundo exterior, e, ainda, que pode 
relacionar-se com outras crianças. Ele também destacou que o brincar nem sempre 
é considerado uma atividade que dá prazer à criança, já que outras atividades dão 
experiências de prazer muito mais intensas do que o brincar como, por exemplo, o 
chupar chupeta, mesmo que a criança não se sacie com a mesma. No entanto, o ato 
de brincar é de suma importância no desenvolvimento e aprendizado da criança. Nas 
observações realizadas no projeto de psicomotricidade relacional no Curso de 
Educação Física da UNIVATES, obtivemos a oportunidade de estudar o brincar de 
crianças com TDAH na interação com colegas e professores. A metodologia do 
projeto é favorecer um espaço lúdico durante a aula de educação física para que os 
professores interatuem com as crianças, servindo de apoio e disponibilizando 
modelos de ajudas diversos para as crianças. Pode-se considerar que a maioria das 
crianças admira nos adultos a sua força e altura, o que pode despertar para colocar 
em prática as suas imaginações e desejos sem nem uma restrição. Com isso o 
professor pode interagir e influenciar no comportamento típico de uma criança 
hiperativa, incapaz de focar sua atenção em uma só brincadeira por mais de alguns 
instantes, mudando de brinquedo a toda hora ou andando de um lado a outro sem 
 
 
 
 
 
 
41 
nenhum objetivo aparente, é inegável o comprometimento de sua aprendizagem. 
Assim agindo, o professor pode levar a atenção da criança a seus projetos de brincar, 
fazendo com que sua experimentação na atividade proposta pela mesma seja mais 
intensa. 
O jogo e o exercício nas sessões de psicomotricidade faz com que o 
vocabulário psicomotor da criança se desenvolva com maior significado, tendo maior 
aquisição de vivências. Como Negrine (2002) explica: 
Através das modalidades perceptivas que fazem parte do equipamento 
biológico humano, a criança vai captando informações e, de certa forma, busca 
reproduzi-las. Nesse sentido, vai aprendendo. Como somos capazes de aprender, 
amadurecer. Essa compreensão de desenvolvimento fortalece as concepções que 
sustentam que o desenvolvimento humano é um processo dialético complexo, tendo 
como produto a inter-relação de fatores internos e externos, no sentido de que o 
indivíduo amadurece do ponto de vista biológico, porque aprende, e não ao contrário. 
Dentro dessa compreensão, a criança e também o adulto constroem seus 
vocabulários a partir das influências do contexto onde estão inseridos (pg. 38). 
 Ana Beatriz (2003) reforça: “a aprendizagem é mais do que a aquisição de 
capacidades para pensar, é a aquisição de muitas capacidades especializadas para 
pensar sobre várias coisas” (pg.93). 
 A criança com Déficit de Atenção Hiperatividade tem plena capacidade de 
desenvolver seu potencial criativo. Porém, sempre que perde a atenção, deixa seus 
projetos pela metade, faltando a conclusão. Insiste-se no fundamento do papel do 
educador, cujo estímulo e atenção constante é a única ferramenta capaz de 
proporcionar a plenitude das vivências e experimentações pela criança, ao menos 
no âmbito escolar, garantindo seu maior aproveitamento e aprendizagem. 
 
Cristiane das Dores Rebouças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
7.13 Transtorno de Défice de Atenção Indisciplinar 
 
Ao perceber que a criança apresenta 
dificuldades nesses aspectos pais e 
professores devem iniciar um plano de ação 
adequado que vise melhorar o 
comportamento do aluno. As crianças com 
atitude indisciplinar precisa ser orientadas, 
que na escola é um ambiente no qual ela 
precisa de regras e prestar atenção por 
períodos de tempos prolongados 
especialmente em atividades monótonas . 
Mas criança eu desde pequena já lhe 
mostram sinais de falta de disciplina . Sem 
disciplina as crianças de dois anos começam 
a mostrar-se mimados tornam-se ansiosas e sabendo que os pais não conseguem 
estabelecer limite para si próprio. A indisciplina pode ocorrer por diversos fatores, 
não existe um único culpado, não ocorre insensivelmente devido as falhas 
psicopedagógicas, mas sim a importância que é cada a escola na vida do aluno e 
para a sociedade. 
Atualmente, muitos professores encontram muitos alunos indisciplinados. São 
alunos que conversam em sala de aula, falam alto, desafios professores, são mal 
educados. Mas a indisciplina pode ser resultados da educação que essas crianças 
têm em casa, ou falta de adaptação ao currículo escolar ou até mesmo influência de 
outros colegas os professores tem que estar atentos na diferença de indisciplina e 
transtorno de aprendizagem que possui cada neurobiológica. 
Professores tem que observar o TDAH e seus alunos e assim minimizar as 
situações em que as crianças são rotulados como alunos indisciplinados o que vivem 
no mundo da lua bem como ajudar a reconhecer os alunos indisciplinados que muitas 
vezes são tratados como portadores de TDAH , através da informação nos 
professores estarão mais preparados para orientar os alunos e os pais buscar ajuda 
aos profissionais habilitados para diagnosticar o transtorno pois está é a função do 
 
 
 
 
 
 
43 
professor, ensinar a, orientar e não diagnosticar. 
Muitas vezes é possível perceber a indisciplina como algumas crianças se 
tornam muito mal comportadas em função do modo pelo qual foram criadas, uma 
coisa é ser mal educado, não saber comportar-se em determinadas situações ponto 
e, outra bem diferente é ter um transtorno bem específico que é motivo de pesquisa 
em todo mundo. 
Cabe ao professor como personagem principal ter uma união com a família, 
para trabalhar em conjunto, para uma educação rígida, onde os alunos possam 
obedecer regras, respeitar os professores, para terem um sucesso na aprendizagem. 
Para chegar com as crianças que são indisciplinadas professores e pais 
preciso sempre trabalhar juntos. 
 
Lourdes Viana de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
7.14 Transtono De Deficit De Atenção Problemas Familiares 
 
O TDAH, muito frequentemente, 
pode causar problemas matrimoniais para 
os pais ou de relacionamento para um 
deles. Nesse caso, o pai pode julgar 
exagerados os relatos da mãe ou decidir 
que a criança piorou de comportamento 
pelos resultados maternos, por a mãe ter 
sido muito permissiva. 
O entendimento dos diversos 
problemas de comportamento infantil 
requer consideração, não apenas sobre 
fatores individuais (sejam eles 
neurobiológicos ou psicológicos), mas 
também a compreensão do ambiente em que a criança se desenvolve e como este 
pode contribuir para a manutenção e/ou agravamento dos quadros clínicos, incluindo 
aí o estudo de aspectos familiares e parentais (Lindahl, 1998). 
Nesta perspectiva, uma boa interação com o adulto parece ser elemento 
essencial, contribuindo para que a criança desenvolva uma melhor percepção das 
pessoas, objetos e símbolos, modulando seu comportamento e adquirindo os 
conhecimentos e as habilidadesnecessários ao desenvolvimento (Bronfenbrenner e 
Ceci, 1994). A família exerce influência importante na socialização da criança, que, 
por sua vez, se constitui fator de relevância para o desenvolvimento cognitivo. O 
núcleo familiar realiza o papel de mediação entre a criança e a sociedade, sendo, 
portanto, o meio básico pelo qual a criança começa a estabelecer suas relações com 
o mundo (Souza, 1997). 
Diversos aspectos familiares possuem impacto significativo sobre o 
desenvolvimento cognitivo infantil, como a escolaridade materna (Bradley e Corwyn, 
2002), a estimulação ambiental (Andrade et al., 2005) e o nível socioeconômico 
(Zamberlan e Biasoli-Alves apud Andrade et al., 2005). Cumpre ressaltar que a 
estimulação recebida pela criança associa-se positivamente ao nível de escolaridade 
 
 
 
 
 
 
45 
materna, o que demonstra a importância dos papéis da dinâmica familiar e das 
condições materiais para o desenvolvimento cognitivo infantil (Andrade et al., 2005). 
Nos últimos anos, o relacionamento conjugal tem sido apontado como fator 
de grande importância para a qualidade de vida das famílias, principalmente no que 
diz respeito à qualidade do relacionamento que pais e mães estabelecem com seus 
filhos (Belsky, 1984; Gottman, 1998). 
 
 
Jarina Reinaldo da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
7.15 Transtorno de déficit de atenção Compreender suas limitações 
 
Dificuldades de prestar atenção na 
aula,distrair-se facilmente e ficar mente 
vagando pelo" mundo da lua" quando o 
professor está falando. Pouco paciência 
para fazer os deveres, agitação, inquietude 
e uma capacidade incrível de várias coisas 
ao mesmo tempo. É quase nenhuma delas 
associada à aula. Professores das primeiras 
séries do ensino fundamental de vez em 
quando estão às voltas com um outro aluno 
que não para quieto um instante,Se 
movimenta o tempo todo, não dá a mínima 
para o que está sendo ensinado e ainda fica incomodado os coleguinhas. O destino 
do bagunceiro é quase sempre a sala da diretoria, onde uma bela bronca o espera. 
Esse é um comportamento típico dos meninos portadores do transtorno, que neles 
têm o predomínio de sintomas de hiperatividade. Já entre as meninas, a situação 
mais comum é da daquela aluna comportada, quieta que não participa das aulas e 
que está sempre distraída, qualquer coisa é capaz de desviar atenção. A aula e o 
professor vão para o fim da lista de prioridades enquanto a mocinha se atém a ficar 
folheando seu caderno, rabiscando na carteira e criando joguinhos de estojo e 
caneta. Uma das principais dificuldades dos alunos portadores de TDAH são os 
problemas de comportamento no ambiente escolar, que se manifestam pela 
dificuldade de obedecer a um código disciplinar rígido e pela agitação na sala de 
aula. É importante diferenciar dificuldades de se adaptar a um sistema educacional 
de impossibilidade de aprendizagem das crianças com transtorno de déficit de 
atenção, inteligência e capacidade de aprendizado idêntica a de uma crianças 
normais são bastante criativas, mas é preciso lhes dar chance para se desenvolver 
e observar suas deficiências. 
Tamiele da Silva Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
47 
7.16. TDAH 
 
O TDAH não é uma desculpa de menino que 
não quer estudar ou que vai mal nos estudos, pelo 
contrário, é um transtorno neurológico de causa 
genética que aparece na infância. Ele se caracteriza 
por uma combinação de sintomas, sendo eles a 
desatenção, inquietude, impulsividade e 
hiperatividade. Sua prevalência é maior entre os 
meninos. A agitação é uma das características mais 
fáceis de identificar, porque chama atenção, a 
criança não para quieta, não consegui se organizar, 
não tem noção do perigo. Existe aquelas crianças 
que tem desatenção. Nesse caso a criança até se interessa pelo assunto porém se 
distrai com muita facilidade com as coisas ao redor, quando volta a atenção, a 
explicação já tem passado e a mesma está toda perdida no assunto. A impulsividade 
é outra característica de TDAH nela a criança age por impulso, sempre precipita-se 
ao falar, fala antes de pensar. Muita das vezes fala em excesso tem comportamento 
rampante. 
A criança com TDH tem dificuldade em manter relações com outras pessoas, 
tem dificuldade de acatar regras e combinados. Todos tem reflexos negativos e 
Convívio com a sociedade. 5% da população tem características de Déficit de 
Atenção e de transtorno. Podemos pensar que toda criança tem um pouco de TDAH 
, porém se esses sintomas chegam atrapalhar a escola, em casa, seu emocional e 
conviveu com as outras pessoas, essa criança precisa ser tratada. O TDAH, parte 
frontal do cérebro e é menos ativada. Ela não consegue passar bem as informações 
Por esta razão, as crianças com TDAH precisão de coisas mais chamativas, em 
pouco antes, ou seja, preciso de estímulos mais fortes para obter sua atenção. 
 
 Ester Teixeita De Menezes 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
8 RECURSOS METODOLÓGICOS 
 
No dia 02/03/2021 fomos convidados a participar do PPAP, o convite foi feito 
pela professora orientadora responsável do projeto, Adriana Martins Pereira, sendo 
realizado sorteios para escolha do tema de cada equipe participante. Após o sorteio 
dos temas, entregamos a lista com os nomes dos integrantes da equipe a professora. 
 
Nome dos integrantes: 
1. Andreia Almeida de Souza 
2. Andreza Almeida de Souza Matos 
3. Cristiane das Dores Rebouças-Secretaria 
4. Danuza Barboza de Andrade 
5. Elizabete Lacerda Chaves 
6. Ester Texeira de Menezes 
7. Izadora Oliveira Bertucelli 
8. Jarina Reinaldo da Silva 
9. Luciano Pinheiro de Mendonça 
10. Lurdes Viana de Souza 
11. Ovilane Batista de Siqueira- Líder 
12. Pamula de Souza Barbosa 
13. Roberta Pereira da Silva 
14. Rosangela Silveira Rocha 
15. Sandra da Silva Monteiro 
16. Tamiele da Silva Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
8.1 TEMA DA APRESENTAÇÃO: TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO 
 
As crianças com TDAH tem dificuldade de fixar a atenção por determinados 
períodos de tempo e, na presença de hiperatividade, apresentam a tendência de 
estar em movimento. Um exemplo desta característica é a dificuldade de permanecer 
sentadas em sala de aula. É comum serem taxados de “sonhadores acordados”, 
como se “estivessem no mundo da lua” ou como se “estivessem ligados na tomada”. 
Muitas vezes são rejeitadas pelos colegas por sua inquietude, ou por seu 
comportamento agressivo devido à impulsividade. Tudo isso pode levar a um 
rendimento escolar abaixo do esperado e comprometer a qualidade de suas relações 
interpessoais, desencadeando problemas afetivos e emocionais caso não haja uma 
intervenção adequada. 
O TDAH, de acordo com vários estudos, permanece na vida adulta, além 
dos sintomas de desatenção e de hiperatividade, os sintomas de impulsividade 
emocional e a disfunção executiva, como a dificuldade de organização e de 
resolução de problemas, são centrais no TDAH do adulto.8 Sua persistência está 
associada com disfunções ocupacionais e emocionais e outras psicopatologias. As 
comorbidades psiquiátricas mais relacionadas ao TDAH na juventude são o 
transtorno de conduta, transtorno desafiador de oposição, ansiedade, depressão, 
transtorno bipolar e transtorno de abuso de substância.9 É importante, sempre, fazer 
o diagnóstico diferencial com essas patologias ou se há comorbidade. 
Crianças com TDAH são um grupo de risco para o uso de cigarro, álcool e 
substâncias ilícitas, como maconha e cocaína na adolescência. A impulsividade, a 
impaciência e as disfunções cognitivas do TDAH podem levar a uma avaliação 
inadequada das melhores opções disponíveis e isso pode levar ao uso e abuso de 
substâncias. O diagnóstico do TDAH na infância permite que se realize o tratamento 
e assim, diminua o risco de fracasso escolar, ocupacional e social desses indivíduos,

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