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estágio III - EJA (1)

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(
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
)
 (
lucicleide veras de oliveira
)
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ÁGUA BRANCA - PB
2021
 (
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
) (
NOME DO ALUNO
)
LUCICLEIDE VERAS DE OLIVEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III - 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Relatório de Estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório da Faculdade do Maciço de Baturité, como requisito parcial obrigatório para a conclusão da disciplina de Estágio Supervisionado III – Educação de Jovens e Adultos do Curso de Pedagogia.
Supervisor Acadêmico: Prof. Esp. Diego Oliveira Souza
ÁGUA BRANCA - PB
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	O ENSINO DA EJA NOS ANOS INICIAIS	5
2.1	O que é EJA?	5
2.2	A história da EJA no Brasil.	5
2.3	A EJA depois da LDB (Lei 9394/96)	5
3	OBSERVANDO O CAMPO DE ESTÁGIO	6
3.1	Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da escola.	6
3.2	Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem.	6
3.3	Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções.	6
3.4	Direção e equipe técnica: organização das ações e seu Projeto Político Pedagógico.	6
4	EXPERIÊNCIAS DOCENTES	7
4.1 Regência	7
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
6	REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	9
7	ANEXOS	10
1. INTRODUÇÃO
	
Este relatório tem por finalidade apresentar o desenvolvimento no Estágio Supervisionado III na Educação de Jovens e Adultos – EJA, realizado na Escola Cidadã Integral José Nominando, localizada à Rua Antônio Tiburtino de Souza s/nº, na cidade de Água Branca – PB pertence à 11º GRE, com sede em Princesa Isabel – PB.
O estágio supervisionado tem como meta permitir a junção entre pratica e teoria, estimulando uma vivência no campo acadêmico que usa uma educação voltada às questões sociais, na qual a Educação de Jovens e Adultos(EJA) surge como um dos motivos inclusos no currículo escolar. Vemos então que a disciplina possibilita que todo o trabalho realizado e estudado em sala possa ser realmente transportado para a prática acadêmica, ajustando-se à veracidade dos alunos e da escola.
O Estágio Supervisionado III – Educação de Jovens e Adultos desenvolvido na disciplina ressalta a magnitude do estudante visualizar a atuação do pedagogo em espaços educacionais ligando a pratica a teoria possibilitando o reconhecimento das dimensões e práticas pedagógicas.
Na formação dos docentes essa experiência se torna fundamental, pois o estágio acaba se transformando um período de vivência, por meio da participação e da observação dos processos de integração e de preparação com o trabalho ou de desenvolvimento comunitário e participativo.
2- O ENSINO DA EJA NOS ANOS INICIAIS
Atualmente, o planeta passa por uma enorme transformação, marcada pela globalização e pelas mudanças ocasionadas pela tecnologia, a era é da comunicação e informação. Com toda essa globalização permanece ainda como principio básico, o domínio de códigos da escrita e da leitura tornando-se um imperativo ético, mais que domar os códigos da contemporaneidade, ainda é fundamental o acesso a essas ferramentas, que sempre foi e é de total importância para o ser humano.
2.1. O que éa EJA?
A Educação de Jovens e Adultos é como se fosse uma porta dando uma nova chance aos discentes de concluir o ensino fundamental e/ou médio, de restaurar o tempo perdido em que os próprios não poderão ir à instituto na idade apropriada.
Esta é complexa, indo além de ensinar a escrever e a ler. O perfil dos estudantes em sua maior parte são trabalhadores e não trabalhadores a procura de melhores condições de vida, beneficia na autoestima, e que visam vencer as barreiras da exclusão provocadas por um sistema educacional excludente.
O público atendido pela EJA é de pessoas que na idade regular não puderam estudar, ou por não sentirem-se atraídos pelo conteúdo escolar acabaram deixando a escola. Isto acaba gerando uma exclusão dos indivíduos analfabetos dentro da sociedade e da própria escola. Muitos são os problemas que dificultam o ingresso de pessoas no ensino na idade regular, alguns destes problemas são: gravidez precoce, drogas, desinteresse, condições financeiras. (PEDROSO, 2010, p.45).
No geral a população atendido pela EJA é de jovens e adultos com 15 anos ou mais, que por certo motivo não teve a chance de completar os estudos na idade adequada ou desistiram de estudar ausentando-se da instituição.Assim, vimos que os motivos de não ter se alfabetizado na infância podem ser vários situação financeira familiar, distancia da escola para casa, trabalhar para sobreviver, falta de transporte ou mesmo não ter acesso a escola no local onde mora e até mesmo a evasão escolar, entre demais motivos, como vimos na citação acima.
Este ensinoconcede a educação para os jovens e adolescentes que saíram da instituição regular, ou que mesmo na escola regular estão na defasagem de série e idade e para aqueles que iniciaram a escolarização na idade adulta. Conforme explica Mol (2004, p.11) :
Quando falamos “em adultos em processo de alfabetização” no contexto social brasileiro, nos referimos a homens e mulheres marcados por experiências de infância na qual não puderam permanecer na escola pela necessidade de trabalhar, por concepções que afastavam da escola, de que “mulher não precisa aprender” ou “saber os rudimentos da escrita já é suficiente”, ou ainda, pela seletividade construída internamente na rede escolar que produz ainda hoje itinerários descontínuos de aprendizagens formais. Referimo-nos a homens e mulheres que viveram e vivem situações limite nas quais os tempos de infância foi, via de regra tempo de trabalho e de sustento das famílias.
A citação fala que vários jovens ou adultos não dispuseram de oportunidade de estudar pelos mais diversos motivos: por priorizarem o trabalho, ou também, por não terem acesso à instituição por questões geográficas, por culturas machistas, entre demais.Na verdade, a alfabetização de adultos deve adquirir um caráter político, pois se destina a resolver ou corrigir uma situação de exclusão, que na maioria das vezes faz parte de um quadro de marginalização maior. Trata-se de jovens ou adultos que historicamente vêm sendo excluídos, quer pela impossibilidade de acesso à escolarização e pelo seu desligamento involuntário e voluntario do processo educacional regular ou mesmo do supletivo.
2.2. A história da EJA no Brasil.
A aprendizagem se dá numa perspectiva de mudança, alfabetizar jovens e adultos não é unicamente um ato de ensino. Na época de colonização do Brasil, apenas as classes altas e média tinham alcance ao conhecimento nas poucas instituições que existiam, os filhos obtinham atendimento acadêmico em casa, não havia a obrigação de alfabetizar jovens e adultos, a população pobre era desfavorecida não tinha nenhum acesso à escola e quando havia era de maneira indireta. 
De acordo Ghiraldelli Jr. (2008, p. 24) a educação brasileira se iniciou a partir da vinda dos povos jesuítas para o Brasil, cujo interesse era espalhar o catolicismo pelo mundo, dando inicio aqui a partir da catequização dos povos indígenas, nas palavras do autor:
A educação escolar no período colonial, ou seja, a educação regular e mais ou menos institucional de tal época, teve três fases: a de predomínio dos jesuítas; a das reformas do Marquês de Pombal, principalmente a partir daexpulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; e a do período em que D. João VI, então rei de Portugal, trouxe a corte para o Brasil -1808- 1821.(GHIRALDELLI JR.,2008,pg24)
O ensino jesuítico naquele tempo havia unicamente o interesse de espalhar a fé cristã, era destituído de objetivos voltados para a transmissão de conhecimentos científicos, isso ocorreu até o período pombalino. Esse período expediu a ameaça que os jesuítas geravam para os colonizadores, quando eles começaram a perceber o uso de seus ensinamentos para a resiliência e domesticação dos povos indígenas a imposição do trabalho forçado pelo processo colonizador. Marques de Pombal atuou de maneira rígida contra os jesuítas,expulsando-os do Brasil. Dessa maneira os jesuítas vieram a serem expulsos por Marquês de Pombal, e a 16 organização da educação se deu sob seu domínio de forma a impor e respeitar os interesses do Estado.
A história da EJA no Brasil se deu de modo invariável, não existia ação do governo quanto ao desenvolvimento de políticas educacionais que chegassem atender esse público.A primeira constituição Brasileira foi outorgada após a proclamação da independência, no seu artigo 179 diz que a “instrução primária era gratuita para todos os cidadãos”, mesmo dessa maneira nem todos tinham acesso, essencialmente a classe pobre, no passar do século houve muitas reformas.
Soares (2002, p. 8) cita que:
No Brasil, o discurso em favor da Educação popular é antigo: precedeu mesmo a proclamação da República. Já em 1882, Rui Barbosa, baseado em exaustivo diagnóstico da realidade brasileira da época, denunciava a vergonhosa precariedade do ensino para o povo no Brasil e apresentava propostas de multiplicação de escolas e de melhoria qualitativa de Ensino.
Já nos anos 1930, a partir do governo de Getúlio Vargas com o inicio do regime militar chamado de “Estado Novo”, existiu o interesse de organizar a educação de modo a atender as demandas da área produtiva forte naquela época pelas políticas de substituição de importação, entregues a partir da primordial idade de organização do Estado frente aos resultados da Primeira Guerra Mundial. A constituição de 1934, embora tenha sido mais progressista no que se diz respeito a educação, perdeu espaço para a nova constituição de 1937, que tirava do Estado a responsabilidade para com a formação educacional no país. Ghiraldelli Jr.(2008, p.78) cita que:
A constituição de 1937 fez o Estado abrir mão da responsabilidade para com educação pública, uma vez que ela afirmava o Estado como quemdesempenharia um papel subsidiário, e não central, em relação ao ensino. O ordenamento democrático alcançado em 1934, quando a letra da lei determinou a educação como direito de todos e obrigação dos poderes públicos, foi substituído por um texto que desobrigou o Estado de manter e expandir o ensino público.
Com o intuito de beneficiar o Estado retirando toda sua responsabilidade, foi feita a constituição de 1937, apoiando o ensino profissionalizante. Com objetivo de habilitar os jovens para trabalhar nas indústrias, sem a importância de divulgar a sabedoria científica, a Educação seria para “a minoria”, pois o povo sem educação estaria suscetível ao que lhe era imposto.
Chega no tempo do regime militar o movimento de alfabetização “MOBRAL”, no intuito de erradicar o analfabetismo no país em questão, ou seja, o Brasil. O método adotado pelo Mobral era o de escrever e ler com o mesmo objetivo do precursor da educação de jovens e adultos Paulo Freire, educador que sempre lutou pelo desfecho da educação elitista, com o intuito de desenvolver uma educação democrática e libertadora, que visava partir da veracidade vivida do estudante, segundo Aranha (1996, p.209):
Ao longo das mais diversas experiências de Paulo Freire pelo mundo, o resultado sempre foi gratificante e muitas vezes comovente. O homem iletrado chega humilde e culpado, mas aos poucos descobre com orgulho que também é um “fazedor de cultura” e, mais ainda, que a condição de inferioridade não se deve a uma incompetência sua, mas resulta de lhe ter sido roubada a humanidade.O método Paulo Freire pretende superar a dicotomia entre teoria e prática: no processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, de certa forma. Percebendo – se como sujeito da história, toma a palavra daqueles que até então detêm seu monopólio. Alfabetizar é, em última instância, ensinar o uso da palavra.
Freire se afligia com formação crítica dos discentes, a base da sua metodologia era o diálogo, o Mobral usava fichas, cartazes, família silábica, entretanto não baseava-se no diálogo. nessa perspectiva, pode-se entender que o diálogo e sua ausência no Mobral como método de ensino de jovens e adultos era a fundamental característica que o distinguia do método de Paulo Freire, ao mesmo tempo que, estava limitada a formação crítica do estudante, que aprendia a escrever e ler destituído de uma compreensão de mundo crítica e interventora, sua pretensão era portanto, formar cidadãos aptos a consumir e adaptados às últimas formas de produção.
O projeto MOBRAL permite compreender bem esta fase ditatorial por que passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura, esta instituição estendeu seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de seus diversos Programas.(BELLO,1993.pg.4)
Apenas no século XX é que a educação de jovens e adultos conseguiu uma considerável importância. A história da educação de jovens e adultos no Brasil é recente, durante muitos anos as instituições noturnas eram os únicos meios de alfabetização, constituíam-se em espaços informais, pois quem sabia escrever e ler transmitia aos que não sabiam , seguidamente de um dia árduo de trabalho, o que requer esforço por parte dos discentes.
O aumento da industrialização atraiu aos centros urbanos migrações da zona rural, os que migravam tinham a probabilidade de melhorar a qualidade de vida, esses trabalhadores careciam ser alfabetizados, o que demandou o crescimento das instituições de alfabetização de jovens e adultos.
Na década de 40 foi veiculada a campanha de alfabetização em três meses, a alfabetização que naquela época era condição para participar de eleições também ajudou para a criação de colégios de EJA.
2.3. A EJA depois da LDB (lei 9394/96)
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) trata-se de uma modalidade de ensino adotada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) nº 9.394/96 que reserva a seção V os artigos 37 e 38 para explicar sua perspectiva legal. Vale salientar que a resolução CNB/CEB Nº1, de 5 de Julho de 2002, estabelece as Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. De acordo com a LDB, é preciso que o Plano Nacional de Educação seja preparado em concordância com a Declaração Mundial de Educação para Todos, e com base na LDB (BRASIL, 2002).
A EJA tem como argumento não só alfabetizar jovens e adultos, mas sim dar chances de escolarização no ensino regular, conforme referido no Art., 37, nos incisos 1º:
“Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidadeseducacionais, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames”. (BRASIL, 2002)
A citação deixa nítido o compromisso do poder público em favorecer o ensino de qualidade e gratuito aos jovens e adultos. Isso informa que tal direito é público subjetivo e a não execução fica caracterizada como mandado de injunção previsto no Art. 208, §1º e 2º. Tal garantia constitucional concede ao cidadão o direito de exigir do Estado um suporte aos serviços educacionais fundamentais. A lei assegura a oportunidade e a oferta escolar à população de jovens e adultos situados fora da instituição, mas estabelece a necessidade de toda abordagem pedagógica incluindo conteúdos, processos de avaliação e metodologias diferenciadas daquelas dos educandos que se acham em idade própria.Contudo entendemos que no Brasil grande parte de estados e municípios desconsideram este ordenamento. Nitidamente peculiares de estudo, e ao poder público fica a obrigação de proporcionar esta educação de modo gratuita a partir de cursos e exames supletivos (STEPHANOU e BASTOS,2005, p. 35).
O Art. 38, no inciso 1º, diz: “Os exames a que se refere este artigo realizar-se ao: I. no nível de conclusão do Ensino Fundamental, para os maiores de quinze anos, II. No nível de conclusão do Ensino Médio, para os maiores de dezoito anos”. Este artigo impõe obrigatoriedade aos sistemas de ensino de manteremcursos e exames supletivos. Os cursos são programas regulares desenvolvidos em um certo período de tempo e ministrados por meio do processo acadêmico. Os exames são executados à parte dos cursos, portanto fora do processo regular a de aulas. (CARNEIRO, 2012, p.314).
A Educação Básica envolve a Educação Infantil, O Ensino Fundamental e o Ensino Médio, enquanto níveis de ensino. E, também, a educação profissional a educação especial a educação de jovens e adultos e a educação indígena, enquanto modalidades educativas, isso informa que a EJA recebe orientações contidas no Capítulo II em especial no Art. 24 no Inciso I que diz: “a carga horária 18 anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias efetivos [...]”.
Sobre os conteúdos as orientações advêm também no Capítulo II, no Art. 27, nos incisos I, II, III e Vi que diz:
I.A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; 
II. Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; 
II. Orientação para o trabalho; 
IV. Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.
O currículo da educação básica transforma-se em uma ferramenta primordial para educação acadêmica, respeitar os princípios e atingir os fins presumidos nalegislação. Em se lidando de EJA, os conteúdos devem difundir o conjunto de valores reconhecidos pela sociedade. A instituição deve ser para os jovens e adultos um ambiente de aprendizagem fora da perspectiva tradicional, deve-se proporcionar uma educação coerente ao seu perfil em dupla direção; no sentido de chegar à instituição no sentido de permanecer na mesma (CARNEIRO, 2012, p.312).
3. OBSERVANDO O CAMPO DE ESTÁGIO
Nesta seção será apresentado como estão divididos os setores da unidade escolar escolhida para a realização desse Estágio Supervisionado III na Educação de Jovens e Adultos – EJA, informações importantes que expressão a realidade e fatores essenciais nessa unidade para a formação do futuro pedagogo.
3.1 Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da escola.
	A Escola Cidadã Integral José Nominando, localizada à Rua Antônio Tiburtino de Souza s/nº, na cidade de Água Branca – PB pertence à 11º GRE, com sede em Princesa Isabel – PB. Foi fundada no dia 10/09/1924 sob nº 1.310, funcionando apenas o 1º grau (Fundamental I). Teve sua primeira expansão para o Fundamental II no dia 03/01/1981, sob n° de reconhecimento 8.964 passando do padrão A-1 para o padrão A-2. No dia 10/01/1986 sob decreto de nº 11.191 foi criado o Ensino Médio, sendo construído um POLO para atender a grande demanda dessa modalidade, alterando o padrão A-2 para o B-1. No ano de 2020 foi implantado na referida escola a modalidade de ensino integral, regida pelo decreto nº40. 110 de 09 de março de 2020 em conformidade com a lei 11.100 de 06 de abril de 2018. Tem como finalidade atender os jovens e adultos, visando desenvolver suas potencialidades, bem como proporcionar melhor qualificação para o trabalho e para o exercício, consciente da cidadania e de maior participação no processo de transformação da sociedade.
A referida unidade escolar dispõe de vários recursos e espaços em seu ambiente:
Dependências Do Espaço Físico (2 Prédios)
	Quantidade
	Discriminação
	01
	Secretaria
	02
	Sala de Professor
	13
	Sala de Aula (sendo esse total em dois prédios)
	01
	Biblioteca
	01
	Laboratório de Ciências
	01
	Laboratório de Informática
	01
	Quadra Poliesportiva
	16
	Banheiro (nos dois prédios)
	02
	Cozinha (uma em cada prédio)
	01
	Depósito de Merenda
	03
	Pequeno Almoxarifado
	01
	Laboratório de Robótica e Matemática 
	01
	Pátio Externo (Anexo)
	01
	Pátio Interno (Sede)
	01
	Sala de Leitura do Programa Mais Educação
Mobiliário e Equipamentos da Escola 
	Quantidade
	Discriminação
	06
	Caixa de som amplificada (duas precisando de concerto) 	
	06
	Micro systems
	01
	Lousa Digital
	07
	Televisão
	01
	Vídeo Cassete (Péssima condição de uso)
	02
	DVD (Dois Precários)
	58
	Ventiladores 
	05
	Máquina fotográfica (digital)
	03
	Freezers 
	02
	Máquinas de escrever
	07
	Mesa plástica com 04 cadeiras
	03
	Mesa redonda com 06 cadeiras giratórias
	22
	Computador 
	30
	Monitor
	01
	Impressora ( sem funcionar)
	02
	Multifuncional
	01
	Retroprojetor ( 01 Sem Funcionar)
	04
	Geláguas
	04
	Bebedouro
	03
	Mimeógrafos (sem uso)
	25
	Birô (Em estado de conservação)
	08
	Mesa para computador
	24
	Cadeira Giratória (sendo 05 quebradas)
	28
	Estantes
	08
	Fichário
	03
	Armários
	300
	Carteiras
	01
	Batedeira Industrial
	01
	Multiprocessador Industrial
	02
	Balança Digital
	03
	Liquidificador Industrial
	134
	Mesas / Cadeiras
	01
	Mesa de Reunião
	10
	Mesas redondas
Dependências escolares e condições de uso
	Dependências
	Quant.
	Adequada
	Inadequada
	O que está inadequado
	Diretoria
	01
	X
	
	
	Sala de Professores
	02
	
	X
	Utiliza pequenas salas, precisando de ampliação do prédio.
	Biblioteca
	01
	X
	
	 Precisando atualização do acervo e construção de espaço no anexo I.
	Sala de Informática
	01
	
	X
	Espaço pequeno para a quantidade de computadores.
	Sala de Aula
	12
	
	X
	Carteiras novas azuis em ótimo estado,12 salas sem rampas de acesso (sendo que funciona em dois prédios, dificultando o deslocamento de professores durante as aulas).
	Laboratório de Robótica
	01
	
	X
	Espaço compartilhado com Laboratório de Matemática.
	Laboratório de Ciências
	01
	
	X
	Falta material químico para experiências.
	Almoxarifado
	02
	
	X
	Espaço pequeno
	Depósito de Merenda
	01
	
	X
	Espaço muito pequeno.
	Pátio Coberto
	02
	X
	
	Precisando de pequenos reparos.
	Quadra de Esportes Coberta
	01
	X
	
	Faltando vestuário e banheiros e pista de atletismo.
	Cozinha
	02
	
	X
	Espaço pequeno.
	Sanitários dos Estudantes
	15
	
	X
	08 precisando de portas e acessibilidade e substituição de vasos sanitários.
	Laboratório de Matemática
	01
	
	X
	Espaço compartilhado com o Laboratório de Robótica
O seu atendimento é extensivo ao alunado da zona rural e urbana, com sua maioria da zona rural. Alunado de classe de média a pobre, o que se reporta a realidade econômica das famílias de nosso município.
3.2 Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem.
Vivemos num mundo conturbado, onde as famílias, eixo central da sociedade, perdem sua integridade, gerando filhos sem valores, sem princípios.
Nossa comunidade escolar é afetada pelos fatores mencionados.
Nossa escola tem a missão de compartilhar o conhecimento e estimular o jovem a permanecer no campo, desenvolvendo consciência crítica, de forma que seja capaz de analisar as realidades urbana e rural, a fim de procurar novas técnicas de produção, de respeito ao meio ambiente.
Também desejamos que nossa clientela interfira na sua comunidade, participando das decisões, buscando soluções, mantendo boa convivência, tendo presente em sua vida a religiosidade e os valores morais e éticos. 
A educação hoje se apresenta como uma constante e essencial na história da humanidade, destacando-se por uma série de características, impostas pela dinâmica social do momento que lhe cabe viver. Por isso, nossa escola se esforça na busca da realização e desenvolvimento de um trabalho integrado que venha oferecer uma contribuição de grande valor aos professores, educandos e sociedade civil desta nova geração, no tocante à aplicação dos objetivos próprios do Ensino Médio Integral buscam oferecer de acordo com suas legislações, combinando com:
· Formação para a vida;
· Formação acadêmica de excelência;
· Formação para as competências do século XXI;
Queremos que o nosso educando seja capaz de:
· Respeitar as diferenças culturais, raciais, opções sexuais e religiosas;
· Demonstrar sensibilidade ecológica e respeito ao meio ambiente;
· Cidadãos críticos e capazes de sentir indignação diante de injustiças e perda da dignidade humana;
· Cidadãos condignosde direitos e deveres, podendo atuar na sociedade como elemento de transformação do meio em que está inserido;
· Procurar cumprir com seus direitos e buscar seus deveres, tornando cidadãos conscientes que possam questionar dialogar, reivindicar e se posicionar diante dos problemas encontrados;
· Cidadãos preparados para o mercado de trabalho e também conhecedores dos seus direitos e deveres, podendo assim, exercer sua cidadania na sociedade em que está inserido de forma crítica e responsável.
3.3 Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções.
Nosso corpo docente é composto por 32 (Trinta e dois) professores entre efetivos e prestadores de serviços do quadro efetivo e 17 (dezoito), e professores prestadores de serviços, 15(quinze).
Temos professores fora de sala de aula à disposição de:
· Biblioteca: 01 professor efetivo;
· Coordenação pedagógica: 01 professora efetiva.
Os professores participaram de capacitações diversas, como: Gestar II, Estudo dos PCNs por disciplina (área), EPROINFO, Formação Continuada oferecida pelo Governo Estadual, entre outros. 
Acreditamos que existe uma mistura entre as tendências pedagógicas adotadas. Embora, cada vez mais é constante a presença de atividades construtivistas, que levam o estudante a pensar e a construir sua aprendizagem com a mediação do professor. Como também se percebe a prática de pedagogia tradicional.
A Escola busca desenvolver uma metodologia pedagógica que atenda as necessidades dos educandos e o seu projeto de vida, nas suas habilidades e competências na prática da construção de conhecimentos. Uma pedagogia de organização coletiva como a pedagogia da presença, tornando um espaço escolar aberto para a visão de um mundo melhor.
No processo de ensino-aprendizagem, a avaliação deve ser contínua e sistemática, observando desempenho, assiduidade, não se restringindo apenas a avaliação tradicional, cumulativa e somatória. Mais o acompanhamento crítico de todo processo educacional. Ela deve ser feita também através de seminários, oficinas desenvolvendo assim, pensamento crítico, lógico, através de perguntas e hipóteses, levando em consideração não apenas a aprendizagem de procedimentos e atitudes. O estudante deverá apresentar domínio satisfatório nas atividades realizadas. Caso contrário, este deverá passar por estudos de aprofundamento dos conhecimentos de acordo com a necessidade observada.
Entendemos a avaliação como um processo contínuo e cumulativo, contextualizado por toda a comunidade escolar. São realizadas práticas avaliativas: diagnósticas, investigativas, participativas, levando em consideração o estudante como um todo, sua bagagem cultural e as diferenças individuais.
A avaliação é feita de forma constante e contínua no decorrer do ano letivo, através de avaliação somativa, seminários, oficinas, entre outros. A avaliação formativa, que pretende acompanhar o processo de aprendizagem, o crescimento e a formação dos estudantes; esta é feita através de observação diária.
A avaliação como já foi descrita, é processo contínuo, devendo prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
3.4 Direção e equipe técnica: organização das ações e seu Projeto Político Pedagógico.
As principais ações e metas abaixo relacionadas levam-nos a refletir sobre o papel da escola frente ao contexto político e social onde a comunidade escolar está inserida, sendo necessário que educadores e educandos estejam envolvidos no processo educacional partindo do pressuposto de que a escola é o veículo na construção de conhecimentos e na formação de cidadãos. 
Metas
· Reduzir o alto índice de evasão escolar;
· Elevar o IDEB da escola para alcançar a meta nacional;
· Elevar o desempenho acadêmico dos estudantes;
· Integrar a escola, família e comunidade;
· Minimizar os problemas da indisciplina na escola;
· Valorizar o bom desempenho de professores, estudantes e demais funcionários;
· Solucionar os problemas da escola com o apoio da família e toda comunidade interna e externa da escola;
· Preservar e conservar a escola com um bem e patrimônio público. 
· Minimizar os problemas de caráter pedagógico, estrutural e humano;
Ações
· Concentrar esforços nas disciplinas críticas; 
· Motivar, colaborar e apoiar os professores para o trabalho com metodologia que desperte a participação, motivação e permanência do alunado na escola;
· Conscientizar o estudante da importância do estudo como fonte de conhecimento através de palestras, filmes, rodas de conversas com profissionais, ex-estudantes da escola, etc.;
· Promover momentos de interação entre pais, estudantes e professores;
· Realizar eventos culturais que envolvam toda comunidade escolar para resgatar a cultura local e geral;
· Reuniões periódicas envolvendo a comunidade interna e externa da escola para avaliar os trabalhos realizados pela escola;
· Implantar metodologia de projetos com danças, peças teatrais, entre outros, para envolver estudantes que apresentam problemas de indisciplina;
· Realização de aulas extraclasse, para sanar as dificuldades de aprendizagem dos estudantes.
· Palestras com profissionais de outras áreas (psicólogos, delegados, promotores, assistente sociais, médicos e enfermeiros), mostrando os direitos e deveres do estudante como também abordar temas sobre saúde;
· Realizar bimestralmente, simulados envolvendo todas as áreas do conhecimento para o 9º ano e 3º série devido a Prova Brasil, IDEPB e vestibulares;
· Promover bimestralmente avaliação do desempenho acadêmico dos estudantes (Semana de Prova);
· Analisar junto aos professores os resultados de avaliações de desempenho dos estudantes; 
· Realização de projetos/oficinas pedagógicas por áreas de conhecimento para trabalhar as questões de ética e cidadania Professor x Estudante x Pais;
· Realização de encontros, palestras e incentivos à boa convivência;
· Valorizar o bom desempenho das atividades pedagógicas dos professores e estudantes através de divulgações;
· Trabalhar a questão étnica racial, através de projetos que sensibilize e conscientize sobre a contribuição africana para a cultura brasileira, bem como as questões de racismo e preconceito;
· Realização de reuniões com o Conselho Escolar para apresentar, discutir e elaborar documentos referentes aos problemas da escola;
· Realização de Eventos como bingos, rifas, shows dançantes com fins de arrecadar recursos financeiros, para sanar as pequenas necessidades estruturais da escola;
· Incentivar a elaboração de projeto com todas as áreas do conhecimento para resgatar nos educandos o patriotismo e a importância de participar do desfile cívico do dia 7 de setembro;
· Realização de eventos esportivos pelo menos uma vez por semestre; 
O Projeto Político Pedagógico é com certeza a confirmação de que mudanças significativas vêm ocorrendo desde a década de 90 no âmbito da Educação Brasileira. É preciso reconhecer os avanços, mas precisamos da colaboração de toda sociedade para alcançarmos os objetivos macros que é a qualidade e a universalização da educação nacional. Assim, teremos a igualdade que tanto almejamos e a sociedade pronta para de fato receber cidadãos conscientes do seupapel de seres humanos valorizados e preparados para os desafios do mercado moderno.
 Acreditamos no homem e na força da fé que mantém a serenidade da humanidade e a certeza de que futuras gerações desfrutaram dos frutos das pequenas sementes por nós aqui semeadas.
4. EXPERIÊNCIAS DOCENTES
Esse relatório foi feito por meio do App “Google Meet”, de maneira remota devido ao novo coronavirus. Dando inicio a aula, foi utilizada uma mensagem reflexiva do poema de Bráulio Bessa: recomeça. Em seguida a docente explicou com clareza o tema tratado na aula, junto com o vídeo que retratava as origens das festas juninas, logo em seguida a mesma explicou como iria funcionar a brincadeira “ ditado estourado”, em tal brincadeira cada aluno escolhia um balão e escrevia o nome da imagens sorteadas, seguido de correção das palavras, ocorreu uma explicação sobre a separação silábica das palavras, em seguida foi repassado para que os alunos separassem as sílabas das palavras, também foi explicado sobre sílaba inicial, sílaba medial e final, mostrando exemplos no quadro, havendo a classificação das mesmas quanto ao numero de sílabas correspondentes da palavras, havendo também o slide mostrando nas frases as palavras que os alunos pudesssem interagir naquele momento.
 Houve a socialização com as adivinhas ligadas tema trabalhado, onde cada aluno teve a oportunidade de responder de maneira espontânea as advinhas, sendo sempre dentro do contexto da aula, no termino da aula foi passada uma tarefa de casa, onde cada aluno trouxesse uma receita ou falasse sobre uma festa típica que acontecesse na região.
No segundo momento, ocorreu através no Google Meet, foi trabalhada atividade passada para casa, porem, nem todos conseguiram resolver. Em seguida houve um bingo de palavras que tinha sido trabalhada na aula anterior desta maneira a realização dessa atividade com a insenção de um jogo lúdico torna a aula interativa e participativa envolvendo todos os alunos.
Esse momento foi de suma importância, pois vimos como é ensinar na EJA. Momentos esses que contribuíram para a nossa formação acadêmica, havendo a troca de conhecimento. Estar em sala de aula motivada pela vontade de ensinar e com o desejo de aprendizado é enriquecedor e proporcionou uma aprendizagem recíproca e dialógica, envolver os alunos em outro tipo de conhecimento propondo novos tipos de relacionamento com estes faz nascer o interesse com o aprendizado.
4.1 Regência
Com o intuito de saber mais a respeito de como é lecionar em uma turma da EJA, por meio Google Meet, realizamos uma aula onde o tema proposto e abordado foi: conhecendo a cultura regional e suas diversidades.
No primeiro momento, foi mencionada uma frase de boas vindas, logo em seguida iniciamos a exibição do vídeo: documentário sobre o destino da Paraíba. Em seguida, com o termino do vídeo, foi apresentado um slide com tópicos relacionados ao eixo didático, podemos destacar: as comidas típicas, os artesanatos, os pontos turísticos, as lendas nordestinas e as danças regionais. Buscando algo que seja presente na nossa cidade e que os alunos conheçam, buscando sempre evidência a importância conservar as nossas crenças, culturas e valores. Para o desfecho deste primeiro momento foi apresentado a musica de Ton Oliveira “Paraíba jóia rara”, a mesma enaltece as belezas da Paraíba.
No segundo momento, os alunos foram recebidos com uma frase de boas vindas, para dar sequência com a socialização por meio do jogo da roleta tendo como tema a cultura da Paraíba, sendo assim um momento de trocas de conhecimentos. Dando sequência com o vídeo da música “Desafios Paraíba e Pernambuco” dos cantores Delmiro Barros e Valdir Teles que demonstra as riquezas que a Paraíba e o Pernambuco, tal musica traz as particularidades de cada estado de forma de repente. Para o termino da aula, houve a apresentação de alguns versos sobre um pequeno resumo do conteúdo apresentado.
A característica deste estágio é um momento único para verificar os conhecimentos que adquiri com a licenciatura em educação, para apoiar a real situação da profissão em sala de aula, e para nos orientar a refletir sobre a profissão docente que esperamos mudar e transformar, combinando a sala de aula com o cotidiano dos alunos A vida está intimamente ligada, para que eles possam absorver o conhecimento de forma significativa, para que esse conhecimento possa transcender a parede da escola, e torná-los cidadãos críticos e pensantes da sociedade. .Este é também um dos valores que a escola sempre enfatizou.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Este estudo tem como objetivo aprofundar a compreensão da EJA e verificar a importância das políticas públicas de educação para garantir as oportunidades e a permanência de jovens e adultos na escola por meio de pesquisas de campo, tendo em vista que embora a EJA atenda muitos desempregados, eles. Trabalhadores, que vieram para a escola com muitas experiências de vida que precisam ser consideradas. 
Do ponto de vista do referencial teórico, é possível compreender melhor a EJA, os avanços ocorridos ao longo do tempo, as legislações que sustentam o modelo e colocá-la em prática por meio da pesquisa de campo. Todos os avanços, ainda não foram alcançados, a política nacional deve ser atentada, porque este método ainda tem um dilema, que não é único, ou seja, a fuga, as razões para a sua ocorrência são múltiplas.
Aprofundar as pesquisas na área de educação de jovens e adultos é de grande ajuda para os estágios, pois aumenta a disposição para trabalhar e contribuir nessa área. Assim como o ensino regular é digno de atenção, o modelo de EJA também precisa ser mais bem cuidado. Estrutura , capacitação de professores e atendimento ao aluno.
 Através do trabalho, podemos perceber que os alunos têm vivenciado algumas dificuldades para poderem ir à escola, mas apesar dessas dificuldades, a vontade de aprender os faz persistir na superação da educação discriminatória para quem não tem muitas coisas, ou um bom trabalho, a sociedade está acostumada a respeitar quem tem um bom status e alto nível educacional, e caluniar quem não os tem por algum motivo.
Por fim, acredita-se que o estagio contribuiu para uma melhor reflexão sobre os obtaculos enfrentados na EJA, para que a pedagoga possa também pensar e repensar suas práticas pedagógicas quando estiver agindo na área.
6. REFERÊNCIAS:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. 2. ed. São Paulo: Moderna.
BELLO, José Luiz de Paiva. Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL. 
BRASIL. Lei nº 9394. Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, Brasília,2005.
CARNEIRO. Moacyr Alves. LDB fácil: leitura critico compreensiva. Rio de janeiro: Vozes, 2012.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. História da educação brasileira. São Paulo: Cortez, 2008.
MOLL, Jaqueline. Educação de jovens e adultos (série projetos e práticas Pedagógicas) Porto Alegre: mediação, 2004.
PEDROSO, Sandra Gramilich. Dificuldades encontradas no processo de educação de jovens e adultos. In: I Congresso Internacional da Cátedra Unesco de Educação de Jovens e Adultos, 2010, João Pessoa. Jovens, Adultos e Idosos: os sujeitos da EJA. João Pessoa: EDITORA UNIVERSITÁRIA UFPB, 2010. 
SOARES,MagdaBecker.Letrar é mais que alfabetizar. Disponível em: http://intervox.nce.ufrj.br/ ~edpaes/Magda.html
STEPHANOU, Maria; BASTO, Maria Helena (orgs). História e Memorias da Educação no brasil,2005.
7. ANEXOS
ANEXOS 01
CARTA DE APRESENTAÇÃO
ANEXO 02
DECLARAÇÃO DE ACEITAÇÃO
ANEXO 03
FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA
ANEXO 04
FICHA DE AVALIAÇÃO
ANEXO 05
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
ANEXO 06
TERMO DE COMPROMISSO DO ESTAGIARIO-TCE
ANEXO 07
TERMO DE COMPROMISSO DO ESTAGIARIO-TCE
ANEXO 08
TERMO DE COMPROMISSO DO ESTAGIARIO-TCE
ANEXO 09
PLANO DE AULA
ANEXO 10
FOTOS DA OBSERVAÇÃO
Figura 10: Explanação da aula
Figura 02:Revisão do contéudo
Figura 03: Participação do bingo de palavras
ANEXO 11
FOTO DA REGÊNCIA
Figura 01: Explicação do contéudo
Figura 02: Conversação sobre o tema com os alunos
Figura 03: Jogo lúdico da roleta

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