Buscar

PPP 2016 SEGUNDO SEMESTRE paulo Souto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 221 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 221 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 221 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
	
	
ESCOLA MUNICIPAL GOVERNADOR PAULO SOUTO
Cód. INEP nº 29374103 - Resolução CME nº 029/2008 – D.O. de 28/11/2008
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO SEGURO – BAHIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
	
DADOS LEGAIS DE UNIDADE ESCOLAR.
Nome da Unidade Escolar: Escola Municipal Governador Paulo Souto
MANTENEDORA
Razão social: Prefeitura Municipal de Porto Seguro/ Secretaria de Educação.
CNPJ: 02.600.907/0001-17
Endereço: Rua: Valdívio Costa S/N.
CURSOS OFERECIDOS:
ENSINO FUNDAMENTAL II:
6º Ano: 35 Alunos por Classe
7º Ano: 35 Alunos por Classe
8º Ano: 35 Alunos por Classe
9º Ano: 35 Alunos por Classe
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1º segmento (1ª/2ª Série) 25 alunos por classe
2º segmento: (3ª/4ª Série) 25 alunos por classe
3º segmento: (5ª/6ª Série) 35 alunos por classe
4º segmento: (1ª/2ª Série) 35 alunos por classe
_______________________________________________
Assinatura do diretor 
IDENTIFICAÇÃO
	1.1 - Unidade Escolar:
 Escola Municipal Governador Paulo Souto
	Endereço:
 Rua Valdívio Costa S/N Parque Ecológico 
	 Email da escola: 
 emgps.bps@hotmail.com
	 Telefone (73) 3-288- 6468
	 Diretora:
 Mônica Clementino de Menezes 
	Vices-Diretores: 
Fabiane Silva M. Baptista Campo Dall’Orto Wanuza Gonçalves Padilha;
 Everaldo Góes Santos
 1.2 - Equipe dirigente
	 Coordenador (es) Pedagógico(s):
 Sara Cristina Leite C. Barreto, Maria Norma Ferraz e Neusa Benicio de Sousa Farias 
	 Secretário (a):
 Hélio Dias Durval 
	1.3 - Níveis de Ensino:
 Fundamenta l I - (6º ao 9ºAno) 
	 Modalidades
EJA (Educação de Jovens e Adultos)
	 1.4 - Nº de salas de aula:
 14 salas
 1.5 - Nº de alunos: 1316
	
	Ed.
 Infantil
 I
	 
 Ensino Fundamental 
	
 EJA
	 
 
 Total
 
	
	Pré
 I
	Pré
 II
	
 1º
	
 2º
	
 3º
	
 4º
	
 5º
	
 6º
	
 7º
	
 8º
	
 9º
	 1º
 Seg. 
	 2º
 Seg 
	 3º
 Seg
	 4º
 Seg 
	
	 Mat.
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	102
	266
	127
	117
	
	
	
	
	
	 Vesp.
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	161
	
	55
	55
	
	
	
	
	
	 Not.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	14
	20
	160
	209
	
	 Total
 
	
	
	
 
	
 
	
 
	
 
	 
 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Total de Alunos: 1316
 
1.6 - Nº de Recursos Humano
	 Diretores, Vices:
 01 Diretora / 03 vices
	 Professores:
 44 
	Coordenadores Pedagógicos: 03
 
	 Inspetores:
 06 
	 Área administrativa:
 10
	 Área de apoio:
 13
	 Total: 92
 1.7 - Conselho Escolar
 a) Data de Criação: 05/11/2013
 b) Número de reuniões já realizadas 2015: 08
 
 c) Composição e nome dos componentes: 
	CONSELHO ESCOLAR
Diretoria
	
PRESIDENTE:
	
 Etevaldo Xavier de Souza 
	
Naturalidade: Pinheiro/ES
	
Nacionalidade: Brasileira
	
Profissão: Professor
	
R.G: 737.008 ES
	
CPF: 826.689.577-53
	
Endereço: 
	Rua Sivandir F. Chaves – Parque Ecológico / Porto Seguro Bahia
	
Nº 98
	VICE - PRESIDENTE:
	
 Luciene Oliveira Carneiro
	
Naturalidade: Itabuna/BA
	
Nacionalidade: Brasileira
	
Profissão: Professora
	
R.G: 03.973.123-50
	
CPF: 043.486.906-69
	
Endereço: 
	RUA: Evaldo Bento Vieira, Cambolo 
	
Nº S/N
	SECRETÁRIO/A:
	
Gedelson da Silva Linhares 
	
Naturalidade: Porto Seguro 
	
Nacionalidade: Brasileira
	
Profissão: Técnico Manutenção e Reparos.
	
R.G: 11293630-07
	
CPF: 833.735.275-20
	
Endereço: 
	Rua Pedro Teles, Valansuela -Bairro Cambolo, Porto Seguro-Bahia
	
Nº 51
APRESENTAÇÃO
A sociedade contemporânea é marco de grandes transformações econômicas, políticas, sociais, históricas, culturais e principalmente educacionais. E a escola como uma das instituições responsáveis pela formação de homens tem tentado adequar-se a essas mudanças para tornar-se mais autônoma, democrática, participativa e atuante na sociedade que está inserida e assim, contribuir na formação de sujeitos mais críticos, criativos, criadores, autogestões, dinâmicos, humanizados e solidários, bem diferentes dos seres mecânicos e individualistas que atualmente a nova ordem mundial vem produzindo. Como postula Chico Alencar: “[...] vivemos uma quadra estranha da humanidade, onde as pessoas conquistam os espaços siderais, mas não conseguem chegar, solidárias, à porta do vizinho”. (ALENCAR, 2003, p.99 apud. SARAMAGO, 1998).
Em meio a essas mudanças instaurou-se o caos na sociedade, e para o homem pós-moderno exigem-se múltiplas facetas, este, sem saber o que fazer, já que não foi preparado para tanto, fica transferindo suas responsabilidades a outros, demonstrando assim, o comodismo e o conformismo a que nós, indivíduos em vias de desenvolvimento estamos submetidos. Nesta perspectiva a escola busca construir sua identidade, seu instrumento político e pedagógico trazendo para o interior da mesma os sonhos e anseios desta sociedade e preparando um cidadão democrático e histórico dotado de princípios e valores e como dizia Kant: de “razão, emoção e entendimento” para conhecer, viver, conviver, ser, atuar e transformar o caos.
 Partindo desse novo paradigma a Escola Municipal Governador Paulo Souto assume seu compromisso político com a comunidade em que está inserido, no sentido de colaborar na busca pela formação de um homem mais autônomo e autêntico, também de uma sociedade melhor para todos, concretizando neste documento os sonhos de educadores utópicos e compromissados em transformar a realidade educacional desta Escola.
O presente documento tem como objetivo constituir-se num elemento norteador de modernas práticas pedagógicas em nossa instituição e instalar, em definitivo, como elemento orientador e facilitador de novas ideais e planejamentos, visando à escola e à sociedade desejada. Portanto, há a necessidade de se pensar em uma instituição educacional que, a partir do estabelecimento do seu projeto político pedagógico, seja o centro do saber, e o espaço no qual se confrontam os saberes, se constroem inovadoras ideias se permite à aprendizagem, a divulgação do conhecimento por todos e se possibilite a construção de um novo projeto de educação e de sociedade. 
Este é um documento, considerando-o como via de transformação, com objetivos, planos, metas e missões para os anos seguintes.
O desenvolvimento deste se deu com a participação e empenho da coordenadora, diretora, professores, auxiliar de secretaria, zeladoras, merendeira e porteira e demais funcionários. 
Sabemos que educar dentro das perspectivas atuais torna-se cada vez desafiador. Contudo dedicamos atenção especial para tal fim, visto que é através da apropriação do saber historicamente acumulado que o indivíduo conquista sua cidadania.
1. INTRODUÇÃO
A vida moderna exige um pensar constante sobre as ações que realizamos no nosso dia-a-dia, no jeito de ser e de fazer. Um planejamento constante e mais do que nunca essa ação deve ser pensada coletivamente. A escola como eixo dinâmico da sociedade não pode ficar de fora desse contesto de mudança e planejamento e assim como qualquer outro setor organizado da sociedade precisa organizar suas ações mais não de maneira isola ou como num velho regime onde quem está em cima de pirâmide manda e quem está em baixo obedece. Essa construção deve ser compartilhada por todos e atender as necessidades básicas da realidade local. E a maneira mais moderna de se atender a essas necessidades e pela construção do projeto político pedagógico da escola.
A Lei de Diretrizes a Base da Educação Nacional, nº 9.394, promulgada em 20 de dezembro de 1996, prevê que os estabelecimentos de ensino – respeitadas as normas comuns e as de seus sistemas de ensino – terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagogia (artigo 12).
Com tais dispositivos a lei quis do realce ao papel da escola e dos educadores na construção de projetos educacionais articulados com as políticas nacionais, aas diretrizes do Estado e do Município e capazes,ao mesmo tempo, de levar em consideração a realidade especifica de cada instituição de ensino.
No sistema educacional brasileiro a educação tem como fim a compreensão dos direitos, dos deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a comunidade.
A constituição estabelece como objetivo na área do ensino fundamental; proporcionar ao educando a formação necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de auto realização, preparação par o trabalho e par ao exercício consciente de sua cidadania.
A escola precisa rever a sua função e reconhecer onde está inserida para que possa. De fato, produzir atores competentes e capazes de mudar a situação em que a educação se encontra.
Objetivando a elaboração do Projeto Político Pedagógico da nossa escola, documento que vai nortear as ações técnico-pedagógico, administrativas e as tomadas de decisões, a gestão democrática dentre outras questões referente ao ensino e a aprendizagem e ao desenvolvimento da Educação na Unidade Escola, é que pretendemos construir este instrumento de pesquisa que deve constituir-se documento de identidade da nossa escola.
Para VEIGA a concepção de um projeto pedagógico deve apresentar características tais como:
Ser processo participativo de decisões: preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico; que desvele os conflitos e as contradições; explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estimulo à participação de todos no projeto comum e coletivo; conter opções explicita na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade especifica; explícita na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica; Explícita o compromisso com a formação do cidadão. (2001, p.11).
A execução de um projeto pedagógico de qualidade deve, segundo a mesma autora: nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem; ser exequível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação; ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola, ser construído continuamente, continuamente, pois com produto, é também processo.
2 JUSTIFICATIVA
A escola como uma instituição tida por muito tempo como apenas reprodutora de projetos e reformas governamentais, tem hoje uma grande missão na sociedade capitalista, neoliberal, informacional e mundanizada, a de tornar-se um espaço democrático de inclusão e formação da cidadania. 
Temos como base que o cidadão formado nesta escola seja alguém que apreenda seus deveres, mas que conheça e saiba utilizar seus direitos de homem de livre, histórico, político, autônomo, questionador, com ideias e coragem para transformar sua realidade em algo desejável para o ser humano. 
Como educadores utópicos acreditamos que a construção da proposta curricular da educação fundamental e de jovens e adultos trilha um caminho buscando um conjunto de princípios pedagógicos e políticos no qual o fazer coletivo, interdisciplinar tornam-se indissociáveis para a construção de uma escola transformadora e liberta.
A proposta curricular é um elemento indispensável na escola, pois, busca compreender e assumir a educação como direito de todos os indivíduos assim, como uma maneira de inserção dos sujeitos construtores do processo educativo no contexto sócio histórico, e na realidade política-cultural possibilitando assim, aos agentes da educação formação de ideias, pensamentos, afetividade, motivação, significados, valores, desejos e anseios do seu tempo. 
 Por meio deste elemento norteador do processo educativo, o ensino e a aprendizagem assumem um papel de parceiros, professor e aluno são atores ativos da construção do conhecimento, sendo que existe um respeito aos diferentes ritmos, já que tudo é diagnosticado, pesquisado avaliado e reavaliado antes, durante e depois do processamento para que se efetive um desenvolvimento global e se busque a formação de cidadãos críticos, inventivos que conviva de forma dinâmica e harmônica na sociedade.
Elaborar e efetivar a proposta curricular são uma necessidade real, e um compromisso político com a sociedade e com os homens e mulheres que a instituição escolar recebe todos os dias ajudam a construir saberes para serem utilizados em meio a tantos questionamentos e mutação sociais. Daí a preponderância de se buscar parceria entre os objetivos que se pretende alcançar nas diversas esferas curriculares, e o homem para quem está escola existe sem perder o foco interdisciplinar abarcando diversos conceitos, princípios, noções interligando os saberes.
Desse modo, a proposta curricular da escola foi constituída numa perspectiva de autonomia e descoberta do conhecimento como fonte de produção cultural dos homens ao longo dos séculos, não como um simples ato de memorização ou acumulo de informações, diante disso, a construção desta proposta se deu como uma busca de autonomia para a escola e a vontade de politização da comunidade onde a mesma está inserida. 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Municipal Governador Paulo Souto, localiza-se no município de Porto Seguro/BA, a Rua Valdívio Costa, s/n, caracterizada por uma localização privilegiada a qual está situado no bairro Parque Ecológico com divisa ao bairro Frei Calixto Baianão, também conhecido popularmente como Baianão o que permite que os moradores de ambas as localidades tenha acesso ao colégio. 
Esta instituição foi inaugurada em setembro de 1997 em uma área de invasões e loteamento, onde os seus habitantes, em sua maioria, até nos tempos atuais, imigram do extremo sul da Bahia e outros estados. As entidades mantenedoras: são: Prefeitura Municipal de Porto Seguro por intermédio da Secretaria de Educação e Cultura. 
Em sua inauguração ouve um processo de funcionamento, pois suas atividades deram início já no segundo semestre de aulas (1997), assim, no primeiro ano de funcionamento foram remanejadas para estar entidade cerca de 2.400 alunos da primeira à quarta série do ensino fundamental I. Esses alunos estudavam em escolas que estavam em atividades precárias e em salas alugadas. No entanto, foi mantido o nome de cada escola até o final do referido ano letivo, escolas estas que se chamavam: Cantinho Da Paz, Criança Esperança, Adonai, e outras. No ano seguinte (1998) foram inseridas as séries de quinta a oitava do ensino fundamental II. Porém, devido à falta de prédio escolar no bairro, foi inserido mais um turno intermediário. Com o passar dos anos, município construiu mais escolas expandindo as series iniciais. Por motivos emergenciais os discentes das series citadas, foram transferidos para outras escolas recentemente inauguradas na época.
Desse modo, a escola passou a ministrar somente aulas de 5ª a 8ª serie com o intermediário até o ano de 2006. Em 2007 não havendo mais necessidades, foi extinto o turno intermediário.
Atualmente, a Escola Municipal Governador Paulo Souto oferece classes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, Educação de Jovens e Adultos (1ºe 2º Segmentos, 3º e 4º Segmentos), duas turmas do TOPA, e o programa Mais Educação que atende aproximadamente 120 alunos em horários opostos.
A instituição funciona em um prédio com dezesseis salas, uma biblioteca, um ginásio de esporte, um pátio coberto, uma cantina, quatro almoxarifado quatro sanitário- alunos três banheiros- funcionários, duas cozinha, uma sala com sanitário para diretoria, duas salas para técnicos, sala para professores com sanitários masculinos e femininos, uma secretaria, um auditório, uma guarita com sanitário para porteiro, um sanitário para portador de necessidades especiais.
 	A escola possui uma sala de multimeios com diversos equipamentos tecnológicos, TV vídeo, data show, microsister, material de educação física, quatro computadores, sala multifuncional, uma sala de inclusão digital, laboratóriode ciências e uma área aberta para recreação. 
As salas de aula são amplas, com boa iluminação, e em formato de avenida, tem espaço físico suficiente para a quantidade de aluno que ali estuda. Quanto os aspectos sociais essa escola tem como desafio o fluxo migratório de alunos e, a evasão escolar mais na educação de jovens e adultos, baixa estima para os estudos, violência latente dos alunos entre si, gravidez precoce, uso e venda de drogas ilícitas, famílias desestruturadas que não participam e não colaboram com a vida escolar de seus filhos. Também encontramos alunos com famílias bem estruturadas exemplos que são de que vale a pena lutar por uma melhor educação.
Em si tratando dos aspectos e econômicos, podemos afirmar que alunos atendidos pela escola Paulo Souto são na maioria de classe, baixa, com renda média, composta por trabalhadores assalariados, pequenos comerciantes e trabalhadores autônomos e outros.
Atualmente a escola tem matriculado cerca de 1660 alunos, distribuídos em três turnos, matutino, vespertino e noturno em que a clientela desses respectivos turnos é composta por adolescentes e adultos e idosos, os quais nas suas grandes maioria fazem trabalho temporário, que resulta em baixo rendimento escolar, evasões. 
A direção da escola tem nível superior, foi votada democraticamente pelos alunos e professores, iniciando sua jornada no segundo semestre.
 Os docentes em sua maioria possuem nível superior, os coordenadores são 02 efetivos e uma contratada exerce funções mediante formações pedagógicas.
A instituição possui sua própria unidade executora, recebendo recursos financeiros PDDE e PDE e do programa Mais Educação, atleta na escola e horta escolar de acordo ao porte da escola. 
A escola tem como função promover o bem estar social, preparando o indivíduo para o exercício pleno da cidadania. Diante das dificuldades já mencionadas, a escola tem a função dirimir esses entraves e incentivar o aluno a estudar oferecendo-lhe recursos que o motive a continuar lutando para ter um futuro mais justo visto que a diversidade socioeconômica privilegia os mais preparados. 
PRIMEIROS SERVIDORES DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
A Escola Municipal Governador Paulo Souto foi inaugurada em setembro de 1997, em uma área de invasão e loteamento cujo objetivo era atender os habitantes que formavam a comunidade do Baianão e que naquele período não possuía escolas que atendessem o Ensino Fundamental, I e II na localidade já que a Educação Infantil ainda não era de obrigatoriedade do município. O Colégio Estadual Governador Paulo Souto, foi denominada pelos moradores de Colejão por muito tempo. No mesmo ano de inauguração o então Governador da Bahia Cezar Borges e o Senador Antônio Carlos Magalhães doaram a escola com todo seu mobiliário para o município de Porto Seguro, e esta passou desde então a ser denominada: Escola Municipal Governador Paulo Souto. As atividades didáticas e pedagógicas tiveram início no segundo semestre de (1997), assim, no primeiro ano de funcionamento foram remanejadas para esta entidade cerca de 2.400 alunos da primeira a quarta série do Ensino Fundamental I, e projetos de Regularização de Fluxo, Educar para Vencer e Acelera Brasil. 
Os primeiro funcionários da Escola Municipal Governador Paulo Souto foram: Diretor: Floriano Souza Santos; Vice-Diretoras: Glaucia Maristela Bosetti e Gilvani Loula Brandão; Secretária: Edna Carvalho do Nascimento; Coordenadoras: Célia Peruzo Rainier Rangel Ramalho, Andrea Isabel dos Santos Reis; Orientadora: Fabíola Souza Falcão Borja; Supervisora: (programa acelera Brasil) Maria Lourdes N. dos Santos. Professores de 1ª a 4ª serie: Adicelia Costa de Aguiar Reinel; Beatriz Graças Superbi Borges; Ceilda Silva de Santana; Célia Macedo Freire; Dulcidalva de Jesus Medeiros; Derisvaldo da Silva Bonfim; Elielma Santos Alcântara; Elizete Lima Brito; Edivaldo dos Santos Oliveira; Edivaldo de Jesus Neves; Helena Calazans S. Cardoso; Hilda Barbosa de Araujo Queiroz; Ieda pires de Freitas ; Ilvacy de Almeida Correia; Josiléia da Silva Campestre; Luciene Rodrigues de Araujo; Maria do Carmo de Alcântara; Maria Tânia Silva dos Santos; Michele dos Santos Almeida; Munique Cancela Melgaço; Maísa de Jesus Lopes; Maria d’ Ajuda de Almeida Barbosa; Netelça Caldeira Santos; Neiva Cristina dos Santos Oliveira; Neviton Gonçalves Brito; Oilda Gonçalves de Almeida; Regina Aparecida Fontana; Sintia de Oliveira Paiva; Tatiana de Oliveira Paiva; Valdir Andrade Batista. Professores de quinta a oitava série: Alcione Bertola Caltarutte; Adriano Ricardo da Silva Barroso; Adilson Martins dos Santos; Agnaldo Oliveira; Eduardo Alves Quaresma; Edimilce Batista dos Santos; Judith Carvalho de Oliveira; Meridelce Nascimento Ribeiro; Maria Da’Guia oliveira dos Santos Ramalho; Nivandi Silva; Roberio pinto Azevedo Junior; Regina Maria Lopes Borges; Rita de Cássia S. Matias; Verônica D. Quaresma; Vitor Hugo Fernandes da Silva. Auxiliar administrativo: Andréia de Lima Sacramento; Eneia Cerqueira Assunção; Flaviano da Silva Santos; Graziele Dionísio dos Santos; Luciana Bandeira Carlos; Maria Cristina dos Santos Silva; Telma Lucia da Silva Oliveira; Rosália Silva dos Santos.
NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS A ESCOLA APRESENTOU OS SEGUINTES DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES À EVASÃO. 
A partir da observação e estudo dos dados estatísticos, nos últimos anos a escola Municipal Governador Paulo Souto diminuiu bastante o número de alunos, uma das causas prováveis foram a construção de algumas escolas no bairro, migrações das famílias, falta de acompanhamento e apoio dos pais, tivemos uma elevada taxa de evasão na Educação de jovens e Adultos. No ano de 2008 e 2009 chegou aproximadamente a 50% o número de evadidos no 3º SEG 5º E 6º ANO E 40% O número de evadidos no 4º SEG 7º E 8º ANO nos 6º 9º ANOS do ensino regular a taxa de evasão é baixa. Os alunos da EJA que permanecem até o final do ano letivo na sua maioria são aprovados. Texto falando como foram identificados alguns problemas.
Com base nos estudos foram identificados alguns problemas: baixo rendimento em algumas disciplinas, indisciplina, gravidez na adolescência, drogas, falta de motivação por parte dos educadores e educandos ausência da participação da família na escola e distorção idade série.
Um dos grandes problemas enfrentados na educação de modo geral é a permanência dos alunos na escola principalmente no que se refere a educação de jovens e adultos. Embora existam vários fatores, um dos principais é a falta de acolhimento dos alunos pela escola, que pode acontecer pelo fato da escola, não conhecer a diversidade da população a ser atendida. Os jovens e adultos possuem características específicas visto que muitas vezes estão inseridos no mundo do trabalho, possuem experiências pessoais diferentes de uma criança e trazem a diversidade cultural, é muito importante reconhecer experiência de vida de cada um, o acesso dos jovens dos cursos regulares para EJA vem apresentando também alguns transtornos visto que são jovens com baixa estima, que se expressam pela indisciplina e autoafirmação negativa (“se não posso ser reconhecido por minhas qualidades, serei reconhecido pelos meus defeitos”). A imagem que os jovens têm da escola tem muito haver com a imagem que tem de si mesmo dentro dela experiência passadas de fracasso e exclusão normalmente produzem os jovens e adultos uma autoimagem negativa. Nos mais velhos, essa baixa estima se traduz em timidez, insegurança e bloqueios. Desconhecer a diversidade faz com que toda situação que não esteja dentro de um padrão previsto seja tratada como problema do aluno e não como desafio para a equipe escolar. Para regressar á escola, jovens e alunos têm de romper com barreiras preconceituosas, geralmente em função de uma grande vontade de aprender.
 Essa disposição para a aprendizagem tem que ser alimentada por uma prática pedagógica que garanta condições positivas diante dos estudos, tornando a instituição escolar um espaço de descoberta e transformação para todos os agentes envolvidos.
3. PRINCÍPIOS E FINALIDADESDA EDUCAÇÃO NACIONAL
3.1. PRINCÍPIOS
ART 2º- A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
ART 3º- O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III- Pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas;	
IV- Respeito á liberdade e apreço a tolerância;
V- Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII- Valorização do profissional da educação escolar;
VIII- Gestão do ensino público na forma desta Lei e de Legislação dos sistemas de ensino;
IX- Garantia do padrão de qualidade;
X- Valorização da experiência extraescolar;
XI- Vinculação entre a educação escolar e trabalho as práticas sociais.
3.2. FINALIDADE
ART-22 A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
3.3. VISÃO 
Transformar nossa escola em um patamar de excelência em tudo que fizemos, respeitando a todos os colaboradores no processo educativo trabalhando com ética, respeitar o bom senso. Valorizando o indivíduo, em suas experiências e colaborando para sua construção da cidadania.
3.4. MISSÃO 
 A nossa escola tem como missão unir-se a comunidade para formar cidadãos, críticos, criativos e participativos, resgatando valores, fazendo valer direitos e deveres, resgatando a autoestima e autoconfiança dos educandos mostrando, sua capacidade de superação e dando condições de criar um mundo melhor.
3.5. VALORES
1- EXCELÊNCIA: Buscarmos a qualidade em tudo o que fazermos;
2- RESPEITO: Respeitar todos os envolvidos na comunidade escolar;
3- ETICA: Trabalhamos com elevado senso de compromisso, seriedade e respeito em todas as nossas ações;
4-AFETIVIDADE As relações interpessoais são de extrema relevância para o crescimento e desenvolvimento de um bom trabalho de uma instituição por isso, nos comprometemos a cultivar relações cordiais, solidárias e harmônicas considerando as necessidades de afeto inerentes ao ser humano.
5- INTEGRIDADE – O ser íntegro é fundamental para a vida pessoal e profissional de um sujeito, pois possibilita uma vivência mais harmônica, dinâmica e coletiva qualidade essencial ao homem e a mulher da pós-modernidade.
6- RESPONSABILIDADE – É um dos princípios éticos de extrema importância formação pessoal e profissional dos indivíduos na sociedade pós-moderna em que vivemos condição necessária para o crescimento da pessoa, uma vez que o indivíduo aceita sua condição humana e tornar-se consciente de que é o principal responsável pelo seu próprio crescimento além de preservar sua consciência de responsável em tudo que for fazer no âmbito do seu cotidiano.
Esses valores devem ser considerados em sua totalidade, uma vez que integram e interagem num todo, contribuindo de maneira decisiva para a formação do indivíduo, independentemente do tempo de permanência na Escola, certamente suas ações, atitudes estarão pautadas por princípios de solidariedade, justiça, ética e cidadania, compromisso firmado por nós sujeitos envolvidos no processo de formação e no que tange o ensino e a aprendizagem da Escola Municipais Governador Paulo Souto.
4. Dos níveis e modalidades de ensino
4.1. Ensino Fundamental
ART-32 O ensino fundamental com duração mínima de 09 anos, obrigatório e gratuito nas escolas públicas terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante:
I- Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
II- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
4.2. Educação de Pessoas Jovens e Adultas
APRESENTAÇÃO
Jovens, adultos e idosos foram excluídos do processo educacional formal ao longo da história da educação brasileira, o qual foi sempre destinado a crianças, principal foco das políticas públicas e da legislação nacional. Hoje, milhões de brasileiros encontram-se analfabetos ou em processos iniciais de alfabetismos, mesmo com a garantia do direito ao acesso à escola.
Efetivar o direito à educação dos jovens e adultos ultrapassa a ampliação da oferta de vagas no sistema público de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na escola ou retornam a ela, valorizando e respeitando as experiências e o conhecimento desses alunos. Um processo educativo que considere as características interesses, condições de vida e de trabalho dos educandos e educandas, respeitando-se o disposto na Constituição Federal de 1988, na LDBEN 9394/96. 
1. CONTEXTUALIZANDO A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1.1. Breve histórico das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil
Segundo DA CRUZ (2011) o reconhecimento do direito das pessoas jovens e adultas à educação representou, no campo do direito subjetivo, a concretização de um sonho, alimentado durante anos em debates e reivindicações promovidas pelos movimentos sociais ao longo de quase cinco décadas. 
Para Sérgio Haddad, a EJA é uma conquista da sociedade brasileira. O seu reconhecimento como um direito humano veio se dando de maneira gradativa ao longo do século passado, atingindo sua plenitude na Constituição de 1988, quando o poder público reconhece a demanda da sociedade brasileira em dar aos jovens e adultos que não tinham realizado sua escolaridade o mesmo direito que os alunos dos cursos regulares que frequentam a escola em idades próprias ou levemente defasadas (HADDAD, 2007, p.8). 
Todavia, é importante destacar que a luta pelo reconhecimento desse direito, aliás, direito humano, teve seu início na década de 30, quando finalmente começa a se consolidar um sistema de educação pública no país. Segundo Paiva (1987, p. 164), “somente a partir da revolução de 30 encontraremos no país movimentos de educação de adultos de alguma significância”. Mas foi nos anos 40, sobretudo após o fim da Segunda Guerra Mundial, momento em que mais da metade da população brasileira ainda era analfabeta, que a mobilização social em 37 prol da educação de adultos começou a ganhar destaque. Segundo Di Pierro (2005, p. 1118), “ao final dos anos 40 do século passado foram implementadas as primeiras políticas públicas nacionais de educação escolar para adultos, que disseminaram pelo território brasileiro campanhas de alfabetização”. Dentre as diversas iniciativas, sobressaem os movimentos de educação e cultura popular do início da década de 1960, sob a influência de Paulo Freire (DI PIERRO, 2008). 
DA CRUZ (2011) Afirma que o entusiasmo advindo da proposta Freireana de alfabetização teve sua ascensão interrompida com o golpe militar de 1964. O novo regime interrompeu todos os programas de alfabetização e educação popular que haviam se multiplicado no período entre 1961 e 1964, com o argumento de que os referidos programas representavam uma grave ameaça à nova ordem recém instituída: Com o golpe militar de 1964, instala-se no país uma onda de terror. 
Educadores comprometidos com uma educação voltada para as camadas populares - uma educação conscientizadora - são fortemente perseguidos, cassados e exilados. As lideranças comunitárias são desarticuladas, as universidades sofrem intervenções militares, os estudantes são reprimidos [...] (VALE, 2001, p. 32). 
Durante os 20 anos de regime ditatorial, a educação voltada às pessoasjovens e adultas cumpriu papel pouco significativo, no tocante à formação humana, já que, ao contrário das campanhas da década de 60, os projetos de alfabetização de adultos tinham como eixo norteador a formação de mão de obra para atender as demandas do mercado de trabalho, reflexo do desenvolvimento econômico que atravessava o país (DI PIERRO, 2008). Nesse cenário, em se tratando de programas oficiais destinados às pessoas jovens e adultas, o MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização, criado em 1967 – foi o que teve “maior impacto, nos anos de 1970 até meados dos anos de 1980” (FÁVERO, 2009, p. 75) 
Em meados da década de 80, mais precisamente a partir de 1985, momento em que os civis conseguem, finalmente, assumir o poder, inicia-se uma nova era, a da redemocratização das relações sociais e das instituições políticas brasileiras, promovendo, dessa forma, um alargamento do campo dos direitos sociais. Nesse contexto, devido às críticas e ao esvaziamento de vários de seus programas, o MOBRAL foi extinto, e em seu lugar um novo programa foi implementado, a Fundação Educar (FÁVERO, 2009). O novo programa de governo, da “Nova República”, garantia novas diretrizes, modos de operar reformulados, diferentemente do que vinha ocorrendo sob a orientação MOBRAL. Dito de outra forma, o governo assegurava que a partir daquele momento “o Estado brasileiro reassumia a responsabilidade com a educação de adultos” (FÁVERO, 2009, p. 78). 
Nesse contexto, o número dos movimentos sociais no país ampliou consideravelmente. “A revitalização dessas práticas influenciou, sem dúvida, os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte” (FÁVERO, 2009), bem como, a promulgação da Constituição Federal, em 1988, materializando, dessa forma, o reconhecimento social dos direitos das pessoas jovens e adultas à educação fundamental, com a responsabilização do Estado por sua oferta pública, gratuita e universal. Nesse sentido, de acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 208, a educação seria efetivada mediante a garantia de: “I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria; [...] VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando”. 
Apesar do reconhecimento do direito das pessoas jovens e adultas à educação representar uma valiosa conquista, os fatos históricos posteriores ao da votação da nova Constituição nem de longe refletem o que ficou estabelecido na Carta Magna do país (HADDAD, 2007). Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 60, que trata das Disposições Gerais e Transitórias, o Governo Federal e toda a sociedade civil se encarregariam de juntar esforços para erradicar o analfabetismo no país em 10 anos. Todavia, ao contrário do que se esperava, o Governo Collor extinguiu, no início dos anos 90, a Fundação Educar, principal responsável pela coordenação do referido compromisso (MACHADO, 1998). Ao extinguir a referida fundação, o presidente Fernando Collor de Melo lançou o PNAC – Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania –, que prometia reduzir, em cinco anos, 70% do número de analfabetos do país. 
O lançamento do PNAC provocou a criação de uma nova comissão, a qual estava composta por diversas organizações e personalidades, figuras conhecidas no campo da alfabetização. Mas em vez da diminuição do número de analfabetos no país, constatou-se irregularidades, como a de que os recursos estavam sendo liberados a instituições que não possuíam nenhum vínculo com o processo ao qual o PNAC estava direcionado. As denúncias desencadearam diversas renúncias por parte dos integrantes da referida comissão. A consequência de todo esse processo foi a extinção do PNAC, em pouco mais de um ano (DA CRUZ, 2011). 
A educação de jovens e adultos, com a reforma educacional ocorrida na segunda metade dos anos 90, continuou a ocupar lugar marginal entre as modalidades de educação fundamental do Brasil. No que diz respeito à reforma educacional, os principais indicadores que sinalizam a intencionalidade e implementação de mudanças são a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 (BRASIL, 1996); as ações do Ministério da Educação que tomam por objeto as mudanças curriculares e a organização geral da escola, tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais e o Sistema de Avaliação da Educação Básica; as Diretrizes Curriculares Nacionais propostas pelo Conselho Nacional de Educação; as políticas de financiamento, tais como a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e, mais recentemente, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica, dentre outras (SILVA & ABREU, 2008). 
Diante do modelo econômico adotado no país, a reforma foi “implementada sob o condicionamento das prescrições neoliberais de reforma do Estado e restrição ao gasto público, e orientada pelas diretrizes de desconcentração, focalização e redefinição das atribuições dos setores públicas e privadas” (DI PIERRO, 2005, p. 1123).
Nesse sentido, garantem Haddad e Di Pierro (2000, p. 119). A história da educação de jovens e adultos do período da redemocratização, entretanto, é marcada pela contradição entre a afirmação no plano jurídico do direito formal da população jovem e adulta à educação básica, de um lado, e sua negação pelas políticas públicas concretas, de outro. 
Prevaleceu, nesse caso, o antagonismo entre o que está previsto na Carta Magna do país e as políticas públicas adotadas pelos governos posteriores à promulgação da Constituição Federal. Como exemplo, a Emenda Constitucional nº 14/1996, criada para substituir o artigo 60 da Constituição Federal de 1988, que trata das disposições transitórias. No referido artigo estava firmado o compromisso com a erradicação do analfabetismo em dez anos (FONSECA, 2005). A citada emenda também foi responsável pela criação do FUNDEF – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, através do qual o governo Fernando Henrique Cardoso estabeleceu, de forma muito clara, que a modalidade de educação destinada às pessoas jovens e adultas teria nos próximos 10 anos, irrisórios investimentos. Além da citada emenda, outro fato que merece ser destacado diz respeito à forma como foi a aprovação da nova LDB 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Segundo Sérgio Haddad, 
A LDB deixou de contemplar algo que é fundamental para a EJA: uma atitude ativa por parte do poder público e na criação de condições para que o aluno possa frequentar a escola. Nesse sentido foram deixados de lado vários aspectos, como por exemplo: escolas próximas do trabalho e da residência; criação de condições próprias para a recepção de teleducação em empresas com mais de 100 funcionários; apoios de programas de alimentação, saúde, material escolar e transportes, implementação de formas e modalidades diversas que contemplem os estudantes das diferentes regiões; [...] incentivo à ação do Estado para a escolarização dos funcionários públicos (HADDAD, 2007, p. 9). 
Como destaca o autor, as políticas adotadas pelo governo FHC limitaram a implementação e, sobretudo, a universalização da oferta de uma proposta de educação com qualidade, amplamente defendida pelos movimentos sociais da década de 80. A Emenda 14/1996, além de suprimir o compromisso da sociedade e do governo com a erradicação do analfabetismo no Brasil, impediu que o cômputo das matrículas registradas no Ensino Fundamental presencial de educação de pessoas jovens, adultas e/ou idosas fosse usado para efeito de cálculo do fundo, ou seja, as matriculas realizadas na EJA, diferentemente do ensino regular, não garantiam repasse do FUNDEF aos governos locais, assim, o governo focalizou os investimentos públicos no ensino de crianças e adolescentes e, desse modo, desestimulou o setor público de expandir o Ensino Fundamental para pessoas jovens, adultas e/ou idosas (HADDAD, 2007; DI PIERRO E HADDAD, 2000). 
Ao priorizar os investimentos no Ensino Fundamental de crianças e adolescentesde 7 a 14 anos, o governo se defendia argumentando que esse seria, na realidade, uma forma de prevenção do analfabetismo. Para o governo, a “educação básica de pessoas jovens e adultas oferece uma relação custo benefício menos favorável do que a do ensino de crianças e adolescentes” (DI PIERRO, 2005, p. 1123).
A Emenda 14/96, bem como a própria LDB 9394/96, refletem claramente o modelo de governo adotado pelo Presidente da República daquele momento histórico. Noutros termos, “a reforma educacional iniciada a partir de 1995 pelo governo Fernando Henrique Cardoso foi implementada sob o imperativo de restrição do gasto público, na lógica da estabilização econômica nos moldes das reformas neoliberais” (HADDAD, 2007, p. 9). 
Nesse novo contexto, o Estado se encolhe e, ao mesmo tempo, repassa sua obrigação, a de garantir a oferta de vagas nas escolas públicas à demanda de EJA, aos estados e municípios: [...] as demandas e necessidades educativas de jovens e adultos, quando consideradas, foram abordadas como políticas marginais, de caráter emergencial e transitório, subsidiárias a programas de alívio da pobreza. Embora perspectivas distintas possam ter se desenvolvido em alguns estados e municípios, essa foi a tônica das iniciativas do governo 42 durante a gestão 1996 – 2002, que desenhou programas como Alfabetização Solidária, Recomeço e de Educação na Reforma Agrária (DI PIERRO, 2005, p. 1123 – 1124).
Com a limitação provocada pela Emenda 14/96, a qual transferia a responsabilidade da oferta de EJA aos governos locais, algumas iniciativas foram surgindo no país. O MOVA – Movimento de Alfabetização –, lançado pela prefeitura de São Paulo, na gestão de Luiza Erundina, tendo Paulo Freire como secretário de educação, é um dos casos que, devido ao sucesso alcançado, tornou-se referência no país. Além da experiência ocorrida em São Paulo, outras cidades como Porto Alegre, Belo Horizonte, entre outras, também desenvolveram projetos, de âmbito municipal, que buscaram realizar o atendimento do público de EJA. Todavia, é importante ressaltar que nem sempre tais experiências conseguiam atingir todo o território municipal (FÁVERO, 2009). 
A experiência desenvolvida no município de Goiânia é outra que vale a pena ser citada. O referido município criou através da Lei nº 8.075 de 2001, e regulamentou, por meio do Decreto nº 285, um Fundo denominado FMMDE – Fundo Municipal de Manutenção de Desenvolvimento do Ensino de Goiânia. No FMMDE, no tocante às matrículas de EJA, ficou estabelecido o reconhecimento do estudante jovens e adultos na escola, ou seja, o documento garantiu às escolas de EJA o financiamento que o FUNDEF negou e, desse modo, o acesso desse público à escola (MACHADO, 1998). 
Nota-se que, mesmo diante das dificuldades impostas, no mais das vezes, pelos governos que procederam a Promulgação da Constituição Federal, “em nenhum momento houve por parte das pessoas que buscam a garantia da Educação Básica de qualidade, um sentimento de que tudo estaria perdido” (MACHADO, 1998, p. 15). O caso da experiência de Goiânia ilustra bem a questão. As referidas ações envolveram profissionais que atuam/atuavam e pesquisam/pesquisavam nesta área, acompanhados de alguns setores oficiais de ensino, principalmente secretarias municipais, e ainda, de grupos e movimentos que assumem na EJA uma opção de militância (MACHADO, 1998). 
O breve histórico das políticas voltadas para o atendimento das pessoas jovens adultas e/ou idosas é, na realidade, uma tentativa de apresentar ao leitor desavisado o quanto desafiador foi e ainda continua sendo assegurar um direito constitucional, e acima de tudo humano, das referidas pessoas à educação. Diante do exposto, faz-se importante destacar que, após a década de estagnação que foram os anos 90, não é possível negar o avanço proporcionado pela gestão do então Presidente do Brasil o senhor Luiz Inácio Lula da Silva – Lula – (FÁVERO, 2009; HADDAD, 2007; DI PIERRO, 2005 e 2010). O referido governo, iniciado em 2003, trouxe um avanço significativo para o campo da EJA. Diferentemente da gestão anterior, a do Fernando Henrique Cardoso, 1996 a 2002, a gestão do governo Lula elevou a alfabetização de pessoas jovens e adultas ao rol de prioridades governamentais (DI PIERRO, 2005). 
Mesmo tendo a clareza de que o “percurso não tenha sido linear e que a EJA continue a ocupar lugar secundário nas prioridades do governo é possível reconhecer (...) sua inclusão na política de financiamento”, como por exemplo, “a aprovação do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação – e os programas de assistência aos estudantes, como alimentação, transporte escolar e livro didático” (DI PIERRO, 2010, p. 29). Nesse sentido, garante Haddad: O governo do presidente Lula (2003) trouxe para dentro do MEC – (Ministério da Educação) a responsabilidade pela EJA, por meio da SECAD (Secretaria Nacional de Educação Continuada), transferindo o atendimento desta oferta para o campo da responsabilidade pública e procurando garantir o sentido educacional dessa modalidade de ensino, tirando o caráter assistencial que mantinha anteriormente (HADDAD, 2007, p. 12).
O FUNDEB, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, que ao contrário do FUNDEF, disponibiliza recursos também para a EJA, ainda não conseguiu modificar, efetivamente, as práticas desenvolvidas na educação de jovens e adultos, por isso fica a certeza de que a luta por uma educação de qualidade, orientada por uma proposta que contemple a diversidade, característica inerente à demanda que compõe o público da EJA, possa ser contemplada nos projetos pedagógicos das escolas. 
1.1. Breve histórico das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos em Porto Seguro.
	Na região de Porto Seguro não havia/há, entre 1996 e 2000, não houve mobilização de grande expressão que lutasse/lute pelo direito constitucional das pessoas que não tiveram acesso à escola. Assim, por essa e também por outras razões, a garantia da oferta de educação a essa demanda constitui um processo recente na história da Educação do citado município, tendo em vista que a regulamentação da EJA pelo Conselho Municipal de Educação só ocorreu em outubro de 2001, através da Resolução de nº 14. 
	Ao regulamentar a EJA, o município optou pelo modelo de curso presencial. O projeto proposto estava organizado em disciplinas e etapas. Especificamente, no caso de Porto Seguro, as etapas são quatro: a primeira corresponde às 1ª/2ª séries; a segunda, às 3ª/4ª séries; a terceira às 5ª/6ª séries e, por fim, a quarta às 7ª/8ª séries, chamas equivocadamente de segmentos.
	Segundo os dados de relatórios realizados pelo Departamento de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação e Cultura, entre 2005 e 2008 o município de Porto Seguro possuía, dentre as 105, 44 escolas que ofertavam educação na modalidade de educação de jovens e adultos. No entanto o Ensino Fundamental de EJA está dividido em dois segmentos: da alfabetização a 4ª série, o primeiro. Da 5ª a 8ª série, o segundo dados mais recentes, de 2010, apontam redução do número de oferta, isto é, as informações dão conta de que no município há 39 escolas atendendo pessoas jovens e adultas matriculadas no Ensino Fundamental, tanto no primeiro, como no segundo segmento. Dessas, seis estão situadas no campo, sendo que apenas três, das 39, oferecem vagas no turno diurno e oito ofertam aulas nos dois segmentos, ou seja, da 1ª a 8ª série.
Desde 2001 a procura junto à oferta pela escolarização começou timidamente, mas aos poucos o número de matrículas ampliou-se de forma significativa, como demonstra o quadro abaixo. 
Segundo Da Cruz (2011) a implantação da EJA no município se deu a partir da implementação emergencial do Programa Recomeço - Supletivo de Qualidade, lançado pelo Fundo Nacional Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), destinado ao atendimento de jovens acima de 15 anos, no ensino fundamental. O referido programa, instituídopelo Ministério da Educação (MEC) em fevereiro de 2001, tinha como objetivo incentivar os jovens com mais de 15 anos e adultos que não tiveram acesso à escola ou foram excluídos precocemente da Educação Fundamental a voltarem a estudar. O Recomeço consiste no repasse de verbas para atender todos os estados do Norte e Nordeste totalizando 14 estados e também mais 389 municípios de microrregiões com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) inferior a 0,5%, segundo a Atlas de Desenvolvimento Humano (PNUD- 1998). 
Como cálculo, tomou-se a multiplicação do valor de R$ 230,00 aluno/ano pelo total de matrículas novas nos cursos presenciais com avaliação no processo, a partir do Censo Escolar realizado no ano anterior. A aplicação do dinheiro era feita na contratação temporária e remuneração de pessoal docente, na formação continuada de professores em efetivo exercício, que atuavam nas classes presenciais desta modalidade de ensino. Além disso, podia ser empregados na aquisição e reprodução de materiais didáticos e pedagógicos e ainda em um programa suplementar de alimentação destinada a esses alunos (DA CRUZ, 2011). 
	Em 2001, ano da implantação da EJA em Porto Seguro, enquanto política pública permanente, o Ensino Fundamental regular atendeu 25.072 estudantes, já o segmento voltado à Educação de Jovens e Adultos, 362 educandos. Com a oferta de vagas, a procura por matrícula cresceu consideravelmente, saltando de pouco mais de 300 para quase 5.000 em 2002. No ano seguinte, 2003, a procura pela escola permaneceu crescendo, e quase 6.000 estudantes realizaram matrículas (DA CRUZ, 2011). 
	Da Cruz (2011) informou que a partir do ano de 2004, o Programa Recomeço foi substituído pelo Programa Fazendo Escola. De característica semelhante, o novo programa, também de apoio financeiro a estados e municípios, tinha por objetivo a expansão do atendimento escolar a pessoas jovens e adultas que não haviam completado o Ensino Fundamental, uma tentativa de diminuir o analfabetismo e a baixa escolaridade entre a população mais pobre do país. No ano anteriormente mencionado, o município de Porto Seguro atendeu a 6.841 pessoas. 
	O autor também chama a atenção que em 2005, a mobilização pela procura da matrícula mantém a regularidade no que diz respeito ao crescimento, visto que, no referido ano, quase 7.000 pessoas procuraram a escola. Número equivalente a 25% do total de matrículas realizadas no Ensino Fundamental no município de Porto Seguro. No ano seguinte, em 2006, 6.449 pessoas procuraram a escola para realizar matrículas. Pela primeira vez, desde 2001, há uma ligeira queda no número de matrícula, comparada aos anos anteriores.
	Em 2007, já com a aprovação do FUNDEB, que diferentemente do FUNDEF, acolhe não só o Ensino Fundamental Regular, mas também o segmento de educação voltado às pessoas jovens e adultas e Educação Infantil, o número de pessoas que procurou a escola, mais uma vez voltou a regredir. Nessa ocasião, apenas 5.991 realizaram matricula. Em 2008, a tendência de queda pela procura da escola se mantém. No referido ano, o atendimento foi realizado a 5.356. A redução da procura por matrícula na EJA é reafirmada em 2009, já que apenas 4.955 pessoas realizaram matrículas nas escolas (DA CRUZ, 2011).
	A redução do número de matrícula pode ter algumas explicações. A primeira diz respeito ao fato de existir no município a oferta de escolarização ao público de EJA por quase uma década. Acredita-se que, com a oferta de escolarização e a procura desse grupo pela escola, a tendência seja a diminuição da demanda, tendo em vista a inserção dos que concluem o Ensino Fundamental no Ensino Médio. A segunda pela inexistência de campanhas que incentivem e/ou facilitem a matrícula das pessoas pouco e/ou não escolarizadas no sistema de ensino do município (DA CRUZ, 2011).
	O departamento responsável pela coordenação de EJA no município ainda possui poucas informações a respeito da referida modalidade. Foi possível perceber que não havia/há arquivo, tampouco banco de dados sobre a história recente da educação de jovens e adultos. Por essa razão, para a realização desta pesquisa, não foi possível obter dados sobre a interrupção das trajetórias escolares dos/as estudantes da EJA, desde a sua implementação, em 2001. As informações obtidas tratam, especificamente, dos anos de 2008 e 2009. 
	Segundo o Departamento de Escrituração da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Porto Seguro 13,57% das pessoas que efetuaram matrícula (da 1ª a 8ª série) em 2008, tiveram suas trajetórias interrompidas. Dessas, 49% abandonaram a escola, e 8% não conseguiram ser promovida a série seguinte. Em 2009 o percentual é mais assustador ainda. A taxa equivalente à quantidade de pessoas que tiveram suas trajetórias interrompidas chegou aos 67%. Dessas, 60% abandonaram os estudos, e 7% não conseguiram ser promovidas de série. 
Ao analisar os dados sobre a interrupção por segmento, nota-se que, em 2008, o percentual correspondente às trajetórias interrompidas entre os/as educandos/as matriculados/as de 1ª à 4ª série, ou seja, no primeiro segmento, foi de 59%, sendo 47% de abandono e 12% de reprovação. No mesmo segmento, no ano de 2009, a taxa subiu para 68%, sendo 60% referente ao abandono e 8% à reprovação. Quanto ao segundo segmento, a taxa de interrupção dos/as estudantes matriculados/as de 5ª a 8ª série, os percentuais se aproximam muito, pois no referido grupo, em 2008, a interrupção alcançou os 57%, dos quais 51% dizem respeito aos/às que abandonaram a escola e 6%, aos/ás que não conseguiram ser aprovados/as de série. Em 2009, 56% dos/as estudantes que efetuaram matrículas tiveram a trajetória escolar interrompida. Desses, 49% dizem respeito ao abandono, e 7% aos que foram reprovados/as de série. Nesse sentido, reafirma-se o que apresentaram os dados da PNAD (2009), isto é, que a interrupção da trajetória escolar se apresenta de forma mais acentuada no primeiro segmento, ou seja, entre os educandos que realizam matrículas de 1ª à 4ª série (DA CRUZ, 2011).
A interrupção da trajetória, no mais das vezes, ocorre devido às precárias condições em que vivem os educandos populares que frequentam as escolas de EJA. O exposto acima, nos dizeres de Reis (2009), reafirma a especificidade inerente ao público da EJA, já que “as trajetórias desses educandos, sobretudo a dos adultos, são marcadas por diversas saídas da escola e reentradas na escola, conforme a necessidade do trabalho e da família lhes impõe”. (REIS, 2009, p. 110).
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 (NOVE) ANOS - 6º ao 9º Ano / 2012
ANEXO II Dias Letivos: 200		Semanas Letivas: 40	 Dias por semana: 05
	
Áreas do Conhecimento
	Componentes Curriculares
	6º Ano
	7º Ano
	8º Ano
	9º Ano
	Total
	
	
	C.H.
Semanal
	C.H.
Anual
	C.H.
Semanal
	C.H.
Anual
	C.H.
Semanal
	C.H.
Anual
	C.H.
Semanal
	C.H.
Anual
	
	I - Linguagens
	Língua Portuguesa/ Literatura
	05
	200
	05
	200
	05
	200
	05
	200
	800
	
	Língua Estrangeira (Inglês)
	02
	80
	02
	80
	02
	80
	02
	80
	320
	
	Arte
	01
	40
	01
	40
	01
	40
	01
	40
	160
	
	Educação Física
	02
	80
	02
	80
	02
	80
	02
	80
	320
	II - Matemática
	Matemática
	04
	160
	04
	160
	04
	160
	04
	160
	640
	III – Ciências da Natureza
	Ciências da Natureza
	03
	120
	03
	120
	03
	120
	03
	120
	480
	IV – Ciências Humanas
	História
	02
	80
	02
	80
	02
	80
	02
	80
	320
	
	Geografia
	02
	80
	02
	80
	02
	80
	02
	80
	320
	Parte Diversificada
	História de Porto Seguro
	01
	40
	01
	40
	01
	40
	01
	40
	160
	
	Diversidade Afrodescendente e Indígena
	01
	40
	01
	40
	01
	40
	01
	40
	160
	
	Total
	23
	920
	23
	920
	23
	920
	23
	920
	3680
MATRIZ CURRICULAR – Ensino Fundamental, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos – II Segmento (6º ao 9º Ano)
ADAPTADA A LEI N.º 9.394/96 E RESOLUÇÃO DO CME N.º 
ENSINO FUNDAMENTAL/EJA / INÍCIO: 
	Dias Letivos: 200
	Semanas Letivas: 40
	Dias Semanais: 05
	N.º de horas/dia: 
Noturno: 03 (Mínimo) 
Diurno: 04 (Mínimo)
	COMPONENTES CURRICULARES 
	C/H
	H/S
	NAT.
	LÍNGUA PORTUGUESA
	160
	04
	OB
	MATEMÁTICA160
	04
	OB
	GEOGRAFIA
	120
	03
	OB
	HISTÓRIA
	120
	03
	OB
	CIENCIAS 
	120
	03
	OB
	ARTES
	40
	01
	OB
	LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS)
	80
	02
	OB
	EDUCAÇÃO FÍSICA* 
	80
	02
	OB
	ATIVIDADE CURRICULAR OPTATIVA I
	40
	01
	OP
	ATIVIDADE CURRICULAR OPTATIVA II
	80
	02
	OP
*NOTA -O Componente Curricular Educação Física será ofertado somente nas turmas de EJA 
2 - PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E ÉTNICO-CULTURAL DOS ESTUDANTES DA ESCOLA MUNICIPAL GOVERNADOR PAULO SOUTO, PORTO SEGURO - BA
 
Para o perfil do público da EJA na Escola Municipal Governador Paulo Souto, foi realizada uma pesquisa, através da aplicação de um questionário na unidade de ensino, perfazendo um total de Trezentos e quarenta educando /as, sendo 60% desses do sexo masculino e 40% do sexo feminino. A pesquisa apontou que a maioria do publico matriculado na modalidade de ensino são mulheres, contudo, não invalida a quantidade expressiva de homens matriculados, 
Gráfico 1
2.1. Educandos/as da EJA: uma geração jovem
A pesquisa nos chama para responsabilidade de construir um currículo que seja mais para jovens do que para adultos, como vínhamos pensando anteriormente. A cada dia, devido ao fracasso de adolescentes no Ensino Fundamental de 09 anos, têm chegado às classes de EJA educandos e educandas cada vez mais jovens. Desse modo, as escolas de EJA devem repensar os modos como recebem esse público, bem como a forma que lhes ensinam e que lhes atendem, pois, como demonstra o gráfico abaixo, no que diz respeito à geração, o público da EJA é praticamente jovem, ou seja, o equivalente a 63% dos pesquisados, já os demais se encontram em uma faixa etária entre 30 e 60 anos.
Os jovens da EJA, em sua maioria, fazem parte de grupos sociais desfavorecidos economicamente e já passaram por situações difíceis durante o período escolar, enfrentaram problemas de aprendizado, dificuldades de convivência com colegas e professores na escola, repetência, além de outros problemas que os levaram a deixarem a escola, como a necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família. Tal situação deixou marcas profundas na autoestima dessas pessoas, que em geral se sentem culpados pela própria situação, duvidando de suas capacidades e negando seu saber. Contudo, estão todos os anos na escola, desejando vivenciar novas experiências, buscando um espaço de trocas de saberes e conhecimentos, mas também sociabilidades.
2.2. Origem dos/as educandos/as 
A pesquisa também revelou que a maioria dos educandos e educandas da EJA são da cidade de Porto Seguro, logo, sua trajetória escolar foi no Sistema Municipal de Porto Seguro, desse modo, as suas dificuldades, sua distorção idade-série e o insucesso escolar foi construído na própria rede, pois entrou na escola quando criança e agora encontra-se multirrepentente e inseridos nas classes de EJA muitas vezes sem esse desejo, principalmente porque as turmas são organizadas prioritariamente no turno matutino. 
A outra parte constitutiva do público da EJA, o equivalente a 44,35%, nasceram em cidades circunvizinhas, tais como: Eunápolis, Itamaraju, Itabela, Guaratinga, Itagimirim, Itapebi, Potiraguá, Itabuna, Ilhéus, Belmonte, Canavieiras, Camacan, Buerarema, etc. Também de outros estados, a saber, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Sergipe, etc. Essa é a comprovação do movimento migratório que houve em Porto Seguro especialmente entre as décadas de 1990 e 2000.
2.3. Situação ocupacional 
Os estudantes da EJA da Escola Municipal Governador Paulo Souto, em sua maioria, apesar de adolescentes e jovens, Alguns trabalham desde muito cedo, exercem a responsabilidade de cuidados para com os irmãos mais novos para os pais poderem trabalhar e muitos deles também acompanham seus pais ao trabalho. 33,49% tem carteira assinada e Outros convivem com o mercado informal, trabalhadores sem carteira assinada, despossuídos muitas vezes da experiência exigida para o exercício de determinadas funções. Exercem serviços temporários e informais, tais como, auxiliar em serviços na construção civil, cuidadoras de crianças, garçons, atendentes nos serviços de destinados aos turistas, vendedores ambulantes, autônomos, padeiros, vigias, jardineiros, camareiras, domesticas, etc. São sujeitos vítimas do desemprego e enfrentam constantemente os desafios para completarem com suas rendas os ganhos da família. Está na escola nas aulas no turno noturno não tem sido tarefa fácil, tendo que contornar o cansaço do dia com as necessidades que a escolarização exige. E muitos não trabalham e estão na EJA devido a defasagem idade série e acabam atrapalhando as aulas do noturno.
2.4 Acesso às tecnologias contemporâneas 
Mesmo marcados pela exclusão social e econômica, os/as educandos/as da EJA demonstram esforços no sentido de tentarem acompanhar o ritmo do desenvolvimento econômico e tecnológico do mundo atual. Na busca pelo bem-estar, muitos deles rompem determinados limites num processo social contraditório, passando a adquirir de forma sacrificada aparelhos eletroeletrônicos, tais como: aparelho de som, televisão, DVD, geladeira, telefone celular, etc. O computador com acesso a internet também não é algo distante. Com a proliferação das lan houses nas periferias de Porto Seguro nos últimos anos, a clientela mais jovem da EJA passa a fazer uso frequente desses recursos, seja utilizando as redes sociais, os sites de jogos e inteiração. 
2.4. Escolaridade do pai e da mãe
Apesar dos avanços no nível de escolaridade dos pais. Foi possível observar que muitos encontram – se no nível médio incompleto e temos também casos em que os pais estão na condição de estudante, enfrentando o ensino noturno na busca principalmente da conclusão do Ensino fundamental.
2.6 Participação Religiosa
Segundo a pesquisa realizada 52% dos entrevistados não responderam 25,47% são evangélicos, 8,49% são católicos e os demais praticam o candomblé, Maranata e missionária conforme gráfico abaixo:
2.5 COR DA PELE
55% dos entrevistados são pardos. Os demais se auto definem como preto, branco, amarelo e indígena.
2. ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino destinada a pessoas acima de 15 anos que não tiveram acesso à escola na idade própria, ou seja, não houve a garantia desse direito na legislação nacional. A garantia desse direito dar-se-á somente com a promulgação da Constituição Federal de 1988 que estabelece que "a educação é direito de todos e dever do estado e da família [...]" e ainda ensino fundamental obrigatório e gratuito, inclusive sua oferta garantida para todos os que a ela não tiveram acesso na idade escolar.
Portanto, a LDB 9394/96 declara que “a educação, dever da família e do Estado, inspiradas nos princípios de liberdade e nos ideais da solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. 
Em seu Artigo 3°, a LDB apresenta nos seguintes princípios para o ensino no Brasil:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – 	liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - 	pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - 	respeito à liberdade e apresso à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas do ensino;
VI - 	gratuidade do ensino público, na forma desta Lei e na legislação dos sistemas de ensino;
VII - 	valorização do profissional de educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX - 	garantia de padrão e qualidade;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI -	vinculação entre a educação escolar, trabalho e as práticas sociais.
A Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, especialmente no Título V (dos níveis e da modalidade de educação e ensino), capítulo II (de educação básica), seção V, declara que a Educação de Jovens e Adultos, destinada aqueles que não tiveram acessoe continuidade de estudo no ensino fundamental e médio na idade própria, deve ser ofertada mediante a garantia de oportunidades educacionais apropriadas, considerada as características dos educandos e educandas, seus interesses, condições de vida e trabalho. Assegura também que o Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
Outros documentos legais orientarão os processos educativos e assistência dos jovens adultos e idosos na escola, a saber:
· Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8.069/90);
· Estatuto do Idoso; 
· Resolução CNE/CEB nº 1, de 5 de julho de 2000 que estabelece a organização curricular para EJA;
· Resolução da CNE/CEB nº 2 de 19 de maio de 2010 que estabelece as diretrizes operacionais para Educação de Jovens e Adultos privados de liberdade
· Resolução CNE/CEB nº 003, de 10 de novembro de 1999, a Resolução CNE/CEB nº. 5 de 22 de junho de 2012 que definem diretrizes curriculares nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica;
· Resolução CNE/CEB 1, DE 3 de abril de 2002 que define as diretrizes operacionais para Educação do Campo.
· Resolução Nº 2, de 28 de abril de 2008 que estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo e legislação posteriores.
3. OBJETIVOS:
· Dominar conhecimentos básicos que lhes permitam melhor compreender e atuar no mundo em que vivem;
· Ter condição de acesso a outros níveis e modalidades da educação básica e profissionalizante, assim como a outras oportunidades de desenvolvimento cultural; 
· Incorporar-se ao mundo do trabalho com melhores condições de desempenho e participação na distribuição da riqueza produzida;
· Valorizar a democracia, desenvolvendo atitudes participativas, conhecer seus direitos e deveres;
· Desempenhar de modo consciente e responsável seu papel enquanto cidadão e construtor da sua própria história;
· Conhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira, respeitar e aceitar diferenças de gêneros, geração, raça e credo, sem preconceito, discriminação e fobia;
· Fortalecer a confiança na sua capacidade de aprendizagem, valorizar a educação como meio de desenvolvimento pessoal e social;
· Reconhecer e valorizar os conhecimentos científicos e históricos, assim como a produção literária e artística como patrimônios culturais da humanidade;
· Priorizar a formação integral voltada para o desenvolvimento de capacidades e competências adequadas para que todos possam entender no marco do desenvolvimento sustentável as novas transformações cientificas e tecnológicas e seu impacto na vida social e cultural;
· Promover a aprendizagem dos valores de justiça, solidariedade e tolerância para que se desenvolva a autonomia intelectual e moral dos educandos/as da EJA;
· Exercitar sua autonomia pessoal com responsabilidade aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais;
· Tratar de assuntos e problemas relacionados aos seus interesses e às suas necessidades articulando os conteúdos das diversas áreas do conhecimento e as aprendizagens necessárias para a intervenção na sociedade; 
· Comparar o que já sabem com o que será aprendido, promovendo a busca de informações, conhecimentos e procedimentos necessários para empreender novas aprendizagens;
· Solucionar situações-problemas, desenvolvendo a capacidade de pensar sobre a sua ação e de outros indivíduos; 
· Apropriar-se dos espaços culturais da cidade de Porto Seguro, tanto como forma de conhecimento, quanto de enriquecimento pessoal;
5. ESTRUTURA, GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
5.1. Quanto à gestão escolar
 A gestão da Escola Paulo Souto será democrática e participativa considerando as ideias dos sujeitos inseridos no processo educativo, bem como que possua a capacidade de trabalhar em equipe, de gerenciar um ambiente cada vez mais complexo de comunicação, manejo de tecnologias emergentes, disposição de assumir responsabilidade pelos resultados, e que busque atualização permanente.
5.2. Quanto ao cumprimento dos dias letivos
 
A escola cumprirá segundo a lei 9394/96, 200 dias letivos de trabalho efetivo em sala de aula e 800 horas podendo aumentar gradativamente segundo as peculiaridades e valorização da cultura local.
5.3. Quanto aos profissionais da educação
Para atuar como docente no Ensino Fundamental II, segundo a LDB Lei nº 9394/96, o profissional deverá estabelecer a associação entre teorias e práticas, ser feita em nível superior, em cursos de licenciatura na área especifica ou de graduação plena, até 2011 incluir prática de ensino com no mínimo trezentas horas, exigir fluência do futuro docente em pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna.
5.4. Quanto à formação continuada dos professores e o planejamento
 	Acontece em diversos momentos:
 
· Na semana pedagógica que antecede a primeira semana de aula no início de cada ano letivo;
· Nos sábados letivos de acordo com a área especifica dos profissionais;
· Na participação de eventos, cursos, seminários, realizados pela instituição e bem como pela Secretaria Municipal de Educação de Porto Seguro;
· Quanto ao planejamento será elaborado pelo professor e acompanhado pela coordenação pedagógica, acontecendo durante todo ano letivo;
5.5. Conselhos e Associações
· Quanto ao Conselho Escolar
O colegiado desta instituição está em pleno funcionamento, No mês de agosto de 2014, foi realizada a eleição para o cargo de Direção, Vice – Direção através da Gestão Democrática.
Quanto a Associação de Pais já foi implantada na escola
5.6. Reuniões
· Quanto às reuniões bimestrais com pais e educadoras;
 As reuniões acontecem em todos os bimestres por turno e turmas, envolvendo pais ou responsáveis, professores, direção e coordenação.
· Quanto às reuniões bimestrais com professores;
Acontece mensalmente nas quais são abordados e discutidos temas referentes a todo o processo de ensino e aprendizado;
· Quanto às reuniões bimestrais com demais segmentos da escola;
Acontece mensalmente nas quais são abordados e discutidos temas referentes ao andamento e organização dos diversos setores existentes na instituição. 
· Reuniões extraordinárias;
Em caso de urgência em tomar alguma decisão importante. 
· Quanto à comunicação escola família/família escola
A comunidade não existe sem a educação desse modo, a escola instituição responsável para promover a formação educativa do homem é indissociável das comunidades, assim, ambas necessitam está a serviço da outra caminhando em comunhão para construir conhecimento efetivo que possa contribuir para formar cidadãos críticos conscientes e cumpridores de seus deveres e conhecedor de seus direitos.
 Sendo assim, a comunicação com a família é uma das prioridades da Escola Paulo Souto esta acontecem por meio de circulares, telefonemas e avisos entregues aos alunos. Há também convocações como um instrumento de comunicação, visitação dos inspetores a casa dos alunos quando necessário, inclusive na EJA e demais segmentos.
5.7. Biblioteca
A unidade de ensino possui uma biblioteca, que tende os alunos para pesquisa, leitura, de forma lúdica, científica e informativa para o segmento de Ensino Fundamental II. 
5.8. Passeios Culturais
 A escola já foi contemplada com o PDE escola nos anos de 2010 e 2011 e possuía um calendário de passeios. No ano de 2014 a nossa instituição de ensino foi novamente contemplada com o PDE ESCOLA.
5.9. Eventos Culturais
Ao longo do ano letivo a escola realiza alguns eventos educacionais a fim de ampliar a visão limitante da sala de aula, e também, explorar a produção cultural, artística e científica de forma interdisciplinar e contextualizada, a Festa Junina, a Mostra Folclórica do nordeste, a festa da criança e a Semana da consciência negra, semana da arte moderna. 
Projetos 2014: Copa do Mundo e Consciência Negra
6.10. Comemorações
A escola possui um calendário de datas comemorativas cujo objetivo prevê a valorização da nossa cultura local e nacional em permanênciae mudanças. São comemoradas as datas abaixo descritas:
 Páscoa, Dia da família na escola, Sete de setembro, Dia do Professor, Dia do Estudante, Dia da criança, Festa junina e Natal.
 O Calendário Escolar será elaborado de acordo com a legislação vigente pelo Conselho Deliberativo Escolar e Secretaria Municipal de Educação, que fixará os dias letivos, dias de trabalho escolar, dias de estudos, reuniões pedagógicas, conselho de classe, recesso escolar e demais eventos.
CALENDÁRIO ESCOLAR 2016
	Atividade
	Período
	Jornada Pedagógica
	24 á 26/02/16
	Reunião de Pais e Mestres
	04/03/2016
	Encontros formação continuada
	À combinar
	Início do Ano Letivo
	29/02/2016
	Recesso Julho
	18 à 29/07
	Término do Ano Letivo
	23/12/2016
	Total de dias letivos
	200 dias
	Recuperação final
	12 à 20/12/2016
	OBS:
	
	Meses
	Períodos
	Nº de dias letivos
	Sábados letivos e Feriados
	Fevereiro
	24 a 26/02
Síndrome de 
Down
	01
	-
	Março
	7,8 e 9/03/2016
22/03
25/03
	25
	· Paralisação Nacional
· Dia Mundial da água
· Sexta-feira da paixão
	Abril
	09/04 – Sábado letivo
19/04-
21/04-
22/04
29/04-Chegada da tocha Olímpica Brasília
Altista- 02 de abril
	20
	· Referente à terça feira/ Reforço recuperação paralela
· Dia do Índio
· Feriado: Tiradentes
· Feriado: Descobrimento do Brasil
· Dia da Terra,
	Maio
	07/05-Sábado letivo
27/05
09/05- Início da II unidade.
	22
	· Referente à quarta feira
· Dia da Mata Atlântica
	Junho
	11/06-Sábado letivo
03/06-Evento Meio Ambiente
05/06-Dia Mundial do Meio Ambiente
08/06-Dia Mundial dos Oceanos
23/06-Festa São João
	21
	Referente à quinta feira;
	Julho
	16/07-Sábado
18à 31-Recesso Escolar
	12
	Referente à sexta-feira
	Agosto
	16 à 19-
13/08-Sábado letivo
	23
	Culminância Olimpíadas;
Referente à segunda feira
	Setembro
	03/09-Sábado letivo
07/09-
08/09-
	21
	Referente à Terça-feira
Feriado- Independência do Brasil
Feriado- Nossa Senhora da Pena
	Outubro
	08/10-Sábado letivo
24à 27-
12/10-
28/10
Consciência Ambiental-11/12
	20
	Referente à Quarta- feira
· Semana de incentivo à leitura;
· Feriado Nossa Senhora Aparecida;
· Dia da Criança;
· Feriado- Funcionário Público.
	Novembro
	
Sábado letivo Referente à quinta feira
19/11
	
	
· Projeto- Consciência Negra
	Dezembro
	· 12/12 à 20/12/2016
· 22/12/2016
· 23/12/2016
	
	Recuperação Final
Conselho Final
Resultado Final
	TOTAL
	
	
	
Distribuição das Unidades: Projetos Internos, Externos e Eventos
	Unidade
	Projetos Internos, Externos e Eventos
	Nº de dias letivos
	I Unidade-29/02à 07/05
	
	
50
	II Unidade -09/05 á16/07
	Projeto: Olimpíadas
	
49
	III Unidade -01/08 á 08/10
	
	
50
	IV Unidade -10/10 á 23/12
	Projeto: Consciência Ambiental
	
51
6.11. Regulamento Interno
A escola tem um regimento interno que é divulgado amplamente junto à comunidade. No mesmo estão contidas as normas de convivência dos participantes do processo educativo. Nos 6º e 9º anos a maioria das normas e regras são construídas e discutidas pelo grupo, com finalidade de serem cumpridas e compreendidas como parte integrante da vida do homem em sociedade.
OBJETIVOS AMPLOS DA UNIDADE ESCOLAR
· Elevar o desempenho acadêmico dos alunos, nos 6º e 9º anos e na educação de jovens e adultos assegurando a todos o direito de estudar e de forma cidadão críticos e participativos.
· Implementar a formação continuada de todos os funcionários da unidade escolar.
· Reduzir evasão na educação de jovens e adultos.
· Aperfeiçoar a gestão escolar, envolvendo todos os seguimentos na execução do PPP.
· Transformar a escola em um lugar prazeroso para todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, valorizando a formação ética e artística e a educação física.
· Integrar a escola com a comunidade na busca pelo desenvolvimento da cidadania, garantido a permanecia das pessoas com necessidades especiais nas classes regulares fortalecendo a inclusão. 
· Realizar por bimestre um acompanhamento da frequência, desempenho das avaliações como instrumento para garantir o melhor aprendizado.
· Divulgar o IDEB para comunidade. 
· Funcionários da escola.
· Promover a melhoria da leitura e da escrita
· Ampliar o Conhecimento do aluno sobre a cultura local
· Promover a integração entre os membros da escola
	OBJETIVOS 2014
	1. Estratégias
	2. Procedimentos
	3. Parceiros
	4. Recursos
	5. Origem
	6. Espaço
	7. Cronograma
	· Desempenho acadêmico dos alunos do 6º ao 9º ao ano;
	1. Aulas dinâmicas contextualizadas, projetos interdisciplinares.
2. Documentários, DVD, estudos e reflexão de texto, filme.
3. Professores, alunos, Coordenação, pessoas da comunidade.
4. Data show, retroprojetor, Biblioteca, coleção de livros didáticos.
5. PDE, PDDE e MAIS EDUCAÇÃO.
6. Sala de aula, sala multifuncional, laboratório de ciências.
7. Durante o ano letivo.
	· Implementação dos cursos de formação continuada;
	1. Proporcionar momentos de estudo coletivos através de cursos formação continuados.
2. Seminários, cursos de formação continuada, encontro de AC.
3. Professores, equipe técnica, coordenação.
4. Data show, retroprojetor, Biblioteca, coleção de livros didáticos.
5. PDE, PDD, Secretária.
6. Sala de aula, sala de multifuncional, laboratório de ciências.
7. Sábados Letivos, nas reuniões pedagógicas.
	· Reduzir a evasão na educação de jovens e adultos;
	1. Aulas diversificadas e significativas, metodologia inovadoras.
2. Documentários, DVD, estudos e reflexão de texto, filme.
3. Professores, alunos, Coordenação, pessoas da comunidade.
4. Data show, retroprojetor, Biblioteca, coleção de livros didáticos.
5. PDE, PDDE
6. Sala de aula, sala de multifuncional, laboratório de ciências.
7. Durante o ano letivo.
	· Adequar o currículo da Eja, com a realidade deste sujeito;
	1. Reconstruir uma nova proposta curricular.
2. LDB, PCNs. E PPP
3. Professores, alunos, Coordenação.
4. Data show, retroprojetor, Biblioteca, coleção dos PCNs.
5. PDE, PDDE
6. Sala de aula, sala de multifuncional, laboratório de ciências.
7. Durante o ano letivo.
	
· Integrar a escola com a comunidade atendendo e garantindo as pessoas com necessidades; 
Especiais o direito de frequentarem as classes regulares e atender os alunos com dificuldade de aprendizagem e necessidades especiais na sala multifuncional em turno oposto;
	
1. Promovendo projetos sociais, 
2. Sala multifuncional, jogos didáticos.
3. Professores, alunos, Coordenação, especialistas.
4. Data show, retroprojetor, Biblioteca, coleção de livros didáticos
5. PDE, PDDE
6. Sala de aula, sala de multifuncional.
7. Durante o ano letivo
	· Transformar a escola em um lugar prazeroso para todos os sujeitos envolvidos no processo ensino aprendizagem, valorizando a formação ética e artística;
	
1. Reunião com a comunidade escolar
2. Jogos estudantis projetos.
3. Professores, alunos, vice direção, coordenação.
4. Data show, Jogos, Laboratório de ciências, material esportivo.
5. PDE, PDDE
6. Sala de aula, sala multifuncional, quadra de esportes.
7. Durante o ano letivo
	· Aperfeiçoar a gestão escolar, envolvendo todos os segmentos na discursão e efetivação do PPP;
	
1. Promover eventos, respeitando a individualidade de cada um, contextualizar os conteúdos trabalhados utilizando jogos material didático diversificada
2. Reuniões com a comunidade escolar,
3. Comunidade escolar
4. Sala multimeios
5. PDE E PDDE
6. Sala de aula, sala de multimeios
7. Durante o ano letivo
	
· Realizar por bimestre um acompanhamento da frequência, desempenho das avaliações dos alunos como instrumento para garantir um melhor aprendizado;
	1. Obter total comprometimento da comunidade escolar com o processo de execução do ppp.
2. Estimular a participação dos pais no processo ensino aprendizagem
3. Dados estatísticos resultados do IDEB
4. Vídeo, DVD, retroprojetor.
5. IDEB
6. Unidade de Ensino
7. Durante todo ano
	· Divulgar na comunidade escolar o IDEB da escola;
	1. Reuniões e eventos
2. Dados estatísticos resultados do IDEB
3. Secretaria de Educação, Direção, Coordenação e Professores.
4. Unidade de Ensino
5. No início do ano letivo e nas reuniões de Pais

Continue navegando